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CAPÍTULO 1


Sabe aquelas histórias que ouvimos e pensamos: "Como isso pode ser real?", esta é uma das minhas.
Chamo-me Marissa Von-Anderson. O primeiro nome, pois minha mãe era fã de The O.C; Von porque meu pai sempre acreditou que pessoas com esses nomes em conjunto ao sobrenome davam uma impressão de ser da realeza; e o Anderson... Bem, este é o sobrenome de meu pai, Cooper Anderson.
Porque da forma triste em se falar, me perguntam, e é aí que explicarei: meu pai é o que chamam "wannabe famous", ou seja, quer ser famoso a todo custo. Ele já tentou comerciais, filmes, séries, porém o seu máximo foi uma propaganda que apenas ficou conhecida em minha cidade natal, Lima, em Ohio.
Meu pai é o motivo de todo meu ódio. Motivo? Por conta dele, nunca estive em um local só. Sua fixação por fama me levou para lugares como Nova Iorque, Las Vegas, Califórnia e até mesmo no Canadá, mas nada deu certo.
Minha família toda resolveu se unir para resolver estas frustrações de adolescência de meu pai, por isso, resolveram de voltarmos para Ohio e morar com meus tios por um tempo. Uma boa oportunidade? Não!
Com uma nova cidade, uma nova escola surge, e com isto, recomeçar uma adaptação tu...

— Mari, chegamos. — diz meu tio Blaine, com seus olhos levemente esverdeados levados a mim, orgulhosos, interrompendo meus pensamentos.

— Eu tenho mesmo que ir? — me jogo aos bancos do carro, de maneira preguiçosa.

— Sim, você tem. — diz mamãe, passando a mão sobre meus cabelos encaracolados com carinho. — Fique tranquila, vai ficar tudo bem.

Virando meus olhos com um pouco de raiva, saio do carro, com a bolsa entre ombros e entrando ao colégio, sem me despedir de minha família.
Chegando lá, tudo parecia pior que eu pensava. Um corredor infinito amarelo, cheio de armários e pessoas por todo o canto me levava a observar cada um daqueles que seriam os esteriótipos mais óbvios de grupos de ensino médio já vistos em toda minha vida: os isolados, que seriam aqueles que provavelmente teríamos medo de sentar perto durante uma aula de química; os cantores, aqueles onde ninguém sentaria perto se quisesse manter sua reputação; os góticos, não sei o que falar sobre eles. Eles são simplesmente misteriosos; os esportistas, o tipo mais insuportável de gente na terra; e por último, as líderes de torcida. A personificação de beleza. Todas maquiadas, bem cuidadas, parece que foram esculpidas por Deus. Infelizmente, 99% dessa classe é feita de pessoas em que odeio, e o 1% que sobra são pessoas que nunca vi em minha vida.
Conforme me perdia em pensamentos, estudando cada um dos alunos que ali estavam, um jovem de cabelos castanhos e um sorriso encantador parava em minha frente, esticando seu braço até mim:

— Charlie Lubeck! — ele diz, com um sorriso de orelha a orelha, esperando que eu balançasse sua mão como forma de cumprimento.

— Quê? — eu olho, confusa e apenas aceno para o rapaz, recusando seu cumprimentar.

— Perdão, deixe-me recomeçar. — o rapaz sai até o outro lado do corredor, voltando em um estalar de dedos com sua mão estendida. — Olá! Você é nova aqui? Prazer, me chamo Charlie Lubeck.

— É... Sim, sou nova... — digo, um pouco intimidada pela presença curiosa do rapaz. — é... Prazer, Marissa Von-Anderson.

Após me apresentar ao garoto, continuei meu caminho a procura da diretoria, sem notar a presença do jovem, que colocava a mão sobre o pescoço um tanto quanto envergonhado pela situação. Charlie era um rapaz fofo, apesar de parecer desajeitado e preguiçoso a primeira vista. Seus cabelos castanhos encaracolados, olhos azuis e um sorriso de orelha a orelha o deixava ainda mais encantador. Me perguntava o porquê do rapaz estar tão feliz.
Conforme seguia em direção a diretoria, percebia a presença de Charlie, tentando de todas as maneiras acompanhar meus passos e chegar até mim.

— Você não gosta mesmo de conversa, não é? — o rapaz corria atrás de mim, já ofegante de tentar alcançar-me.

— Não te conheço. — disse, tentando desviar o assunto e chegar ao meu objetivo: a sala do diretor.

— Bem, já passamos desta parte, certo? Charlie Lubeck, 2°Ano... O que mais a senhorita gostaria de saber para dar uma chance de me conhecer? — ele disse, engrossando a voz e soltando um sorriso razoavelmente comparado ao de um bebê.

Não pude me aguentar a forma engraçada em que o garoto falara, soltando um riso de canto e balançando a cabeça negativamente. Ele realmente sabia ser engraçado.
Continuei seguindo ao meu destino com o rapaz me contando sobre sua vida. Ele sabia como falar. Não havia um instante na qual eu me sentisse sozinha naquele corredor, pois se você está ao lado de Charlie Lubeck, o menino terá assunto.
Acabei descobrindo coisas significantes sobre o mesmo, como o fato do garoto gostar de cantar, tocar alguns instrumentos e fazer parte de um comitê de adaptação para novos alunos. Este era o motivo pelo qual o rapaz chegou até mim, já que foi encarregado deste objetivo.
Descobri também que Lubeck não era de muitos amigos, se expressava muito em palavras e muitos o viam como irritante por seus modos. Para mim, este era seu carisma.

— Senhorita Von-Anderson. — disse o diretor. — Fique a vontade em entrar.

— Boa sorte! — Charlie indicou com os lábios, ainda sorrindo.

Sentei-me a um dos bancos e voltei minha atenção ao diretor, que procurava em algumas pastas diversos papéis. Imaginava que aqueles eram meus horários escolares.
O diretor tinha um sorriso simpático, um rosto cansado e diversas rugas. Parecia que o senhor passava por alguns problemas.

— Bem, Senhorita Von-Anderson. — ele deu um sorriso, me entregando alguns papéis. — Aqui estão seus horários de aulas. Confira se está tudo certo por gentileza.

— Creio que sim, Diretor Schuester. — agradeci, já me levantando.

— Enfim... Boa sorte em sua nova escola. Espero que se sinta em casa por aqui. — ele deu um sorriso e começou a coçar a própria testa, realçando ainda mais suas rugas.

Saindo da sala, Charlie foi em minha direção, ajeitando a própria roupa, que não era nada mais que uma camiseta de seu herói preferido, Batman e uma calça jeans relaxada.
O rapaz, por coincidência, teria a mesma aula que eu no momento, por isso, resolvemos seguir juntos até a sala, conforme me contava mais histórias do colégio:

— O Diretor Schuester é um homem muito bom, eu diria que um dos melhores diretores que já vi em toda minha vida. E olha, eu já vi muitos diretores na vida. — ele dizia, focando seus olhos azuis cintilantes em minha direção. — Mas o Will é diferente, de um coração gigante, amoroso e apaixonado por todos aqui. Sinto pena do que está acontecendo com ele.

— E o que está acontecendo? — digo com um olhar curioso.

— É complicado. — ele diz me indicando a sala que iríamos entrar, logo em nossa frente. — Basicamente aqui era uma escola normal e depois de alguns acontecimentos, o superintendente acabou transformando isso em um colégio de artes. — ele suspira. — Era o sonho do diretor, mas infelizmente não deu certo. Com a troca de algumas pessoas no governo, novas pessoas não aceitaram uma escola de artes e acabaram fazendo nossa escola voltar a ser "normal". O que é triste e decepcionante para o diretor.

— E é por isso que ele está assim? Pelas mudanças do McKinley? — digo olhando para o rapaz, entrando na sala. Charlie, sem dar mais uma palavra, apenas concorda com a cabeça, indicando que sim.

❣️

Após horas torturantes de aula em que para mim, haviam se passado mais de 4 horas e Lubeck dizia ser apenas uma, nada conseguia me tirar o cansaço instaurado. Quase jogada nas carteiras da aula, vendo Charlie fazer contas como se fossem um pacote de salgadinhos prestes a ser aberto e minha nova professora, Senhorita Vasquez, dizer as terríveis notas de cada um daquela sala, com exceção de meu companheiro, que se gabava de seu A com muito orgulho. Nada mais me tirava a atenção, ou pelo menos, era isso que eu esperava.

— Bryce Hall, por gentileza. — dizia minha professora, colocando os óculos sobre os olhos e aguardando o rapaz.

— Bryce não está presente hoje, professora. Treino do futebol. — dizia um garoto forte e alto, sem dar muita importância para o que a senhora dizia.

O que poderia me soar como uma simples chamada de notas me levou a uma memória distante, mas muito querida.
Com apenas 2 anos, ainda em Ohio, minha mãe conheceu uma jovem de mesma idade em uma gincana de pais e filhos. A mulher tinha um menino de mesma idade que eu, Bryce, e desde então, ninguém se desgrudava mais. Meus pais recebiam o garotinho e sua mãe nos aniversários, páscoas e todos os outros feriados possíveis. Éramos tão próximos a ponto de nos tornarmos uma família. Isso durou até os meus 8 anos, quando me mudei pela primeira vez, e foi uma das experiências mais dolorosas de minha vida.
Minha mãe ainda mantém contato com a matriarca da família Hall, mesmo que não tão próximo quanto antes. Já eu, ainda tenho vontade de rever Bryce novamente, mesmo que nunca mais tenha falado com ele.
Seria idiotice minha, pensar que por uma tremenda coincidência, este pelo qual minha professora chamava era meu melhor amigo de infância, mas só de lembrar destes momentos novamente, os últimos pelos quais fui feliz em minha vida, já havia aquecido muito meu coração.

— Marissa? — disse Charlie, colocando meu estojo em minha bolsa com um rosto confuso.

— O-Oi! Desculpe, eu me perdi. — digo, me levantando e ajudando meu amigo a guardar meu material.

— Tudo bem, só não se atrase porque a próxima aula é de Literatura e o Senhor Rogers é o pior.

Saindo do corredor perdida entre pensamentos e conversas de Charlie sobre qual herói da DC é o mais forte, tenho uma miragem daquilo que seria o maior deus grego que já vi em minha vida: um garoto alto, forte, de pele escura, olhos cor-de-mel, cabelo preto ralo e o sorriso mais encantador já visto em minha vida.
Congelada no exato momento em que o vi, nada que acontecesse naquele corredor poderia me tirar a vista do rapaz, que mesmo cercado de diversos outros jogadores em sua volta, não havia como tirar o foco do mesmo.
Passando ao meu lado no corredor, o jogador apenas balançou a cabeça e soltou um sorriso galanteador em minha direção. Quase caí.
Algo nele me trazia algo familiar, mas mesmo assim, nunca havia visto rapaz com tamanha beleza em toda minha vida.
Pensei em perguntar a Charlie, porém, ele estava tão concentrado em sua tese de "como o batman derrotou o superman?" que preferi deixá-lo focado. Mas afinal, quem era aquele garoto?

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