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Sentem o cheiro? É a batata de gente assando

Iruka havia completado 17 anos recentemente. Ele imaginava que para um civil ele ainda seria um adolescente, ainda longe de ser um adulto. Para um shinobi isso funcionava de forma diferente. Para um shinobi órfão desde os 9 anos, ainda mais. Iruka era auto-suficiente há muito tempo para ser considerado nada menos do que um adulto, apesar do que Genma costumava lhe dizer.

Genma, que não era muito mais velho do que ele quando o colocou debaixo da asa quando os pais de Iruka morreram, trazendo órfãos para dentro do seu pequeno apartamento quando o orfanato ficou lotado demais meses depois do ataque do Nibi.

"A vila é uma casa, todos deveriam ser família" Genma havia dito. "Você não está sozinho, Iruka."

Iruka, ainda assim, acreditava que já era um adulto há muito tempo. Ainda assim, ele estava longe ainda de poder ao menos ingerir álcool, mas não pela primeira vez nos últimos meses ele sentiu uma vontade imensa disso.

"Sabe, não é fácil assim repor esse kit." Grunhiu, desviando os olhos do outro shinobi trocando uma gaze ensanguentada na sua pia do banheiro no meio da madrugada e quase o matando do coração no processo.

Iruka guardou o selo explosivo no bolso com falsa calma, mas pelo o olho do outro ele havia visto. Era um pouco ofensivo que ele parecesse estar se divertindo com Iruka. E sangrando em seu banheiro, de novo.

Iruka fez uma expressão dolorida ao ver a extensão do dano ainda da porta.

"Não deveria estar no hospital, Hatake?"

"O protocolo após uma missão é ir direto a torre e reportar." A voz do outro era calma, mesmo enquanto tentava suturar um corte enorme nas costelas. Ele não deveria nem ter mais chakra para tentar usar um jutsu médico simples, algo que tinha certeza que um shinobi famoso assim deveria pelo menos saber.

Iruka revirou os olhos e entrou no banheiro. O outro shinobi tencionou imediatamente, mas Iruka não se deteve e empurrou as mãos dele da frente do corte. Era perigoso se aproximar de um shinobi com uma cartilha de problemas mentais assim enquanto ferido, mas estava com sono demais para lidar com normas no momento.

Porque parece que agora era normal se deparar com Kakashi Hatake em seu apartamento no meio da madrugada sangrando em tudo. Deveria ser a terceira ou quarta vez neste mês.

Shisui ao menos batia na porta quando vinha e o primo dele, Itachi, era bem comportado (terrivelmente ansioso, mas Iruka estava trabalhando nisso. Ele tinha vontade de ir tomar satisfação com Fugaku Uchiha algumas vezes.).

Kakashi Hatake? Ele não sabia o que era horário apropriado para uma visita e muito menos o que era uma porta.

Claro que Naruto tinha que ter herdado isso de alguém.

Parando para pensar. Ponderou, estapeando o mão do outro longe e usando o único jutsu médico que sabia para fechar um pouco o corte. Eles dois tem os mesmos maus hábitos.

A diferença é que Naruto tinha sete anos e Iruka achava as visitas fora de hora dele um tanto adoráveis, carregando plantas maiores do que ele, pulando por sua janela de forma silenciosa como um... bem, como um gato, apenas para perguntar do nada se Iruka achava que Itachi aceitaria casar com ele um dia.

(Iruka totalmente tentava não rir disso. Ou apertar as bochechas dele ao ver aquela carinha tão ansiosa ao perguntar sobre isso.).

Kakashi Hatake sangrando em seu chão e lhe dando ansiedade não era nada charmoso.

"E ainda assim, tenho certeza que não foi na torre ainda."

"Queria ver Naruto." A voz foi quase tímida. Era raro ter alguma emoção em Hatake, que não fosse uma ameaça ou quando ele falava com Naruto.

"É, ele jantou aqui. Ficou tarde."

E parece que isso era um padrão agora, o jantar era apenas a desculpa. E Iruka não tinha coração de mandar aquela criança sozinha para casa. Não depois da primeira vez que foi o visitar, quando nem mesmo tinha certeza se queria ficar perto do que ele representava, e o viu sentado em frente a própria porta com um balde e um pano tentando a base do esfregão remover a pichação em vermelho de 'monstro' na porta. Ele não parecia estar tendo sucesso, e baseado em como muitas marcas pareciam antigas ali, não era por não tentar.

O ato em si o deixou paralisado no lugar, vendo as palavras repetidas nas paredes do corredor de todo o prédio abandonado e mal cuidado onde uma criança não deveria morar.

O que o deixou irado, no entanto (e triste e envergonhado) foi como o garoto não parecia nenhum pouco incomodado. Nem mesmo quando Iruka perguntou sobre os selos fortes ao redor do apartamento, que o isolavam do lado de fora, e ele explicou a razão.

Konoha, Genma havia lhe dito, era uma grande família. Eles cuidavam dos seus. E ainda assim o apartamento do garoto parecia uma prisão, uma jaula, feita por ele mesmo para o proteger das pessoas daquela vila. Aquela criança nunca nem mesmo havia sido hostil com ninguém ali, o que ela achava por si só um milagre em como era tratado.

( Iruka não era um idiota, ele sabia que aquele tratamento não era apenas desumano, mas uma burrice tremenda da parte de todos. Não só porque, ele percebia, era um medo infundado, mas também porque você não destrata a pessoa que está mantendo aquilo que podia os destruir bem trancado. Isso, claro, ele só ponderou depois. Naquele momento, olhando os olhos que tanto temeu por anos, ele só se sentiu muito triste e com raiva das pessoas que jurou proteger.).

Iruka não ficava feliz em mandar Naruto para casa sempre que ele o visitava, o seguindo pelo apartamento daquela forma silenciosa e distraída dele. Ele era um tanto excêntrico? Sim. Iruka de vez em quando o pegava falando sozinho e olhando o nada. O ar também parecia... estranho ao redor dele; Iruka se sentia muitas vezes vigiado ou tinha a sensação que havia um chakra, ou vários, por perto. Ele sempre dizia a si mesmo que deveria ser dos outros apartamentos, mas ainda assim sempre ficava aquela dúvida. E havia ainda as coisas que às vezes pareciam se mover, sair do lugar. Iruka no entanto dizia a si mesmo que só estava distraído. Talvez Naruto gostasse de fazer traquinagens? Kami sabe que ele gostava naquela idade, de chamar atenção.

(Mas Naruto não gostava de chamar atenção. Ele era silencioso e raramente falava, sempre distraído. Quando falava, no entanto, sua voz sempre tinha um volume baixo. Como um gato. Quando queria atenção, ele sempre sabia como obter, mas boa parte do tempo ele preferia seguir Iruka ao redor, segurando em sua blusa como se temesse que Iruka fosse embora ou não fosse...real. Físico? Era estranho. Mas estranhamente Iruka se sentia cheio de afeição com isso.).

Havia tantas... inconsistências nele, que deveriam o deixar mais assustado. E no entanto, Iruka não se sentia com medo ou incomodado. Não como antes, enquanto ouvia as histórias (que sabia agora que eram mentira) sobre ele na vila. Porque Genma havia o trazido para seu apartamento e dito que a vila era uma família e Iruka, por Kami, iria colocar isso em prática.

(Iruka tinha uma teoria sobre as esquisitices de Naruto. Ele tinha uma boa teoria sobre tudo isso. Mas ele preferia não pensar em sua teoria. Nop. Nem pensar. Que teoria? Não tem teoria nenhuma aqui.).

Claro, que quando resolveu isso, ele não imaginou que Naruto não estava tão sozinho quanto pensava, ou como com ele vinha alguns...shinobis extras. Tipo uma esquadra Anbu inteira.

"Você tem que tomar mais cuidado." Criticou, terminando o curativo com esforço. Nunca foi bom nessa parte, só sabia o necessário quando se cuida de crianças. "Ele chora sempre que vê você machucado."

O outro Shinobi fez um som machucado com isso e Iruka quase sorriu, apesar da situação. Hatake não era o shinobi de gelo que via na sala de missões. Pelo menos, não com Naruto. Ou sobre Naruto.

"Ele me disse..." Hatake admitiu, olhando a camisa suja de sangue com afinco. Iruka rolou os olhos e abriu um dos armários no banheiro, procurando uma yukata que coubesse no idiota. "Me disse que queria se graduar cedo para ir comigo em missões e me proteger."

Naruto era extremamente precioso e Iruka sentiu seus olhos lacrimejando.

As pessoas não o mereciam.

"Então deveria considerar se cuidar por ele." Falou, tentando não embargar a voz.

Ele era uma pessoa emotiva, tudo bem?

"Não é como se eu tivesse escolhas nas missões que me dão, Iruka."

"Umino-san para você,"

"Tudo bem, Iruka."

Iruka às vezes detestava esse sujeito.

No entanto, a informação o fez parar.

"Hokage-sama?"

"Ele não tem muitos outros para enviar em SS."

Iruka franziu a testa. Não lhe caia bem isso. Hatake não era tão mais velho que Iruka, e estava nisso há anos. O fato também do Hokage afastar Hatake da única pessoa que o deixava menos suicida não lhe caia bem também. Ele o mandava em missões SS ao mesmo tempo que o afastava do que qualquer cego veria que era o que deixava o shinobi com alguma vontade de viver. Longe de Naruto o homem parecia uma casca vazia.

Aquilo não lhe caia bem.

Na verdade, aquilo o deixava meio puto da vida.

"Não pense demais. Não há o que ser feito." Ergueu os olhos e fitou o outro shinobi. Naruto amava aquele sujeito como ninguém. Iruka no último mês havia visto os dois juntos quando ele não estava em missão, abrigando os dois naqueles encontros escondidos, como se fossem criminosos.

E então havia Shisui Uchiha, que era mais novo que Iruka, mas um shinobi que havia lutado na guerra. Shisui que parecia se iluminar como um jutsu de fogo sempre que via Naruto, agindo finalmente como uma criança que parece que nunca teve sequer a oportunidade de ser. Shisui e Itachi, olhados com desconfiança na vila por algo que não tinham culpa, principalmente agora que o clã Uchiha havia sido isolado no distrito. As crianças Uchiha na academia, comendo isoladas dos demais enquanto os professores sussurravam em como o clã havia causado a crise com Nibi.

Iruka sentia o cheiro de crise política e sabia que quem pagava sempre eram os mais fracos. Shisui Uchiha não era um shinobi fraco, mas Iruka ainda assim sentia cada instinto seu de proteção gritar quando via aqueles dois garotos tão relaxados em seu apartamento, mas se preparando para a guerra ao sair pela porta.

Shisui e Hatake pareciam ser as pessoas mais importantes de Naruto e eram justo as duas pessoas que ele era proibido de ficar por perto e isso deixava Iruka muito, mas muito irritado. Porque estavam bloqueando as únicas pessoas que pareciam se importar com aquele garoto dele.

E, naquele momento, Iruka decidiu que faria algo sobre isso.

"Vá tomar um banho e troque de roupa." Empurrou a toalha em cima do outro. "Não quero uma gota de sangue a vista quando ele acordar."

"Sim, Iruka-chan."

Iruka tocou a tag explosiva em contemplação.

Kakashi sumiu rapidamente de sua vista antes que se decidisse.

................................................

O que Iruka não sabia, e que talvez fosse melhor não saber por enquanto, é que seu pequeno apartamento estava lotado.

Kushina estava sentada ao lado do futon onde sua cria dormia, ouvindo a conversa com satisfação. Ela via um fogo ali, nos olhos daquele Iruka Umino. Ela sabia que nada viria senão caos dali. Kushina estava ansiosa.

Izuna estava, como sempre, bem atrás de Iruka, parecendo fascinado pelo outro shinobi. Se não soubesse bem ela diria que ele estava com um crush. Deveria ser alguma coisa Uchiha se interessar por pessoas competentes ou algo assim.

Ou de pessoas com um Sharingan, porque Kakashi parecia bem feliz em obedecer Iruka.

Tobirama (ela já passou do período de formalidade com o sujeito, depois de tantas vezes que quis o matar de novo) estava olhando os pergaminhos na estantes com interesse. Agora que os três, de alguma forma, conseguiam tocar em algumas coisas, ele parecia feliz em mexer no que podia e ler as coisas novas que não havia lido ainda. O nerd.

Minato se daria bem com ele.

Pensar em Minato lhe trouxe a velha dor conhecida.

Kushina se perguntava se Minato havia conseguido fazer o imprint de Chakra em Naruto como planejava. Ela havia morrido antes de ele conseguir fazer com o dela ( e talvez fosse uma sorte, ou ela não teria forças para estar ali com Naruto), mas Minato viveu mais, até selar Nibi.

Talvez...talvez esse imprint...Fantasmas eram imprint de chakra, talvez tivesse um jeito de Naruto ver o pai ainda, mesmo com a alma dele presa dentro do shinigami. Se ela ao menos soubesse como sem pôr em risco toda a aldeia e principalmente Naruto. Mesmo que o bijuu parecesse ser bem mais feliz com seu bebê do que com ela, liberar o selo acabaria matando Naruto no momento. O corpo dele nunca suportaria tanto chakra.

Ela balançou a cabeça e olhou para a porta do banheiro quando Iruka saiu. Sakumo estava por perto, ela sabia, mesmo que quase nunca conseguissem vê-lo bem. Ele parecia mais tranquilo do que quando chegou com Kakashi momentos antes, Obito e Rin logo atrás, em pânico como sempre ficavam quando Kakashi se machucava em uma missão.

Havia outros fantasmas ali, de shinobis no prédio. Nenhum deles eram os pais de Iruka, que já deviam ter sumido há anos. A maioria dos shinobis não conseguiam ficar muito tempo.

Ela olhou o jovem shinobi, que se aproximou de Naruto, se agachando e tocando o rosto dele de leve, a expressão indecifrável. Sem saber, ficando bem perto de Kushina, as mãos dos dois quase se tocando onde ela acariciava os cabelos loiros do seu filho.

"Konoha é sua família. Deveria ser. De qualquer forma..." A voz dele era baixa e suave, a voz pensativa. "Você não está sozinho, Naruto. A gente não vai deixar você sozinho."

Os outros fantasmas pararam, olhando a cena com a expressão solene.

Kushina sentiu os olhos arderem com isso, as palavras batendo mais do que imaginava, Lembrando de uma criança ruiva imigrante, de uma vila destruída. De certa forma, percebia, Naruto sempre foi um estrangeiro em sua própria casa, como ela havia sido. Ele nunca foi aceito como deveria.

Era a primeira vez que alguém vivo dizia isso a seu filho. Os outros agiam, mas nunca verbalizaram isso.

Sua mão tocou a mão do shinobi, que pareceu sentir o frio, a testa franzindo.

Ela tinha que falar. Tinha que agradecer.

"Obrigada por cuidar do meu filho."

Nesse momento, ele ergueu os olhos depressa em direção a ela, parecendo ter parado de respirar. Os olhos fitaram a parede atrás dela, não a vendo de fato, mas isso não importava.

"Ele ouviu você." Tobirama sussurrou, olhando o jovem shinobi que fitava ainda a parede com a expressão assombrada. "Kushina, ele pode te ouvir."

Notas finais

Isso foi um interlúdio do caos. As coisas vão ficar bem caóticas daqui para frente.

E no próximo capítulo, Naruto vai fazer alguns amigos na academia e mais um fantasma vai aparecer na área.

E Shisui e Itachi dão as caras de novo.

E claro, Iruka começa a plotar.

Não respondi nenhum comentário do capítulo passado ainda, perdão! Logo consigo.

E para quem acompanha teoria do caos, o próximo capítulo está quase terminado. Eu me atrasei de novo, mas não há o que se feito. No momento estou bem ocupada organizando aulas práticas desse mês, mas até o fim do mês as coisas melhoram, amém. 

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