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#6

A noite estava em seu auge quando chegamos em Nova York. As luzes e construções nos fascinaram, mesmo que estivéssemos vendo-as de dentro do carro. Enviara uma mensagem aos meus pais antes de chegarmos, avisando que passaríamos aquela noite em Nova York. Acaba que meus pais estavam tendo uma noite dos jogos com os pais de Juliet. E se acha que ficaram bravos com a aventura... Bem, eles aprovavam. O pai de Juliet gritou até que era um momento ótimo para declarar meu amor por ela. Pois é, todo mundo sabe, menos Juliet.

— Manhattan nunca pareceu tão linda! — Juliet exclamou. — Nos filmes não parece ser tão avassaladora assim.

— Acho que é uma questão de ver ou não. — Comentei, procurando um café. Queria estacionar o carro, comer algo de verdade, depois caminhar pela cidade com Juliet, sem nenhuma preocupação. — Você nunca saberá se nunca for a Nova York de verdade.

— Verdade. — Sorriu, guardando o mapa e encarando a janela sem parar. — Nós poderíamos vir morar aqui depois da formatura.

— Poderíamos. — Sorri com a expectativa de ter um futuro com Juliet.

— Mas antes poderíamos comer. — Comentou como quem não quer nada. — Estou com fome, Oliver.

— Eu também.

— Oh, minha alma gêmea! — Ela fez um tom dramático, rindo logo em seguida. — Sabe do que preciso agora?

— De um cappuccino e de um sanduíche de pasta de amendoim com geleia de morando? — Sugeri uma de suas combinações favoritas que, por acaso, também era uma das minhas.

— Exatamente!

— Então vamos parar nesse café aqui. — Disse, estacionando o carro com cautela. Vira antes de estacionar se era permitido naquela rua. Era sim. — Será que eles servem pasta de amendoim com geleia?

— Deve ser o prato kids. — Riu, abrindo a porta do carro. Fiz o mesmo do meu lado, pegando a mochila. — Acha que essa garçonete será apenas mais uma a nos desaprovar por causa do pedido? — Perguntou-me ao avistar a garçonete.

— É o que vamos ver! — Peguei sua mão e a guiei até uma mesa. Aliás, era a mesa mais centralizada do café, apenas para nos sentirmos o centro de algo. — Gostaria de saber se podemos correr depois pelas ruas.

— Claro! — Juliet se sentou. Imitei-a. — Só temos que tomar cuidado para não acharem que somos ladrões, ou terroristas. — Riu fraquinho, analisando o cardápio à sua frente.

— Queria que esse não fosse um risco real. — Suspirei, observando a garçonete se aproximar.

— Boa noite. O que desejam? — Perguntou educadamente.

— Dois cappuccinos e dois sanduiches de pasta de amendoim com geleia de morango. — Sorri com gosto da cara de espanto que ela fez.

— Isso não está no cardápio. — Comentou, desgostosa.

— Mas imagino que vocês tenham pasta de amendoim e geleia aqui. — Dei um sorriso simpático, já sabendo qual seria a resposta.

— Sim... — Respondeu, não muito animada.

— Pago o preço que você quiser então por dois desses. — Fui sincero, como sempre era. Não pode imaginar o quanto já gastei só por pedir sanduíches de pasta de amendoim com geleia em cafés aleatórios.

— Certo senhor. — A garçonete sorriu e se afastou.

— Como você sempre consegue?

— Faço qualquer coisa para te deixar feliz, Juliet.

— Você é um homem maravilhoso, Oliver. — Seus olhos brilharam com a revelação, assim como imagino que os meus brilhavam.

— Você que é a melhor mulher que esse mundo já viu, Juliet. — Disse algo que nunca tivera coragem de dizer. Acho que o ar de Nova York me dá essa coragem inexplicável.

— Assim você me deixa envergonhada! — Reclamou, as bochechas coradas.

— Apenas a verdade. — Sorri, feliz por tudo o que estava acontecendo. — O que acha de pegarmos a comida e andarmos pela cidade? É nossa única noite aqui.

— Acho uma ótima ideia! — Ela sorriu.

— E eu tenho algo para te dizer lá fora. — Soltei, antes que amarelasse. Estava mais do que na hora de dizer a verdade.

— O quê?

— Surpresa.

— Ah, você sabe que sou curiosa! — Reclamou.

— Não se preocupe, é algo bom. — Sorri. Pelo menos eu acho algo bom. Se ela gostar de mim, pelo menos um pouquinho do jeito que gosto dela, então vai dar tudo certo. Então vamos ficar felizes.

Para sempre?

Nossos pedidos chegaram e nos levantamos. Deixei uma nota alta para a garçonete, agradecido pelos lanches e por nossos cappuccinos estarem em copos térmicos. Saímos de lá mordendo nossos sanduíches favoritos, mais felizes do que nunca. Ou quase, já que eu poderia ficar ainda mais feliz se outra coisa acontecesse.

— Então, o que queria me dizer? — Perguntou-me Juliet. Ela estava realmente curiosa.

— Hum, falo quando terminarmos de comer. — Desconversei, mordendo o meu sanduíche de pasta de amendoim com geleia de morango.

Caminhamos pelas ruas comendo. Algumas vezes corremos, atravessando na faixa de pedestre como se ela estivesse pegando fogo. Riamos de tudo. Analisávamos cada canto da cidade que conseguíamos. Estávamos amando tudo. Eu estava amando ainda mais a companhia de Juliet, mas isso era sempre. Sempre! Imagino que minha vida seria triste sem ela. Imagino que a vida dela seria triste sem mim. Imagino que o mundo seria triste sem nós.

Segurei sua mão e corri ao ver um Golden passeando com o dono. Por que sempre tem um louco passeando com o cachorro em horários aleatórios? Bem, pelo menos isso fez Juliet sorrir feito uma criança.

— Ah, ele é tão lindo! — Ela deu carinho no cachorro do tamanho de um urso. Ela ama cachorros quase tanto quanto eu amo. Acho que temos muita coisa em comum, né?

— Qual o nome dele? — Perguntei, afagando as orelhas do cachorrão.

— Thor. — O dono respondeu, meio cabisbaixo. Havia algo de errado com ele, que parecia ter uns 20 e poucos anos de idade.

— Eu quero um desses quando eu tiver minha própria casa. — Juliet disse com entusiasmo.

— E vai dividir comigo, hein? — Fiz cócegas em sua barriga. Juliet riu alto e deixou o fim de seu sanduíche cair. Thor logo abocanhou o sanduíche. Em questão de segundos ele deixou de existir.

— Thor! — O dono repreendeu o cachorro, mesmo que Juliet e eu estivéssemos rindo sem parar. — Perdoem-me, eu não o treinei direito. Aliás, meu nome é Frankie. — Estendeu a mão para que eu a pegasse.

— Prazer, Oliver. — Sorri, feliz com a situação. Bem, Frankie parecia desconfortável.

— Eu preciso levar Thor para casa. — Comentou, olhando ao redor. — Até logo.

A verdade é que nunca o veríamos de novo, mas eu esperava que ele se animasse logo. Parece ser um cara legal e não merece estar cabisbaixo. Acho que ninguém merece, na verdade.

— Acho que a mulher que ele ama não acredita no que ele sente. — Juliet comentou, vendo Frankie se afastar.

— Ou ele não tem coragem de dizer o que sente. — Comentei, determinado a usar aquela deixa. — Passo por isso todos os dias.

— Como assim? — Juliet me olhou, curiosa. Sua respiração estava visivelmente irregular. Será que ela estava com a mesma expectativa que eu?

— Estou apaixonado por uma garota há anos, e sempre a elogio para que entenda o que sinto, mas ela nunca demonstrou interesse. — Olhei para meu cappuccino e tomei um gole.

— E você acha que entrar em um carro e correr para Nova York não é uma demonstração de interesse? — Juliet perguntou, colocando a mão em meu queixo, fazendo-me olhar para ela.

— O quê? — Arregalei os olhos. Como ela sabe? — Como você sabe?

— Você não é exatamente sutil, Oliver. — Deu um sorriso brilhante. — E seu pai me disse.

— Ah, traidor!

— Calma. — Ela riu, pegando minha mão livre. — A verdade é que eu já suspeitava, mas tinha medo de estragar...

— Nossa amizade! — Completei. — Eu também!

— E será que esse nosso medo não poderia estragar a coisa mais linda que poderíamos ter? — Perguntou, olhando profundamente em meus olhos.

— Foi o que pensei hoje quando decidi fazer essa viagem louca.

— Isso significa que agora você vai se arriscar todos os dias?

— Isso significa que agora eu vou viver o que quero viver.

— E o que quer viver?

— Aventuras com você. — Sorri, feliz por poder ser sincero finalmente. — E não apenas como amigos.

— Isso é bem arriscado. — Juliet deu um sorrisinho tímido. — Sorte sua que esse é meu desejo há muito tempo.

— Meu também! — Eu encostei nossas testas, meu coração disparou. — Você quer me dizer alguma coisa, Juliet? — Perguntei com expectativa.

— Diga "olá" para a cidade de Nova York. — Ela disse simplesmente, em um sussurro. Ambos sabíamos tudo o que aquela frase significava. Então eu respondi, no mesmo tom.

— Diga "olá" para nossas vidas, Juliet.

FIM

https://youtu.be/bw1hTfbu5ps

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