Eu a peguei antes que ela caísse no chão. Drog@! Eu achei que ela iria gritar, chorar, mas não desmaiar!

Sem pensar duas vezes, a levei para o quarto. Ela estava tão linda na cama, mesmo com aquela roupa que, sinceramente, ainda que a deixasse gostos@ pra cacet*, eu não a queria usando aquilo de novo em público. Tirei os sapatos dela e os coloquei no chão. Até os pés dela eram bonitos!

Acho que eu estava precisando me aliviar, porque não era possível. Resolvi deixá-la ali e ir para o escritório. Eu tinha algumas coisas a resolver antes de tomar banho e poder deitar e dormir um pouco.

Eu já estava no escritório há pelo menos uma hora quando eu me dei conta de uma coisa: eu tinha deixado Irina no meu quarto! Levantei da cadeira como se ela estivesse em chamas. Onde raios eu estava com a cabeça? Nem Svetlana nunca ficou na minha cama!

Quando cheguei ao meu quarto, já esperando que aquela diabinh@ estivesse revirando as minhas coisas, pegando umas das armas espalhadas pelo quarto, eu a encontrei encolhida, agarrando o meu travesseiro, chorando baixinho.

Ela era uma tonta, mesmo. Teve tempo suficiente para se armar, para me pegar de surpresa, tentar (sim, porque não conseguiria) fugir dali, mas o que ela optou por fazer? Chorar.

O vestido era muito curto e ela estava com as pernas dobradas na direção da barriga, portanto, eu estava tendo uma bela visão das coxas grossas e bem torneadas dela. E parte do bumbum. Senti a minha garganta secando e o meu companheiro dentro das calças ficando animado a ponto de doer.

Irina não percebeu quando eu me aproximei, não até eu estar na frente dela. Ela lentamente levantou o olhar, como se estivesse confusa, mas isso mudou assim que nossos olhares se cruzaram. A maquiagem dela estava horrível. E ainda assim, ela não estava feia.

O cordeirinho se sentou na cama e foi para longe de mim e quando eu me inclinei, como se fosse subir na cama, ela acabou se movendo rápido e caiu pelo outro lado.

Eu nunca fui homem de perder a concentração fácil, de me dar ao luxo de rir abertamente e aquela era a segunda vez que eu fazia isso na presença dela.

Porém, eu fui ajudá-la quando ouvi um choramingo. Ela tinha se machucado.

Quando dei a volta na cama, vi que ela tinha se machucado em algo, provavelmente os detalhes da mesinha de cabeceira. O braço dela estava sangrando.

Assim que coloquei as mãos nela, ela me chutou na canela e eu tentei segurar a mão dela, mas ela fez algo que eu não admitia. Ela me estapeou. E ela sabia que tinha feito merd@, porque ela ficou parada na hora, com os olhos esverdeados imensos me olhando.

— Ficou louca? Responde! — Eu perguntei, sentindo o meu sangue fervendo. Segurei os pulsos dela e a fiz se levantar de uma vez e senti o pulso direito dela estalando e ela choramingando. A soltei na hora. Merd@!

Ela não me respondeu, claro. Ela se apoiou na cama e segurou o pulso, chorando. Inferno, eu não queria machucá-la assim! Foi sem querer!