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HAECHAN ⇾ Quem eu estou tentando enganar?

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Amanda Liu, um nome cheio de significados para uma garota que exala aos quatro ventos essa personalidade irritantemente radiante. Seu nome carrega o significado de ser digna e merecedora de todo amor do mundo, porém, eu acho que começa pelo significado do seu nome a minha total aversão por ela.

Não!

Com certeza a minha aversão começou no dia em que ela adentrou na minha turma do jardim de infância, do nada e de paraquedas, começando ser uma catástrofe na minha vida. E ainda veio com um complô do universo que queria, a partir daquele dia, que ela fosse um imã de desastres na minha vida.

Eu nem posso respirar aliviado por um segundo, porque ali está ela.

Ela não era só a minha colega de sala desde do jardim de infância, como vizinha de porta e a garota que eu tinha que aturar nas reuniões de amigos dos meus pais, pois a família Liu tinha que ser carne e unha com a família Lee.

Karma.

Tudo nela me irrita. Desde aquele cabelo bem hidratado e esvoaçante, que parece estar constantemente em frente a um ventilador, voando tão quanto o vento, até aquele sorriso único e brilhante de "Ah, essas palavras são bem a cara do Haechan mesmo" ou "tudo bem, você realmente está certo em tudo, Donghyuck" que aparecem em todos os momentos que explico as coisas, ou falo algo para ela.

Custa dizer que estou errado uma vez na vida? Ou retrucar? Que garota estranha, céus!

Sabe qual é o pior? Saber que ela vai roubar o meu primeiro beijo, o que deveria ser o privilégio exclusivo da minha Crush de eras!

Porque a minha Crush tinha que ter ficado resfriada e impossibilitada de atuar na peça de teatro daqui a dois dias... Isso fez com que a Liu, sua substituta, ficasse no seu lugar.

Oh, karma, senhor amado.

– Um dia você ainda vai pagar com a língua, Haechan. – sentencia Jongho, apontando com a faca na minha direção, enquanto escuta as minhas reclamações de como a minha vida ficou toda errada desde que uma-certa-pessoa-Liu-entrou-na-minha-vida – pode guardar as minhas palavras.

– Já não basta está pagando os meus resgates na vida passada com a Amanda, agora você está me jogando ainda mais praga? – rebato, descrente e ficando emburrado, debruço-me na mesa enquanto observo os meus amigos almoçarem – ótimo amigo que eu tenho.

– O que Jongho quer dizer é que você, às vezes, pega pesado com as culpas que são jogadas na Amanda desde sempre. – explica Mingi, tentando estabelecer uma paz na qual poderíamos conversar – tão pesado que parece amor encubado.

– Por que você é tão adverso com ela? – indaga Jeongin, confuso e perdido, como sempre, na minha relação cheia de reclamação com a Liu. – Ela é tão legal com você.

– Não existe um episódio da minha vida com a participação dela que não traga dor de cabeça pra mim. – respondo-o, passando as mãos no meu cabelo de forma frustrada.

– Que nem aquela vez em que você foi defender ela do idiota do Joseph e soltou aquela pérola. – pontua San, segurando a vontade de rir ao recordar da situação, fazendo os meninos sentados na mesa se agitar.

"Sai fora, só eu posso fazer Bullying com ela." – cita Yunho, tentando me imitar e logo solta uma gargalhada antes de continuar de forma arfante. – O mais engraçado foi ele parar na diretoria, por conta dessa frase, e ter sido penalizado com um trabalho sobre prevenção de violência escolar.

– Eu só queria despachar ele e deixar ela livre, sem parecer o príncipe do cavalo branco, o que resultou em ganhar mais outro desastre por conta dela. – resmungo, em minha defesa, soltando um suspiro frustrado e contrariado – Eu choro até com a morte acidental da mosca que matei sem querer, por conta do estresse que o zumbido estava fazendo perto de mim, imagina fazer Bullying com alguém.

– Ou como daquela vez em que ela foi pedir conselhos para o Haechan sobre um instrumento para aprender a tocar na aula de música. – lembra San, todo empolgado, batendo as mãos de leve na mesa – céus, os olhos dela brilharam e eu jurava que ela ia cair aos prantos quando ele disse "Portanto, música não é pra você, não inventa moda".

– Ele a fez desistir de todos os instrumentos e se inscrever no clube do jornal. – recorda Yunho, rindo enquanto balançava a cabeça.

– Por que ninguém lembra dela ganhando vários prêmios com a escrita investigativa dela? – murmuro, lançando um olhar cortante para os meus amigos, porém, sussurro baixinho só pra mim – nem pode ser sincero com ela que parece que sou uma pessoa horrível.

– Você sabe que está se entregando com todas as suas justificativas, né? – murmura Mingi de volta, sentado ao meu lado, com um sorriso amigável e compadecido, enquanto as suas palavras contradiziam a sua feição – a pior mentira é mentir para si próprio, quando a verdade está descaradamente à sua frente.

– As justificativas são só as verdades por trás das situações, não significa nada que eu tenha um amor escondido por ela ou algo do tipo. – resmungo, revirando os olhos.

– Quem muito sabe e observa uma pessoa, é porque tem as suas quedas pela dita cuja, mesmo que esteja escondido aí no meio de tanta negação, fica esperto. – retruca Mingi, todo sábio, antes de começar a acenar para alguém atrás de mim.

– Oi meninos! – saúda Liu, com aquela animação sem fim que irrita até a parte mais profunda da minha alma.

– Oi Amaaaanda! – saúdam de volta os meninos em um coro abobado, lançando olhares bobos e sorrisos amplos demais na sua direção, me fazendo soltar uma risada sem humor antes de encarar a garota parada atrás de mim com a minha melhor cara de tédio.

– O que foi agora, Liu? – indago, tentando ignorar toda iluminação angelical que ela exala e a afeição genuína dela na nossa direção, como também a forma na qual ela transforma todos perto de mim em bobalhões.

– O professor Taemin está nos chamando na sala dos professores, para falar da peça. – informa, empolgada demais para essa conversa que deveria ser só uma formalidade de ele de anunciá-la como protagonista e eu o seu par na peça – pensei que poderíamos ir juntos, já terminou o seu almoço?

– Já que você fez tanta questão de lembrar da existência dessa pobre alma condenada pela eternidade por causa de vo... – começo a falar, de forma sarcástica e mal humorada, mas a mãozona do Mingi tampa a minha boca com rapidez e brutalidade.

– Ele adoraria ir com você. – profere Mingi, no meu lugar, enquanto o lanço um olhar mortal – ele nem está almoçando mesmo, só reclamando que nem velho.

– Pode levar, Liu-Liu. – completa Jeongin, gesticulando com a mão, como se estivesse me despachando.

– Vocês são horríveis. – sentencio, apontando o meu indicador para cada um naquela mesa, que apenas me encaram com cara de paisagem.

Dou as costas para a mesa com os meus amigos e sigo Liu até a sala de professores, em completo silêncio. Quando cumprimentamos o nosso professor e começamos a escutar os informativos dele para nós, foi como se estivesse ali apenas para comprovar as minhas suposições, no qual teríamos ensaio hoje e a Amanda seria a minha Bela Adormecida na peça. Também, ela seria a roubadora de oportunidades de ter o meu primeiro beijo com a minha Crush.

Assim que fomos liberados para nos preparar até o nosso primeiro ensaio como o casal da peça, resolvi levá-la para o pessoal do figurino para ver se ainda dava para utilizar a mesma medida do vestido da antiga Bela Adormecida e aproveitar para ver se o meu figurino estava pronto.

– Amanda, é só para ver se o vestido ficou bom, não para você refazer a roupa aí no provador. – resmungo, batendo com os nós dos dedos contra a porta que ela estava se trocando por tempo até demais.

– Eu estava com dificuldade de fechar o final do vestido. – explica, saindo do provador, soltando uma risadinha nasalada enquanto arruma o vestido no corpo.

– Nós temos um ensaio para... – começo a falar, mas perco a minha voz em algum lugar da minha garganta ao analisá-la vestida lindamente de princesa na minha frente.

Por um segundo, sinto que algo aconteceu na atmosfera do local, pois todo o destaque da sala improvisada de provador era somente para ela. Eu sentia que o tempo tinha congelado e o meu olhar tinha grudado na garota à minha frente. Ela estava sorrindo genuinamente na minha direção, enquanto ajeitava o cabelo atrás da orelha para manter a sua franja presa, apenas com esses atos simples ela conseguiu multiplicar infinitamente a sua beleza diante dos meus olhos. O vestido parecia deixá-la ainda mais angelical, enquanto cada raio solar destacava sua silhueta como se fosse um ser humano surreal à minha frente.

– Eu estou muito feia com esse vestido, né? – brinca, dando uma voltinha que fez o seu cabelo esvoaçar e o vestido abraçar o seu corpo divinamente, antes de parar na minha frente, esbanjando aquele sorriso amplo e bonito demais para uma pessoa normal como ela.

– Sim, está tão feia nesse vestido que está me lembrando a visão da minha avó de camisola. – comento, desviando a minha atenção dela para o espelho ao meu lado e engolindo em seco, estranhando todas aquelas sensações bizarras com a Liu.

Céus, é só a Liu, qual é!

– Por que você me odeia tanto? – ouço-a perguntar, temerosa e baixinho, depois de permanecer em silêncio por alguns segundos, fazendo com que eu vire lentamente na sua direção para encontrar o seu olhar brilhante e um pouco entristecido.

Vê-la sem jeito e tentando se manter firme para dar continuidade nessa conversa que ela tinha iniciado, fez com que eu me sentisse um tanto assustado e sem palavras, não esperando um retorno dela com o meu comentário, como ela fazia normalmente.

Eu estava começando a sentir o meu coração apertar e a minha cabeça ficar a mil com várias formas de me desculpar, torcendo para que ela acreditasse que a culpa era toda minha e da minha sinceridade, e não uma defesa minha que sempre se liga quando estou com ela.

– E-Eu... Eu não te odeio, Amanda. – murmuro, hesitante e aos gaguejos, sentindo o seu olhar ficar surpreso e, de certa forma, esperançoso comigo, enquanto sentia toda uma muralha desabar dentro de mim com as minhas palavras.

– Então por que você é tão arisco comigo? – continuava com os seus questionamentos, dando passos firmes na minha direção e me fazendo sentir cada vez mais encurralado – se não me odeia, por que é tão... Duro e sincero ao extremo comigo?

– Nunca ouviu falar que os melhores amigos e aquelas pessoas que gostam demais de você, são as mesmas que querem o seu bem... Também são as mais sinceras, às vezes, são duras demais com a pessoa que elas consideram muito? – murmuro, todo atrapalhado e não entendo as minhas próprias palavras, mas torcendo para que ela as entendesse. Pois as sentia escapar descontroladas de dentro de mim para serem exteriorizadas a ela.

Tento desviar o meu olhar dos seus, mas a sua aproximação, quase encostando os nossos rostos, faz o meu ato ser impossível. Eu sentia o brilho em seus olhos retornarem com mais intensidade, enquanto ela tentava sabotar o sorriso enorme que queria ser esbanjado em seus lábios rosados.

Oh céus, olha onde os meus olhos estão indo...

– Então você gosta de mim? – murmura, de forma fofa e meiga, juntando as nossas mãos e encostando de leve os nossos narizes, exalando aquele sorriso irritante que borbulha até a parte mais profunda da minha alma.

– Precisa de tanta aproximação para perguntar essas...? – começo a murmurar, mas as minhas palavras são interrompidas com os seus lábios se pressionando contra os meus.

Sinto-me ficar maleável e adentrando num lugar perigoso, enquanto sentia os nossos lábios unidos em um beijo meigo, mas o que me deixou petrificado. Foi como uma revoada de borboletas no meu estômago criando vida, enquanto a música My Destiny da Lyn tocava como trilha sonora desse momento.

Quando sinto Liu se afastar, desperto dessa loucura criada dentro de mim e a puxo de volta, finalmente retribuindo o seu beijo, de uma forma totalmente atrapalhada e um pouco confusa, sentindo com esse ato a verdade clareando a mente e deixando tudo mais nítido ao passar dos segundos.

Gente, eu estava sofrendo de amor encubado!

Ao nos afastarmos a procura de ar, eu já estava morrendo de vergonha por causa do olhar meigo e brilhante dela sobre mim. Queria tanto procurar um buraco para me enterrar e ficar lá até entender o que estava acontecendo, como também o motivo de me sabotar tanto em relação a Amanda se eu gostava tanto dela assim.

A pior mentira é mentir para si próprio, quando a verdade está descaradamente à sua frente.

Nossa, como eu odeio o lado todo sábio e certeiro do Mingi...

– Eu sabia que você gostava de mim. – afirma, com toda a convicção do mundo, não deixando nenhum indício que a minutos atrás parecia que ia chorar com a possibilidade de eu odiá-la de alguma forma, envolvendo o meu rosto em suas mãos enquanto os nossos olhares permaneceram conectados – não há mais como escapar da verdade, Lee Donghyuck.

– Mesmo se eu afirmar agora que eu ainda te odeio, mas ao contrário? – murmuro, tímido e meio sem jeito, sem dar o braço a torcer e aceitar essa verdade diante dos meus olhos.

– Abra os seus olhos para a verdade, Lee. – profere, firme e sagaz, dando um sorriso ladinho antes de ficar nas pontas dos pés e deixar um selar na ponta do meu nariz – Não há nada melhor do que vê-la.

Com as suas palavras e o seu olhar intenso sobre mim, deixo o meu corpo relaxar enquanto sinto a verdade se estabelecer dentro do meu coração e alma. Sinto todos os enganos e auto-sabotagens feitas por minha autodefesa contra os meus sentimentos, tão florescidos pela garota, sendo desmascarados, me mostrando a realidade de todas as situações – protegê-la de pessoas ruins como Joseph, pois a sua personalidade era boa demais até com as pessoas mal-intencionadas; cortar essas suas tentativas de seguir as expectativas dos seus genitores com o ramo na música igual a eles, quando todos os seus caminhos apontavam para o seu brilhante futuro como jornalista...

Ah, quem eu estou querendo enganar?!

Eu sempre quis o bem e o melhor dela, sempre gostei dos seus sorrisos e a forma na qual ela aceitava as minhas palavras, como se precisasse ouvi-las de alguém. E finalmente aceitar essa verdade estava sendo mais que libertador, como uma grande leveza e paz de espírito, mesmo que ainda assustasse um pouco.

– Eu nunca te odiei, na verdade, eu sempre gostei muito de você, Amanda. – profiro a verdade, depois de tanto tempo sendo camuflada de mentiras e enganos para a pessoa que mais esperava escutá-la – e essa é a verdade.



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