Convite
É um convite o que eu aguardo
Me remordendo de impaciência
Convite dúbio, raro e tardo
Que chame para outra querência.
Aqui, onde floresce o nardo,
Sentir-se-á a minha ausência.
Mas que fazer depois que o dardo
Obliterou-me a inteligência?
E tão intensa é a premência
De reunir-me ao terno bardo
Que já se esgota a complacência
Que já se não suporta o fardo
Que os atos beiram a demência
— E convidar será clemência.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro