ʿ000ꜝꜞ ᳝𝑻𝒉𝒆 𝒃𝒆𝒈𝒊𝒏𝒏𝒊𝒏𝒈 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒆𝒏𝒅
ÁRTEMIS CHOI É UMA alma resiliente, forjada na disciplina militar e agora confrontada com um mundo em ruínas. Desde jovem, exibia uma determinação notável, marcada por uma infância desafiadora. Ela cesceu em uma família de militares, onde aprendeu a importância da disciplina e do propósito. Seus olhos sempre refletiam a chama da ambição, e ela abraçou a ideia de que seu destino estava entrelaçado com a excelência na carreira militar.
No início de sua jornada na academia militar, Ártemis destacou-se como uma líder nata. Inteligente, estratégica e dedicada, ela conquistou o respeito de seus colegas e instrutores. Sua visão do futuro estava clara: ser a melhor, servir ao seu país e liderar com honra.
No entanto, o destino de Ártemis tomou uma reviravolta sombria quando o apocalipse se abateu sobre o mundo. As barreiras que ela acreditava serem intransponíveis desmoronaram, levando consigo a ordem que ela tanto valorizava. Agora, em um mundo pós-apocalíptico, Ártemis enfrenta um novo tipo de batalha, onde suas habilidades militares são testadas de maneiras inimagináveis.
Diante do caos, Ártemis se torna uma guerreira relutante, lutando não apenas contra os mortos-vivos, mas também contra a corrosão de sua própria sanidade. Sua missão transcende a sobrevivência física; ela luta para preservar a humanidade que resta em seu próprio coração e naqueles ao seu redor, especialmente sua irmã, cujas memórias de felicidade desvanecem-se como sombras.
À medida que enfrenta os horrores do novo mundo, Ártemis questiona até que ponto ela pode manter a integridade de sua mente em meio ao caos. A esperança pode ser escassa, mas sua determinação inabalável a impulsiona a buscar respostas e encontrar um propósito renovado em meio à escuridão que ameaça consumi-la.
Ela carrega a carga de liderança que a academia lhe proporcionou, tornando-se um comandante em um cenário caótico. Sua coragem é inegável, mas por trás da fachada de bravura, Ártemis luta com o peso de suas próprias dúvidas e medos, questionando se suas habilidades militares são suficientes para enfrentar o verdadeiro terror que agora assolava o mundo.
Quando o mundo resolveu pirar e os mortos se levantaram, atacando os vivos, ela tentou manter a calma na liderança da segurança nacional, ela tentou interceder a favor dos civis, mas tudo se tornou sangrento. Os soldados atiravam em todos, não só nos mortos. Ela deu ordens, que foram desobedecidas. Seus colegas foram mortos, comidos vivos pelas coisas que espreitavam lá fora.
Ela se sentia aliviada por ter mandado a família para a fazenda que possuíam no interior de Atlanta, quando tudo havia começado. Seu pai era coronel antes dela, ele sabia se virar e Apolo cuidaria deles, seu gêmeo não havia optado por seguir a carreira da família, o exército, mas sabia usar uma arma, eles ficariam bem, ela tinha certeza.
[...]
Sua mão ensanguentada se arrastou pelo botão de emergência do prédio. Seus músculos doíam, seu coração batia freneticamente contra sua caixa torácica. Que merda estava acontecendo com o mundo?
–— Ártemis. — ela escuta o grito do Marechal Crowley.
–— Marechal. — ela pula alguns dos destroços da estrutura do prédio, sentindo a dor em sua perna piorar. A arma firmemente em sua mão.
As luzes de emergência haviam se acendido e piscavam. As fechaduras eletrônicas consumiam muita energia. O gerador estava em colapso. Ela vê um dos seus homens estirado no chão, a cabeça virada em um ângulo impossível. Ela se agacha ao seu lado.
—— Andrew. — ela chama.
Seus olhos se encheram de lágrimas. Andrew Malkin, era o mais novo de sua equipe, tendo recém completado vinte e três anos, ele estava apaixonado e pretendia pedir o namorado em casamento naquele ano. Ele estava preocupado com ele e os pais, que estavam na cidade de Atlanta. Ela havia perdido todos seus homens em uma única tarde, depois de três meses de confusão com os mortos vivos. E a culpa da morte deles era toda dela. Ártemis que havia insistido para ajudaram a civil que batia freneticamente nos portões, pedindo ajuda. Era uma garota, de não mais que dezoito anos e estava grávida. Eles não viram a mordida que ela escondia. Não fizeram os exames como mandava o protocolo. E agora, estavam todos mortos e o sangue de todos eles estava em suas mãos.
—— Ártemis. — ela escuta de novo e se força a se mover para longe do corpo de Andrew.
Sua perna é puxada e ela cai, seus dentes doem com o impacto de seu rosto contra o chão, ela sente o gosto metálico de sangue na boca. Grunhidos saem da boca de Andrew e ele tenta a morder, mesmo com a cabeça quase soltando do pescoço. Ela chuta os braços dele, vendo seu pulso quebrar com o impacto de seus pés, mas nem isso é suficiente para o parar. Andrew se levanta e Ártemis aponta a arma.
—— Atira Ártemis. — Crowley grita, aparecendo na porta que levava para a sala do gerador. O Marechal segurava o ombro e sua cabeça sangrava. —— Atira!
Ártemis puxa o gatilho, acertando a cabeça de seu antigo colega de trabalho, que cai inerte no chão. Seu coração dá um salto e seus olhos vagam até Crowley na porta.
Aquela bagunça havia começado já á algum tempo, alguns homens como o marechal Crowley sabiam desse incidente á mais tempo do que eles, mas nem mesmo os peixes grandes do comando militar sabiam controlar aquelas coisas lá fora. Algumas instalações de pesquisa e inteligência perderam o controle das coisas e o vírus, bactéria ou seja lá o que fosse aquilo, foi liberado, infectando todos e causando um apocalipse.
Ártemis sempre foi fã de livros e filmes de ficção, mas nem mesmo em seus sonhos mais loucos, ela imaginou que estaria vivendo um apocalipse zumbi.
—— Pegue um dos carros, você tem a chave do arsenal, pegue tudo o que conseguir. Você precisa sair daqui, vá atrás da sua família. — Crowley diz. Sua voz falhava.
—— O exército... os civis, eles estão esperando por resgate, estão esperando por nós.
—— Estamos todos acabados Coronel. O mundo acabou. Vá até aqueles que ama e aproveite o tempo que lhe resta antes do fim.
Crowley respira fundo. Sua mão treme, antes dele a empurrar para o lado. Ártemis cai, batendo as costas na parede de concreto. Uma daquelas coisas aparece, o nome "Montes" no uniforme faz seu estômago revirar. Erick Era seu braço direito, eles dividiam muito mais do que o comando daquela base. O marechal corre até ele, jogando seu corpo contra o que uma vez foi Erick. Ártemis sente a bile subir até sua garganta, quando vê que o pescoço de Crowley é arrancado em uma única dentada.
Ela se força a levantar, correndo através dos corredores que foram a sua casa por muitos anos. A porta do arsenal está logo ali, ela pega as chaves em seu cinto a destrancando rapidamente. Ártemis pega as armas, munição, granadas, explosivos e a chave de um dos carros blindados. Sua mão treme levemente quando percebe que era a chave do carro de Erick.
Ártemis respira fundo, sentido o gelado da pistola em sua mão. Isso a acalmava, ela estava no controle, mesmo que o mundo estivesse uma bagunça, ela ainda era a coronel e sua família precisava dela naquele momento. Tudo bem, ela não poderia surtar agora, eles estavam em guerra, ela era treinada para aquilo, desde que era apenas uma adolescente, proteger pessoas era o seu sonho, mas ela conseguiria realmente fazer aquilo?
🧟♀️⛓️ Oi Oi gente, o que estão achando de nf?
🧟♀️⛓️ Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar.
🧟♀️⛓️ Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay ♡
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