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Capítulo Quatro

Emma encarava a Ethan não com raiva, porém com um olhar de compaixão e querendo compreender o que havia por trás daquela amargura.

— O que houve com você? — ela reformula a pergunta, mais branda.

— Nada que seja da sua conta. — cospe as palavras, ríspido.

— Algo lhe fez pensar isso a respeito de Deus.

— Não te devo explicações de nada! Minha vida não lhe diz respeito!

— Se pudesse ficar calmo, eu poderia te ouvir e te aconselhar sobre o que ocorreu, e...

— Não! Nada e nem ninguém pode me ajudar! — os olhos dele marejam,prestes a chorar.

— Por favor, me ouça pelo menos.

— Calada, garota! — ele a interrompe, fazendo um gesto com a mão. — Não quero ouvir mais nada de você.

Ele seca as lágrimas com certa força e sai do prédio, deixando Emma sozinha e abalada por aquela reação dele.

Depois de ter sido tratada daquela maneira rude pelo professor, a moça tenta ficar calma, porém seus nervos também haviam ficado à flor da pele. Não conseguia sentir raiva dele, apenas um sentimento de pena, por ele achar que Deus é o culpado de tudo. Ela pensou em ligar para os pais e contar tudo o que estava havendo, porém já estava tarde da noite, não queria alarmá-los ou preocupá-los com aquilo. Precisava se acalmar primeiro e pensar com clareza. Um debate entre ela e o professor? Aquilo seria quase como um suicídio. No silêncio e escuro do quarto, já deitada em sua cama, Emma ora em pensamento ao único que poderia ajudá-la. Em sua oração silenciosa, ela não pede por si mesma ou por qualquer outra coisa, mas pede para que o Senhor possa alcançar aquele coração amargurado e aflito do seu professor, pedindo para Ele consolá-lo e mostrar que sim, Ele existia.

Quando por fim pegou no sono, Emma começa a sonhar um sonho diferente de tudo o que já sonhou. Caminhando por uma praia que nunca viu, que possuía águas azuis cristalinas e areia branca, ela avista ao longe, a figura de um homem andando perdido e parecendo não saber onde estava. Andando um pouco mais, nota que aquela pessoa era Ethan, porém ele não a via, era como se estivesse cego.

— Está vendo ele? — uma voz mansa e suave perguntava à ela, Emma não conseguiu distinguir de onde vinha aquele som tão sereno. — Ele está cego espiritualmente. É necessário que ele volte para os meus caminhos e que a escama que está em seus olhos caia por terra.

— O que eu devo fazer? — ela perguntava, sem entender.

— Mostre à ele o meu caminho, diga que o amo e o espero de volta ao lar, Emma.

Quando ia questionar mais, todo o cenário do sonho desaparece e ela acorda, totalmente assustada e já na hora de ir para a aula. Emma tenta se levantar, porém sua cabeça dói e sua visão fica turva.

— Você tá bem péssima. — diz Steph, enquanto terminava de se arrumar para ir à aula.—Dor de cabeça já no primeiro semestre?

— Sim. — Emma responde num choramingo, sentindo falta da mãe que sempre tinha comprimidos à disposição dela.

— Tem Tylenol lá no armário do banheiro, pode pegar. Vai se sentir melhor.

— Obrigada, Steph. — ela agradece forçando um sorriso e caminha em direção ao pequeno banheiro que havia no quarto das duas.

As aulas não foram nada produtivas para ela, por estar cansada e com dor de cabeça, pouco se concentrou, seus pensamentos estavam em outro lugar e em outra pessoa, mais especificamente no seu professor. Como que diria à ele que Deus o amava e o queria de volta sem ser apedrejada por suas palavras duras? Aquilo não seria fácil, e ela ainda teria aula com ele hoje.

Ethan também não teve uma manhã nada agradável, mau ele havia chegado na universidade e fora chamado pelo reitor para conversarem em seu gabinete. Pela feição e voz séria do senhor Gordon, as coisas que ele lhe falaria não seriam nada bonitas.

— Senhor Banks, o chamei aqui hoje em meu gabinete porque recebemos denúncias de alguns alunos que disseram que o senhor está tendo um comportamento intolerante e inadequado nesta instituição de ensino. — começa o reitor, numa postura séria e as mãos juntas sobre a mesa.

Ele imediatamente sente seu sangue ferver ao ouvir aquilo. Aquela garota!

— E o que eles disseram?

— Muitos alunos não gostaram do seu comportamento em uma reunião cristã que aconteceu ao ar livre, disseram que o senhor abordou uma questão que fere os princípios e as crenças de alguns alunos, além de também ontem ter entrado numa conversa de jovens no auditório e ter convocado uma das alunas para um debate e que se ela não aceitasse a reprovaria.

— Eu apenas quis dar minha opinião, e um debate é uma coisa saudável, iremos expôr ideias e teorias para os alunos decidirem se aceitam ou não. Como professor eu apenas quero ensiná-los a pensar. — rebate ele, mantendo a calma na voz e procurando fingir normalidade, pois sua vontade agora era de socar a parede.

— Ameaçar uma aluna de reprovação não é uma coisa saudável, senhor Banks. Prezamos pelo bem estar e segurança dos estudantes nesta instituição, e o seu comportamento não é nada legal e fere os direitos de liberdade de expressão dos alunos. Está proibido terminantemente de atrapalhar as reuniões dos alunos no auditório e também de convocar debates ou levantar questões que não sejam do cunho de sua matéria, caso contrário terei que demiti-lo. Fui claro?

— Sim senhor. — ele responde, contando mentalmente até dez. — Posso me retirar agora?

— Claro. Tenha um bom dia.

Ele sai daquela sala com a fera acesa dentro de si. Se visse Emma na aula hoje, ela iria ouvir muito, ah se iria.

Emma e seus amigos estavam na sala de aula da matéria de Cálculo I, aguardando a chegada de Ethan Banks. A moça estava nervosa por dentro, não queria sequer olhar para ele hoje se fosse possível, porém aquele sonho martelava em sua mente e ela imaginava de que forma falaria do amor de Deus para o professor. Quando ela menos esperou, ele entrou na sala de aula como um furacão e dizendo apenas um bom dia, ordenando em seguida aos alunos que abrissem os livros na página dez.

A aula dele correu bem e de maneira normal, o comportamento dele estava estranho para Emma, ela notava que Ethan parecia irritado, além de em nenhum momento ele sequer olhar para ela. Será que estava com raiva dela? Depois de quase todos os alunos terem saído da sala, resolve ir até ele com certo receio.

— Senhor Banks. — ela o chama, ele nem sequer a olha, estava apagando o quadro e evitando olhá-la. — Eu queria me desculpar por ontem.

Ele para de apagar o quadro e se vira na direção dela, o olhar sério e raivoso, seus olhos negros faiscando de raiva.

— Me desculpe se ontem eu fui inconveniente ou fui invasiva na questão de sua vida pessoal. Quero apenas ter uma boa convivência com o senhor e um semestre tranquilo, não fiquei com raiva por ter gritado comigo ontem. Pelo contrário, eu...

— Chega! — ele a corta em sua fala, se aproximando para mais perto dela. — Você não passa de uma falsa e fingida!

— Eu?! — ela balança a cabeça em negação e fica estarrecida. — O que eu fiz dessa vez?!

— Não se faça de sonsa, foi até lá no reitor fazer denúncias sobre meu comportamento para ele!

— Eu? Claro que não! — ela se defende, indignada. — Devem ter sido outros alunos, eu não.

— Sabe, todos esses nossos atritos que tivemos em apenas um espaço pouco de dias mudaram completamente a visão que eu tinha de você! — ele bate o apagador com força no quadro, a assustando.

— Qual visão tinha de mim? — pergunta toda curiosa e sem entender.

— Esquece! — ele desiste de apagar o quadro e começa a guardar suas coisas com pressa. — Vou fazer da sua vida acadêmica um tormento e jamais vai querer ouvir falar de Cálculo I quando estiver formada!

— Senhor Banks, por favor. — ela implora, com voz chorosa. — Eu não lhe fiz nada, eu só quero o seu bem. Olha, saiba apenas que Deus o ama e o quer de volta nos caminhos Dele, Ele me disse ontem à noite.

Ethan a olha totalmente incrédulo e começa a gargalhar de nervoso.

— Deus falou com você? Conta outra! — ele para de rir e volta à expressão dura de antes.— Sai daqui, e não me venha mais com essa ladainha.

Emma sai dali de cabeça baixa e chorando em silêncio, sentindo raiva de si mesma por ter usado as palavras certas num momento errado.

No almoço, ela foi convidada para comer com os alunos da reunião cristã de ontem, Tom e Ellie também estava presentes, e aquele horário até a deixou mais animada e tranquila. Por um momento riu com seus amigos, e sentiu-se mais leve. Porém também acabou descobrindo que foram eles que denunciaram Ethan à reitoria.

— Então foram vocês? — ela fica chocada, levando as mãos à boca. — Ele está uma fera e acha que foi eu.

— Sim, todos nós nos reunimos e fomos até o gabinete do reitor hoje cedo. O que ele fez ontem não foi legal, Emma. Ele a ameaçou reprovar caso não aceitasse debater com ele.—explica Dylan.

— Olha, ele vai me reprovar de qualquer maneira. Hoje tivemos uma discussão na sala e ele praticamente quis dizer que faria da minha vida acadêmica um inferno.

— Qualquer ameaça, você vai na reitoria. — adverte Tom. — Nada de aguentar calada tudo isso, Emma. Como alunos, temos direito ao respeito.

Depois do almoço, ela teve mais uma aula de uma disciplina eletiva e depois retornou ao dormitório, onde aproveitou o silêncio para orar e procurar ter forças para enfrentar aquele semestre que mais estava sendo uma batalha espiritual.

E o clima entre nossos protagonistas está só começando a esquentar... Ai, ai, ai, que será que vai sair daí hein? Será que Ethan continuará a implicar com Emma? E ela, será que conseguirá o convencer da verdade? Aguardem o próximo capítulo que vai estar do babado!

Se curtiram, cliquem na estrelinha e deixem seu votinho.

Estava pensando, o que acham de uma maratona de capítulos no Fim de Semana? Se quiserem, comentem aqui com um "Eu quero"!

E é isso, fui-me! Abraços e beijinhos...

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