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[Não revisado]
Boa leitura
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O mês de novembro se foi e com isso levando o sexto mês de Wooyoung. Agora, ele já estava com 28 semanas, sete meses de gestação. Beomgyu estava crescendo forte e saudável, como deveria ser.
A obstetra estava contente porque os exames de Wooyoung e do bebê estavam perfeitos, tudo estava normal.
Com os dias se passando rapidamente, o mês de dezembro se iniciou assim como as férias de inverno.
Wooyoung estava ansioso porque seu aniversário estava chegando e também por rever sua família e passar alguns dias com eles.
— Ei, Sani! — Wooyoung saudou feliz, assim que San passou pela porta.
Era final de mais um dia, San ainda trabalhava, é claro, mas ele tiraria as duas últimas semanas do ano de férias.
— Ei, babe. — San se aproximou do menor, dando-lhe um selinho demorado.
É, agora as coisas estavam assim. Não que San esteja reclamando, mas ele não sabia distinguir o que ele Wooyoung tinham. Já tinha mais de um mês desde o beijo, porém San estava receoso em puxar esse assunto com o menor. Ele estava com medo de Wooyoung estar sendo regido pelos impulsos dos hormônios da gravidez e ter feito tudo sem pensar.
Mas quanto mais os dias passavam, mais ele queria tirar aquela dúvida, acabar com aquele tormento.
— Como estão os meus dois homens preferidos? — San sorriu ao encostar na barriga de Wooyoung e sentir Beomgyu chutar.
É, San ficava todo bobo quando sentia o bebê se mexer. E obviamente que ele derramou algumas lágrimas quando o sentiu pela primeira vez.
— Nós estamos ótimos! — Wooyoung riu, contente. — Terminei de arrumar nossas malas para a viagem, falei com a sua mãe mais cedo pelo Skype. — Ele tagarelava enquanto seguia San até o quarto. — Ela disse que estará indo pra Gwangju no mesmo dia que a gente, mas que não vai ficar lá em casa pelo motivo de a mesma estar cheia demais.
Esse ano o Natal será comemorado na casa da família de Wooyoung. Como a casa já tem muitos moradores, Irene e seu marido iriam ficar num hotel.
— Tenho pena do ouvido dela quando a tia Chae souber. — San comentou, tirando as botas.
— Foi o que eu disse, mas vai ser até melhor, porque realmente a casa vai ficar cheia demais. — Wooyoung salientou.
E realmente iria. Wooyoung e San dormiriam no antigo quarto do mesmo, Jisoo e Yuji já dividiam um quarto, assim como os gêmeos dividiam um. Nessa soma já são três quartos, com o quarto de Hwasa e Jooheon, ficam quatro. Onde Chaeyoung e seu marido iriam dormir? Sem contar que Sandara e Jongho também iriam, e o casal também optou por ficar num hotel.
Yeonjun e Soobin não iam passar o natal com os amigos, pois iam para Bradford, ficar com a família do Soobin. Mas já tinham combinado que iriam passar a virada de ano juntos, na tradicional festa que o casal dava.
— Mas enfim, como foi o seu dia? — Wooyoung pediu, mordendo os lábios quando San tirou a camisa de flanela que usava e ficando com o peito desnudo.
San era lindo, novidade. Então, obviamente que os hormônios loucos de Wooyoung ficavam... Meio excitados quando o grávido observava San andar só de boxer ou sem camisa pelo apartamento.
E o moreno sabia muito bem disso, então ele se aproveitava da situação, provocava mesmo.
— Foi bom, não tive que aguentar modelos frescas... — San dizia, abrindo o botão da calça e o zíper em seguida. — Apenas editei algumas fotos, ajudei na organização do novo editorial de roupas de inverno da revista e mais outras coisas aleatórias.
Wooyoung se jogou na cama do mais velho e ficou mexendo no celular, rindo de algumas doidices do grupo no kakao enquanto San tomava banho.
Depois que o mais novo saiu do cômodo, completamente limpo e cheiroso, eles foram jantar e se preparar para dormir, pois no dia seguinte enfrentariam estrada.
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— Sani... Sanie... — Uma vozinha, meio irritante, chamava San na manhã seguinte.
— Mais cinco minutos, Wooy. — O moreno respondeu, ainda grogue de sono.
—Choi San! — Wooyoung berrou. — A gente tem que pegar estrada logo, você sabe que todo mundo resolveu sair de Seoul hoje, porque é véspera da véspera de Natal. E você ainda tem que fazer o meu café!
San grunhiu algo incompreensível, para então abrir os olhos, sorrindo automaticamente ao encontrar Wooyoung já arrumado. Ele parecia um bolinho. Estava de jeans escuro, um suéter enorme - que San tinha quase certeza de que era seu - da cor bege, os cabelos bagunçados, seus típicos All Star nos pés e segurava um casaco grosso da cor verde, estilo militar.
— Anda, cara de sapo! — Wooyoung chamou de novo, mas dando risadinhas ao chamá-lo pelo antigo apelido de infância.
— Idiota. — San resmungou, mas riu, levantando-se em seguida. — O senhor folgado pode ir, pelo menos, colocar a água na chaleira pra ferver?
— Já fiz isso, querido. — O menor sorriu, presunçoso.
— Nossa, que eficiente. — San revirou os olhos e entrou no banheiro.
Depois de um banho relaxante, o maior saiu do banheiro e foi se vestir. Quando terminou de se aprontar, encontrou Wooyoung na cozinha bebericando seu chá fumegante em sua caneca preferida enquanto lia alguma coisa no seu tablet.
— Bom dia, Wooy. — San proferiu, aproximando-se do menor e lhe beijando no topo da cabeça.
— Bom dia. — Wooyoung sorriu para o mais novo.
San preparou rapidamente as torradas, ovos mexidos e bacon. Agradeceu mentalmente ao mais velho por ter ligado a cafeteira, ele gostava de chá, mas não pela manhã. Eles fizeram o desjejum e então arrumaram a cozinha para enfim sair.
Wooyoung entrou emburrado no carro, porque San não o deixou ajudar a carregar as malas. Ainda era cedo, muito cedo na verdade, o dia ainda nem tinha nascido direito, porém de Seoul para Gwangju eram 4 horas de relógio. Se o trânsito estivesse bom, duraria menos.
— Não fique chateado comigo, anjo. — San disse, assim que se sentou no banco do motorista. — Você sabe que não pode ficar se abaixando e nem pegando peso.
— Tá, mas eu só queria ajudar. — O menor fez bico, cruzando os braços sobre o peito.
San não resistiu e beijou o biquinho do mais velho, que sorriu em seguida.
Como ainda era muito cedo, o trânsito não estava tão caótico. Nos primeiros quinze minutos dentro do carro, Wooyoung ficou acordado e falando empolgado o quanto adorava o Natal, mas depois o cansaço juntamente com o tédio apareceu e ele acabou dormindo, meio torto por causa da grande barriga, porém conseguiu uma posição confortável no banco.
San intercalava seus olhos na estrada e em Wooyoung, que parecia um ursinho fofinho dormindo. Três horas mais tarde e ele entrou na cidade de Gwangju. Respirou fundo e se direcionou até a casa da família do rapaz baixinho.
Ele pretendia estacionar o carro, levar as malas pra dentro e só depois pegar Wooyoung colo e também levá-lo para a casa. Mas foi apenas San parar o veículo que Wooyoung despertou.
— Chegamos? — Wooyoung perguntou, coçando os olhos e bocejando ao final.
— Yeap. — San afirmou.
— Eu... — Wooyoung bocejou, ainda estava com muito sono. — Vou entrando, porque sei que você não vai me deixar te ajudar com as malas mesmo. — Ele empinou o nariz e tirou o cinto, abrindo a porta do carro e saindo em seguida.
San riu e deu de ombros, fazendo o mesmo. Assistiu Wooyoung rebolar até a porta de sua casa e tocar a campainha. Também não conteve o riso quando ouviu a alegria de Chae ao ver seu mais velho a sua porta, ela estava com o pequeno Yohan nos braços e o garotinho se animou, esticando os bracinhos para o irmão que o pegou de bom grado.
San suspirou com a imagem, não vendo a hora de ver Beomgyu fazer isso. Mas ainda tinha um bom tempo para que o pequeno fizesse isso. Entretanto, ele se consolava com o fato de que faltava pouco para Beomgyu nascer.
O moreno levou as duas malas consigo pra casa e também foi recebido com a mesma animação. Ele deixou as bagagens no quarto de Wooyoung e desceu as escadas, encontrando Chae com Jinho nos braços e Yohan ainda grudado feito um coala no irmão.
Obviamente que Jinho pediu colo para San assim que o viu e o sorriso bobo que tinha nos lábios de Wooyoung também já era bem comum toda vez que isso acontecia. Chae tagarelava para os dois, assim como Jisoo e Jooheon, Yuji tinha ido para uma festa na noite anterior e avisou que ia dormir na casa de uma amiga.
Ela falava de tudo um pouco, completamente animada. Os dois ajudaram a dar o café da manhã para os pequenos gêmeos e depois foram pra sala assistir qualquer coisa na TV. Wooyoung acabou dormindo no sofá e San ficou tomando conta dos gêmeos.
Mas o cochilo de Wooyoung não demorou mais que quarenta minutos.
O dia foi ótimo. Irene e seu marido apareceram pela tarde, Sandara e Jongho também. Eles ficaram conversando e rindo até tarde da noite. Yuji chegou na hora do almoço e também estava por ali com eles.
Quando deu meia-noite, San e Wooyoung estavam no quarto, debaixo das cobertas e o maior o encheu de beijos e felicitações de aniversário.
Na manhã seguinte, Wooyoung foi abraçado e beijado repetidas vezes. San ajudou Chaeyoung na cozinha e Hwasa chegou com Sandara depois do café, então os quatro ficaram na cozinha.
Wooyoung e Jongho ficaram tomando conta dos bebês com a ajuda de Jisoo e Yuji, enquanto os mais velhos, maridos de Chae e Hwasa, arrumavam a casa.
Quando a noite chegou, alguns familiares também chegaram e a festa começou. Wooyoung ficou grudado em San, ele não queria ficar aturando parentes chatos tocando sua barriga e querendo saber de tudo sobre o bebê.
No decorrer da noite, San conseguiu escapar com Wooyoung e os dois estavam sentados num banco que era tipo um balanço que ficava na varanda da frente da casa. Eles estavam bem agasalhados, mas Wooyoung ainda se encolheu nos braços de San.
— Você é tão quentinho, Sanie. — Ele disse, sentindo-se completamente confortável. — Sempre achei isso incrível.
— Obrigado? — San riu e Wooyoung o acompanhou.
— De nada. — O menor respondeu, ainda rindo.
Eles ficaram em silêncio por um segundo até que San se afastou um pouco, apenas para tirar a pequena caixa retangular de dentro do bolso do casaco.
— O que é isso? — Wooyoung perguntou.
— Seu presente. — San sorriu, fazendo seus olhos diminuírem.
Wooyoung arregalou os olhos e pegou a caixa, abrindo-a em seguida. E então foi a vez do seu queixo cair. Era um cordão de prata com um pingente de um menininho.
— Sanie... — Wooyoung murmurou, emocionado. — Não precisava.
— Claro que precisava. — San rebateu. — Quer que eu coloque em você?
Wooyoung apenas balançou com a cabeça, não queria abrir a boca, pois achava que se falasse algo iria chorar.
San colocou o cordão com delicadeza e Wooyoung tocou no pingente, fungando em seguida. Droga de hormônios. E então encarou o moreno que tinha um sorriso bobo. Inclinou-se em direção a ele e o beijou, mas era um beijo mais sentimental. Wooyoung colocou naquilo tudo que não conseguia proferir com palavras.
— O-Obrigado. — O mais velho disse, ainda emotivo.
San apenas deu de ombros e voltou ao beijá-lo. Aquele era o melhor natal de todos. E o presente que ele sempre esperou estava ali, em seus braços
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