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Procurando Nemo, mas é a Kurama.

Bijuus não morrem.

Eles são massas puras de chakra criados pelo descendente de uma deusa, alimentados pela energia natural ao redor. Resquícios de algo ainda maior, de algo que carrega tudo o que possivelmente existe. Feitos para evoluir, se desenvolver, permanecerem quando todos se vão.

Coisas assim não morrem. Eles podiam se dissipar temporariamente, mas chakra sempre ressurge em algum lugar. Matatabi, que sabia tanto sobre a morte, compreendia isso bem. De todos os seus irmãos, era o bijuu mais sensível ao chakra, tanto que podia ver os imprints deixados para trás. Todos eles podiam sentir uns aos outros (afinal, um dia eles foram um, e o universo tende a querer o equilíbrio nessas coisas), mas nenhum deles tanto quanto Matatabi. Aquele era seu domínio.

(Uma combinação assustadora para ser selada em um Uzumaki, sensores de chakra naturais.)

E por isso, não se preocupou quando Kurama desapareceu de repente, seguida de Isobu alguns anos depois. Sabia que era questão de tempo e os sentiria novamente. E isso foi verdade com Isobu, mas não com Kurama. Kurama, que tinha mais chakra que qualquer um deles, o qual Matatabi não conseguia sentir nem uma pequena chama desde a queda da vila do redemoinho. Até mesmo Shukaku, que claramente tinha sido enfiado em alguém com um selo malfeito, não escapava de ser localizado. Eles podiam estar separados, mas estavam lá. Menos Kurama.

Matatabi sabia que bijuus não podiam morrer, mas até aquele momento se perguntou se aquela não era mais uma das verdades que não entendia. E Matatabi que sempre teve um fascínio com a morte, falhava em trazer de volta quem mais precisava. Se um bijuu se dissipasse totalmente, não haveria nada para trazer de volta. Não havia um depois para eles. Só um vazio.

"Kurama..."

Havia uma fonte de chakra imensa apontando para Oeste, em uma direção em que antes não existia nada. Kurama estava lá, assim como algo a mais. Algo que não sentiu por anos, mas que não podia ser confundido com nada além do que era. Não quando esteve em contato com o chakra Uzumaki por tanto tempo.

Como um bijuu e uma vila declarada dizimada podia surgir do nada? Algo lhe dizia que tinha um dedo Uzumaki naquilo. Se alguém podia fazer uma vila e um bijuu inteiro surgirem do nada, seriam Uzumakis.

E pelo menos um pouco daquilo, sabia, havia sido culpa do seu Uzumaki.

"Uzushio." Seu pequeno carcereiro murmurou novamente, uma nota desejosa naquela pequena palavra. Ele podia sentir o chamado.

Estava no sangue dele o desejo de ir para casa, afinal. Um Uzumaki não foi feito para viver longe do mar. Konoha, na opinião de Matatabi, nunca havia sido um lar para nenhum Uzumaki que viveu ali (Mito, presa ao dever a uma vila que nunca saberia do seu sacrifício, sempre uma sombra protetora; Kushina, que nunca foi aceita, sempre uma refugiada desejando uma casa que não existia mais), muito menos aquele. Que, por coincidência, era o único Uzumaki que gostava.

Os dois se sentiam completos, de repente. A diferença é que Matatabi sempre soube o que estava faltando, enquanto Naruto apenas sentia falta de algo que nunca teve. Kurama nunca teria sido capturada se não fosse por Matatabi e por anos pensou que o último que teria notícias dela seria um chamado de ajuda que ninguém pôde atender. E agora podia sentir aquele chakra a chamando, os chamando. Podia sentir os outros acordando, respondendo ao irmão até então perdido.

"Casa..." A voz pequena interrompeu seus pensamentos e olhou para baixo, para a figura minúscula entre suas patas. A expressão dele estava distante, triste. "A família da Matatabi? Kurama..."

Para um filhote de humano, aquele seu humano sempre foi diferente. Ele cheirava a fogo, e cheirava a morte, como Matatabi. A primeira vez que o atraiu para a gaiola, cogitou por alguns segundos o manipular para remover o selo, mas o pensamento não durou muito. Naruto, desde que nasceu, sempre foi mais de Matatabi do que deles. Com o tempo essa diferença só aumentaria. Yondaime talvez fosse o único que soubesse disso, do quanto Naruto era mais de Matatabi do que de qualquer um.

(Yondaime foi o único que notou que o bebê não respirava quando nasceu.)

Naruto nunca foi deles, de Konoha, de uma vila que tinha o nome do país do fogo, mas nunca deu calor. Que tirava e nunca dava nada em troca, em que os mortos protegiam mais do que os vivos, e em que os vivos que protegiam, estavam destinados a serem mortos. Ali não era casa, e nunca poderia ser.

Uzushio chamava Naruto, Kurama chamava sua família.

E naquele momento, o bijuu decidiu que não importasse quando ou como, os dois iriam para casa.

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Kakashi sabia que eles todos estavam bem encrencados, e que provavelmente ao final do dia seria enviado a uma missão bem longe e complicada, porque o Hokage podia ser esse tipo de babaca.

E por isso não se sentia culpado no que iriam fazer nos próximos meses. Ninguém é mais leal do que um Hatake, até que ele não é mais. Kakashi não era leal ao Hokage já há algum tempo.

Por enquanto, tratou de pegar o que precisava da casa que todos acreditavam estar completamente selada do Yondaime, porque o conselho se acreditava no direito de fazer aquilo, mesmo que tudo ali fosse por direito do Naruto. Iruka, naquele ponto, já devia ter levado os shinobis do complexo em construção para o prédio de Naruto, que ele havia selado, aparentemente. Era o que dar juntar os genes de um gênio maluco e uma Uzumaki; a cria iria acabar fazendo algo assim.

Ajudava, claro, que aparentemente apenas quem não tivesse intenção de machucar alguém que morasse no prédio conseguisse passar pelo selo. Kakashi não duvidava que tivesse o dedo de Kushina naquilo, porque Naruto podia ver o fantasma da mãe e aquilo agora era sua vida.

Quando finalmente passou pelo balcão do apartamento, viu que assim como ele, todos pareciam ter ignorado o chamado do Hokage. Sua equipe era boa assim. Eles sobreviviam de rancor mais do que qualquer coisa.

"Ele ainda está dormindo." Genma comentou, de onde estava perto do fogão, na sua veste Anbu e sujo de sangue da missão, enquanto usava avental cor de rosa de babados. Nada definia melhor Genma do que aquilo. "Os Uchihas estão com ele."

Claro que estavam. Kushina-nee sempre havia comentado o quanto conseguir a lealdade de um Uchiha era difícil, mas que eles ficavam obcecados quando tinham um alvo de afeição. Eles não largavam nunca mais. Seguia no mesmo boato de que Hyuugas só se apaixonavam uma vez na vida, porque aparentemente o que eles tinham de constipados tinham de românticos. E que Uzumakis e Naras podiam dominar o mundo se bem incentivados.

(Kushina-nee acabando em um time com uma Uchiha e um Hyuuga, com um Nara como sensei, tornava isso um pouco hilário. O mundo só não acabou por não ser a hora, ou por conflito no time.).

"Reporte." Falou com sua voz de capitão, por hábito.

"Destruíram o apartamento, as roupas, a louça, as plantas." Kakashi já havia recebido essa informação de Pakun, por isso havia passado no complexo. Porque o Hokage não fazia nada quando destruíam as coisas de Naruto, ele não poderia reclamar ao ver usando as coisas de Kushina. "Havia gatos mortos na cama dele. Ameaças nas paredes."

Os dois ficaram em silêncio, talvez pensando na mesma coisa: em Kushina grávida pintando o quarto de bebê, colocando cuidadosamente selos nas roupas dele como proteção.

Em Minato tagarelando em como ensinaria a criança a amar a vila.

"'A criança que não é abraçada pela vida, a queima para sentir seu calor.' É um provérbio, Kakashi."

Os dois sentiram um arrepio involuntário.

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Assim que Kakashi entrou no quarto e encontrou o sharingan de Shisui ativado, olhando ao redor um pouco paranoico ele teve certeza de que Iruka e ele não foram os únicos a terem uma revelação naquele dia. Naruto estava acordado, os olhos grandes o fitando sem piscar, as mãos se mexendo no colo o único sinal de seu nervosismo.

Os dois se fitaram longamente e Kakashi soube naquele momento que ele sabia que ele sabia. Um olhar de Naruto para um ponto atrás do seu ombro e sabia como.

Fantasmas, aparentemente, eram fofoqueiros também.

Suspirou e olhou para Shisui.

"Melhor explicar para ele, ou ele vai sofrer exaustão de chakra pelo Sharingan." Naruto pareceu ainda mais culpado e se encolheu. Shisui o olhou alarmado e viu Itachi virar o rosto levemente em confusão.

Uma série de emoções passaram pelo rosto de Shisui, que olhou de Naruto para Kakashi. Os três fizeram uma comunicação com sobrancelhas invejável, se podia dizer por si mesmo.

"Então é realmente..."

Naruto assentiu rapidamente. Apontou para o penteado na cabeça e virou o rosto em dúvida. Shisui olhou brevemente para um ponto ao lado de Naruto em resposta. Naruto fitou o sharingan e olhou para o mesmo ponto.

"Ka-chan."

"Ah." Shisui desativou o sharingan. "Graças a Kami, pensei que estava surtando. Acontece na família, de vez em quando. Vem com um Sharingan. Lembra do primo Toshiro, Itachi? Dizem que ele enlouqueceu por culpa do sharingan."

Itachi fez um som entre afirmativo e confuso.

Kakashi não deveria ficar surpreso com a aceitação fácil assim daquele Uchiha em específico. Ele não sabia o que levou Shisui a aparentemente conseguir ver os fantasmas, mas claramente ele via alguma coisa. Assim como Iruka ouvia Kushina, e Kakashi conseguia sentir o chakra ao redor, e aparentemente todos da Anbu constante de Naruto também. Ele não sabia se era a proximidade com Naruto que estava criando aquilo, aquela sensibilidade, mas era uma possibilidade.

"Nós vamos ter uma conversa em breve." Falou para Naruto que se encolheu um pouco. Kakashi não o deixou em nervosismo por muito tempo, rapidamente o tomando de Shisui que fez um som indigno em protesto. Kakashi o ignorou, segurando Naruto com cuidado contra o peito.

Depois das últimas horas, finalmente conseguiu respirar melhor assim. Sentiu o corpo contra o seu peito, bem maior do quando o pegou pela primeira vez no abrigo anos atrás, mas ainda cabia ali.

Naruto se encolheu com um som surpreso, até relaxar, as mãos agarrando a veste escura Anbu como sempre fazia desde criança. Tocou o cabelo dele com a mão enluvada e o ajeitou melhor contra ele.

"Eu sei que ficou com medo." O sentiu hesitar, antes de assentir contra sua roupa. "E triste e com raiva. Você pode. Eles não deveriam ter feito o que fizeram. Você pode ficar triste e com raiva."

(Um homem segurava uma criança contra o peito, contra os olhares de toda a vila e a sombra de um pai que não havia sido forte o bastante para ficar vivo por ele. Contra os sussurros sobre amigos mortos, que o apontavam como a causa, porque só podia ser sua culpa, o denominador comum. Ele que carregava o sangue de uma amiga na mão e o olho de outro do rosto e o sobrenome de alguém que a vila só passou a amar depois o fazer morrer.

E o homem, seu sensei, o segurou e disse:)

"Você tem o direito de chorar por isso."

Sentiu a respiração dele se alterar, a umidade. Shisui fez um som machucado, mas ignorou tudo mais, passando a mão pelo cabelo loiro, como lembrava de alguém ter feito por ele. Por mais uma criança que não havia sido abraçada pela vila.

Ele havia prometido que protegeria Naruto, como Minato havia feito por ele quando mais precisou. Ele iria cumprir aquela promessa.

E se o Hokage não queria que ele ficasse com Naruto, teria que forçar a sua mão.

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Naruto não se importou que as roupas eram masculinas ou não, porque eram de sua mãe, e porque isso nunca teve importância. Algumas de suas roupas, afinal, eram presentes das meninas de Madame Yu, e Naruto sempre foi atraído por coisas bonitas.

E nada era mais bonito do que, aparentemente, as yukatas que sua ka-chan usava quando tinha sua idade. Ajudava que havia selos de proteção nelas contra sujeira, fogo, umidade e mudanças de temperatura. Era uma peça azul bem escuro com detalhes em vermelho, feita para combate e treino, confortável e resistente sem deixar de ser bonita. Dentre todas as que estavam seladas no pergaminho, aquela foi que lhe chamou mais atenção.

Naruto a vestiu com as instruções de Ka-chan, mas Kaka-nii foi quem amarrou a faixa em sua cintura. Quando se olhou no espelho, vendo seu cabelo e sua roupa, se sentiu um Uzumaki mais do que nunca.

"Só mais uma coisa." Kaka-ni segurou seu rosto entre as mãos e o pediu para fechar os olhos. Sentiu algo úmido na sua pálpebra. "Sua ka-chan me disse que era um dos ritos de passagem de toda criança Uzumaki quando cria um selo. Uma cor para cada família, vermelho é da sua."

"Ele lembra." Sua mãe comentou e fez um som de aprovação. "Diga a ele que nós aprovamos o plano, Naruto, o que eles querem fazer. Que eu sei que ele vai proteger você, não importa o que aconteça."

"Ela aprova seu plano." Naruto sussurrou, não sabendo o que ela aprovava exatamente. "Disse que sabe que vai me proteger."

Kakashi pausou um momento. Naruto prendeu a respiração. Quando ele falou, a voz estava mais embargada do que já havia ouvido.

"Obrigado, Nee-chan. Vou dar o meu melhor. Abra os olhos."

Naruto abriu. Sua ka-chan sorriu, ajoelhada ao seu lado. Kaka-nii estava sentado no chão, olhando para o espelho onde Naruto se via. Era como se realmente se visse pela primeira vez, como um Uzumaki. Havia uma linha vermelha fina na sua pálpebra inferior, que sempre o seguiria dali em diante.

Naruto nunca se sentiu tão longe de casa, e ao mesmo tempo tão perto.

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Cinco apartamentos do prédio foram ocupados por Shinobis entusiasmados. A maioria ficaria ali permanentemente, no que havia se tornado o prédio mais seguro de Konoha.

Shisui, que finalmente teve que voltar ao distrito Uchiha, olhou para aquilo, e teve uma ideia súbita a qual poderia salvar seu clã inteiro.

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Naruto, com sua horda de fantasmas, também começou a colocar em prática seu próprio plano dentro da vila. O primeiro passo envolvia um certo poltergeist, o último bastante fogo.

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Kakashi foi, como esperado, mandado para uma missão com seu grupo Anbu tão logo colocou os pés na torre do Hokage. Ele parecia estranhamente dócil com isso, o que deixou todos nervosos.

No dia seguinte que ele partiu, de dentro do distrito da luz vermelha, mas logo se espalhando por toda vila, alguém começou a espalhar rumores.

Ao mesmo tempo, nas outras nações ninjas, outro rumor ainda mais estranho começou a surgir, vindo do Oeste. E com ele, vários shinobis refugiados começaram a pegar o rumo em direção ao mar.

Notas finais

Izuna: E então, Naruto, a coisa meio que estourou. Hatake e Umino sabem, e o teu Uchiha também viu a gente.

Naruto: A

O time de Kushina era aquela coisa: Hizashi amava Kushina, que tinha um crush em Mikoto, que amava colocar fogo nas coisas. Bem funcional, e todos se casaram com outras pessoas. E o sensei deles só observava o desastre em andamento. Ainda assim os três faziam um estrago quando se juntavam na guerra; um gremlin do caos, uma piromaníaca e Hizashi, que secretamente era um rebelde.

E Kakashi e Iruka, derrubando o poder da vila, o primeiro passo: fofoca.

Naruto, primeiro passo: domar o que não se deve.

Primo Toshiro ataca novamente (para quem leu síndrome Uchiha).

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