Ultimo dia na florida
Hailey Cooper.
Último dia na Flórida! Hoje vou aproveitar o máximo com meus amigos, eu vou sentir tanta falta deles, desde pequenos que a gente não se desgruda e eu não queria que isso mudasse, mas, bola pra frente, eu não posso chorar.
Bora levantar e se arrumar? Hoje eu vou sair com Ben e Miranda. Planos pra hoje! Fazer piquenique depois cinema, sair pra comer e terminar de embalar as coisas, porque amanhã eu tenho o voô pra pegar às 5h da manhã.
Se eu estou feliz de me mudar? Eu estou muito feliz pelo meu pai, mas na questão se eu estou realmente feliz, pra ser sincera não. Se meu pai sabe? Também não, senão ele iria desistir de tudo pra me ver feliz e ele já fez muito por mim. Está na hora da princesinha aqui retribuir.
— Bom dia, meu amor. Ansiosa pra amanhã? — Meu pai me pergunta enquanto colocava as panquecas na mesa.
— Bom dia, pai. Estou muito ansiosa pra conhecer a cidade de Nova York. — Eu o respondo e tento forçar um sorriso.
Assim que coloco o primeiro pedaço de panqueca na boca, ouvimos a campainha tocar. Meu pai vai atender e ouço as vozes das duas lindezas da minha vida.
— Oi, tio. Como você está? — Ouço Ben cumprimentando meu pai.
— Oi, tio. Hailey está? — Logo depois Miranda pergunta por mim.
— Olá crianças, ela está na cozinha entalada com o café da manhã — Meu pai as cumprimentas enquanto fecha a porta.
Meu pai sabe que a gente odeia quando ele chama a gente de crianças.
— Oi amiga. — Miranda me cumprimenta e vem correndo em minha direção para me abraçar. — Não leva ela, tio. Por favor
— Miranda, eu não consigo respirar. Me solta, pelo amor de Deus. — Eu digo e Ben puxa ela.
— Para de drama, Miranda. — Ben diz enquanto se senta na cadeira e eu vou até ele.
— Eu sei que você vai morrer de saudade minha, meu denguinho. — Eu digo enquanto sento no seu colo.
— Eu vou mesmo, não me deixa sozinho com a chata da Miranda. —Ben me abraça e Miranda mostra o dedo do meio pra ele.
Meu pai termina seu café e se despede.
— Eu já vou indo, meu amor. Preciso pegar as últimas coisas no escritório. — Ele me dá um beijo e sai da cozinha.
— Quais os planos pra agora? — Ben olha pra mim e responde automaticamente. — Que tal um último passeio no shopping?
Eu e Miranda concordamos e eu vou ao meu quarto pegar a minha bolsa, eu coloco o necessário dentro dela e em seguida nós três partimos para o shopping.
Um silêncio se instala no carro e eu prontamente ligo o rádio pra cortar o clima de silêncio. No rádio toca a música Com ou sem mim do Gustavo Mioto e logo começamos a cantar.
Minutos depois, nós chegamos ao shopping e Ben anuncia.
— Chegamos meninas — Ele diz enquanto destrava o carro para que eu e Miranda possa descer.
Começamos a andar no shopping, tomamos sorvetes, compramos roupas, revelei algumas fotos nossas e fomos no supermercado comprar as coisas para o piquenique.
— Amiga você está feliz com essa mudança? Olha, esse seu rostinho não diz isso. — Miranda senta do meu lado e me abraça.
— Vocês sabem que não, mas isso não é por mim e sim pelo meu pai, ele fez tanto por mim. — Uma lágrima cai e Ben a enxuga com o polegar.
— Chega disso, vamos nos divertir. — Ben se levanta e nos chama. — Amanhã a gente chora, fica deprê, mas hoje, não. — Ele pega nas nossas mãos e nos puxa colocando os braços em mim e nela e saímos do shopping
(...)
— Pode descer com essas caixas, Bem. Elas já estão prontas — Eu aviso a ele e Ben pega uma caixa e desce enquanto eu fico olhando meu quarto que se desfazia aos poucos.
— A pizza já chegou, meninos. — Meu pai grita da escada e eu retribuo o grito.
— Já estamos descendo.
Nós descemos as escadas e me sirvo com um pedaço de pizza indo pro sofá em seguida.
— Essas foram as últimas caixas, filha? — Meu pai pergunta olhando pra sala cheia de caixas, sacolas e malas.
— Sim, pai. Foram as últimas. — Eu respondo tentando não parecer triste.
— Dá tempo dá gente fugir pra praia e viver da arte. — Ben tenta me animar e eu sorri timidamente.
— Vou fingir que não escutei isso. A gente ia morrer de fome, Ben, mas obrigada pela tentativa. — Eu respondo dando um empurrão de lado nele.
(...)
Eu estava no meu quarto, deitada na cama já pronta para dormir. Me viro de um lado pro outro, mas o sono não chega de tanto nervoso. Amanhã a minha vida muda, na verdade não só a minha como a do meu pai, também.
Eu estou sendo ingrata, né?
Tipo, tem tanta gente que adoraria ir morar em NOVA YORK e eu estou aqui, deprê. Acabo resolvendo ficar nas redes sociais até pegar no sono.
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Ate o próximo capítulo, amor.
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