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SUNGCHAN ⇾ Tudo pelo primeiro lugar

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Quando o alarme finalmente tocou, indicando o fim de uma longa sessão de estudos, Sungchan suspirou de alívio. Três horas sem qualquer pausa poderiam parecer o fim do mundo para qualquer um, mas, para aqueles dois significava quase nada.

— Eu li sete artigos científicos e fiz duas apostilas, e você?

Joo-Hee suspirou, não gostava de comparar a quantidade do que tinha feito, porque sabia que a qualidade era o que definiria a evolução deles, mas desde que havia concordado imediatamente a ajudar Sungchan, o garoto parecia obcecado com isso.

Não era natural dele, afinal, ele era um bom aluno, tinha notas na média. Era o máximo que atletas ocupados conseguem fazer quando se tem muito treino envolvido.

— Eu, li essa pilha aqui — ela colocou a mão nos sete livros que havia pegado — Eu terminei todas as apostilas.

— Você fez doze apostilas?!

— Eu fiz, mas, sabe, eu tenho...

— Vamos indo crianças, não podem ficar até muito tarde na biblioteca!

O professor de sala se aproximou da mesa da dupla, checando toda a quantidade de livros, canetas e papéis ao redor dos notebooks dos dois adolescentes.

— Professor, eu já terminei as apostilas — Joo falou baixinho, na esperança que Sungchan já tivesse se distraído do assunto e não ficasse mais surpreso.

— É mesmo? Wow! Nós não poderíamos esperar menos da nossa aluna número um!

Sungchan escaneou o seu olhar por toda a mesa, depois de ouvir a voz nada discreta de seu professor gritar mais uma vez pelo título no qual sua melhor amiga é conhecida. Ele procurava qualquer coisa de diferente que ela poderia fazer para se sair tão bem nas provas.

— Obrigada, professor, vamos? — Ele a seguiu até a entrada do colégio, pensativo, pensativo demais em notar que Joo-Hee estava desconfortável com a situação. — Faltam dois dias para o teste, já estamos estudando assim há um mês, você quer me contar agora por que de repente você está tão angustiado com isso?

— Não é nada. É só que... Seria legal tentar ser melhor nas notas, você sempre é elogiada por isso.

— E você é sempre elogiado por ser um dos melhores atletas, é o que gosta de fazer. Eu gosto de estudar. Mas, ser o primeiro lugar é algo que você não precisa ter para provar seu valor, Sungie.

O garoto deu uma boa olhada em Joo-Hee, detectando que ela realmente estava sendo sincera em suas palavras, mas, que mal poderia haver em ser o aluno mais inteligente da sala? Que mal haveria em ser elogiado e reconhecido por seus pais?

Ele sabia o quanto os pais e primo de Joo eram orgulhosos sobre o ranking escolar que a garota alcançava.

— Hey! JooJoo! — os dois adolescentes olharam na direção da voz a tempo de ver Jooheon, primo de Joo-Hee acenar da janela do carona de um carro estacionado em frente à entrada.

— Você quer uma carona? — Perguntou a garota, antes de ir.

Subitamente, Sungchan pareceu distraído com outra coisa e acabou negando a oferta.

— Vou pedir que meu irmão venha me buscar.

— Yunho? Mas achei que você não se dava muito bem com ele.

— É besteira, pode ir. — Sungchan deu uma risada nervosa, afirmando sua resposta.

— Ok então, não fique até muito tarde por aqui.

— Relaxa, eu vou logo para casa — a garota não pareceu confiar em suas respostas, mas acenou um breve "tchau" antes de entrar no veículo em que seu primo havia vindo buscá-la.

O garoto olhou para todas as direções do pátio, apenas para confirmar que estava sozinho e vestiu o capuz de seu casaco sob a cabeça. Antes de novamente adentrar o prédio colegial, Sungchan se certificou de esconder sua mochila em um dos arbustos distribuídos pela extensão da entrada.

Estava determinado, nem que precisasse perder várias noites, ele iria ser perfeito naquele teste.

Sungchan chegou tarde da noite em casa, acabando por encontrar seu irmão mais velho, Yunho, esperando-o no sofá da sala com braços cruzados.

Uma das coisas que o caçula realmente não gostava, além da constante comparação entre ele e seu irmão, era a forma como Yunho tentava compensar isso sendo uma segunda figura paterna para ele.

Acredite, ele não precisava de mais ninguém o dizendo para se esforçar mais nos estudos do que nos esportes. Ele realmente nunca deu ouvidos às reclamações de suas notas "medianas de mais", mas agora ele tinha cedido completamente aos pedidos de seus pais.

— Eu acho que suas aulas noturnas acabaram há duas horas atrás.

— Vocês vivem exigindo que eu estude mais, e quando eu faço isso reclamam que eu chego tarde. Não posso fazer as duas coisas!

— Sungchan, estudar direito significa colocar o esforço certo nisso, não extravasar tudo.

— Eu estou cansado, é só isso que você queria dizer?

— Olha, eu sei o que os nossos pais dizem, mas você não precisa se forçar a ser como eu. Você tem seus próprios talentos, eu nunca fui bom em qualquer esporte.

— É, isso nunca foi um problema para eles, certo? Agora, eu tirar 78 de 100 em uma prova parece o fim do mundo! A maioria da minha turma não alcança nem os 60, mesmo só se dedicando a isso. E eu, eu que estudo e ainda treino com o time, consigo alcançar além dos 60.

— Você não precisa dos cem para provar que é tão bom quanto eu!

— Então diga isso para os nossos pais! Sabe o que é pior que ser comparado todos os dias com seu desempenho perfeito nos seus anos de colégio? É saber que, mesmo estudando dez horas por dia, eu não vou alcançar essa perfeição e vou continuar sendo a sua sombra, a sombra do filho favorito.

Raramente Yunho viu seu irmão mais novo chegar ao limite de suas emoções, Sungchan sempre foi calmo e radiante, porém, estando no último ano do colegial, seus pais começaram novamente a puxá-lo ao limite para saber qual caminho o caçula iria seguir.

Mesmo sabendo que, com os talentos incríveis do filho para os esportes, ele facilmente teria a bolsa de estudos que quisesse, eles também se preocupavam se este seria um futuro seguro para Sungchan, um futuro promissor como a carreira de Yunho na promotoria.

Mas, depositar tais pressões em um garoto de dezoito anos era demais. Por isso, e por todas as vezes que Sungchan não viu apoio em seu amor pelo basquete, ele fez algo que feriu seus princípios.

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Na véspera da prova, Joo-Hee, que não tinha visto o amigo durante todo o dia anterior, atingiu sua cota de paciência com o garoto.

Vê-lo à beira do sono durante toda a aula fez com que sua raiva pela falta de consideração de Sungchan facilmente regressasse. Ela nunca o tinha visto tão cansado e estressado com um teste semestral antes e isso a afetava também.

— Ei, não me diga que você ficou o dia todo em casa estudando? — Perguntou, assim que o horário do almoço chegou e todos os seus colegas saíram da sala.

— Hm — murmurou o garoto, quando levantou a cabeça da mesa de madeira.

— É sério Sungie, isso não é saudável.

— Eu preciso tirar cem dessa vez, Hee, eu preciso mesmo — respondeu o garoto, com os olhos cansados.

A expressão e a forma como seu amigo parecia completamente sem energia realmente partiu o coração de Joo-Hee. Pois ela tinha confiança que, com a sessão longa de estudos que eles tiveram, o garoto se sentisse pronto para o teste.

— Sungie tem uma coisa que você precisa saber.

— Pode ser depois? Eu acho que mais um pouco de revisão e eu consigo...

— Ok... pelo menos se certifique de estar comendo alguma coisa.

Assim que se viu sozinho, ele tirou do seu bolso o seu celular, rapidamente encontrando na galeria a única forma de garantir que pelo menos uma vez na vida ele seria o primeiro.

Na última noite de estudos, aquela em que ele chegou tarde em casa, Sungchan viu chegar as folhas de perguntas para o teste nas caixas que ele comumente via os professores trazerem para as salas de professores nos dias da prova.

Ele sabia que, mesmo estudando intensamente, talvez não fosse capaz de passar Joo-Hee e marcar o primeiro lugar na prova.

Entretanto, ele queria tão desesperadamente provar o seu valor para seus pais que, assim que o professor monitor da noite saiu da sala, ele adentrou e tirou foto das perguntas e folhas de respostas.

Agora ele se dedicava a decorar tudo para ir bem no teste sem erros, mesmo que sua consciência estivesse gritando sobre o quão errado aquilo era.

Afinal, ele não estava traindo só seus colegas, professores e amiga. Sungchan estava traindo a si mesmo também.

Mas, todos já haviam trapaceado alguma vez na vida, certo? Aquilo não deveria ser tão mal assim, certo?

📝

O dia do teste chegou e, como todos, ou talvez até mais que todos, Sungchan estava uma pilha de nervos, sua consciência não lhe deu um minuto de sossego e a noite toda ele foi assombrado pelo seu plano de trapacear na prova.

Depois de acordar tantas vezes durante a noite, ele estava começando a se arrepender de sequer ter pensado em algo desonesto desse tipo.

— Boa sorte na prova Sungie! — Joo-Hee sorriu docemente para o garoto. — Lembre-se que você é mais do que esse pedaço de papel!

Sungchan correspondeu o sorriso tendo todo o seu interior tremendo em culpa de desespero, até que o professor finalmente entrou na sala.

— Lápis, caneta e borracha na mesa, somente.

Todavia, assim que o teste foi liberado para começar, Sungchan encontrou-se terrivelmente surpreso ao ver que não era nada parecido com a prova que ele tinha tirado foto sorrateiramente.

Mesmo diante de um completo desastre, ele se sentiu aliviado que não precisaria colar e começou a responder às questões de forma honesta, impressionado por saber mais que a maioria delas.

Quando tudo enfim terminou, ele sentiu todo o peso sair de seus ombros, parecia até que o universo tinha lhe dado uma chance de se redimir pelas pequenas mentiras que tinha contado.

A primeira delas foi ter pedido a ajuda de Joo-Hee para estudar, quando ele só queria descobrir se ela usava alguma técnica diferente para tirar notas tão boas.

A segunda foi ter assegurado que ele iria esperar seu irmão, quando, na verdade, ele queria trapacear tirando foto da prova e da folha de respostas.

A terceira e última foi ter, ainda assim, pensado em persistir com seu plano de trapacear, mentindo não só para todos como para si mesmo.

Ele se sentia envergonhado pelas suas atitudes, só Deus sabia o quanto. No fundo, ele ainda esperava que Joo-Hee continuasse sendo a primeira da turma, como deveria ser.

Mas não foi o que aconteceu.

— Huh? Eu fiquei em primeiro? — No dia seguinte, assim que os resultados foram pregados no quadro de anúncios da sala, Sungchan se viu perdido ao notar que ele era o primeiro e logo abaixo do seu nome vinha o de Joo-Hee.

Será que todo aquele estudo era causa disso? Parecia impossível, já que mesmo sabendo mais da maioria das questões, ele ainda foi incapaz de resolver as questões mais altas de matemática, seu ponto fraco.

Ao procurar sua amiga pela sala, ele notou que sua mesa estava vazia e saiu à sua procura, preocupado com a possibilidade de que ela estivesse decepcionada com a própria pontuação.

Não foi difícil achá-la, felizmente, Joo-Hee estava sentada no mesmo lugar de sempre, onde ela conseguia ver o treino de Sung sem ser incomodada pelo barulho dos alunos ou ser atingida por uma bola perdida.

— Hee, está tudo bem? Você está chateada? — Ele perguntou, ajoelhando-se em frente à garota e mesmo assim ficando consideravelmente mais alto do que ela. — Sabe, você tinha razão sobre o primeiro lugar não ser algo que eu precisava.

Joo-Hee não respondeu e nem olhou na direção do amigo.

— Eu deveria ter ouvido o que você e Yunho diziam... Até pensei em colar, é idiota, não é? ... Por favor fala alguma coisa.

Joo-Hee finalmente levantou a cabeça, mas, ao contrário do que Sung achava, a garota estava bem calma mediante o resultado adquirido.

— Você sabe porque eu sempre alcancei o primeiro lugar? — Ela perguntou, levantando a manga de seu casaco que cobria suas mãos. — Quando eu era criança, não era boa em nada, mal conseguia acompanhar a evolução dos meus colegas. Então, comecei a estudar sem parar até que eu conseguisse ser a primeira da turma, depois disso ninguém me chamou de atrasada ou lerda outra vez.

Ela estendeu sua mão direita, mostrando numerosos calos vermelhos.

— Quando os calos começaram a me incomodar, eu comecei a prender a caneta na minha mão com uma fita, eu nunca disse nada porque não é algo que você deve sentir orgulho. Se forçar a fazer uma coisa que você não gosta, só para provar que é bom.

— Por isso você disse aquilo para mim.

— Sim, depois que você faltou eu refleti e vi que nunca fiz nada além de estudar e estudar, eu não vivi nada diferente. Não tenho memórias com amigos, não tive tempo para me divertir, então eu parei, faz dois dias que eu não estudo até a exaustão.

— Mas, isso ainda não explica porque eu fiquei em primeiro.

— Sobre isso — a garota coçou a nuca envergonhada. — Eu errei algumas questões na prova, eu vi que você queria tanto ser o primeiro lugar que errei de propósito para você conseguir.

Sungchan abriu a boca surpreso, Joo-Hee abdicou de seu medo de não estar em primeiro para que ele conseguisse alcançar, posição esta que não o trouxe felicidade alguma. Ele se sentiu culpado.

— Ei, não fique tão chocado, finalmente estou livre dessa prisão!

— Joo-Hee, eu... Quase trapaceei no teste...

— Quase todo mundo tem deslizes, eu mesma estive mentindo esse tempo todo pra mim mesma, você estava tentando se convencer de que ter a nota mais alta iria ajudar a ter o reconhecimento que você queria. Mas, quer saber? Dane-se esses reconhecimentos, as pessoas que realmente se importam conosco já dão isso para a gente mesmo com nossas falhas.

Joo-Hee se levantou, puxando a mão de Sung em direção a quadra vazia do ginásio.

— Vamos jogar, que tal?

— Você quer fugir da aula?

— Por que não? Vamos lá Sungchan, só se vive uma vez, agora mova essas pernas compridas e pegue uma bola.

Sem escolhas, o garoto obedeceu o pedido de sua melhor amiga, ainda contrariado com a sugestão. Porém, ao começar a ensinar as regras básicas do jogo para Joo-Hee, ele acabou esquecendo que estavam quebrando as regras do colégio. Empolgado por finalmente estar seguindo o que gostava, que era passar tempo com sua melhor amiga e jogar basquete.

— Talvez, se eu pegar uma escada eu consiga fazer uma cesta — reclamou a adolescente, fazendo-o rir.

— Eu tenho uma solução menos trabalhosa — indicou o garoto, agachando-se em frente a ela — Sobe no meu ombro.

Ainda confusa com a ideia sugerida, Hee fez conforme solicitado e pegou a bola de basquete em mãos, após Sungchan segurar firmemente suas pernas.

Assim que o garoto estava completamente de pé, ela ficou surpresa com a altura em que estava.

— Wow, você é alto mesmo hein? Acho que consigo ver o rio Han daqui!

— Ei, sem fazer piadas com a minha altura! Agora tenta acertar a cesta.

Com sucesso, a garota acertou a cesta pulando assim que Sungchan a desceu até o chão novamente. Mas a comemoração durou pouco, pois logo um professor os flagrou fora da sala.

— Eu nunca fiquei de detenção — confessou o garoto, depois de ser pego furando a aula do dia.

— Eu também não, mas ouvi dizer que a primeira detenção eles não colocam no histórico.

Os dois se encaram, escondendo o riso, sem se arrepender de terem quebrado as regras pelo menos uma vez.

Afinal de contas, eles estavam livres das prisões que construíram, sem mentiras para si mesmos. Joo-Hee e Sungchan queriam ser sinceros com suas consciências, eles não precisavam provar nenhum valor a ninguém, pois sabiam o quanto eram incríveis um para o outro.



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