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ʿ002ꜝꜞ 𝑺𝒆𝒂𝒓𝒄𝒉 𝒇𝒐𝒓 𝒕𝒉𝒆 𝒖𝒏𝒍𝒊𝒌𝒆𝒍𝒚

HERSHEL ESTÁ NA PORTA da casa, ao seu lado está Patrícia, Maggie e Beth, ela não reconhece o homem ao lado das meninas e se pergunta onde está Otis, Annette e Shaw. Maggie e Beth correm até ela que abraça as duas mais novas, Athena ainda está agarrada a suas pernas.

—— Que bom que estão bem. — Ártemis beija o rosto das duas garotas.

Ela as conhece desde que eram pequenas. A fazenda está na família Choi a gerações, assim como a de Hershel está com a sua família. Embora a família Choi morasse em Columbus, quando passavam os dias de ação de graças na fazenda, todos passavam juntos, sem contar com os churrascos que seu pai amava organizar em aniversários e datas comemorativas.

—— O que está acontecendo lá fora? — Beth pergunta baixinho.

Ártemis morde a parte interna da bochecha, nervosa.

—— Uma bagunça. — é só o que ela consegue dizer. — Maggie e Beth se encaram. —— O que aconteceu?

Maggie olha para Athena, que esconde o rosto contra a cintura da irmã mais velha.

—— Não sabemos muito bem. Athena apareceu em nossa porta, duas semanas atrás. Voltamos no dia seguinte para a sua casa, mas a encontramos vazia. Saímos em busca deles pelos arredores, mas não os encontramos. Otis atirou em um menino sem querer e o trouxe para nossa casa. — ela apontou para o acampamento no quintal. —— Eles perderam uma garotinha também, estão buscando por ela, Rick prometeu que procuraria por eles.

Ártemis tranca a vontadezinha irritante de chorar bem fundo dentro de sua mente. Foco era do que ela precisava, não do medo.

—— Onde está Otis?

Beth balança a cabeça e Maggie coloca os braços ao redor dos ombros da irmã. Negando em seguida.

—— Sinto muito! — Ártemis diz.

—— Ele morreu ajudando Shane com as coisas necessárias para salvar o garoto em que atirou. Carl é o nome dele. — Beth informa.

–— Ele morreu como um guerreiro. Eu sempre diz a ele que a carreira militar era o lugar certo para ele. — Athena sorri e Maggie e Beth riem fracamente.

—— E ele sempre dizia para você ir a merda com o exército. — Maggie suspira.

—— Vamos entrar. — Beth entrelaça suas mãos com as dela e as puxa gentilmente para o interior da casa.

Hershel a abraça, assim como Patrícia. A Choi sussurra um "sinto muito" para a mulher, que sorri em agradecimento.

—— Está com fome querida? — Hershel pergunta.

—— Na verdade não. — ela diz. —— Eu trouxe alguns suprimentos da base. Tem pudim de chocolate. — ela sussurra para Beth e Athena, que se entre olham e correm para o carro que estava estacionado lá fora.

Hershel a encara e ela morde os lábios. Como o senhor poderia parecer tanto com seu pai?

—— Columbus foi tomada por eles. A cidade toda caiu em horas.  — ela conta e vê os olhares chocados. —— A guarda nacional está acabada. Minha base foi tomada assim como o resto da cidade, perdi todos os meus homens.

Maggie abraça seus ombros. E ela suspira.

—— Obrigada por cuidarem de Athena, assim que acharmos nossos pais, nós vamos...

—— Vocês podem ficar conosco Arti. Temos um lugar seguro aqui. — Hershel diz.

—— Não quero incomodar vocês.

—— E não vai!

O mais velho beija seu cabelo, e ela se lembra novamente do pai. Ela engole o choro e sorri para o Grenne.

—— Obrigada. Quem está no comando das buscas?

—— Rick. Eu te levo até ele. —— Maggie responde.

As duas caminham até o acampamento dos desconhecidos. Ártemis vê duas mulheres sentadas perto das barracas, uma de cabelos curtos e outra de cabelos escuros e longos. Tem um homem mais velho em cima do trailer de vigia. Mais à frente estão os dois homens que a interceptaram na entrada da fazenda, um homem com uma besta e um outro com descendência asiática. 

—— Pessoal, essa é a Ártemis. Ela é irmã da Athena. — Maggie a apresenta.

—— Vim ajudar com as buscas.

—— Sabe atirar? — o homem de olhos azuis pergunta.

—— Sei. — ela responde e ele estende uma pistola para ela.  —— Eu tenho as minhas, obrigada!

—— Você tem mais armas? Munição? — o garoto asiático pergunta.

—— Não ajam como se não tivessem vasculhado meu carro. — ela diz entre dentes.

O garoto abaixa os ombros.

—— Você roubou uma delegacia garota? — o homem que possuía uma besta perguntou.

—— Não é roubo se as armas são suas. — ela devolve.

—— É da polícia? — o de olhos azuis volta a perguntar.

—— Exército. — ela responde e todos se entre olham. —— Coronel Ártemis Choi. — ela se apresenta. —— Estava em serviço em Columbus, mas a cidade foi tomada, peguei o que pude no arsenal da minha base. Minha equipe caiu.

A informação parece deixar eles apreensivos. Ela também ficaria, droga, ela estava. Saber que a merda de um exército não deu conta de proteger uma cidade. Se ela já se sentia perdida, eles também deveriam estar agora.

—— Sou Rick Grimes, eles são Shane Walsh, Daryl Dixon e Glenn Rhee. — o de olhos azuis os apresenta. —— Você é bem vinda para nos ajudar nas buscas, coronel.

—— Ártemis. — ela diz.

—— Ártemis. — ele diz e a olha com intensidade. Ártemis não sabe se ele a achou bonita, ou só está pretendendo a confrontar assim que possível, a segunda opção sendo a mais provável. —— Shane vai ficar, eu e Ártemis vamos para o leste, contornamos o rio e passamos pela propriedade dos Choi.

Ártemis acena em confirmação.

—— Maggie, leve minhas coisas para a casa e cuide de Athena até eu voltar. Por favor.

—— Sem problemas Arti, boa sorte. — ela se despede.

Athena corre até ela.

—— Já vai sair de novo?

—— Vou ajudar nas buscas, vou achar a mamãe, papai e Apolo, eu prometo. Eu sempre volto, lembra? — Ártemis beija o rosto da irmã. —— Não coma todo os doces. Eu te amo.

—— Também te amo. — ela funga e corre para dentro da casa atrás de Beth.

Alguns minutos depois, ela está embrenhada na mata com Rick Grimes. Os dois andam em silêncio, as mãos firmes nas armas, nenhum deles confiava no outro, o que deixava o silêncio desconfortável, ou o mais próximo disso.

—— Vamos Rick, pergunte o que quer saber. — ela confronta o homem.

O Grimes que estava mais a frente para e a olha.

—— Eu levei um tiro antes dos ataques dos zumbis. Fiquei em coma no hospital, meu amigo Shane, disse que viu soldados atirando em civis, pessoas inocentes que não estavam infectados. Achei que fosse o trabalho deles nos proteger, seu trabalho.

—— Pessoas com medo fazem coisas para não se sentirem mais desse modo. Nem sempre são coisas boas. Somos humanos, somos regidos por egoísmo. — a coronel suspira de forma cansada. —— O mundo enlouqueceu Rick, as pessoas enlouqueceram. Se isso te faz se sentir melhor, não foi uma ordem. Os ataques começaram e recebemos apenas instruções para a contenção, protegeríamos os civis, mas tudo desandou, a comunicação falhou, ficamos sem contato com outras bases. Entramos em colapso. Os centros de controle de doenças pararam de nos mandar informações, soldados abandonaram os postos.

Ártemis apertou a arma em suas mãos.

—— Não quis...

—— Eu estou tão perdida quanto você. — ela finalmente diz as palavras que gritavam em seu interior desde que o maldito mundo resolveu ferrar com a sua vida. —— Todas as informações que eu sei, são as que você já viu. Os mortos voltaram com desejo de carne e sangue.

—— Não pode ser só isso...

—— O primeiro ataque aconteceu em Macon, não sei quem, não sei o motivo, mas meu superior foi chamado e voltou com medo, eu nunca o vi tão apavorado, mas ele estava. Duas semanas depois, a base que foi atacada parou de nos mandar informações, depois surgiram casos e mais casos, a mídia encobriu a maior parte, para não causar pânico generalizado. Mas a cidade foi tomada, surgiram infectados em Athens, Augusta, em outros estados, então Atlanta também foi tomada, mandamos bombas nucleares o que só serviu para acelerar a morte de milhares. Agora Columbus foi tomada. A comunicação foi cortada, ficamos isolados de todo o resto.

Rick olha para o chão e depois ergue os olhos para a mulher a sua frente. Suas sobrancelhas se erguem e ele abre a boca em espanto.

—— Cuidado!

Ártemis se vira, mãos tentam a agarrar, dentes tentam a morder. Ela olha para o rosto do homem e para seu alívio, ele não é seu pai ou seu irmão. Ela não pensa em quem ele era, não pensa em sua família, seus entes que sofreriam com a sua morte. Suas mãos estão rapidamente no facão e em segundos, o crânio do zumbi está partido em dois. A mulher se vira para o homem, que está com a arma nas mãos. Tem sangue em seu rosto mas ela não liga.

—— Tiros atraem mais deles. — ela diz. Passando a manga da jaqueta preta que usava no rosto, limpando o que conseguia. —— E acredite, há muitos deles.

🧟‍♀️⛓️        Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar.

🧟‍♀️⛓️          Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡

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