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What Destiny Holds

O RUMO QUE A HISTÓRIA TOMOU me surpreendeu, sobretudo por incluir na narrativa os contos e lendas arthurianas que, em tese, não existiriam nessa dimensão. Pôr as inumeráveis discrepâncias entre os dois mundo em pauta implicava que as únicas similaridades vinham apenas no nome de algumas localidades, algumas crenças e pormenores que cabiam em uma lista curta e básica. E se, ainda que mínima, houvesse uma possibilidade de ser real um artefato místico de grande poder estar perdido por aí e Ace querê-lo para si, significaria que nas mãos dele determinaria uma espécie de apocalipse?

Mirei minhas mãos súbita e inexplicavelmente trêmulas, incapazes de conter as ondas gélidas que escorriam pelo meu organismo feito um lembrete inconsciente de um fato — que não compreendi. Me arrancando do meu episódio aleatório de pânico, a mão grande de Dante se alinhou com a minha e seus dedos se entrelaçaram aos meus enviando por todo meu sistema um jato potente de calor, chamas líquidas que aqueciam por dentro e espantou a aflição friorenta que se apoderou de mim por um segundo.

Desviei o olhar, repetindo mentalmente que precisava me manter sã e não agir igual uma jovem deslumbrada com um contato. Quando ele apertou ligeiramente os dedos contra os meus, toda e qualquer barreira resignada que erigi desmoronou. Sorri com o rubor pulsando em meu rosto, desejando que o gesto simbolizasse muito mais que um suporte emocional fraterno.

— O que Ace quer com uma taça? — inquiri ao me recompor.

— Não é uma taça. Santo Graal é uma espada.

Retiro o que deduzi antes. Pelo que recordava das minhas leituras das múltiplas interpretações da lenda do Santo Graal consistia em uma jornada de busca e o item sagrado se tratava de um cálice.

O benefício da dúvida foi deixado no ar.

Fixei minga atenção em Eryna que se pendia em uma variante de calma projetada e temor palpável. Dante permaneceu imóvel, relaxado. Não tinha nenhum sinal de estresse ou tensão nele, o que combinava com sua persona mais desencanada e despreocupada, também pela basta experiência com absurdos já não julgava necessário tanto alarde suponho. Porém, vendo de um ângulo mais próximo, ele também exalava uma aura de interesse.

Se não fosse por ele, teria certamente surtado com tamanha bizarrice.

Alguns minutos ou séculos depois, buscando toda coragem e força, formulei minha mente em pensamentos mais claros. Afinal de contas, muitas coisas nesse mundo eram totalmente desconhecidas para mim.

— Uma espada? Ace está atrás de uma espada? — questionei, apertando o tecido da calça que usava.

— Pelo que foi descrito, é a espada sagrada de Arya. — Eryna elucidou em um tom confiante. Dante se mostrou um pouco mais convicto e sério com tal afirmação.

— E o que tem de tão especial nessa espada?

— Dizem que é uma arma de destruição definitiva. — prendi a respiração involuntariamente. — A lenda conta que ao erguê-la, Arya poderia dizimar as trevas do mundo, destruir o que se corrompeu.

— Nesse caso, não parece grande coisa — comentei sem entender o conflito nessa discussão.

Eryna focou em mim com severidade.

— A lâmina foi abençoada pelo sangue de Arya se tornando mortal para todo tipo de entidade maligna relacionada a escuridão, principalmente demônios.

Me levantei em um sobressalto, impossibilitada de verbalizar meu horror.

— Ele não quer apenas essa espada para aumentar seu arsenal. Ace quer ela para se livrar... Do Dante. — supus, mortificada. — Só não entendo... O sangue da Arya é tão poderoso assim?

Para ser honesta, nunca ouvido falar em tamanha façanha com sangue.

— O sangue da Arya era diferente. — Alexander se pronunciou, saindo da zona de passividade. — Era como veneno, ácido para demônios e seres das sombras.

— O quê? — engasguei. — Como isso é possível?

— Não dá pra saber com toda certeza que tipo de propriedades o sangue dela possuía para deter tal capacidade, mas em mãos erradas pode ser catastrófico.

— Entendemos a parte do "perigoso" e todas essas coisas, mas vá direto ao ponto. Pelo que vejo, tem algo pior por trás disso — Dante pronunciou. Eryna repentinamente ficou paralisada, então seu corpo tremeu como se estivesse entrando em convulsão. Maya apertou os ombros da irmã, que instantaneamente se acalmou. Dante vendo minha inquietação acariciou minha cabeça, enviei a ele um olhar de gratidão.

— Eryna? — sussurrei incerta, temia que qualquer coisa que fizesse gerasse outro ataque. — Ah, está tudo bem?

Eryna me encarou com os olhos opacos, leitosos.

— O que foi? — franzi o cenho, atônita. — Eryna?

— Irmã? O que aconteceu? — Maya se apressou em nervos. — Irmã?

— Ele está aqui. — uma voz mais grave ecoou, soando quase masculina. — Veio te buscar.

— Ele quem?

— A morte. — entoou quase que possuída. — A morte está te rondando. Sempre esteve.

— Como é? A morte... — murmurei, as palavras morreram em meus lábios. Jogar essa bomba em cima de mim fora muito mais do que poderia conceber.

Ele? Ele quem?

Meu coração disparou em um galopar frenético e apavorado.

Então, mergulhei no branco. Gemi, emergindo vagamente na inconsciente, só pude me concentrava no medo primitivo da morte.

Humanos morrem...

Diva!

A voz repetia pertinente. Eu a conhecia, claro que conhecia. Era a voz rouca e sensual de Dante. Tentava me lembrar do motivo daquilo, o porquê de Dante estar me chamando. Minha mente parecia vazia, um espaço vago e escuro que me prendia. Não entendia o que estava acontecia comigo. Os insistentes chamados me trouxeram a realidade, tão rápido que me deu vertigem. Ainda estava sentada no mesmo lugar de antes, com a presença quente e reconfortante de Dante a meu lado.

Levantei minha cabeça para encarar uma série de rostos descrentes e surpresos. Forcei meu cérebro a pensar no motivo estarem olhando para mim daquela forma. Umas das primeiras imagens que surgiam não formavam uma sequência interligada. Eram difusas, sem coerência e ao mesmo tempo muito próximas quiçá tangíveis.

Havia algo que não cogitei tanto quando cheguei a esse mundo, quase passou despercebida mesmo com todas as situações atuais em minha vida. Simplesmente, assim como um sonho repentino, eu poderia morrer. O temível e imutável fim de tudo. De longe, podia ser afirmado com clareza que tudo que acontecia não era um jogo e se caso viesse a morrer, não teria outra vida para repor. No entanto, Eryna não chegou a especificar se a visão significava em sua totalidade, que estava para morrer e se será logo ou não.

Para todos os efeitos, eu não poderia me dar ao luxo de temer o inevitável, e me deixar levar pela insegurança. Tinha uma missão em minhas mãos e não poderia deixá-la de lado; precisava encontrar uma forma de voltar ao meu mundo e para isso precisava aprender muito. Sobre mim, meus poderes e tudo que me envolvia diretamente. E, principalmente, auxiliar Alexander.

Observei atentamente cada um dos rostos que me encaravam fixamente. Em outras situações, seria bem engraçada a expressão mortificada de cada um. Mas a circunstâncias naquele momento — que pareciam terrivelmente carregadas — não era uma das melhores.

— Eu vou morrer?

— Não enquanto estiver aqui, pode ter certeza. — Dante afirmou, pressionando calorosa e ternamente minha mão e me trazendo de volta a lucidez. — Ninguém morre no meu turno. — Dante virou meu rosto. Os olhos azuis mostravam uma ternura que nunca vira antes e uma preocupação inquietante, em meio aquilo, que me senti ruborizar.

— Eu... Estou bem — os tranquilizei. — Obrigada, Dante. — sem a timidez para delimitar minhas ações, me deixei levar pela vontade e repousei a cabeça no ombro dele.

— Lamento, Diva. Foi um pouco imprudente de minha parte te dizer aquilo sem que estivesse realmente preparada.

Balancei a cabeça em sinal de negação.

— Não, precisava saber de qualquer forma — sorri tentando aliviar a tensão que se instalara. O melhor a fazer era mudar para o assunto principal — E bem, onde podemos encontrar esse tal Santo Graal? Se você sabe que Ace está atrás, deve saber onde se encontra, certo?

Eryna assentiu.

— Está localizado na Isla De Lunier.

Algo no meu inconsciente se agitou. Por algum motivo bizarro, esse nome soava tão familiar que era quase como se o conhecesse. Um torpor inundou meu corpo. Chacoalhei a cabeça para afastar aquela sensação incomoda.

Alexander arregalou os olhos.

— Alguma coisa errada, Alexander?

— Não. Não se preocupe. — anuiu com sutileza.

— Eryna, poderia nos dizer mais sobre essa ilha?

— Sim, com prazer. — folheou um livro com um idioma esquisito e incompreensível. — Essa ilha pertenceu à família de Lunier Von Swartlight, sendo Arya a principal patrona. As pessoas que habitam a ilha são totalmente alheias ao mundo, e veem tanto Arya quanto Sparda como deuses.

— Certas coisas tendem a se repetir. — Dante comentou mordaz.

— Bem, continuando; Durante séculos a ilha manteve-se isolada e hoje em dia permaneceu assim, ninguém entra, ninguém sai.

— Uh, parece mais uma prisão! — disse, impressionada.

— Não muito diferente de Fortuna — Dante contestou cruzando os braços, fazendo com que minha atenção se voltasse a ele — Uma ilha esquecida no meio do nada.

— De qualquer forma, vocês tem que averiguar. — Eryna com firmeza.

— Como nós chegamos lá?

— Não dá pra simplesmente entrar. — Alexander proferiu com serenidade rígida. — A espada criou uma barreira ao redor da ilha, são poucos que podem ir lá.

— É como Avalon. — Eryna rematou.

— Lá é Avalon. — arregalei os olhos com a informação dada por Alexander. — também Tír na NÓg.

— A ilha lendária? — mexi no cabelo com as informações, contendo a borbulha de ansiedade que fervilhava em meu estômago. — Isso é maluco e interessante ao mesmo tempo.

— Só tem um jeito de entrar. — Alexander começou, imerso.

— Com um tipo de teletransporte muito específico. — Eryna completou.

— Nesse caso... — permiti que minha intuição coordenasse os próximos passos. Alexander tinha tal poder afinal. — Vamos ter que investigar a antiga residência do Alexander.

— Calminha aí, doçura. Indo por partes, não podemos simplesmente sair de um ponto a outro do nada. Sem informações, sem ação. — Dante tocou com delicadeza meu ombro e trouxe uma nova luz da razão sobre minha explosão eufórica. — Sabe onde fica a residência do seu amigo fantasma?

Neguei com a cabeça.

— Começaremos com isso. — os lábios dele se curvaram em um sorriso convencido. — Por hora, tente descansar. Repor as forças.

— Ei, Diva. — Maya chamou.

— Sim? — corada, me virei bruscamente.

— Limpa aí — indicou o canto dos lábios e, instintivamente, esfreguei o local. — Estava quase babando.

Ela riu da minha reação.

×××

Focalizei nas inscrições e repeti, em voz alta, o cântico de feitiços junto de Maya que corrigiu minha pronunciação para que executasse a magia corretamente. Sob as instruções da garota e a tutela zelosa de Eryna, estudei o básico de invocação, o que, para uma leiga, continuava sendo difícil. Alexander ocasionalmente se unia as duas bruxas para amparar nos meus esforços e reforçando a ideia de nunca remover o frasco do pescoço enquanto estivesse ainda no estágio de “novata”. Ele sustentava a pose de “mestre inabalável” que não se afetava por nada cuja paciência invejável não obscurecia sua lógica exemplar, mas a convivência me permitia montar um diagnostico mais pontual do seu estado de espírito: de quão desorientado se encontrava e se o risco valeria a pena.

Girei a mão e convoquei, através das palavras específicas, uma brisa frugal que se infiltrou pelo ambiente silencioso antes de se converter, pela minha influência inconsistente e pouco desenvolta, em um caos generalizado de ventania que atirou muitos dos livros dispostos em prateleiras em cima de nós ou se espalhando pelo chão, o que não fora muito legal visto que teríamos que organizar o catálogo inteiro.

Aborrecida pela falha no teste, frisando que se tratava do básico do básico, recolhi uma significativa parcela dos livros e os aloquei em seus lugares de origem sem grandes complicações. Volumes e mais volumes encadernados que compilavam várias coisas interessantes e, em minha voluntária tarefa de arrumação, notei uma espécie de grimório caído em um capítulo que relatava sobre um conto relacionado a “almas gêmeas” no qual, indo em uma direção oposta no qual conhecia, não seria um fio vermelho e sim um prateado.

— Cordão Prateado — li com a dúvida brotando em minha mente inexperiente. — A pequena princesa não podia explicar o quão forte e delicado era a ligação pelo cordão prateado, tão divino e puro. Quase como tocar o céu sem nunca deixar a terra. — prossegui o conto. — Ei, Eryna, isso de fio de prata ou sei lá o nome tem chances de ser real?

— Sim, é bem real na verdade. — esclareceu com placidez.

— No meu mundo tem algo parecido com isso, mas é algo fictício. — comentei, rindo. — Se chama Akai Ito. É um fio vermelho que pode se esticar, mas nunca romper. Acho que o conceito é o mesmo, não?

— O cordão prateado não é somente uma ligação de afeto. — Eryna me encarou fixamente. — É uma ligação física e espiritual entre duas pessoas. As duas almas ressoam na mesma frequência como se fossem uma só. — para melhor interpretação, Eryna usou duas esferas de energia que se combinaram e giraram em uma direção e, depois, em outra sem nunca perderem o ritmo. — Apesar do sentimento ser instantâneo, o que fortalece essa ligação é o quanto estaria o outro disposto a lapidá-lo. Quando essas almas se encontram e constroem um relacionamento esse elo se torna inquebrantável, poderoso e além da compreensão. No entanto, sendo real não significa que seja comum.

— Entendo. — suspirei admirada. — Mas ainda parece algo incrível de se ter.

— Almas gêmeas não tem nada de mais. — Maya replicou rabugenta. — Fora que limita a somente uma pessoa que pode nem ser compatível com você nessa vida.

— Todo relacionamento exige esforço de ambos os lados para funcionar. — afirmei com convicção.

— E se não funcionar?

— Aí você está sendo negativa, Maya.

— Eu sou realista. — bufou irritada.

Com uma expressão brava, Maya aparentava estar bastante incomodada com a conversa paralela. Ela não insistia que nos concentrássemos única e exclusivamente no treino com as projeções mágicas, porém sua atitude deixou claro que existia algo por trás que a fazia desenvolver um ressentimento com o que se conecta a todo o imaginário de amor e almas gêmeas quase como um tabu que nunca deva ser mencionado.

— Melhor voltarmos só treino — me espreguicei. — Quero aprender o máximo que puder pra não ser um estorvo pra ninguém.

Me sentei, após arrumar o restante das prateleiras, lendo outros feitiços pra memorizá-los antes de reproduzi-los, ciente de que se errasse no mais mínimo poderia desencadear em uma catástrofe — não a níveis astronômicos, mas o suficiente pra por o museu em desordem — e que precisava limpar minha mente do que seria dispensável naquele momento.

— Seu físico está bom? — Maya inquiriu. — Podemos fazer um treino no qual você utiliza a magia para aperfeiçoar suas técnicas de combate.

— Com poucos dias não posso dizer que sei muito de artes marciais... — dei uma risadinha constrangida. — Sei o suficiente para não ser presa fácil.

— Tanto magia quanto corpo a corpo é necessário um treino constante para sempre melhorar. Então você precisa, mais que tudo, nunca esquecer que está longe do caminho de alcançar o estilo de luta ideal. — Maya soava experiente e didática. Nem lembrava aquela garota implicante que quase me matou há um tempo.

— Não posso me acomodar no ponto que estou agora e sim me dedicar a aprender mais e mais.

— Exatamente. — Maya concordou com um sorriso reluzente.

— O bom é que, no quesito mental, saio muito melhor que no físico. — invoquei novamente a magia de vento, mais controlada, e fiz os livros que estudava voarem em meu entorno, atendendo meu chamado. — Na terceira ou quarta tentativa eu me supero.

— Isso foi muito bom.

Eufórica, observei Alexander imóvel, de frente a uma parede. Inicialmente cogitei que ele fosse fazer algum selo como os outros que já testemunhei ele criar. Contudo, pela postura e o movimento das mãos havia um apelo diferente em suas ações, um mais complexo e intrínseco, que o encorajava a continuar sem hesitar.

Redirecionei os livros e os organizei sobre a mesa, mais interessada no que meu mestre estaria prestes a executar em uma performance tão sucinta. Ele uniu as mãos, fechando os olhos, e as separou com um pouco de resistência, o que não é muito convencional — não é difícil abrir e fechar as mãos. No instante que realizou tal ato, uma forma circular se distendeu no vazio e tomou uma forma mais estável e absoluta: um portal. Sem proferir uma frase sequer para nós lançar uma luz de conhecimento, Alexander simplesmente enfiou uma passagem de ida para o desconhecido na sala, sem aviso ou restrição. Uma brisa leve saiu da abertura trazendo consigo um aroma familiar e traços de poeira que pinicou em meu nariz.

— Alexander?

Ele se virou por um segundo antes de caminhar para dentro do portal. Pegando o impulso, por estar mais perto, disparei atrás dele para que ele não sumisse da minha vista sem mais nem menos. Escutei o eco das vozes que me chamavam, só que era tarde demais para recuar, pois, assim que atravessei, a entrada se fechou abruptamente impedindo tanto o retorno quanto a chegada de outros.

— Ei, Alexander, o que foi?

Ele não respondeu.

— Poderia ao menos... — esquadrinhei o espaço amplo e luxuoso com cautela. — Esse lugar é incrível... Espera — uma epifania me atingiu com toda potência. — Essa é... A sua antiga casa!

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