s i x
smiles last little.
❀ ❀ ❀
As coisas não são fáceis, e por isso, no final, são as melhores.
Se uma coisa vem fácil de mais e sem qualquer custo, pode se dizer que é trapaça ou sorte? Mas, sorte era uma coisa que Jungkook e Taehyung não tinham. Era incrível como eles fugiram de um sistema de segurança máxima tão fácil.
As coisas parecem vir do nada, como um presente. Mas sempre, sempre sem exceção tem um custo. Não importa se é antes ou muito tempo depois, você não pode se esconder, ele vem. E vem com juros, podem ser poucos ou custar uma vida. Neste caso, custou uma vida inocente.
Taehyung estava novamente na mesma cela, dessa vez estava com hematomas enormes e os dois olhos roxos. Ele havia apanhado muito. Jungkook estava na sua sala, com ele nada havia acontecido.
O que aconteceu foi que eles foram pegos novamente pelo governo. Hwasa disse que a culpa foi toda dela e que ela tinha tramado toda a fuga. Na verdade, ela salvou a pele de Jungkook. E o que isso custou? Sua vida! A garota sumiu, ninguém sabia para onde tinha ido, mas, Jungkook sabia o que tinha acontecido, na verdade ele tinha quase certeza que ela estava morta.
Taehyung estava preso, na mesma cela, no mesmo lugar. Dr. Donghae disse que não tiraria a memória dele, pois queria que ele lembrasse de tudo o que aconteceu e que ele nunca mais teria aquela liberdade novamente.
O maior chorava o que poderia chorar, ele não havia entendido bem o que aconteceu, só queria seu filho e queria Jungkook ao seu lado! E isso ele sabia que seria impossível! Estava tão triste e tão magoado que sentia uma dor no peito, uma coisa que nunca havia sentido antes, um tipo de angustia misturado com dor e magoa, era de fato a pior dor que alguém poderia sentir.
O de olhos azuis nem percebeu quando dois guardas entraram na cela e o arrastaram para mais alguns testes, eles queriam saber o que deixava o garoto controlado. E ele nunca, nunca contaria que a única coisa capaz de o deixar em paz eram os lábios doces e sedosos de um tal garoto com dentes de coelhos.
Desta vez foi amarrado em uma mesa de metal, era fria e dura. Depois disso a mesa vou colocada em um ângulo de 180 graus. Taehyung fechou os olhos com força quando umas das enfermeiras fincou a agulha. Era grande e grossa, a maior agulha que Taehyung ja tinha visto na vida, era quase to tamanho do seu dedo menor.
Dr. Donghae entrou na sala e mal olhou para Taehyung. Vários fios foram colados no peito do maior e três enfermeiras anotavam tudo o que passava em diversos monitores.
O corpo de Taehyung tremia com toda a dor que sentia, era uma coisa absurda, como se aquele liquido fosse ácido e ele derramava lagrimas por isso. Seja o sue fosse, ele estava ficando louco. As vozes, todas elas, voltaram com força total, dizendo coisas ruins e confundindo ainda mais a cabeça de Taehyung.
A dor que ele sentia no corpo era horrível, era como se todas as células possíveis estivesse mudando, estivessem ficando fracas, Taehyung sentia-se como estivesse morrendo. E ele sabia que cedo ou tarde, ele morreria. Só não queria que fosse ali e daquele jeito. Mas isso parecia impossível, porque tudo estava ficando longe e desfocado e ele sentia o coração bater cada vez mais devagar, como se o fim fosse agora e ali mesmo.
Então viu Dr. Donghae chegar cada vez mais perto e antes de fechar os olhos de vez, foi aplicado uma quantidade de um liquido roxo, quase azul. E isso fez Taehyung despertar, toda a agonia e dor que ele sentia, por parte sumiu. Estavam todos em silencio, olhando para Taehyung como se a salvação do mundo dependesse dele, e dependia mesmo. Sabendo disso, ele resolveu jogar o próprio jogo e fazer de Dr. Donghae sua peça principal. Ele não disse nada, e nem demonstrou nada, simplesmente ficou ali parado sem se mover por minutos.
Enjoados de esperarem por qualquer reação de Kim, eles levaram o maior para uma das salas de quarentena. Ele já conhecia aquelas salas muito, muito bem. Depois que a porta a prova de som foi fechada. Taehyung gargalhou alto, aquelas risadas de fazer chorar de tanto rir, digna de ruguinhas no canto dos olhos.
Depois de gargalhar mais um pouco, Taehyung parou e começou a chorar. Ele queria morrer, o que estava sentindo acima de tudo, era saudade. Sentia uma falta estranha e absurda de Jungkook, o peito chegava a doer. Fazia dias que ele não via o moreno, e isso fazia seu coração apertar. Era doloroso, gostar é doloroso.
Mas ele realmente gostava de Jungkook? Não era pouco tempo? Era recíproco? Eram tantas perguntas e tantas respostas que não pareciam se encaixar. A única coisa que naquele momento, poderia responder todas as duvidas de Kim, eram os lábios doces de Jungkook. Os lábios que Taehyung queria provar novamente, ele queria muito isso e naquele momento, nem que fosse pela ultima vez.
-x-
Jungkook estava cansado, ele inventou uma desculpa qualquer para as faltas, nem desconfiaram de que ele estava envolvido.
Prometeu para Naeun que ajudaria a cuidar de Haechan. E ia todos os dias la ver o bebê, para ver se estava tudo seguro. Estavam procurando outra casa, em um lugar mais próximo do apartamento de Jungkook, onde ninguém os conhecia e nem podiam tentar algum mal.
Jungkook digitava aquelas inacabáveis fichas, cada vez mais. E não percebeu quando Dr. Donghae entrou na sala dele, trancando a porta logo depois, o garoto gelou. Não queria parecer nervoso, mas era quase impossível.
— Olá Jungkook – o homem disse.
— Olá Dr. Donghae – Jungkook disse e fechou as pastas —Você precisa de alguma coisa?–Perguntou.
— Não, não. Eu só queria conversar com você um pouquinho – o homem disse — Você sabe que houve uma fuga a poucos dias não sabe?
— Eu ouvi falar – Jungkook disse nervoso, tentando transparecer que não sabia de nada — Mas, não sei bem ao certo o que aconteceu.
— Aquela garota que trabalhava com você, Hwasa o nome dela. Ela tramou toda uma fuga para um dos prisioneiros. Vocês eram bem amigos não eram?
Jungkook estava ferrado.
— Nós trabalhava-mos junto. Tinha-mos uma relação boa, mas não era aquela coisa de 'melhores amigos', éramos só colegas de trabalho – Jungkook queria chorar, e queria que aquilo parecesse convincente.
— Ela não contou nada para você, bem tentou pedir algum tipo de ajuda? – Dr. Donghae perguntou.
— Não, eu percebi que ela estava estranha, mas achei que era problemas pessoais, então nem perguntei – Jungkook mentiu na cara dura, se fosse para fazer isso, que seja direito.
Dr. Donghae parecia estar acreditando, era o que Jungkook achava e queria. Ele sabia que era um péssimo mentiroso, mas tinha que fazer aquilo por Taehyung, e por ele também.
— Com sorte, nós recuperamos o preso 196, ele é essencial para os testes. Preciso de alguém de confiança para cuidar do caso dele e ninguém melhor do que você para isso. Ele está na sala 3 de quarentena. Foi para lá hoje, precisamos esperar dois dias até que alguém volte lá, e eu quero que você tome conta deste caso – Dr. Donghae disse e o garoto não acreditou.
Jungkook poderia ficar louco. O que essa vida realmente queria dele? Testar a capacidade de humano dele? Jogar com as coisas ate ele ficar completamente pirado? O que o destino queria dele? Eram tantas coisas! E ele tinha certeza que se o destino fosse uma pessoa, ele socaria ele até quase a morte de depois beijaria a sua boca.
-x-
Esperar esses dois longos e insuportáveis dias foi horrível para Jungkook. Todos os dias ele ajudava a cuidar de Haechan, o garotinho tinha os lindos olhos azuis de Taehyung. Ele não conhecia Seulgi, mas imaginava que ela tinha cabelos ondulados, porque os poucos cabelos que a criança tinha na cabeça eram cachos.
Jungkook agradeceu mentalmente por isso, se ele ficasse com Taehyung - o que ele mais queria - a criança seria um pouco parecida com ele também. Hee ajudava a cuidar das meninas e do bebe também. Ela era uma mãe e tanto, Jungkook admirava isso.
O moreno respirou fundo e digitou a senha da solitária. Seu coração batia na maior velocidade, e as mãos tremiam, ele queria tanto ver Taehyung, queria tanto abraçar o menor e resolver todos os problemas que os afetavam, fugir novamente para bem longe.
A porta abriu-se e Taehyung estava encolhido em um canto. O coração de Jungkook dividiu-se entre dor e alívio. Quando o maior viu Jungkook ele parecia não acreditar, era o que ele mais queria. Ainda meio tonto, não comia a dias, correu e jogou-se em Jungkook.
Abraçar Taehyung foi a melhor sensação do mundo. O maior jogou seu corpo sobre enquanto agarrava Jungkook com força. O moreno quase caiu com o impacto, mas não ligou, no momento ele só queria sentir Taehyung ali com ele.
— Jungkook! – Taehyung disse e começou a chorar — Eu senti tanto sua falta.
— Shii– Jungkook disse e puxou Taehyung para outro abraço.
— Jungkook, e Haechan? As meninas? Eles não machucaram eles né? – Taehyung fazia varias perguntas e Jungkook tratava de responder todas.
— Estão todos bem, todos preocupados. Mas, vamos dar um jeito de sair daqui, vou fazer o possível e o impossível – Jungkook prometeu.
Taehyung soltou Jungkook, segurou o queijo alheio e juntou os lábios com os de Jungkook. Eles precisavam disso, Taehyung precisava de Jungkook. Nenhum dos dois mexeu-se, apenas ficaram alguns segundos sentindo um ao outro. Jungkook separou os lábios e olhou para Taehyung.
A imensidão azulada encarava os olhos marrons do moreno, ele conseguia ver todos os sentimentos de Taehyung, tantos dele que ele queria tirar para longe e nunca mais deixar o menor sofrer. Mas, ele via amor, ele conseguia sentir isso. Taehyung estava começando ama-lo e era a única certeza que ele tinha.
— Promete? – Taehyung sussurrou.
— Prometo! – Jungkook disse e beijou-o.
Agora com mais urgência e mais vontade. Como o primeiro beijo, eles sabiam que a partir de agora, mesmo que indiretamente, estavam comprometidos.
❀ ❀ ❀
sad.
To feliz, pq noes ta recuperando a fic socorroooooooooo.
obs: as gifs nem sempre tem algo haver com o cap dksjadojds.
agradeçoooo imenso para os que acompanham a fic <3
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro