Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

JISUNG ⇾ Toda mentira tem limite!

●❯ ───── 「 🌐 」 ─────❮●

Numa manhã de segunda-feira como qualquer outra em sua vida, às 08:00 da manhã, pontualmente Park Jisung levantava cambaleante da cama. Tropeçando em seus tênis esquecidos em frente à escrivaninha, o garoto xingou e saiu desesperadamente procurando o banheiro.

Batendo à porta para se certificar de que não seria traumatizado ao abrir e se deparar com alguém novamente no chuveiro, como acontecera na semana anterior, ouviu-se um breve:

ㅡ Está ocupado!

O suficiente para fazer Jisung soltar um breve suspiro irritado. Reconhecendo a voz amarga de seu primo mais novo, ele se encostou na parede do corredor, esperando por sua vez de usar o banheiro.

Toda manhã, Park Jisung roteirizava maneiras de fugir da situação que o incomodava constantemente, e que, infelizmente, precisava continuar aguentando firme.

Era fato que Jisung não suportava, e jamais suportaria, olhar para a cara de Park Sunghoon enquanto sua mudança não terminasse e os dois se obrigassem a morar pelo mês inteiro juntos.

Jisung contava os dias para quando Sunghoon pudesse pegar suas malas e sair pela porta da frente. O garoto, já aguentando mais do que podia, pensava em todos os segundos sobre como era insuportável estar na sombra de seu primo que vivia rodeado de garotas.

Na cabeça de Park Jisung, ele não se enxergava aos pés de Sunghoon, achava-o mais atraente e carismático. Esquecendo-se até mesmo do que seu talento alcançou com a pouca idade, Jisung estava a poucos passos de uma futura carreira brilhante logo aos dezoito anos. Entretanto, enxergava como algo pequeno perto das conquistas, nem sempre tão incríveis, que seus parentes faziam questão de elogiar à Sunghoon.

É claro, os pais de Jisung trabalhavam durante todo o dia e não estavam ali para ver seus momentos de exaustão, exibindo falsos sorrisos de simpatia, muito menos os momentos em que queria chorar debaixo das cobertas. A situação deixava Jisung incomodado, mas sua cabeça sempre estava erguida em busca de dar o melhor de si.

Sunghoon saiu do banheiro encarando Jisung, o olhar tímido e aparentemente inocente do garoto impedia que Jisung gritasse com ele como tanto queria.

ㅡ O secador de cabelo queimou, desculpe, acho que não vai poder usar hoje. ㅡ Sunghoon resmungou sem ânimo, dando-lhe um sorriso torto e nervoso.

ㅡ Ah, tudo bem. Acidentes acontecem. ㅡ Jisung reclamou ao entrar no banheiro para se esconder.

Jisung sabia do esforço de Sunghoon em tentar uma amizade, mas, ainda assim, não conseguia simpatizar com ele.

Enquanto tomava banho, Sunghoon se arrumava para a escola trancado no quarto ao lado. E, mesmo que tentasse não tirar conclusões precipitadas, Jisung ficava imaginando coisas e tinha receio que seu primo roubasse seus pertences, ou até mesmo mexesse em suas redes sociais enquanto ninguém estava olhando.

Tudo que Jisung tinha era sua vida social tumultuada, era o que mais importava para ele. Sem conseguir tirar os pensamentos terríveis da cabeça, o banho de Jisung não era mais tão relaxante como ele esperava que fosse. Ele saia do chuveiro como se ainda estivesse preso numa casca feita de mau humor, não importava muito o que fazia, o garoto torcia para que chegasse logo a boa notícia de que Sunghoon estaria indo embora.

Bem, ainda não seria naquela tarde.

Após terminar de se arrumar para enfrentar o último ano do temido ensino médio, Jisung levava sua mochila para a sala de estar quando seu interfone tocou. Ignorando o primo na cozinha, preparando o café da manhã, Jisung não sentia vontade de comer qualquer coisa perto de Sunghoon.

Todas as manhãs, Jisung amava mais que qualquer coisa no mundo ouvir a gentil e tímida voz de sua melhor amiga o esperando para irem para a aula juntos. Os dois moravam no mesmo prédio e, apressando-se para abrir a porta, Jisung inspirou seu melhor humor para sair sorrindo de encontro a uma garota várias vezes menor que ele.

Jisung era muito alto para sua idade, algo que o fazia chamar muita atenção na escola. Mas não importava para ele. Jisung nunca admitiu e certamente não diria tão cedo, que a única opinião importante era a daquela garota.

ㅡ Bom dia, Hyun. O dia está lindo, né? ㅡ Jisung dizia apertando as mãos nas alças da mochila, controlando sua empolgação repentina.

ㅡ Hm, é claro, Sunggie. ㅡ Hyun concordou confusa ㅡ Bom dia! Você parece muito alegre, o que aconteceu?

ㅡ Estou feliz porque meu aniversário está chegando, não se lembra? ㅡ ele comentou disfarçando, caminhando com ela até o elevador.

ㅡ É claro, já te comprei um presente enorme, se quer saber. Além disso, é bom te ver feliz, não vou reclamar.

ㅡ Eu não preciso de um presente, bobinha. Aliás, nós deveríamos almoçar fora da cantina hoje. Parece um bom dia para se sentar ao ar livre.

ㅡ Sim, parece muito bom. ㅡ ela respondeu, encarando os próprios pés por um instante, ao pararem em frente ao elevador.

ㅡ Hyun, tem algo de errado? Você está mais distraída que o normal. ㅡ Jisung perguntou cauteloso, mas ainda sorridente.

ㅡ É que você parece apressado. ㅡ Hyun concordou, o olhando com nervosismo ㅡ Não deveríamos esperar o Sunghoon para irmos à aula?

Jisung suspirou nervoso, esquecendo-se de seu parente por um momento. Preso em seu devaneio de mundo perfeito, a existência de Park Sunghoon passava despercebida.

ㅡ Acho que ele vai faltar, não precisamos esperar. Eu quero chegar no colégio logo, se não corrermos vamos perder o ônibus.

Jisung pediu, ficando corado, pela primeira vez conseguiu demonstrar ciúmes e Hyun viu isso em seu rosto. Ela não era uma garota boba, sabia reconhecer qualquer mini-expressão esboçada por Jisung, mas sentiu-se imensamente culpada pelo que estava prestes a dizer.

ㅡ Eu acho que se enganou, Sunggie, bobinho. ㅡ Hyun tentou ser gentil, vendo Sunghoon sair pela porta do apartamento a tempo de o elevador abrir.

Irritado com seu primo, Jisung puxou Hyun pelos ombros na tentativa de entrarem e deixarem Sunghoon para trás. Contudo, Hyun relutou e saiu das mãos de Jisung para esperar pelo mais novo.

ㅡ Hyun, o que pensa que está fazendo? ㅡ Jisung questionou, olhando-a incrédulo, enquanto ela segurava a porta do elevador.

Diante dos seus olhos, Park Jisung começou a pedir para que acordasse do pesadelo que era ver seu odiado primo estender a mão à sua melhor amiga para ambos entrarem no elevador de mãos dadas.

Não podia ser real, podia? Jisung coçou os olhos, olhando para os dois desacreditado de que estava mesmo presenciando aquela cena que, para ele, era grotesca.

ㅡ Isso só pode ser palhaçada. ㅡ o mais velho disse, franzindo as sobrancelhas e negou com a cabeça ㅡ Hyun, me diga que isso é mentira, por favor!

ㅡ Qual o problema, hyung? Você ficou vermelho. ㅡ Sunghoon perguntou confuso, ficando corado pela situação constrangedora ㅡ Ah, você esqueceu de comer.

Sunghoon entregou a ele um potinho com lanche e Jisung desviou o olhar. Bravo como nunca esteve, e assim passaria por toda sua tarde, ele engoliu novamente toda sua frustração e sorriu como se nada tivesse acontecido.

ㅡ Não é nada. Eu apenas não sabia que vocês estavam...

E apontando com o olhar em direção às mãos de Hyun e Sunghoon, Jisung novamente evitava dizer o que realmente sentia.

ㅡ Hm? Oh, isso é recente. ㅡ Sunghoon comentou abaixando o olhar ㅡ Me desculpe por não ter contado, sei que ela é sua amiga e nós saímos ontem a tarde...

ㅡ Por favor, me poupe dessa conversa! ㅡ gritou Jisung, interrompendo.

Instintivamente, os nervos à flor da pele conflitando dentro do peito afoito de Jisung escaparam todos de uma vez, surpreendendo tanto a ele quanto, quanto aos outros dois colegas de elevador.

ㅡ Por que você sempre age dessa forma, Sunghoon? Está destruindo a minha vida com essa mania de ser o garotinho perfeito, estou de saco cheio!

Assim que a porta se abriu, Jisung jogou o lanche no chão e saiu correndo pelo hall do prédio. Desviando das pessoas que vinham à frente na rua, o garoto corria sem rumo por lugares onde nem mesmo a rota de seu ônibus passava. Ele corria na tentativa de fazer a vontade de gritar passar. Mas, por que não passava?

Jisung chutou uma lixeira ao se encontrar num beco vazio, imaginando como se daria mal se tivesse tido um desabafo maior na frente de seu primo. Mesmo que quisesse gritar muitas outras coisas para ele.

Após praguejar um pouco mais e xingar todas as próximas sete gerações de Park Sunghoon, Jisung respirou fundo antes de retomar o caminho para a escola, apesar de já estar dez minutos atrasado. Em todos os seus anos escolares, sua pontualidade e disciplina foram fatores que colaboraram para uma desculpa convincente ao chegar no horário errado naquela manhã.

Jisung compartilhava da mesma classe que Hyun, contudo, evitou contato visual com sua amiga como se mal a conhecesse. Como podia deixar passar em branco o fato que achava um crime ver uma garota como ela, estudante do último ano do ensino médio, com um garoto mais novo e que não fazia parte da lista de "aprovados para amigas" existente apenas na mente de Jisung?

O garoto se manteve distraído, rabiscando numa folha abaixo da que copiava a matéria, desejando acordar daquele pesadelo e refazer seus passos com a coragem que precisava para sumir da sala de aula.

Infelizmente não iria se realizar, e Jisung se conscientizou disso. Uma bolinha de papel o acertou na cabeça no meio da aula, vinda da terceira carteira na fileira ao lado da sua. Sentado na primeira carteira perto da porta, Jisung desejou que o bilhetinho tivesse chegado no lixo. Mas, ao olhar para Hyun, ele soube que ela não o deixaria em paz até que conversassem sobre o incidente do elevador.

" Sunggie, você está bravo? :c ", dizia o papelzinho amassado, em seguida, pelas mãos de Jisung.

Se estava bravo? Jisung queria rir de nervosismo, poderia sair daquela sala sem pedir e nunca mais voltar. Sorte a dele que as oportunidades de escapar sempre apareciam na hora certa.

Mal se dando conta do tempo passando rápido, a troca de professor na sala de aula demorou o suficiente para Jisung espantar o mau humor indo até o banheiro. Encarando-se no espelho acima da pia em que lavou o rosto, o garoto repetiu para si mesmo que já era hora de dizer uma dolorosa verdade à Park Sunghoon.

Assim saiu pelo corredor, determinado a encerrar aquele drama quando cruzasse com seu primo em qualquer canto da escola, Jisung se distraiu com um puxão em seu pulso. Porque sua, até então, melhor amiga, precisava fazê-lo cair na real.

ㅡ Park Jisung, será que pode parar de fugir?

Hyun apertou a mão em torno do pulso do garoto, que, já irritado, apenas negou com a cabeça e puxou seu braço com força.

ㅡ Saia da minha frente, traidora. Não quero mais falar com você. ㅡ Jisung disse bravo, sem pensar.

ㅡ Traidora? Como você pode dizer isso? Aliás, não sei se percebeu mas se não falar comigo, não há mais ninguém aqui. Seus amigos favoritos se formaram ano passado, idiota.

ㅡ Sim, eu sei, e mesmo longe eles não mentem pra mim, ou escondem coisas importantes que um amigo queira saber!

ㅡ Sei do que está falando, seja direto. Achei que você ficaria feliz por Sunghoon e eu, já que ele é da sua família.

ㅡ Pouco me importo com aquele moleque, Hyun. Na verdade, eu odeio ele. Mas você vai ficar de bico calado sobre esse segredo, ok?

ㅡ Não. ㅡ Hyun contestou. ㅡ Quando te perguntei se estava tudo bem com o seu primo em casa, você disse que era bom ter um amigo. Vejo que esteve mentindo todo esse tempo. E agora, Jisung, quem está mentindo aqui?

Jisung já havia colocado para fora tudo que pesava dentro de si, aliviando completamente sua frustração e saiu sem se dar ao trabalho de responder à garota.

Voltando para a sala de aula sem olhar para trás, sua determinação pouco o deixava perceber a falta de Hyun. Jisung notou que ela não voltou mais para assistir à aula e se sentiu culpado por deixar aquela história ir longe demais. Talvez tivesse sido melhor se, desde o começo, deixasse claro o quão irritado se sentia com a presença de Sunghoon?

Por debaixo da carteira, Jisung pegou seu celular no bolso e digitou uma mensagem para seus amigos já formados, contando o que havia feito e implorando por conselhos. Não era certo que todos responderiam, estavam muito ocupados para resolver uma briga infantil daquela, porém, depois de muito tempo esperando com o celular no bolso da perna trêmula e nervosa, Jisung recebeu resposta do mais velho de seus amigos.

"Conte a verdade, pare de fingir que você está bem se isso te machuca. Ficar quieto não é bom para ninguém."

Jisung aceitou a ideia com pesar, sabia que estaria a um passo a mais de se tornar um mentiroso em potencial, caso evitasse se abrir em mais situações como aquela em que se prendeu.

O dia passava como um piscar de olhos, quando menos esperou, Jisung se viu indo para casa sozinho, como não acontecia desde que seus amigos se foram. Hyun não estava brincando quando havia dito que ele não tinha mais com quem conversar. Mas, possuindo uma enorme necessidade de falar com alguém sobre como se sentia enquanto caminhava, Jisung desejou não ter dito o que disse. Ao menos teria a garota que todos os dias a caminho de casa pulava pelo meio-fio tagarelando com ele naquele momento.

Na esquina de casa, Jisung jurou tê-la visto se despedir de alguém, em frente ao prédio, antes que ele chegasse para ter certeza. Mas era notável que algo estava errado quando seguiu para o elevador em direção ao andar de seu apartamento.

ㅡ Mãe, está em casa cedo!? ㅡ Jisung se espantou ao encontrar sua mãe na sala de estar, antes do horário que costumava chegar do trabalho.

ㅡ Precisei vir para ajudar Sunghoon com as malas dele ㅡ a senhora Park disse chateada, sentando-se no sofá sem olhar para Jisung. ㅡ Se eu fosse você, iria falar com sua amiga do apartamento ao lado, querido.

ㅡ Por quê?

Jisung perguntou, mas não obteve resposta. Deixando sua mochila na entrada de casa, o garoto decidiu ir falar com Hyun no apartamento ao lado.

A porta foi atendida pela mãe da garota, que gentilmente tentou pedir para que Jisung voltasse mais tarde pois a garota estaria supostamente dormindo. A urgência no tom de Jisung foi convincente para que pudesse entrar mesmo assim, receoso ao encontrar soluços vindos do quarto de Hyun.

Jisung entrou no quarto e se sentou na ponta da cama, sem saber o que deveria fazer ou dizer, estendeu a mão para puxar a coberta que cobria a garota chorosa, porém esperou pelo momento certo. Sabia o possível motivo e era difícil admitir que poderia ser a pessoa que causou a sua tristeza.

ㅡ O que quer, Park? Veio gritar de novo comigo? ㅡ Hyun resmungou por debaixo da coberta, depois de longos minutos de silêncio.

ㅡ Como você sabe quem está aqui? ㅡ Jisung disse brincando, tentando diminuir a possível raiva que Hyun sentia por ele.

ㅡ Quais outros amigos eu tenho, além de você, que minha mãe deixaria entrar? ㅡ ela respondeu séria.

ㅡ Você tem um ponto, está certa. ㅡ ele concordou ㅡ Quer me contar o que te fez chorar?

ㅡ Como se você não soubesse, Park.

ㅡ Me desculpe por ter ficado bravo, não queria te fazer chorar.

ㅡ Não estou chorando por você. ㅡ repentinamente, Hyun levantou a coberta e encarou a face assustada de Jisung, estava decepcionada com ele. ㅡ De todas as pessoas que poderiam ter me deixado triste, você não deveria ser uma delas. Sunghoon foi embora porque me perguntou o motivo de eu estar triste quando não voltei para a aula e acabei dizendo a verdade.

ㅡ Sinto muito. Eu não queria que fosse dessa maneira...

ㅡ Mas foi, Jisung! ㅡ a garota interrompeu, irritada. ㅡ Da próxima vez que quiser mentir, me lembre de eu não me apegar a quem você detesta.

ㅡ Eu não queria mentir, Hyun! Precisei fazer isso para não decepcionar ninguém. ㅡ Jisung disse, mantendo a cabeça baixa, sentia-se mal em admitir.

ㅡ Funcionou, não é? Sunghoon só queria ser seu amigo. Eu pensei que poderia ser sua amiga também, mas eu estou decepcionada. Você me odeia também e nunca me contou?

ㅡ O quê? É claro que não, você é minha amiga de verdade. Eu não mentiria sobre isso.

Hyun ponderou sobre a raiva que a fazia querer empurrar Jisung de sua cama, assim como queria pedir um abraço e chorar mais um pouco para afogar a tristeza.

ㅡ Pode me perdoar por ter mentido? ㅡ Jisung pediu e Hyun negou ㅡ Vamos, o que eu posso fazer pra me redimir? Quer que eu te passe o telefone do Hyunsuk?

Então a garota riu fraco, não conseguia ficar séria com as brincadeiras bobas que Jisung sempre fazia.

ㅡ Não. Mas, já que está aqui, quero que me explique o porquê odeia tanto o coitado do Sunghoon. Ele não te fez nada.

ㅡ Quer que eu seja sincero, eu serei e você vai ouvir tudo. ㅡ Jisung amargamente comentou irritado, cruzando os braços. ㅡ Desde que somos pequenos, meus familiares elogiam o quanto meu primo é talentoso, ele dança, ele patina, tira ótimas notas... bla bla bla. Meu esforço não parece equivaler às conquistas dele, eu entrei na droga de uma escola de Artes Performáticas e não deram a mínima importância. ㅡ de repente os olhos miúdos de Jisung se encheram de lágrimas, deixando-o emotivo ㅡ Sunghoon sempre tem toda atenção, isso não é justo.

ㅡ Sunggie, você deveria ter me dito isso antes...

ㅡ Eu não podia fazer isso, Hyun! ㅡ o garoto interrompeu, suspirando pesadamente ㅡ Eu tenho jogado todos os meus problemas em cima de você o ano todo, desde que os caras me deixaram. Não era certo colocar mais esse assunto para atormentar os poucos dias que temos para nos divertir.

ㅡ Não era certo você guardar pra si mesmo, Park Jisung. ㅡ Hyun o repreendeu ㅡ Olhe o que essa mentira fez com você, eu sou sua amiga, você deveria confiar em mim e me contar que estava mal.

ㅡ Tem razão. Por você ser a minha única amiga nesse momento, eu deveria ter sido sincero. Me desculpe. Eu fiquei com ciúmes pois, de todas as garotas naquela escola, por quê Sunghoon tinha que querer logo você?

Jisung a encarou, Hyun parecia fuzilar o garoto com o olhar furioso pelo mal entendido.

ㅡ Não fique brava, eu achei que você gostasse de garotos mais velhos!

ㅡ A gente não escolhe de quem gosta, acontece de repente. ㅡ Hyun bufou, chateada. ㅡ Você deveria pedir desculpas para o Sunghoon.

ㅡ Apenas para ele voltar? Não acho que ele vá entender.

ㅡ Hm, me desculpe, Sunggie. Eu menti, Sunghoon não foi embora ainda.

ㅡ Do que está falando, Hyun?

Hyun engoliu o choro, secando os olhos enquanto se levantava indo em direção à porta de seu quarto. Por alguns instantes sem sua amiga, Jisung ficou nervoso pensando em quantos plot twists sua vida daria a ele num mesmo dia.

Era de se imaginar que, ao sair, Hyun voltaria com o motivo da discussão. Sunghoon apareceu quieto e se sentou distante de Jisung, sem olhar para ele.

ㅡ Sunggie, diga ao Sunghoon aquilo que você me disse. ㅡ Hyun pediu se sentando entre os dois, tentando apaziguar uma possível discussão.

ㅡ Não quero falar com ele. ㅡ Sunghoon disse irritado, não sabia que a garota pediu a ele que ficasse para mediar o acordo de paz entre os dois. ㅡ Mandei minhas malas com meu pai, vou deixar Jisung no mundinho perfeito dele.

ㅡ Mundinho perfeito? ㅡ Jisung reclamou, enfurecendo-se ㅡ Desde que você chegou, eu estou vivendo no inferno.

ㅡ E a culpa é minha se você guardar rancor como uma criança birrenta? ㅡ Sunghoon respondeu, rindo.

ㅡ Sim! Por sua causa eu estou à beira de um colapso, queridinho de todo mundo. Eu sei que você não é culpado, mas também nunca fez nada para evitar que ficassem me comparando com você e seu "talento" brilhante!

ㅡ Eu sempre pedi para pararem, você quem nunca se esforçou para ver que eu sempre estive te defendendo. Nunca gostou de mim, Jisung, e eu não queria te forçar a ser infeliz. Você é o primo mais legal que eu tenho, não imaginei que era tudo falsidade.

Sunghoon se levantou, cansado de estar naquele clima tenso e se mostrando fraco na frente da garota de quem gostava. Poderia ir embora se Jisung não o impedisse, engolindo em seco sua raiva.

ㅡ Eu sinto muito por ter mentido para você e por ter me comportado desse jeito. Sei que pode não acreditar mais em mim, mas vou te dizer algo que sinceramente vem do meu coração. A Hyun gosta mesmo de você, dê uma chance para ela ou vou te quebrar todo.

ㅡ Isso quer dizer que você me aprova? ㅡ Sunghoon perguntou, arregalando os olhos de surpresa.

ㅡ Você até que é... ㅡ Jisung parou a fala quando percebeu que estava prestes a soar arrogante como sempre. Respirou fundo e procurou novas palavras, afinal, estava disposto a recomeçar do jeito certo. ㅡ Você é legal. Prometo te dar mais atenção daqui para frente.

Dizendo isso, completamente sem jeito Jisung saiu do quarto antes que pudessem o pedir para ficar mais e ouvir o que Sunghoon tinha a dizer ao fim daquela conversa. Para Jisung, era o melhor que podia fazer no momento, consciente das consequências de sua mentira e de como aquilo poderia afetar o relacionamento com o primo e o futuro de sua amizade com Hyun.

Como toda boa história, não poderia faltar a Jisung um desfecho que aqueceria seu coração e, talvez, fosse um motivo para começar a ser verdadeiramente legal com Sunghoon, que o seguiu e deu a Jisung um abraço sincero.

Mesmo sabendo que poderia irritar seu primo mais velho, Jisung continuaria a ser para Sunghoon, a pessoa que o inspirava todos os dias a se tornar alguém melhor.



●❯ ───── 「 🌐 」 ─────❮●

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro