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2

 Pedro para o carro diante da fachada envidraçada do Staples Center. Eu já estive aqui uma vez, com Thomas, talvez dois anos atrás. Assistimos a um jogo da NBA. Lembro que as calçadas estavam lotadas de fãs de esporte com camisetas dos Lakers, e as vagas do estacionamento, disputadíssimas. Agora a arena parece vazia e silenciosa.

As portas da Lamborghini se elevam sozinhas. Pedro desce primeiro, parecendo se divertir com a minha expressão confusa, de quem não faz a menor ideia do que estamos fazendo aqui.

— Acho que está fechado — comento.

— Não pra gente. — Ele ri e enlaça a minha cintura, me puxando para perto.

De fato, quando nos aproximamos da porta de vidro, um segurança abre imediatamente, como se já esperasse pela nossa chegada. Eu murmuro "obrigada" e sigo sendo guiada por Pedro para dentro da arena.

Nossos passos ecoam pelo amplo espaço vazio. As escadas rolantes estão desligadas, os quiosques de comida estão fechados, e as únicas pessoas que vejo são os funcionários da limpeza, lustrando o chão de porcelanato branco. O rangido de uma porta se abrindo ao longe faz a coisa toda parecer um cenário de filme de terror, mas não comento nada, apenas presto atenção no momento.

— No que tá pensando? — Pedro quer saber.

Ele tem esse superpoder irritante de saber quando eu estou ficando ansiosa com alguma coisa. "Pensando muito", como costuma dizer.

— Esse lugar fica diferente quando tá vazio — admito.

— Já veio aqui outras vezes? — Ele me encara com genuíno interesse.

Eu assinto.

— Vi um jogo dos Lakers uma vez — resumo, sem citar o nome do meu ex-namorado. — Mas desde quando você curte basquete?

— Não curto.

Então ele empurra a porta de aço que dá para dentro da arena, saindo por baixo das arquibancadas. Tem um palco montado na extremidade oposta, onde normalmente fica uma das cestas. É um palco espaçoso, com um microfone solitário no meio, para onde todos os focos de luz estão apontados.

— Pode escolher seu lugar favorito — ele diz. — O show já vai começar.

Abro a boca para perguntar "que show?", mas Pedro já se afastou em direção ao palco. Claro que o show é dele, e eu sorrio com a constatação de que essa é a coisa mais romântica que alguém já fez por mim: organizar um show particular numa arena fechada.

Pego o celular rapidamente para mandar uma mensagem para Sarah.

vc errou!!n é sexo

é um pocket show só pra mim

NO STAPLES CENTER!!!!

Então enfio o celular de volta no bolso, contendo a minha animação num sorriso bobo.

Eu sempre fui o tipo de pessoa que se espreme na grade, mas só dessa vez escolho sentar na parte mais alta da arquibancada, de onde tenho uma visão privilegiada do espetáculo — Pedro e seu rosto cruelmente bonito sendo exibido em detalhes no telão gigantesco.

— Boa noite Los Angeles! — Ele grita no microfone, como faria se houvesse uma plateia de 20 mil pessoas, mas sou apenas eu, e ele me procura rapidamente com os olhos, lançando um sorriso ao encontrar. Meu coração dá uma pequena pirueta no peito quando devolvo o sorriso e solto um grito alto de apoio. — Acho que eu não fico tão nervoso pra fazer um show desde... sei lá. Plateias pequenas me deixam mais ansioso. Porra... — Ele ri nervoso e pega o violão. — Eu tenho um álbum novo vindo aí, chamado "Fora de Órbita", e eu queria tocar em primeira mão pra pessoa que me inspirou. Essa chama Spaceship, e, caso fique em dúvida, todas minhas músicas são pra você.

Então os dedos começam a dedilhar os acordes lentos no violão e a voz rouca rasga a imensidão vazia da arena, ecoando direto no meu coração.

"I could buy a star on the walk, we could talk about the sky, there's none. Could put my heart on a pack, we could chat on how I am not the one. Not the one in you heart, cause I set you apart, like a puzzle piece art, but the gravity pull you to me, might tell it's war, but I still drive you out of orbit. You taste my lip, I grab your hip, a spaceship kiss, will you regret the touch you miss so much? I taste your neck, you scratch my back, a spaceship sex, will you regret the morning next as such? A spaceship love, I swear to god, that I could never let go of... could never let go of your touch".

[Eu poderia comprar uma estrela na calçada, poderíamos falar sobre o céu, não há nenhuma. Poderia colocar meu coração em um pacote, poderíamos conversar como eu não sou o único. Não sou o único em seu coração, porque eu te despedacei, como uma arte de peça de quebra-cabeça mas... a gravidade puxa você pra mim, pode dizer que é guerra, mas eu ainda te levo para fora de órbita. Você prova meu lábio, eu agarro seu quadril, em um beijo de nave espacial, você vai se arrepender do toque que você sente tanta falta? Eu provo seu pescoço, você arranha minhas costas, em um sexo de nave espacial, você vai se arrepender da manhã seguinte também? Um amor de nave espacial, eu juro por deus, que eu nunca poderia abrir mão... nunca poderia abrir mão do seu toque].

Eu sorrio e aplaudo ao final da canção, lançando gritos que não tenho certeza se ele consegue ouvir dessa distância. Então ele canta a próxima, e mais uma, e não precisa falar nada para que eu reconheça cada letra romântica e sensual inspirada no nosso relacionamento, porque ele é bem específico nos detalhes.

A última delas se chama The Muse, e é um rock agitado, do tipo que poderia tocar facilmente numa balada. Gosto de como o álbum começa lento e termina com uma música alegre, representando uma ideia romântica de final feliz para nós dois.

"The muse got big brown eyes, I'd say, a pretty damn smile, god sake, and if she take of her clothes, I pray. Knees-down, off gown, loving. Breakdown, love drownt, coming. / The muse got me high, no shame, got me cursing all night her name, she's gotta be mine, I claim. Undressed, bed messed, coming. Breakfast, post-sex, loving. She's the muse."

[A musa tem grandes olhos castanhos, eu diria, um sorriso lindo, pelo amor de Deus, e se ela tirar a roupa, eu rezo. De joelhos, fora do vestido, amando. Colapso, afogado de amor, gozando. / A musa me deixou chapado, não me envergonho, me fez amaldiçoar a noite inteira o nome dela, ela tem que ser minha, eu reivindico. Despida, cama bagunçada, gozando. Café da manhã, pós-sexo, amando. Ela é a musa.]

Eu aplaudo sozinha enquanto ele desce do palco e vem na minha direção.

— E então? — Arqueia uma sobrancelha. — Esse é o álbum. O que achou?

— Eu fiquei... impressionada — admito.

Ele sorri, estufando o peito.

— E o que mais?

— É sensual. Você fala de sexo em quase todas as músicas.

— Fazer o quê? — Ele se inclina, apoiando os braços no encosto da cadeira para buscar um beijo na minha boca. — Eu tenho a musa.

Sorrio com a boca colada na dele, e então engancho sua nuca, reivindicando o beijo outra vez. A língua acaricia a minha num movimento preciso, a mão escorrega para baixo da saia de couro, até a altura do meu quadril.

— Aí! Arrumem um quarto! — Uma voz conhecida anuncia no microfone.

Pedro se afasta, parecendo contrariado. Seus olhos procuram um ponto específico atrás do palco para erguer o dedo do meio. Erick Hall responde com um aceno educado em minha direção, eu o cumprimento de longe.

— O Erick estava aqui o tempo todo? — Levanto uma sobrancelha.

— Ele me ajudou com a luz e o som. São músicas inéditas, não dava pra envolver o pessoal da gravadora sem chegar nos ouvidos do Ian.

— Então isso é um show ilegal?

— É. Acho que dá pra dizer que sim. — Pedro ri.

— Você deve ter gastado uma fortuna— me dou conta.

— Na verdade, não. Eu conheço um cara que conhece um cara que liberou a arena pra gente sem cobrar quase nada. Então por mais que eu queira tirar sua roupa aqui mesmo, acho melhor não abusar da hospitalidade dos Lakers.

— Sua casa? — Sugiro então.

Pedro sorri como quem diz "às suas ordens", e então pega um impulso para endireitar o corpo.

— Deixa eu só falar com o Erick e a gente vai. 



Estamos de volta !

Algumas pessoas ficaram em dúvida então vou explicar: Esse livro continua do último capítulo do livro 2, não do "epílogo", por isso Pedro e Julie estão juntos, apesar de terem rompido no epílogo. Isso porque eu queria mostrar um pouco do relacionamento deles como namorados, e esse livro está totalmente diferente da primeira vez que escrevi. 

Além disso, a versão dos livros 1 e 2 aqui no Wattpad não são as mais recentes, então talvez tenha alguma furozinho de enredo nesse livro em relação aos anteriores, mas isso não vai atrapalhar a leitura.

O que vocês acharam do capítulo de hoje?

Não esqueçam de votar!

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