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Boa leitura

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-Como esta o Woo?- Jongho perguntou antes de dar uma mordida no seu sanduíche enorme.

San tomou um gole do seu refrigerante antes de responder.

-Ele tá melhor, eu acho...- suspirou, incerto, pois não sabia se Wooyoung queria que ele contasse a novidade.

-Sabe de uma coisa Sanie?- Jongho disse e San apenas o inquiriu com um olhar.- Eu acho que você deveria acabar com seu sofrimento.- E então San lhe lançou um olhar confuso.- Você deveria contar logo pro Wooyoung que é apaixonado por ele.

San riu sem humor, e balançou a cabeça negativamente.

-Não mesmo.- ainda mais agora, ele quis acrescentar.- Eu não posso, Jon. Ele namora o babaca do Seojun.

-Justamente por isso!- o falso ruivo exclamou.- Daí ele perceberia que você e a alma gêmea dele. Vocês casariam e teriam vários bebes fofos e um cachorro.- terminou de falar com um sorriso sonhador.

-Eu já disse pra Sandara te deixar longe da internet.- San diz, incrédulo, fazendo Jongho gargalhar.

Jongho era seu amigo de escola. Ele e um ano mais velho e desde os dezenoves namora Sandara, a irmã mais nova de San que é da idade de Wooyoung. Sandara e Jongho estão noivos há alguns meses e sua irmã esta eufórica com os preparativos do casamento, obviamente que San (sendo um dos padrinhos) também está obrigatoriamente envolvido. O ruivo e coreano e veio pra Londres com 15 anos devido ao trabalho de seu pai. Ele tem um irmão mais velho que já e casado e tem um sobrinho de dois anos, chamado Mark, que e coisa mais fofa do mundo.

O ruivo sempre viu Sandara com outros olhos, mas nunca contou ao San sobre isso porque sabia muito bem como o mesmo era ciumento. Ele se lembra bem de quando Sandara apareceu com o seu namorado anterior e do ataque que o garoto deu quando pegou os dois pelados na cama numa manhã dessas da vida. Mas surpreendentemente, San não reagiu tão mal quando o casal contou que estava namorando. Talvez porque ele conhecia Jongho e sabia muito bem que o amigo nunca machucaria sua irmã, pelo menos não de proposito.

-Mas e sério, Sanie... Você precisa contar, precisa se libertar desse sentimento.- Jongho insistiu.

-Não posso, Jongho.- San disse, dolorosamente.- Ainda mais agora.- Seus olhos se encheram de lagrimas, era demais pra ele.

-Como assim?- o ruivo indagou, confuso.

San respirou fundo e mordeu o lábio inferior.

-Wooyoung está passando por uma fase e ... Bem, não posso jogar uma bomba dessas um cima dele.- passou a mão nos cabelos, nervosamente.- Seria muita pressão.

-O que está acontecendo com ele?- Jongho voltou a insistir, só que agora ele estava curioso.

-Não tenho permissão pra contar pra ninguém.- o rapaz sorriu triste.- E uma coisa dele, e apenas ele deve contar.

-Droga, odeio ficar curioso.- Jongho bufou.- E odeio ainda mais quando vocês dois ficam de segredinho, mas eu já devia estar acostumado com isso.- revirou os olhos e San acabou rindo do amigo.

Os dois terminaram de comer e Jongho voltou ao trabelho. ele era formado em música e trabalhava numa gravadora, era um dos assistentes de produtores e deram a chance de ele produzir mais um desses cantores que eram descobertos no YouTube.

Como San estava com a tarde livre, ele não quis voltar pra casa e ficar deprimido pensando no rumo que a conversa de Wooyoung e Seojun levou. Então, o tatuado decidiu dar uma volta no shopping. Ele estava tomando um milkshake e andava distraído até que seus olhos pararam numa vitrine de uma loja de bebês.

O sorriso acabou escapando e sem pensar duas vezes, entrou na loja. Eram tantas coisas fofinhas e pequenas, até que parou numa prateleira que continha macacõezinhos para as pequenas pessoas de corpinhos minúsculos. Ele riu sozinho e pegou um que tinha um capuz e orelhinhas, mas da cor branca. Podia ser usado tanto pra menino ou menina, ele chamou uma vendedoura e acabou saindo da loja com a roupinha numa sacolinha.

Contente consigo mesmo, o rapaz resolveu ir pra casa. Mas assim que chegou ao apartamento que dividia com Wooyoung, seu sorriso sumiu. Porque ele encontrou o melhor amigo encolhido no sofá e enrolado num cobertor. Porem, não foi o fato de ter encontrado seu melhor amigo em casa que o fez ficar serio, mas foi porque o mesmo tinha lágrimas escorrendo por suas bochechas enquanto ele encarava a televisão sem estar realmente assistindo.

-Wooyoung?-  San chamou, preocupado.

-Ei, Sanie.- Wooyoung se virou e forçou um sorriso.

-Você ta bem?- San tornou ao perguntar, aproximando-se do menor e se sentando no sofá.

-Sim, sim. Eu tô ótimo.- Wooyoung voltou a forçar um sorriso.- Eu comi as fajitas, estavam ótimas! Você, como sempre, cozinhando maravilhosamente bem.- tagarelou.- Ah, você viu que abriu um Starbucks aqui perto? Agora vai ficar melhor pra gente e-

-Wooyoung.- San o interrompeu, sabendo que o amigo estava tentando desviar o rumo da conversa.- O que aconteceu?

Os olhos de Wooyoung estavam marejados. Ele se calou e acabou soluçando alto, jogando-se nos braços do maior. Chorando tanto, como se alguém tivesse morrido. San entendeu perfeitamente que a conversa com Seojun não deve ter saído muito bem. Então, ajeitou o menor em seu colo, abraçando-o apertado, depositando um beijo no topo de sua cabeça. A prioridade era acalmar Wooyoung, depois ele pensaria num jeito de acabar com a raça do babaca do Kang.

Levou um tempo para que  Wooyoung se acalmasse, é claro. Agora ele continuava aninhado no peito do mais alto, e apenas fungava.

-Seojun não vai assumir o bebê, não e?- San supôs.

-Não.- Wooyoung fungou.- O babaca ainda teve a audácia de me fazer escolher entre ele e o bebê.

-O quê?!- San se exaltou e Wooyoung se afastou um pouco para encara-lo.

-Isso mesmo que você ouviu.- ele suspirou.- Eu contei e mostrei as imagens da ultrassom com o resultado de exame de sangue, ele ficou sério e sem palavras. Mas assim que paramos aqui no prédio, ele soltou a bomba.- limpou as bochechas molhadas com as costas de suas mãos.- Disse que não estava preparado e que não tinha condição de criar um bebê. E então falou que eu tinha duas opções: ficar com ele ou com o bebê.

San ouviu tudo embasbacado, não conseguindo acreditar em como uma pessoas podia ser tão ridícula ao ponto de não querer assumir ao próprio filho.

-Que filho da puta!

E Wooyoung riu sem humor.

-Nem me fala.

-Wooyoung, você não precisa dele.- San disse firme.- Você vai ter a mim, nossas famílias e amigos ao seu lado.

-Mas o que vai ser dessa criança sem o outro pai?- o menor resmungou, já sentindo as lagrimas voltarem a se formar.- Eu vou ser um pai solteiro!- exclamou.- Meu deus, minha mãe vai me matar!

E San voltou a abraçar o amigo, suspirando.

-Minha mãe vai me dar um sermão horroroso, parece que já estou ouvindo!- Wooyoung chiou, banhando o ombro de San com suas lagrimas.- Ela sempre fala para mim, Solar e Miheyn que não queria que nenhum dos seus filhos passasse o que ela passou.

Chaeyoung tem sete filhos de três pais diferentes. Ela engravidou muito nova de Wooyoung, o pai biológico dele sumiu assim que ela contou que estava gravida. Então, quando Wooyoung tinha três anos, sua mãe conheceu Jung Jongdae e este sim foi o exemplo de pai para o pequeno e o assumiu com filho, dando-lhe o seu sobrenome. Solar, Sana, Minhey e Jisoo são filhas dele. Quando o mesmo tinha dezenove anos, eles se separaram e dois anos mais tarde, Chaeyoung se apaixonou de novo, voltando a engravidar.

Ela não se arrepende de dois casamentos e de ter tido seus filhos, ela os ama demais e também amou demais os três homens. Até mesmo o pai biológico de Wooyoung, que o mesmo nunca chegou a conhecer e nem faz questão, pois para ele quem é seu pai de verdade e o Jongdae, o qual até hoje tem um bom relacionamento de pai e filho. Porém, Chaeyoung (quem sempre foi muito esclarecida com suas crias) pediu para suas mais velhos que não seguissem o seu exemplo, que pensem bem em seus atos, pois os mesmos sempre geram uma consequência.

E agora estava Wooyoung... O destino tratou de fazer o mesmo acontecer consigo. O que ele ia fazer agora?

-Woo, a Chae pode ficar brava e até discutir com você, mas eu tenho certeza que quando ela cair em si, vai ser a primeira a te apoiar.- San disse, num tom de voz calmo.

-Eu não sei, San.- ele voltou a fungar.- Eu temo pelo bem estar desse bebê, como vou cria-lo sozinho?

-Você não estar sozinho, Woo.- o outro disse, ainda serio.- Eu vou estar aqui, já disse que não vou sair do seu lado.

-Obrigado Sanie.- Wooyoung disse, sorrindo agradecido.- Mas não quero te atrapalhar em nada. Eu estou sozinho nessa.

San encarrou o amigo sem falar nada. Então, sem pensar duas vezes disse as seguintes palavras:

-Eu vou assumir.

-O quê?!- Wooyoung perguntou, embasbacado.

-Isso que você ouviu.- San confirmou e Wooyoung saiu de seu colo.- Se a sua preocupação e estar sozinho e sem ninguém pra ajudar, de preferencia o pai do bebê... Eu vou assumi-lo. Ele ou ela vai ter meu sobrenome, contamos as nossas mães que foi um caso de uma noite e que eu vou assumir todas as responsabilidades.- na voz de San não tinha nenhum pingo de mentira ou medo. Ele estava certo daquela proposta.

-Não, San.- Wooyoung proferiu, nervoso.- Eu não posso deixar-

-Você não está deixando nada, essa decisão e minha.- San disse firme.

-Mas é meu filho, eu também posso-

-E a partir de agora é meu também.- o maior interrompeu.

Wooyoung não tinha palavras para o que acabou de ouvir. Seu coração se encheu de algo que ele não sabia dizer o que era, mas sua mente gritava que seu amigo era um idiota que não sabia da responsabilidade que estava se metendo.

O menor apenas suspirou derrotado, ele sabia que não adiantava discutir com San quando o mesmo colocava algo na mente.

-Tudo bem, San. Eu não vou insistir, sei que depois você vai pensar melhor e perceber que está se metendo numa furada.

San acabou rindo do jeito que o bochechas cheinhas falou. 

-Eu não preciso pensar melhor, Woo. Tenho certeza do que eu estou fazendo e de enorme responsabilidade que isso é.

Wooyoung apenas arqueou a sobrancelha e deu de ombros. San sorriu largo, mostrando seus dentes e o mais velho acabou sorrindo também. Era impossível não sorrir quando San sorria, Wooyoung já cansou de lhe dizer que seu sorriso poderia iluminar o mundo.

-Enfim, eu trouxe um presente.- San mudou de assunto e pegou a sacolinha da loja de bebês, entregando-a para Wooyoung.- Quando  terminei de almoçar com o Jongho, passei por uma loja e acabei não resistindo.

Wooyoung sorriu de verdade agora. Sua curiosidade falou mais alto e por um momento ele se esqueceu dos problemas, abrindo a sacola e tirando uma caixa pequena já reconhecendo a roupinha fofa. Fitou San que o encarava em expectativa, continuou sorrindo e abriu a caixa.

O sorriso que se alastrou no rosto de Wooyoung foi apaixonante, na opinião de San. Era o seu sorriso favorito, quando era aquele genuíno e transbordava felicidade, e San adorava quando Wooyoung sorria s ponto de seus olhinhos fecharem.

-San...- o menor murmurou, emocionado, pegando a pequena roupinhas nas mãos.- E-Eu n-nem sei o que dizer...- gaguejou.

-Não diga nada, Woo.- San falou, ainda sorrindo.- Apenas me aceite como o pai do seu filho.

Encarando o pequeno macacãozinho em suas mãos, com os olhos marejados, Wooyoung levantou a cabeça e fitou o melhor amigo. Não havia dúvidas na expressão do rapaz de cabelos pretos. Ele realmente estava falando serio em se comprometer com Wooyoung.

Isso poderia ser um grande erro. Muitas coisas ainda vão acontecer e talvez não serão boas, mas Wooyoung apenas balançou a cabeça em afirmação, fazendo o mais alto sorrir satisfeito. E então, com sua mão enorme, San a repousou sobre a barriga lisa de Wooyoung, sentindo-se a pessoa mais feliz do mundo.











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