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Ato IV - Clã Uchiha

Notas iniciais

Na vez em que os Uchihas começaram a visitar Naruto na universidade de Oto.


Quem não se viu centenas de vezes, a cometer ações vis ou estúpidas, pela única razão de que sabia que não devia cometê-las? Acaso não sentimos uma inclinação constante, mesmo quando estamos no melhor do nosso juízo, para violar aquilo que é lei, simplesmente porque a compreendemos como tal?

Edgar Allan Poe

Cinco anos após a morte de Kyuubi

NARUTO SE CONSIDERAVA UMA CRIATURA DE HÁBITOS E UM TANTINHO EXCÊNTRICO, talvez por isso ele tenha se encaixado tão bem dentro do clã Uchiha. Mesmo que eles fossem opostos em tanta coisa, havia em comum a inabilidade de se comportar da forma esperada em sociedade.

Ele culpava todo o trauma. Yay!

Porém, havia algumas coisas que até ele não conseguia entender de todo sobre a sua adorada nova família. Ou preferia nem tentar entender, era menos trabalhoso.

—Hum...Kurei, isso é mesmo necessário?

Perguntou timidamente, apontando para a arma em cima da mesa da lanchonete. Kurenai sorriu de forma serena, o lindo rosto suave e nenhum cabelo fora do lugar enquanto ignorava a arma visível que havia colocado ali assim que se sentou. Ele nem mesmo sabia como ela havia entrado dentro do campus sem um passe. Provavelmente havia usado o distintivo.

Naruto realmente não queria saber.

—Eu sou policial, Naruto, preciso andar armada.

O rapaz a olhou de modo cético, mas deu de ombros, voltando a bebericar o café com um olhar satisfeito nos olhos. Kurenai sorriu com carinho, então encarou as pessoas no balcão que os fitavam. No mesmo momento eles desviaram os olhos. Era bom eles saberem que Naruto não estava sozinho. Para segurarem a língua com perguntas indevidas.

— Está gostando das aulas? — Perguntou, empurrando seu café para ele também. O garoto assentiu. O analisou em busca de alguma omissão, parando em seus cabelos curtos. — Pensei que não quisesse cortar o cabelo.

Ele deu de ombros, a expressão honesta: — É um ritual.

Ela estreitou os olhos. Bingo. Naruto não era tão bom mentiroso quanto acreditava. Ele tinha muito o que aprender.

— Quem?

Naruto a olhou de forma desconfortável, os lábios selados. Claro que ele não diria.

—Foi só uma brincadeira estúpida. — Ele franziu a testa. — Eu ia cortar de qualquer forma, estava grande demais.

Claro que ele não ia. Itachi adorava o cabelo de Naruto. Ela já fora estudante uma vez. Se alguém havia colocado algo no cabelo dele para ele ter que cortar o cabelo, ela iria descobrir quem. Por isso apenas assentiu.

Naruto a analisou e então suspirou de forma derrotada: —Não mate ninguém.

—Eu nunca faria isso. — Ela falou em ultraje. Naruto não parecia convencido, mas preferiu não falar mais nada.

Apenas um susto. Kurenai ponderou. Um bom susto.

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Naruto piscou, olhando para a katana na sua mão, como se ela pudesse desaparecer se a encarasse por bastante tempo. Quando não aconteceu, encarou Obito que estava parado na sua frente, na porta da sua sala no segundo horário.

—Obito, mas que porra... — Balançou a cabeça. — Você sabe que essas coisas não são permitidas aqui, não sabe?

Perguntou, desconfiado. Todos os encaravam. O professor que parara a palestra com a intrusão olhava a enorme espada com os olhos arregalados.

—Não seja bobo, eu falei com o reitor. — Obito falou, feliz demais para ser algo bom. Se ele tivesse uma cauda, tinha certeza que ele estaria a balançando. — Agora somos bons amigos, e ele entendeu que seu caso é especial.

Naruto duvidava disso.

Naruto iria mandar ele levar aquilo de volta. Não precisava de mais atenção do que já tinha normalmente, sendo o famoso sobrevivente da Kyuubi, obrigado por Madara a usar o sobrenome Uchiha para se matricular, com Kurenai aparecendo todo dia na lanchonete com uma arma e cara de poucos amigos. Não precisa de uma katana em seu dormitório. Porém, sabia que o homem iria o perseguir até aceitar. E ele iria acabar aceitando, apenas para que ele o deixasse em paz.

E sabia que era forma de ele demonstrar que se importava, porque ele era estranho assim. Até para um Uchiha.

—Obrigado. — Suspirou, assumindo a derrota, pegando o presente com cuidado, ignorando as pessoas se afastando dele. — Eu acho.

O homem sorriu aberto, como o porra louca que era.

—Que bom que gostou! Vai amar as adagas!

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Madara fez um som de desgosto ao ver Naruto descer a escadaria usando uma roupa que vira dias melhores. Até a bolsa de couro dele parecia velha. Tinha certeza de que tinha comprado roupas para ele. O que havia com aquele garoto e a insistência de usar as roupas dos outros?

Removeu os óculos escuros, percebendo como os alunos saiam do seu caminho. Esperou-o no pé da escadaria e quando Naruto tirou o nariz dos papéis que lia e o viu, um sorriso infantil se iluminou em seu rosto e ele pulou os últimos degraus rapidamente, como um filhote particularmente animado.

Madara sorriu de forma aberta. Sempre podia contar com Naruto para o receber assim.

Quando o garoto parou na sua frente, fazendo o que seria uma reverência formal, se não fosse o sorriso sarcástico no rosto (Madara se sentia orgulhoso, ele era um merdinha, mas era seu merdinha), o puxou para um abraço estalado.

Naruto fez um som breve de protesto, mas aceitou o abraço sufocante, os pés balançando no ar. Ao fim, afastou um Naruto vermelho com as mãos ainda em seus ombros para o analisar

Só para fazer outro som de desgosto com a língua: —Kurenai estava certa, você emagreceu. E essas roupas?

— Ah, são confortáveis. — Ele deus de ombros, coçando a cabeça.

— São velhas. — Madara franziu o nariz. — Vão pensar que não tem dinheiro.

— Foda-se eles. — Naruto deu de ombros. Madara apreciava o sentimento e já havia admitido derrota com a linguagem (Kushina), mas ele preferia que a teimosia não fosse usada contra ele. Naruto virou o rosto, curioso. — Não sei como vocês conseguem entrar aqui a hora que querem.

Madara fez uma falsa cara machucada, passando as mãos no ombro do garoto e caminhando com ele pelo corredor lotado de alunos. Ele notava que era reconhecido de imediato quando a passagem era aberta para os dois.

— Ouvindo isso, parece que não quer ver sua família.

Naruto o olhou alarmado, olhos azuis largos e honestos: —Claro que não é isso! Eu fico muito muito muito feliz, mas muito muito...

O homem gargalhou, o apertando mais forte. Aquela expressão culpada e viva de Naruto era muito engraçada. Aquele menino era bondoso demais, nem parecia que era um dos seus.

—Temos um...passe livre. — Madara balançou a mão desocupada como se fosse irrelevante. — Mas apenas me conte, meu pequeno artista. Como estão as coisas. Há alguém com quem preciso conversar?

Ele enfatizou a palavra conversar e Naruto o olhou seriamente.

— Tio Madara, ficaria feliz se vocês parassem de ameaçar todo mundo. Já transferiram três professores desde que cheguei aqui, espero que não tenham nada com isso.

—Que ideia errada tem de nós, Naruto. — O homem negou, com um suspiro dramático. Naruto o olhou desconfiado. — Agora, quero ver onde é seu dormitório, se é a altura de um Uchiha.

O garoto suspirou. Pelo menos esse sabia quando era derrotado. Madara queria que os outros fossem assim também. Naruto era mais esperto.

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No outro dia após a visita de Madara, seu colega de quarto havia transferido de universidade. Estranhamento ninguém mais foi enviado para seu alojamento depois disso.

Naruto fingiu que nada aconteceu. Era melhor nem saber.

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Valia a pena, claro que valia a pena viajar metade do país apenas para ver Naruto daquela forma. Os olhos piscando surpresos ao abrir a porta do dormitório, vestindo apenas uma box e uma camisa enorme, o rosto sonolento.

Até ver que era Itachi ali na frente, com um pacote nas mãos e as roupas salpicadas pela chuva lá fora. Nesse momento a expressão dele se tornou bem acordada e alarmada.

—Itachi! — Ele falou alto, só para cobrir a própria boca, o puxando para dentro e fechando a porta, não sem antes olhar o corredor. — São 3 da manhã!

— E você ainda assim abriu a porta sem saber quem era. Vestido assim.

O Uchiha retrucou, dando uma olhada no ambiente, vendo uma cama desmontada no canto. Então Madara falara a verdade, ele colocara o colega de quarto pervertido de Naruto para correr.

—Como diabos você entrou no campus a essa hora da manhã?

—Irrelevante. Você sempre abre a porta assim, sem saber quem é antes?

—Não seja idiota. — Naruto cruzou os braços, a expressão irritada. Itachi achava que ele mais parecia um gato ranzinza do que ameaçador, mas não diria isso, ele tinha amor a vida. — Como se eu não soubesse me defender.

—Eu sei que pode.

A expressão de Naruto estava contrariada e um pouco confusa. Os dois se encararam e Itachi suspirou.

Ele nunca venceria Naruto em uma teima.

—Então qual diabos é a razão de- — Naruto começou, mas antes que ele pudesse terminar Itachi já tinha o beijado com vontade, o trazendo para si pelos ombros. Naruto derreteu no mesmo momento, os dedos presos nos cabelos molhados dele.

Quando se separaram, estavam sem ar e Naruto parecia levemente atordoado. Itachi se sentia orgulhoso que a razão era ele.

— A razão, é que só eu posso te ver vestido assim. — Sussurrou contra a boca do outro, a respiração rápida batendo na sua. — E de qualquer forma, oi.

—Você é um idiota. Oi. — Naruto respondeu ofegante, voltando a beijá-lo da mesma forma em segundos, os dois caindo na cama. — Eu senti sua falta.

Itachi pensou que devia agradecer Madara depois, por ter livrado o quarto de testemunhas.

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