Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Ato VI - Tatuagem

Quão escuro um pesar! Mas quão bela a esperança!

Edgar Allan Poe

Onze anos antes da morte da Kyuubi.

MENMA HAVIA FEITO UMA TATUAGEM. Naruto piscava curiosamente. Karin parecia preocupada, mas também divertida. O tio não podia saber, Menma havia dito à Naruto. Karin apenas balançara a cabeça e dissera que ele ia descobrir como sempre.

Karin estava preocupada.

Menma parecia feliz, orgulhoso. E se Menma estava feliz, Naruto também estava. Seu irmão riu quando tocou no desenho, as mãozinhas leves, o rosto admirado. Ele reconhecia aqueles desenhos das coisas do to-chan. O livro antigo da família deles. Olhou para o irmão, confuso.

—Fiz para você. Você sempre gostou desse aqui. — O irmão sorriu, o pegando no colo e o olhando com carinho. — Se algo acontecer e ficarmos longe...

—Não vamos ficar longe. — Interrompeu, confuso.

Karin suspirou a seu lado e desviou os olhos para o chão, a mão na barriga. Menma trocou um olhar com ela, os dois pareciam tristes. Naruto não gostava disso.

—Caso aconteça, Na. — O irmão insistiu. — Mesmo por pouco tempo. Eu quero que saiba que...eu amo você. Eu vou buscar você aonde estiver. No fim vai ficar tudo bem.

Naruto estava tão confuso. E com medo.

—Menma...

— Uma tatuagem é importante para mim. Ela nunca vai embora. Ela não vai acabar. Assim como meu amor por você. — A voz do irmão tremeu. — E enquanto ela estiver em mim, vamos estar juntos. De alguma forma. Vai ficar tudo bem.

Naruto não entendia. Karin estava chorando. Menma o abraçou. Naruto olhou a tatuagem por cima do ombro do irmão.

—Eu te amo. Nós dois te amamos.

—Eu sei. – Os dois riram entre lágrimas.

........................................

Seis anos antes da morte de Kyuubi

Naruto olhou para a tatuagem nas costas de Menma surpreso. As runas estavam do lado das de anos atrás. Na época, Menma nem mesmo sabia da importância daquelas imagens como sabia agora. Naruto nem tinha certeza se Menma acreditava de tudo naquilo, mas ainda assim... ainda assim ele havia as feito.

— Por quê? — Questionou, mistificado, passando os dedos nas novas tatuagens, ainda cobertas em plástico e parecendo doloridas.

Seu irmão abaixou a blusa e se virou, um sorriso brincalhão no rosto bonito. Karin balançou a cabeça com um som de desaprovação de onde estava sentada no balcão, olhando os desenhos no papel com a testa franzida.

Naruto sabia que ela não acreditava, embora ela nunca fosse irritante sobre isso ou o fizesse se sentir um maluco. E ele achou que Menma fosse assim também. Seu irmão nunca deu a entender que acreditava.

— Porque você é novo demais para fazer. — Menma fez uma cara de falsa seriedade e Naruto sentiu seu lábio tremer com o revirar de olhos de Karin. — E aqueles textos... Parecia ser importante. Então é só você ficar perto de mim até ter idade e eu vou ser seu amuleto da sorte. Que tal?

Naruto sentiu um bolo de afeição expandir em seu peito. Seu irmão era tão idiota. Ele fez uma tatuagem em algo que nem acreditava apenas para o deixar mais tranquilo.

— É só eu ficar com você e tudo vai ficar bem.

Naruto tentou não lembrar como tudo acabou da última vez. Como ele perdeu Menma por anos logo depois.

— Promete? — Sua voz saiu pequena e seu irmão fez uma expressão dolorosa de entendimento, trocando um olhar com Karin, que havia parado de ler e olhava para os dois com os olhos molhados. — Promete que vai ser meu amuleto?

Que vai ficar comigo, que não vai embora mais?

Menma ergueu a mão, esticando o dedinho e pegando o seu.

Naruto deu uma pequena risada.

Ele realmente amava seu irmão idiota.

— E todo mundo sabe que fico sexy de tatuagem. — Menma sorriu, piscando em direção a Karin.

— Não, não fica.

— Karin!

..............................................................................

Quatro anos antes da morte da Kyuubi

—Você fez uma tatuagem. – A voz de Karin estava incrédula.

Naruto apenas revirou os olhos. Tobirama apareceu na porta da sala, o rosto curioso ao ouvir a voz alta da garota.

—Devia bater antes de abrir a porta do quarto, Karin. – Murmurou, terminando de abotoar a camisa.

Ela o ignorou, o cesto de roupas limpas ainda na mão, os óculos deslizando pelo nariz. Se controlou a vontade de consertá-los.

—Quando? Como? Você tem 14 anos!

—Dei meu jeito. – Deu de ombros.

Tobirama riu, balançando a cabeça. Naruto se perguntava se ele havia reconhecido os símbolos. Ele não sabia que Naruto havia achado aquela pesquisa do seu pai, que ele tinha esses documentos há anos, que seu pai havia os deixado para ele com Jiraya.

—Você está me dizendo que fez ilegalmente, Kami sabe onde. Pode pegar uma infecção, Naruto!

—Menos Karin. Não peguei até agora, não pego mais. Vou me atrasar, depois se quiser pode continuar.

Antes que chegasse até porta a mão dela segurou seu pulso.

Ia puxá-la. realmente não estava muito paciente hoje, até ver o rosto dela. A expressão dela estava perdida. Ele sabia que Karin estava tentando. Duramente. Ela não era nem tão mais velha do que ele, haviam passado pelas mesmas coisas, perdido tanto juntos. E sabia que não facilitava as coisas.

Suspirou e relaxou o braço: —Não vou me desculpar por ter feito. Mas admito que devia ter contado.

Ela sorriu de leve, mas o sorriso não alcançou os olhos.

—Eu sei. Esse é... são as mesmas?

Assentiu, desviando os olhos. Sentiu com surpresa os braços magros o rodeando na porta. Relaxou no abraço dela de imediato, na familiaridade que era Karin, os cabelos vermelhos fazendo cócegas em seu nariz.

Tobirama havia voltado para a cozinha, o show havia acabado.

—Me desculpe, Naru. – Ela murmurou. – Eu acho que nem sei o que estou fazendo, mas eu estou realmente tentando. Eu amo tanto você.

—Eu sei.

Ela começou a gargalhar.

....................................................

Seis anos depois da morte da Kyuubi

Naruto tinha muitas tatuagens. E no decorrer do tempo em que estavam juntos, elas apenas continuavam aumentando. Um dia apenas olhava e tinha uma nova.

Todos os desenhos eram bonitos, intricados. Alguns de extrema elegância e delicadeza. Apesar de serem separadas, eram construídas de maneira tal que todas pareciam unidas, como se seu corpo fosse uma grande tela e todos os desenhos fizessem parte de uma grande cena.

Ele nunca pedia abertamente sua opinião sobre alguma delas quando fosse fazer. Apenas mostrava o desenho em alguma tela e esperava que dissesse algo sobre ele. Dias depois o mesmo desenho estava em alguma parte do seu corpo.

Sua favorita era o corvo nas suas costelas. Sabia exatamente o que ele representava, apesar de nunca terem comentado sobre isso. E era esse corvo agora que Itachi beijava delicadamente, as mãos segurando firmemente os quadris do garoto abaixo de si no sofá. Desviou os olhos para cima e encontrou os azuis calorosos no rosto avermelhado, um sorriso quase tímido nos lábios inchados por beijos. Os cabelos dele estavam uma bagunça, como os seus deveriam estar.

E mais uma vez Itachi se perguntou se ele lembrava de algo. Lembrava daquele garoto cheio de raiva e medo que encontrara naquela sala de música, que o chamara de corvo, que fugira tão rapidamente das suas vistas. Se aquele garoto estava lá ainda, de alguma forma.

Sentiu as mãos firmes em seus cabelos, o puxando para cima com certa força, para mais um beijo, dessa vez calmo e suave, as pernas o acomodando no pequeno espaço do sofá. Partiu o beijo e seus olhos firmaram naquele rosto que já sabia decorado, se fixando nas diferenças. Os olhos eram mais calorosos, menos doloridos. O sorriso mais tímido e menos sarcástico. O brinco na orelha ainda estava lá. A falha na sobrancelha também.

Agora havia as cicatrizes no rosto.

—O que foi?

o sussurro entre divertido e confuso o tirou da observação. Negou com a cabeça e beijou o nariz arrebitado.

—Eu amo você. — Interrompeu o que ele falaria. — Todo você. — Murmurou, beijando seu rosto. — Suas cicatrizes. — Pegou o pulso e beijou uma das tatuagens ali — Suas tatuagens. Até sua teimosia.

Ouviu uma risada abafada em meio a um gemido quando o beijou a clavícula: —Eu sei.

—Uhum. — Riu da falta de palavras do outro. — Meu Naruto.

 A mão menor tocou seu rosto e o ergueu, o olhando novamente, quase tonto com todo o sentimento que viu no rosto dele: —Meu Itachi.

—Sim.

Sentou-se o levando consigo no colo com facilidade, as pernas rodeando sua cintura. Abraçou as costas cheias de desenhos, sentindo o corpo quente contra o seu, macio, relaxado. Se moldando ao seu como se fosse o certo.

Colocou o queixo no ombro do outro e suspirou: — Seu Itachi.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro