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[Não revisado]
Boa leitura
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— Ei, Woo! Como vai você e esse pequeno príncipe?- Era Ling, a professora de musica da escola onde Wooyoung trabalhava.
Ela tinha entrado naquele inicio de semestre letivo e como os dois eram voltados para as artes, os dois tinham bastante coisas em comum. Ela era muito bonito e doce, tinha a idade de Wooyoung e já era casada, mas ainda não tinha filhos.
— Oi, Lin.- Wooyoung sorriu para a amiga.— Nos estamos bem, mas não vejo a hora desses enjôos matinais acabarem.— bufou, contrariado e dando uma garfada na sua salda.
Estava na hora do almoço e nesse dia Wooyoung só saia no fim da tarde, pois ainda tinha ensaio para a peça de natal do grupo de teatro após as aulas.
Era um milagre ele estar comendo salada, mas a medica tinha dito na ultima consulta que faria um bem enorme se Wooyoung tentasse balancear sua alimentação.
San já estava nessa batalha de tentar fazer com que Wooyoung melhorasse a sua alimentação desde que o mais velho descobriu a gravidez, mas depois que ele levou um esporro da medica na ultima consulta e seus exames de vitamina deram um pouco alterados, ele resolveu finalmente dar ouvidos a San e começar a prestar atenção no que anda comendo.
— Mas você já esta de quatro meses, não era pra estar melhor?— Ling perguntou, após se sentar na frente do rapaz.
— Sim, mas ainda tenho.— ele suspirou e deu de ombros.
— Mas vai melhorar, Wooy.— ela disse, compreensiva.
— Assim espero.— ele rebateu, entendido.
Ling riu e resolveu mudar de assunto.— Como está o San?
Ela já sabia da verdade, Wooyoung contou a ela porque precisava de algum pra desabafar, alguém que não fosse uma de suas irmãs, e como desde que conheceu Ling se sentiu bem com a mesma, não achou problema em se abrir para ela.
— Ele esta bem.— Wooyoung sorriu automaticamente.— Ele está empolgado com as compras para o quarto do bebê.
— Ele é um amor.— Ling também sorriu.
— Sim, ele é.— Wooyoung concordou.
Ling fitou Wooyoung em silencio por alguns segundos antes de voltar a falar.
— Wooy, posso te perguntar uma coisa sem que você fiquei bravo comigo ou algo assim?— ela pediu, receosa.
— Claro que pode.— Ele riu, não entendendo o motivo da questão.— Nunca que iria ficar zangado com você por causa de uma pergunta, Ling, nós somos amigos e acho que temos liberdade o suficiente pra isso.
A moça sorrir, contente por saber que Wooyoung a via como uma amiga que podia confiar. Ela procurou fôlego e sorriu tímida, Ling já queria fazer essa pergunta fazia tempo, mas nunca teve coragem para faze-la.
—Você nunca pensou no San de uma forma diferente?— Ela mordeu os lábios, ainda com receio da reação de Wooyoung.
O rapaz arregalou os olhos e abriu pra responder, mas por incrível que pareça sua voz não saiu. Então Ling resolveu completar seu ponto.
— Deixa eu explicar direito.— Ela disse, sorrindo.— O San é uma pessoa maravilhosa, ele é... Bem, mais que um grande amigo pra você, ele é praticamente um anjo, pois não e todo homem que assume um filho que não é seu.— Ling suspirou e viu Wooyoung balançar a cabeça em concordância.— Sem contar que o San é lindo, vocês se conhecem desde sempre, e ainda moram juntos... Então você nunca reparou nele de um jeito diferente? Tipo, romanticamente falando?
Tudo aquilo que Ling falou, Wooyoung já sabia. Ele sempre soube que San era um cara especial e que sortudo seria a pessoa que um dia ganhasse o seu coração.
Porque San faz o impossível pelas pessoa que ama. Ele é carinhoso, gentil e atencioso. Mas ele já é assim com qualquer pessoa, apenas ficava acentuado.
Porém, Wooyoung nunca pensou em San desse jeito. Em hipótese alguma.
— E-eu-— Wooyoung não sabia porque estava gaguejando, ele estava surpreso, mas não tinha necessidade.— Eu nunca pensai nele assim.
— Imaginei.— Ling sorriu, compreensiva.— Enfim... Na minha opinião, vocês fariam um casal adorável.
Wooyoung sorriu, mas balançou a cabeça, negando. Ling entendeu que o assunto não iria render, então puxou outra conversa.
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— Ei, Woo!— San saudou, animado.— Eu passei na padaria e comprei dois pedaços daquela torta de floresta negra que você adora.
San tinha ficado até mais tarde no trabalho, pois tinha photoshoot para fazer e era a noite. Wooyoung estava no sofá tentando assistir TV, mas sua mente estava voltada para a conversa que ele teve com Ling mais cedo.
Porém, assim que ouviu a voz de San, virou-se para o mesmo e sorriu automaticamente.
— Oi, Sanie.— Wooyoung o saudou.— Vou querer essa torta agora!
— Mas você já jantou?— San o indagou.
— Já.—Wooyoung assentiu.—Comi a salada e grelhei a carne.
— Ótimo, bom menino.— San balançou a cabeça em afirmação e Wooyoung revirou os olhos.— Então pode comer a sobremesa, enquanto isso vou esquentar meu jantar.
Wooyoung se levantou e acompanhou San ate a cozinha. Ele se sentou na cadeira da mesa de dois lugares que eles tinham achado numa liquidação e que daria para aquele cantinho da cozinha, e esperou o maior lhe entregar a sacolinha da padaria.
Enquanto San ia esquentando seu jantar, ele tagarelava para o mais velho sobre seu dia.
Wooyoung se deliciava com seu pedaço de torta e San com seu jantar requentado, mas ambos estavam contentes só de estarem na presença um do outro.
Depois que os dois se encontraram satisfeitos, Wooyoung voltou para o sofá e San lavou a louça, indo direto para o banho em seguida.
San voltou minutos mais tarde, de cabelos molhados e completamente cheiroso.
Deus... Como San era cheiroso e Wooyoung agradeceu mentalmente por não ter enjoado o perfume dele, pelo menos até agora, pois ele já tinha ouvido historias de pessoas que enjoavam cheiros e principalmente os perfumes das pessoas, então ele se sentia agradecido pelo bebê não enjoar o cheiro absolutamente maravilhoso de San.
— Então, que livro é esse?— San o indagou quando se sentou ao lado do menor.
Wooyoung tinha comprado um livro de nomes para bebês, ele estava tentando encontrar um que fosse perfeito para o seu pequeno amendoim.
— Comprei esse livro e estou marcando os possíveis nomes para o bebê.— Wooyoung respondeu e San balançou a cabeça, entendendo.
— Posso ver?— o maior pediu.— Hmm...— murmurou quando Wooyoung lhe entregou o livro.— Tem opções boas aqui... Gosto delas.
— Isso é ótimo, mas...— ele hesitou, mordendo o lábio timidamente.— Eu queria que o bebê tivesse o seu sobrenome.
O brilho que o olhar do maior adquiriu dava para ser notado de longe. Os olhos de San ficaram menores por causa do grande sorriso que se alastrou pelo seu rosto.
— Você realmente quer isso?— San pediu, pra ter certeza.
Wooyoung apenas balançou a cabeça algumas vezes, também sorrindo, e deu um rito de susto quando San lhe puxou de uma vez para o seu colo e lhe abraçou apertado.
— San!— o menor ralhou, rindo e tentando afastar o corpo do que o seu de si.
— Obrigado, Woo.— San suspirou, ainda apertando o menor em seus braços.
— De nada. Mas será que dá pra me soltar?— Wooyoung pediu, ainda se contorcendo.
— Não!— San riu, começando a deixar beijos estalados pelo rosto do mais velho.
— Eu vou mijar em você!— Wooyoung rebateu, rindo e tentando desviar seu rosto dos beijos do outro.
Eles ficaram nessa graça por uns dois minutos até que Wooyoung realmente estava quase mijando e teve que beliscar o braço de San para fazer com que ele o soltasse. O mais alto chiou pela dor do beliscão e Wooyoung saiu correndo até o banheiro, depois de se aliviar voltou e para o colo do moreno, aninhando-se automaticamente nos braços do mesmo.
A mão de San encontrou com a de Wooyoung sobre a sua barriga avantajada e ficou fazendo carinho ali.
— Mais cinco meses e estaremos com o pequeno Choi aqui.— San disse, sonhador.
—Não vou chama-lo assim!— Wooyoung retrucou.
— Mas enquanto não temos um segundo nome, vou chama-lo de Choi.— San rebateu.
Wooyoung deu de ombros.— Então vamos escolher um nome pra ele!
— Ok, mandão.— O moreno revirou os olhos e o mais velho lhe deu língua.— Vamos voltar ao livro.
Wooyoung pegou o livro jogando no sofá e então os dois passaram o restante da noite procurando um nome, até que depois de muita discussão os dois chegaram a um consenso: Choi Beomgyu.
— Mal vejo a hora de conhecer o seu rostinho, Beomgyu.— San afagou a barriga de Wooyoung, fazendo o mesmo sorrir diante do gesto carinhoso.— Espero que você tenha o sorriso tão lindo quanto ao do seu dada.
E foi então que a realidade deu um tapa na cara de Wooyoung.
O bebê poderia ser a cara de Yeosang. Poderia ser tão branquinho como o pai, poderia ter os olhos e o cabelo da mesma cor, poderia ter o seu nariz, suas mãos...
Então, quando o mesmo crescesse, as pessoas perceberiam que ele não era filho de San, e a verdade viria á tona.
— S-San...— Wooyoung gaguejou.
— O que?— San o fitou, confuso com expressão do menor.
— E se o Beomgyu for a cara do Seojun?— Disse, em pânico.— E se ele não tiver nada meu?— Arregalou os olhos.— As pessoas vão perceber que ele não se parece nenhum pouco com você e-
—Shhhh, babe, calma.— San tentava acalmar Wooyoung, pois entrar em pânico e ficar nervoso não era anda bom para o bebê.—Eu não me importo nenhum pouco com isso. Beomgyu é meu filho tanto quanto seu.—disse bem serio.— Se ele se parecer com o babaca do seu ex, bem... Nós contaremos a verdade para as pessoas necessárias depois e a ele se o mesmo perceber que não se parece muito comigo, não sei...—suspirou.— A gente dá um jeito, ok?— segurou o rosto de Wooyoung com as duas mãos, forçando-o a encara-lo.
—Mas— Wooyoung tentou insistir.
— Sem mas, bae.— San lhe sorriu, afagando suas bochechas.— Não se preocupou a toa, uh? Tenho certeza de que o Beomgyu vai ser sua cara.— Deu uma risadinha e isso acalmou um pouco Wooyoung.
Ele suspirou e abraçou San, e o mesmo lhe depositou um beijo no topo de sua cabeça.
—Agora, vamos colocar você e o Beomgyu pra dormir, ok?— San ofereceu e o mais baixo assentiu.
Ele desligou a TV enquanto San fechava as janelas e trancava o apartamento. Wooyoung foi escovar os dentes e se deitou em sua cama, esperando pacientemente San aparecer para abraçá-lo.
Sim, isso estava virando rotina. San e Wooyoung estavam dividindo a cama agora. E o rapaz mais novo estava adorando isso. Wooyoung estava do mesmo jeito, parecia que ele não conseguia dormir mais sem o corpo quente do mais novo nas suas costas.
San entrou no quarto de Wooyoung e foi se deitar ao lado do menor que, assim que o rapaz mais novo se deitou, aconchegou-se a ele. Ambos deram boa noite e se entregaram ao sono.
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