De volta ao lar
No capítulo anterior:
Ares, como uma última cartada, se transforma num horrendo monstro ciclope, e ainda se agiganta. Serena e Ami, usando os poderes do Cristal de Prata e da Cruz do Norte, chamam aquela que é a última esperança dos heróis; o Deus Guardião do Zodíaco Astral. Após uma luta feroz, os heróis, com seu aliado gigante, conseguem vencer Ares. Com o fim do deus da guerra, todas as guerras que estavam a ocorrer entre todas as nações do mundo cessam, e agora, é chegado o momento de consertar todos os estragos causados por Ares.
https://youtu.be/wozrAvCUYgk
Capítulo atual:
Horas mais tarde, após a derrota de Ares, os heróis estavam de volta ao Parthenon. Estavam todos felizes por terem livrado o mundo de uma terrível calamidade. Saeko Mizuno, ao lado de Argos, um dos tenentes dos soldados da guarda do santuário, via seus amados filhos a voltar, bem como todos os demais.
SAEKO: Ami... Camus... e também Hyoga, Michiru e os demais... eles voltaram! - sorri, emocionada.
ARGOS: Sim, Senhora Mizuno, eu também acreditei o tempo todo no retorno de Atena e dos demais.
Saeko corre na direção de seus filhos e os abraça.
SAEKO: Meus meninos... que bom que vocês estão de volta! E que bom que todos voltaram bem - abraça Camus e Ami.
AMI: Mamãe... nós vencemos. Conseguimos destruir Ares. Ele não nos incomodará mais.
CAMUS: Ares agora é passado. Temos uma chance de poder reconstruir nossas vidas.
HYOGA: Todas as guerras mundo afora pararam, e as nações poderão reconstruir tudo o que foi destruído pelo ódio de Ares. Não vai ser fácil, é fato, mas não é impossível.
MICHIRU: Verdade, honrado discípulo - diz a Princesa dos Oceanos – e agora, todos nós aqui podemos desfrutar de um período de paz.
SAORI: Senhora Mizuno... espero que a senhora, ao voltar para Tóquio, não tenha uma má impressão do que é o Parthenon – diz a bela deusa.
SAEKO: Não se preocupe, Saori. Na verdade, fico feliz em saber que, entre seus Cavaleiros, há pessoas maravilhosas, e também fico feliz em saber que meu amado filho é um dos membros de sua Ordem. Nunca imaginei, um dia, vê-lo ser um guerreiro, mas assim quis o destino, eu entendo e respeito.
SHION: Se eu tivesse, há quinze anos, conseguido chegar com Camus até o local da queda do avião, talvez seu filho fosse hoje um jovem como qualquer outro, com sonhos a realizar, Senhora Mizuno – diz o Patriarca.
SAEKO: Não se preocupe com isso, Patriarca Shion. Fico feliz em saber que você salvou Camus do pior, e graças a você, hoje ele é um homem muito forte.
Todos ali estavam felizes. Eis que os Marinas e as Bruxas Espaciais resolvem se despedir, por enquanto.
BIAN: Bem, amigos, agora que Ares foi vencido, vamos voltar para o Santuário Submarino – diz o Príncipe das Tempestades Marinhas.
SEIYA: Mas já, Bian? Ainda é cedo...
BIAN: Eu sei, Pegasus, mas é que essa agitação toda nos cansou, precisamos renovar nossas energias.
EUDIAL: Mas não se preocupem. Em breve nos veremos novamente.
SERENA: Sim, Eudial. Muito obrigada por vocês, as Bruxas Espaciais, e pelos Marinas, terem nos ajudado – sorri.
ISAAK: Até breve, Mestre Camus, Mestra Michiru... até a todos!
VILUY: Cuidem-se bem!
Eis que os Marinas e as Bruxas Espaciais pulam no Mediterrâneo, voltando para o Santuário Submarino de Poseidon.
HILDA: Atena... foi bom poder ajudar você e seus Cavaleiros, mas nós também precisamos retornar a Asgard – diz a representante de Odin na Terra.
SAORI: Foi muito bom contar com sua ajuda e de seus soldados, Hilda. Espero que todos tenham a oportunidade de refazer suas vidas em paz – sorri.
SIEGFRIED: Não se preocupe com isso, Atena. Aprendemos a nossa lição. Erramos muito feio no passado, mas isso não vai acontecer novamente – e segura a mão de Hilda, que sorri com aquele gesto.
SHIRYU: Bem, Fenrir... espero que você tenha mudado seus conceitos sobre as pessoas – diz o Príncipe da Liderança.
FENRIR: Não se preocupe, Shiryu. Meus pais, lá do outro lado, me mostraram a verdade. Tudo agora será diferente. Tenho meu amigo Ging de volta, e isso me deixa feliz – e olha para Aluminum Siren – e sabe... acho que tenho também um outro motivo para sorrir.
LITA: Fenrir... Aluminum Siren... espero que ambos cuidem bem um do outro – diz a Princesa da Proteção.
Ambos ficam envergonhados.
HAGEN: Bem, acho que está na hora de irmos, pessoal.
GALAXY: Siren... Mouse... Crow... Nyanko... e vocês, já pensaram o que pretendem fazer, agora que vencemos Ares? - indaga.
NYANKO: Mestra... se nos permite, gostaríamos de ir à Asgard com Hilda e seus guerreiros.
MOUSE: Sentimos que é nosso dever...
GALAXY: Hum... sei... - sorri – tudo bem, então, boa sorte a vocês em sua nova jornada.
HILDA: Até breve a todos! - acena.
E assim, os asgardianos retornam à Escandinávia.
GALAXY: Sabem, eu também vou ficar aqui no Parthenon. Sinto que devo ajudar Atena e seus Cavaleiros a reconstruir tudo – e olha para Shaka – e sinto que há também um outro motivo que me pede para aqui ficar...
KAKYUU: Também vou ficar aqui. Há uma boa razão para que eu fique – e olha para o Patriarca.
SEIYA: Ora... parece que as suas amigas estão apaixonadas também, amor – diz, em voz baixa.
SERENA: Verdade – sorri – sei que Shion cuidará bem da Princesa Kakyuu, e Shaka fará o mesmo por Sailor Galaxy.
CAMUS: Mamãe... eu não vou poder ainda voltar para casa. Preciso ficar aqui para ajudar o Patriarca e os demais – diz.
SAEKO: Camus?! - se surpreende – puxa vida... eu esperava que todos nós voltássemos juntos...
AMI: Mamãe, o mano é um Cavaleiro de Atena, e ele precisa ajudar o Shion e os demais, portanto, por hora, ele precisa aqui ficar.
MICHIRU: Não se preocupe, Senhora Mizuno. Eu ficarei com meu gelinho, assim, ele não se sentirá só - o abraça.
SAEKO: Bem... - sorri para sua futura nora – isso me deixa mais feliz. Sim... Camus, procure se cuidar bem sempre. E quando puder voltar, estaremos a recebê-lo de braços abertos. Amo muito você, meu filho.
CAMUS: Mamãe - abraça sua mãe, em meio às lágrimas.
Ao fundo, Shion se vira para Karl, ex-Máscara da Morte.
SHION: Karl... você já se decidiu sobre sua decisão de rever sua família no Japão? - indaga.
KARL: Patriarca... sim... depois de todos esses anos... sinto que é chegada a hora de rever minha irmã.
MU: Mas vê se você não vai aprontar nada, enquanto fora estiver, OK? - adverte.
KARL: Mu, não viu que eu ajudei o tempo todo na luta contra Ares?
SHION: Ele tem razão, Mu. Karl já se redimiu conosco, agora vamos deixá-lo rever a família que deixou para trás.
Sabendo que seu Mestre tem razão, o lemuriano baixa a bola.
SEIKA: Seiya... eu também vou ficar aqui, pelo menos, por enquanto – diz a Princesa Equestre.
SEIYA: Seika... mas você...?
AIOLOS: Não se preocupe, Pegasus, sua irmã estará bem segura.
Sabendo que Aiolos é um homem honrado, e como confia no futuro cunhado, concorda em sua irmã maior ficar no Parthenon.
SEIYA: Tudo bem, então... - e abraça sua irmã.
Dois dias depois, eis que Seiya, Serena, Rini e Koga retornam a Tóquio. E Karl estava com eles.
SEIYA: Pronto, chegamos... é aí, Karl, que os Tsukino moram – aponta a residência da família de Serena.
KARL: Juuban? Até a ocasião do ocorrido, morávamos em Edogawa.
SERENA: Bem... quando meu irmão Sammy e eu nascemos, nossos pais já moravam aqui.
RINI: Bem, vamos entrar? Mamãe Ikuko e papai Kenji devem estar loucos de saudade de nós.
Instantes depois, eis que os heróis entram na residência dos Tsukino. Era domingo, e Kenji estava em casa, sentado na poltrona, lendo jornal, enquanto Ikuko terminava de preparar o jantar.
SERENA: Papai... enfim chegamos – sorri.
KENJI: Serena... Rini... que bom que voltaram! - e a abraça - ficamos preocupados, já que houve uma guerra violenta mundo afora, e tememos pela segurança de vocês.
RINI: Desculpe-nos por tê-los preocupado tanto, papai Kenji...
SEIYA: Ainda bem que tudo terminou bem, Sr. Tsukino – diz.
KENJI: Seiya... Koga... que bom que vocês também voltaram bem...
IKUKO: Serena... Rini... que bom! - as abraça - nos preocupamos tanto com sua segurança, em função desses conflitos malucos pelo mundo...
SERENA: Mamãe... sim, mas tudo terminou bem, e pudemos voltar.
KOGA: Bem... se nos permitem, temos uma surpresa para a senhora, Sra. Tsukino, e também para o Sr. Tsukino.
IKUKO: Uma surpresa? E que surpresa?
Eis que Seiya abre a porta.
SEIYA: Karl... já pode entrar – diz, em voz baixa.
Atendendo o chamado de Pegasus, o Príncipe dos Caídos entra. Ao bater os olhos em Karl, Ikuko fica perplexa. Apesar de não ver o irmão postiço há muitos anos, desde que ainda era noiva, o reconhece.
IKUKO: Eu não posso acreditar no que estou vendo... KARL?! - diz, ainda incrédula.
KENJI: O quê? Esse aí... é ele... o seu irmão?
KARL: Olá, Ikuko... Kenji... de fato, já se passou muito tempo mesmo.
KENJI: Mas que cinismo é esse? Depois de tudo que você nos aprontou, e aprontou para cima de seus pais... como ousa voltar assim, na cara-dura? - grita, demonstrando certa raiva.
KARL: Kenji... as coisas mudaram, desde então. Nada mais será como era antes...
KENJI: Ora essa... pensa que engana a quem?
Raivoso, tenta atacar Karl com um soco, mas o mesmo segura sua mão, e o empurra para trás.
SERENA: Papai... tio Karl... - grita.
KARL: Será que agora podemos conversar de forma civilizada? - indaga.
IKUKO: Viu só, Kenji? Eu falei que nada se resolve com violência - e se vira para o irmão - perdão... é que o meu marido é um tanto teimoso.
KARL: Eu entendo... de fato, não é fácil para ele ter que aceitar a minha volta, depois de tudo que houve há quase vinte anos atrás. Mas eu mudei, percorri o mundo, e nesse tempo que estive fora, aprendi muitas coisas novas, conheci outras pessoas...
E decide contar toda a história de sua vida, incluindo sua nova vida.
IKUKO: Como é que é? Você foi a Grécia... e lá você se tornou um... Cavaleiro de Atena?! Mas... impossível!
KARL: Não, não é impossível. Foi isso que tornei-me. E eu, até há pouco, estive envolto com essas batalhas mundo afora, lutando contra a tirania do deus da guerra, o responsável por todas essas guerras entre os países.
IKUKO: Karl... você não está querendo gozar com a minha cara, não é? - indaga, demonstrando certa indignação.
KENJI: Acho que ele pode estar dizendo a verdade, querida. Eu, quando era mais jovem, já li a respeito desses Cavaleiros. A princípio, achei que fossem apenas uma mera lenda.
IKUKO: Bem... confesso que isso tudo é novo demais para mim... e a propósito, onde você e a Serena se conheceram, haja vista que ela nunca o viu antes? - indaga, curiosa.
SEIYA: Bem, Sra. Tsukino, isso foi uma coincidência e tanto. Karl e eu já nos conhecíamos há muito tempo, daí, nos encontramos em Rodorio, lá em Atenas – inventa uma história para a mãe de Serena não desconfiar de nada – e quando apresentei-lhe Serena como minha namorada, e dissemos seu sobrenome, ele o reconheceu, pediu-nos mais informações. A princípio, achamos tudo isso meio estranho, mas, com o tempo, ficou sabido se tratar de seu irmão mais novo, a quem a senhora não via há muitos anos.
Aquilo tudo deixa a mãe de Serena perplexa. Para ela, era inacreditável saber que seu irmão mais novo, com quem se desentendera há muitos anos, e o qual foi expulso de casa pelo pai por desobediência, e por se meter numa briga que terminou em morte, é, agora, um dos soldados de Atena, e tem uma grande responsabilidade.
IKUKO: Inacreditável... confesso que ainda custo a acreditar que isso seja real – diz, ainda chocada.
SAMMY: Papai, mamãe... cheguei – diz o irmão caçula de Serena, ali chegando – Serena, Seiya... vocês chegaram!
IKUKO: Sammy, que bom que chegou! Quero que você conheça uma pessoa especial, a quem não víamos há muitos anos; seu tio, Karl Tsukino.
SAMMY: Ele... meu tio? - indaga, surpreso.
KARL: Olá, Sammy, a sua irmã me falou de você antes, lá na Grécia - sorri.
SAMMY: Hã? Se conheceram... na Grécia?
Sammy estava meio confuso por conhecer um tio que ele nem fazia ideia de existir.
IKUKO: Quanto tempo pretende ficar no Japão, Karl? - indaga.
KARL: Alguns dias, pois logo terei que retornar a Atenas ajudar os demais que lá ficaram.
Ao fundo, Seiya, Serena, Koga e Rini observavam aquele momento família de Karl com Ikuko. Estavam felizes por terem feito o reencontro de dois irmãos.
SEIYA: Que bom que tudo terminou bem para todos nós, meu amor. Seu tio aceitou encontrar com sua mãe para uma reconciliação. Com isso, nossa missão está cumprida – diz, abraçado à sua amada.
SERENA: Que bom mesmo, meu amor! - sorri.
RINI: Mas logo teremos que voltar a Tóquio de Cristal – diz, em voz baixa.
KOGA: Sim, mas ainda temos mais uns dias a aproveitar aqui, minha amada.
Enquanto isso, outras coisas se passavam em Rozan, na China. Dohko levara o corpo de Shunrei, que se sacrificara na batalha contra Ares, para que fosse sepultado no local onde foi criada; aos pés da grande cascata, na qual a armadura do Dragão repousara, e onde Shiryu a conquistou. Shiryu, Lita e Setsuna também lá estavam para o cortejo fúnebre.
(a lápide do túmulo de Shunrei)
Instantes depois, Shunrei é enterrada próximo à cascata. Apesar de todos os problemas que havia causado, desde que traiu Shiryu de forma imbecil, todos estavam tristes pelo fim que tivera, já que aceitara reconhecer seus erros, e como remissão, abriu mão da própria vida, para fortalecer a todos.
https://youtu.be/kXVO_BYcxgM
(o tema do funeral de Shunrei)
DOHKO: Shunrei... descanse em paz. Apesar de todos os erros que você cometeu, foi graças a você que pudemos ter forças para enfrentar e vencer Ares. Seu sacrifício não foi em vão. Espero que encontre o perdão divino, e que possa, mais tarde, me perdoar pela minha atitude de tê-la banido de Rozan – diz, com a voz cheia de tristeza.
SHIRYU: Embora você tenha me traído, por não ter confiado em meus sentimentos, da minha parte, você está perdoada.
LITA: Sim! E eu também a perdoo, Shunrei, por ter tentado contra mim esse tempo todo. Mesmo pela dor, você abriu os olhos a tempo, e sacrificou-se para que eu não fosse morta. Tenho uma profunda gratidão por ti - abraça Shiryu.
SETSUNA: De agora em diante, Lita e eu cuidaremos de Shiryu e Dohko, assim como eles hão de cuidar-nos igualmente. Não estamos mais sozinhos.
Instantes depois, os quatro heróis se retiravam dali, voltando para o templo.
SHIRYU: Conseguimos vencer Ares, mas isso foi às custas de muitas vidas ao longo de toda a batalha. Que todas as pessoas mortas possam ter um digno descanso – diz o Príncipe da Liderança.
DOHKO: E assim será, Shiryu. E ainda bem que pudemos também contar com os Marinas de Poseidon, os Guerreiros Deuses de Odin, as Sailors Animamates e as Bruxas Espaciais. Embora tenham sido nossos inimigos no passado, aceitaram reconhecer seus erros, e hoje, vivem uma nova vida de forma digna.
LITA: Verdade. Melhor mesmo ter amigos do que inimigos... bem, chegando ao templo, eu vou preparar o jantar para nós - diz.
SHIRYU: Minha flor... não precisava se incomodar – sorri.
LITA: Não é incômodo nenhum, amor. Faço isso por amor a você, e também por gratidão a Mestre Dohko, que me deu acolhida.
SETSUNA: E eu ajudo – diz, sorridente.
DOHKO: Ah, que isso, amor, não precisava se incomodar também - diz, um tanto envergonhado.
SETSUNA: É o máximo que podemos fazer por vocês, meu bem.
SHIRYU: Obrigado, minha flor, e obrigado a você também, Mestra Setsuna.
Lita e Setsuna abraçam seus amados, e os dois casais entram no templo chinês que fica próximo à grande cascata. Todos estavam felizes, após essa batalha exaustiva contra Ares e sua horda.
Nisso, sem eles saberem, o espírito de Shunrei aparece no alto, sorridente pela felicidade de seu ex-amor e de seu Mestre e tutor, que, enfim, encontraram um grande amor.
SHIRYU (pensando): Shunrei... sei que você está num lugar bem melhor que este. E sei também que já se arrependeu profundamente de todos os maus atos aqui praticados. Graças a você, vencemos Ares, e conseguimos impedir um holocausto nuclear. E agora, posso viver minha vida ao lado de minha bela e amada flor, de nome Lita. E tenho agora dois Mestres, a quem muito respeito e estimo; Dohko e Setsuna.
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No próximo capítulo:
A conclusão da história.
"Epílogo; recomeços e uma possível nova ameaça"
https://youtu.be/hDxCIhWJQpg
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