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💌. - prólogo.

Nova Iorque, 22h15 PM.

A cidade de Nova Iorque parecia ganhar ainda mais vida com a chegada da noite. As luzes piscavam em seu próprio ritmo, enquanto os carros cruzavam as ruas como se fossem uma coreografia caótica. O frescor da noite me confortava, apesar de estar exausta, um leve assombro da animação ainda se fazia presente. Esta tarde havia recebido uma proposta de emprego - atuar como assistente de styling editorial na vogue.

Meu peito quase explodiu de felicidade quando liguei para minha melhor amiga, Celine, para contar a novidade. Saímos para comemorar em um restaurante simples mas aconchegante no coração de Nova York, uma pausa perfeita no ritmo frenético da cidade.

O prédio de arquitetura, moderna e acolhedora, que eu chamava de lar, o burburinho da cidade, agora soava distante e abafado. Caminhando pelo corredor, os meus saltos batiam no chão acarpetado ritmados as batidas ansiosas do meu coração. Uma mensagem da minha mãe havia acabado de chegar - Olivia, preciso falar com você. - Conversar com a minha mãe sempre era um grande estresse.

Não éramos próximas, e nossas interações raramente eram agradáveis. Ela estava sempre ocupada demais, e sua "falta de tempo" moldou o distanciamento em nosso relacionamento. Desde que nos mudamos de Seul para Boston, sua atenção se voltou completamente para o trabalho, enquanto eu ficava em segundo plano.

As poucas conversas que tínhamos giravam em torno de dois temas: Direito e o meu "futuro pretendente". No momento sua insistência sobre eu seguir o mesmo caminho que o seu, foi substituída por outro assunto: Philippe Sohn.

Ela sempre insistiu para que eu seguisse seus passos como advogada, uma pressão que se intensificou no terceiro ano do ensino médio. Harvard era o destino que ela havia escolhido para mim, junto com pilhas intermináveis de livros de Direito. O dia em que lhe contei que havia escolhido Moda e que me mudaria para Nova Iorque é inesquecível. Seu rosto evidenciava o choque, e o silêncio que se seguiu tornou-se quase insuportável. Embora ela continuasse me ajudando financeiramente, passamos oito meses sem trocar uma única palavra. Mas que diferença fez? Passei anos da minha vida sem trocar muitas palavras com minha mãe.

Finalmente entro em meu apartamento. Senti minha euforia esvair-se, dando lugar a uma crescente ansiedade. A porta se fecha atrás de mim com um baque surdo, e antes mesmo de soltar a bolsa, o telefone vibrou em minha mão.

- Mãe. - Atendo já me preparando mentalmente pelo que está por vir e criando coragem para anunciar a minha novidade

- Olivia. - Sua voz soava ríspida, acompanhada pelo som de papéis sendo manuseados ao fundo. - Sei que você não viu minhas mensagens e, pelo jeito, nem se deu ao trabalho de ler o convite.

Confusão estampou o meu rosto.

- Do que você está falando? - Eu realmente não tinha ideia do que ela falava.

Do outro lado da linha, ela soltou um suspiro profundo, daqueles que deixam claro o quanto alguém está decepcionado.

- Elodie vai se casar em duas semanas, na Itália, mas temos que estar lá uma semana antes - diz, soando suave - A propósito, você vai ser madrinha. Convidei Philippe para ser seu acompanhante.

Minha mente girou. Ela proferiu tudo de forma estranhamente calma, mas a última frase foi como um soco. Conheço minha mãe, e sei que ela sempre foi um pouco invasival, mas desta vez ela ultrapassou os limites da minha tolerância. Ela não pode simplesmente decidir isto, principalmente, pelo fato de como é seu histórico amoroso.

- Philippe? Mãe, desta vez você ultrapassou os limites! Não pode simplesmente decidir minha vida, por mim! - vociferei e minha voz soou pelo apartamento
Já sentia minha cabeça começar a latejar.

Não esperei sua resposta. Desliguei o telefone na cara dela, o que, sem dúvidas, a deixou furiosa. Mas, pela primeira vez, priorizei meu bem-estar em vez de enfrentar mais uma batalha perdida.

Soltei um suspiro frustrado, tentando acalmar o turbilhão de emoções. Ainda segurando o celular, lutei contra o desejo de atirá-lo contra a parede.

Sentei no sofá, ainda segurando o celular. Meus pensamentos estavam um caos, ainda digerindo todas as emoções que se acumulavam.

Soltei a respiração que nem percebi estar prendendo. Philippe Sohn. Ela realmente acreditava que ele era a solução para algum problema inexistente na minha vida? Fazia anos que ela tentava nos aproximar, desde que éramos adolescentes. Sempre com um comentário casual aqui, uma "coincidência" arquitetada ali. Ela não entendia - ou talvez entendesse e simplesmente ignorasse - que a última coisa que eu queria era que alguém como ele fizesse parte da minha vida.

Minha cabeça latejava, e meus olhos ardiam com a exaustão e o peso da irritação. Tudo que queria era chegar no meu confortável apartamento, tomar um banho quente e assistir a uma série, mas tudo foi arruinado. Caminhei até a cozinha, enchi um copo de água e tomei tudo de uma vez, na tentativa de acalmar os nervos.

De volta à sala, meu olhar foi atraído para algo na estante: um porta-retrato emoldurando uma foto antiga. Eu tinha dez anos, foi tirada no verão de 2012. Na foto, Celine, eu e um garoto estávamos no meu quintal, molhados, com sorrisos genuínos e despreocupados estampados nos rostos.

Um pequeno sorriso se forma em meus lábios, mas se vai tão rápido quanto veio quando meus olhos encontram o outro porta-retrato: uma foto de quando minha mãe e eu ainda morávamos em Seul.

Eu devia ter uns seis anos na época, e estávamos sentadas em um parque, sorrindo para a câmera. Ela parecia tão diferente naquela época - mais leve, mais presente. Era como se aquele momento pertencesse a uma outra vida, uma que parecia ter escapado de nós para sempre.

Peguei o porta-retrato e o examinei mais de perto, os dedos deslizando sobre o vidro. Não sabia por que ainda mantinha aquela foto. Talvez fosse um lembrete de que, em algum momento, houve uma conexão entre nós. Talvez fosse só uma tentativa inconsciente de me agarrar a algo que já não existia.

Suspirei e devolvi o porta-retrato ao lugar. Do outro lado do apartamento, as luzes da cidade piscavam pela janela. Nova Iorque parecia tão vibrante, tão cheia de possibilidades, mas aqui dentro, sozinha, tudo parecia sufocante.

Peguei o celular novamente, relendo a última mensagem da minha mãe. Suspirei profundamente. Talvez fosse hora de enfrentar de vez tudo o que eu vinha evitando. Minha mãe, os ressentimentos do passado, até mesmo Philippe.

Lá no fundo, algo em mim dizia que essa viagem poderia ser mais do que apenas um casamento. Algo estava prestes a mudar. Uma sensação estranha de conforto parecia se instaurar em meu peito.

Aqui está o prólogo, meus amores!
Demorou um pouco mais do que eu pretendia para sair, mas o que importa é que finalmente está aqui certo?
Espero que gostem e apreciem assim como eu quando estava desenvolvendo.
beijinhos e fiquem bem! 🤍

© kjnluv
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