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Capítulo Três

Nunca que ela imaginaria que ele era um professor, e muito menos daquela matéria. O professor Ethan tinha uma postura séria e rígida enquanto explicava, mesmo sendo muito inteligente e de boa didática, Emma não conseguia prestar atenção direito. Estava confusa e pensativa em como seria a relação dos dois neste semestre. Será que ele a perseguiria por conta da resposta que deu à ele naquele culto ao ar livre? Só de pensar, ela entra em desespero.

A aula pelo menos passou rápido, quando ela se deu conta, o horário já tinha acabado e todos se levantavam de seus lugares. Emma guardou seus materiais rapidamente e tentou sair despercebida, porém não deu muito certo. Ethan a chamou e ela teve que ir até ele.

— Que presença mais ilustre. — ele debocha, a observando. — Esse semestre será bem emocionante pelo visto.

— Senhor Banks, se está se referindo ao que houve antes do início das aulas, eu peço que por favor não leve isso em conta neste semestre. — pede ela, receosa.

— Levar em conta? Imagina. — ri, sarcástico. — Ninguém me humilha daquele jeito, garota. E você verá aos poucos as consequências dos seus atos afetando a sua vida acadêmica.

— Olha, professor, respeito a sua autoridade como docente, porém não tem o direito de agir como uma criança e agora querer ficar me perseguindo. — ela cruza os braços, irritada com o sarcasmo dele. — O que fez naquela tarde foi errado, quis humilhar alguém. Isso é errado e se chama intolerância religiosa.

—Não estou sendo intolerante, estou respeitando o seu ponto de vista, porém apenas a aconselho a repensar melhor suas escolhas, senhorita Collins.

— Eu não vou mudar quem eu sou, Deus existe pra mim e jamais o negarei. Ele é tão real quanto eu posso sentir o vento!

Ele ri friamente e diz.

— Pelo visto nossa convivência será nada pacífica neste semestre. — ele dá um tapinha no ombro dela e sai, deixando-a sozinha.

Ao sair da sala, ela encontra Tom e Ellie no corredor.

— Emma, o que o professor queria com você? — Tom pergunta, curioso.

— Se prepara que lá vem história.

No almoço, eles conversam e Emma aproveita para contar todo o seu conflito com Ethan Banks, desde quando ele a ajudou na máquina de refrigerante e até o dia de hoje, quando descobriu que seria professor dela por este ano letivo.

— Emma, você foi tão corajosa. Eu queria ter essa força de enfrentar alguém assim.— diz Tom, sorrindo.

— É, foi bem corajosa mesmo. Um exemplo para todos os cristãos aqui do campus. Isso mostra que não devemos ter medo frente aos obstáculos e tentações. — completa Ellie, sorrindo.

— Obrigada, pessoal. Não sei de onde me veio coragem para falar com ousadia na hora. Só sei que naquele momento não quis deixar Deus ser zombado daquela maneira pelo professor Ethan.

— Isso mostra que Deus lhe deu coragem e capacidade para defender o evangelho, Emma. Os outros jovens precisam saber disso, quer participar da reunião de hoje no auditório?

— Claro. Quero sim. Que horas?

E assim, os três combinaram de se verem à noite na pequena reunião cristã que haveria no auditório. Emma ainda estava confusa pelo o que houve na manhã entre ela e o professor, só sabia que agora ele com certeza dificultaria a vida dela na faculdade.

Pela noite, ela se arrumou e foi esperar por Tom e Ellie pelos bancos e áreas de descanso do campus. Logo seus dois amigos chegaram, indo os três para a reunião cristã que ocorreria no auditório.

— Não me perguntem como, mas não sei de onde veio toda aquela coragem e aquelas palavras. Apenas senti que deveria defender meu Deus e minha crença e fiz. — explica ela para os outros jovens estudantes da roda, num meio sorriso.

— Será que isso não te mostra que Deus quer que você seja testemunha Dele por aqui na Foxy? Já parou para pensar nisso? — pergunta Dylan.

— Já pensei sim, porém me sinto pequena demais para realizar essa missão, caso seja isso que o Senhor requer de mim.

— Você agora pareceu o profeta Jeremias. — Tom lhe diz. — Não diga que você é pequena, Emma. Nosso Deus lhe faz grande.

— Bom, vamos orar antes de iniciar esse nosso pequeno estudo bíblico. — sugere Dylan, pedindo também para que todos deem as mãos e formem um círculo.

Ethan ainda estava pela universidade e procurava esfriar a cabeça após praticamente ter descoberto que a garota que o humilhou seria sua aluna pelo resto do semestre. Ele a havia subestimado demais, não imaginava que por trás daquele rosto delicado havia alguém que se dispusesse a enfrentá-lo. Após ter ficado metade do dia na biblioteca, lendo para esfriar a mente e até preparar as próximas aulas, o jovem professor sente suas pálpebras pesarem de cansaço, aquilo era um sinal de que estava na hora de ir para casa e dormir.

Porém ao sair da biblioteca e passar na frente do auditório que era ali no mesmo prédio, ele ouve vozes não tão altas, parecia que estava havendo uma conversa ou algo assim. Aparecendo na entrada sem ser visto, ele nota ali na roda de estudantes, Emma Collins. E junto à ela haviam outros jovens que deviam também ser da mesma laia que a dela. Mas que raios eles estavam fazendo ali? Mesmo cansado, ele ficou curioso e entrou disfarçadamente por lá, sentando-se na última fileira e abaixando o corpo, para não ser notado.

A reunião estava centrada em discutir a pergunta que Ethan Banks fez para Dylan naquele culto ao ar livre. Depois de todos terem manifestado suas opiniões, era a vez de Emma.

— Bem, pessoal, eu continuo na mesma resposta que dei para o senhor Banks, de que a maldade é a ausência de Deus no coração das pessoas. Porém reitero que tudo de ruim que ocorre no mundo, é consequência do livre arbítrio. — ela pausa por um instante e pensa no que mais diria. — Pensem só, desde a queda do homem no Jardim do Éden, o pecado entrou no mundo e corrompeu o coração de todas as pessoas. Deus deu o direito de escolha para o ser humano preferir entre ser bom ou mau, mas muitos escolhem o caminho do mal, e isso não é culpa de Deus. Cada um caminha com suas próprias pernas para onde bem desejar, e dependendo do que escolhemos, o livre arbítrio também está relacionado diretamente em tudo que há de ruim.

— Se os seres humanos escolhessem fazer o bem e seguir a Deus, quem sabe a maldade não existiria. — argumenta Ellie. — Nós que somos cristãos, temos apenas a certeza de que o mal só acabará quando Cristo vier nos buscar e nos levar para o Céu, o local que reservou para nós desde a fundação do mundo.

De repente a conversa é interrompida pelo barulho de alguém se aproximando do grupo. Ethan batia palmas de forma irônica e ria friamente dos argumentos que as jovens disseram.

— Mentiras, mentiras e mentiras! — diz ele, com raiva na voz. — Então é isso que aprendem nos cultos de Domingos e nos sermões que os pastores interesseiros pregam? Eles dizem: Seja fiel à Deus, seja bom, porém aprenda a conviver com as guerras, fome, desigualdade social, aids, drogas e assassinatos. Será que esse mesmo Deus lá do céu e sentado no troninho dele diz à vocês: Filhinhos, permaneçam sendo bons até o dia em que eu resolver vir buscá-los. — ele volta a rir em seguida. — Isso é idiotice, é pura balela!

Emma havia ficado assustada com a presença repentina do professor, ela se levanta de onde estava sentada e se aproxima dele dizendo.

— Professor, nada disso aqui é mentira, estamos dizendo a verdade.

— Verdade?! Se reunir no auditório da universidade e começar a falar um monte de mentiras baseadas num livro velho e antigo de mais de 2000 anos é com certeza a melhor forma de discutir os problemas do mundo!

— Não vou discutir com o senhor.

— Está com medo? — provoca ele.

Ela cruza os braços irritada e diz.

— Medo? Quem parece mais intimidado aqui é você.

— Vamos ver então se realmente é tão sabe tudo. — ele se aproxima mais perto dela, a encarando. — Desafio você para um debate comigo sobre a existência de Deus.

— O quê?!

— É isso mesmo que ouviu. E esse debate vai valer metade da sua nota na minha matéria, ou aceita, ou então eu a reprovo.

— Não pode fazer isso! — contesta ela, com os olhos cheios de água, prestes a desabar.

— Posso e devo. Vamos ver se consegue me convencer de que Deus existe. A senhorita já me irritou demais. — ele dá as costas, indo embora e pisando duro.

Emma havia ficado inconformada com aquilo, mesmo chorando, ela vai atrás do professor, que já estava quase alcançando a saída.

— Qual é o seu problema afinal? — grita ela, perdendo o ar da graça chamando a atenção dele.

É agora que a porca torce o rabo...

E aí? O que acham vai acontecer no próximo capítulo? Só digo duas coisas: Será Ba-ba-do!

Se gostaram, cliquem na estrelinha e façam uma autora feliz...

Eu falo é nada! kkkkkk

Fui! Abraços e beijinhos... Até mais!

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