Capítulo quatro
⟣𝚃𝚑𝚒𝚊𝚐𝚘 𝙿.𝙾.𝚅⟢
Eu acordei meio confuso, estava sentado no chão com uma sacola na cabeça, só dava pra ver por uma pequena brecha pra respirar. Reconheci a pessoa que estava ao meu lado: era o Alan. Fácil reconhecer ele apenas ouvindo a sua voz, já que ele não parava de falar um minuto sequer.
— Podem tirar os sacos da cabeça deles- Uma voz feminina ordenou e eu finalmente pude ver melhor a sala. Parecia ser bem rústica, mas não deixava de ser luxuosa.— Me desculpem por trazê-los dessa forma, mas era necessário.
A mulher tinha um sotaque bem puxado pro gaúcho, e os cabelos grisalhos, aparentava ter mais ou menos uns 53 anos de idade.
— Onde a gente tá?- Maethe perguntou olhando ao redor.
— Vocês estão na minha cabana! Bom, acho melhor soltar vocês.
Depois de nos soltar, eu aproveitei pra me aproximar de Triz e ficar ali do ladinho dela.
— Mãe, que barulho é esse?- Uma garota desce as escadas com um rabo de cavalo bagunçado, logo sendo acompanhada por um garoto e um homem alto com um bigode e uma expressão confusa no rosto.
— Desculpa acordar vocês queridos! Eu trouxe visitas- Ela tira o cigarro da boca, soltando fumaça.
— E aí- A menina fala sem ânimo nenhum.
— Oie!- O menino loiro diz sorrindo
— Bom, eu trouxe vocês aqui pra um assunto muito importante... a visita de vocês na cidade abandonada- Todos se olharam por um tempo.
— Eles são malucos ou o que?! Aquele lugar é perigoso- O homem se aproxima colocando a mão no ombro dela.
— José, não vamos assustar as visitas, por favor- A mulher encarou provavelmente o marido dela.
— Mas é a verdade Liz!
Depois daquela discussão, DR ou o que vocês quiserem chamar, Liz explicou tudo pra gente e nos levou pro quintal deles.
— Será que eles vão fazer alguma coisa com a gente?- Alcino olha pra mim que só dou de ombros— Queria estar em casa agora.
— Também queria- Alan disse concordando com ele
— Parem de ser medrosos pelo menos uma vez!- Gabi comentou, me fazendo rir.
— Nós os trouxemos aqui porque vocês precisam se preparar pra o que vão enfrentar.
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{𝕌𝕞 𝕥𝕖𝕞𝕡𝕠 𝕕𝕖𝕡𝕠𝕚𝕤}
Nunca pensei que fosse segurar uma arma na vida. Ela é bem leve pra falar a verdade.
— Cellbit, por que você nunca me contou que iria fazer live action da Ordem?- Perguntei meio que zombando e recebi como resposta um peteleco do mesmo.— Não precisava ser tão grosso assim!
— Gente, será que aquela carta daquele jogo realmente estava certa? Se ela estiver estamos todos ferrados- Ana diz com uma besta na mão.
— Não deve ser...- Rafa (Guaxinim) comentou completamente cético, mas não escondendo sua animação com aquele passeio perigoso.
— Agora que estão todos preparados, podemos ir, conto tudo pra vocês no caminho.
— Como você sempre diz, isso vai dar um trem- Felipe brincou me fazendo rir.
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