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DOYOUNG ⇾ Home

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Há uma lenda irlandesa que diz que existe um pote de ouro no final do arco-íris.

Racionalmente, o sol é branco e nutre todas as cores dentro de si . Ao ser refletida nas gotículas de água, a luz cria a nascente do arco-íris, é por isso que ele só aparece se tiver chuva caindo e o sol brilhando ao mesmo tempo. É um fenômeno óptico lindo que me faz refletir profundamente.

Queria dizer que quando eu filosofei sobre tudo isso do arco-íris, provavelmente eu estaria tomando um chocolate quente enquanto observava o esplendor do sol reluzir junto a uma chuvinha gostosa. Eu gostaria de estar debaixo de um cobertorzinho muito bom ao mesmo tempo que estaria fazendo vários nadas e observando essa maravilha de crossover da natureza.

No entanto, eu tinha acabado de levar um jato de água de uma das mangueiras presentes no real cenário e me via recuperando desse banho gratuito, o objeto que me encharcou todinho estava na posse do meu irmão mais velho, que usou a linda desculpa de que queria me tirar do "mundo da lua".

Quando Myung-hyung agitou o objeto para retomar a lavagem do carro fazendo um arco perfeito com a água, a mágica óptica aconteceu e me vi sem ar e completamente fascinado. A água ao refletir nos raios solares de uma tarde quente dava um lindo vislumbre de um arco-íris. Eu percebia que a água finalizava em algumas gotículas ao chão contribuindo para as pequenas poças, porém, o fim do arco-íris passando pelo meu irmão não teve o mesmo término diante dos meus olhos.

O que nos leva a minha rápida filosofada citada acima.

— Doyoung, eu vou tacar a água em você de novo. — ouço a voz do meu irmão, em tom de ameaça, mas já se divertindo com esse futuro acontecimento.

— Eu nem sei o porquê estou te ajudando. — resmungo, fazendo corpo mole e soltando um bufo contrariado, voltando a ligar o registro da minha mangueira e enxaguando as partes ensaboadas do automóvel — Sendo que você sujou o carro de lama sozinho saindo tarde da noite.

— Somos cúmplices até quando fazemos proezas sozinhos. — lembra, lançando uma piscadela para mim e abrindo um sorriso fraternal — Você sabe que foi por um bom motivo.

— Ainda continua sendo injusto. — Refuto, mas, conformado com a situação e também mais maleável.

Eu nunca conseguia ser do contra e nem manter a pose de irmão emburrado por muito tempo, por vários motivos. O primeiro é que Myung-hyung é o melhor irmão que eu poderia ter e a nossa união parece se fortalecer a cada dia; segundo, que cada momento que passamos juntos é importante, pois com as nossas vidas tão agitadas quase não temos momentos juntos tão simples como esse, então era uma pequena dádiva em nosso cotidiano.

— A vida é injusta. — graceja, com um sorriso ladino enquanto jogava água na minha direção e eu me desviava — essa é uma das citações mais verídicas que deveria deixar fresco na sua memória, irmãozinho.

— Você é tão engraçadinho, Myung-hyung. — retruco, fazendo uma risadinha falsa e jogando água nele também, que rir dessa mini guerra de água — já é multitarefas, quer fazer stand up também?

— Podemos fazer juntos. — rebate sagaz, todo risonho e com o olhar brilhante, saindo de trás do carro — já que você parece ter melhorado o seu lado cômico.

— Eu topo... Agh. — profiro, me vendo entrar nas ideias dele e o observando ampliar o sorriso que deixam os seus olhos como dois risquinhos. Aponto o meu indicador em sua direção e semicerro o olhar ao pedir — pare de me iludir.

— Não é ilusão, é verdade. — pronuncia, começando a planejar o nosso momento em família no domingo à tarde, que deixamos dessa vez em sua responsabilidade o planejamento — temos uma plateia, mamãe vai adorar.

— Já estou imaginando a risada silenciosa do nosso pai enquanto fica igual um tomate batucando em tudo que é lugar, antes de sair a primeira gargalhada. — recordo, fazendo-o rir e concordar em um aceno veemente ao mesmo tempo, em que retomamos a lavagem do carro — domingo vai ser demais.

— Vamos aproveitar cada minuto. — profere meu irmão mais velho, pensativo e começando a se animar com o nosso momento em família no dia seguinte.

— Hyung, o que você acha que tem no final do arco-íris? — indago-o, aproveitando o nosso momento contemplativo e adicionando o meu momento anterior sobre o fenômeno óptico.

Observo Myung parar um instante o que está fazendo para desviar a sua atenção para mim. Enquanto isso, deixa a água lavar a parte ensaboada no teto do carro para pensar com mais calma na minha pergunta.

— Dizem que no final do arco-íris — responde, com cuidado e pensativo, antes de voltar a atenção para a mangueira, mudando o lugar de enxaguar — pode ter tanto uma forma de realizar um desejo contido no fundo da sua alma ou tesouros.

— Essa é a sua dedução sobre o que contém no fim do arco multicor? — certifico, enxaguando o capô do carro.

— Nunca parei para pensar. — Responde, dando ombros — Até ter uma resposta para esse assunto tenho que olhar para o nada e pensar profundamente sobre. — ele ergue o olhar e muda o enxágue para as portas no meu lado esquerdo, antes de redirecionar a minha indagação para mim — E você? O que você acha que tem no fim do arco-íris?

Antes de respondê-lo, faço uma rápida repescagem de tudo que me faz feliz e me deixa em paz. Os nossos momentos em família e todos os detalhes que absorvo de cada um no meio da nossa interação. Conspirar e ajudar o meu irmão em proezas em conjunto ou sozinhos, o sentimento de união e fraternidade, a recepção dos meus pais quando chego em casa após um dia corrido e intenso...

— Casa. — Me ouço respondê-lo, com amorosidade e suavidade receber um olhar confuso e cheio de indagações dele, então explico o meu ponto de vista — Para mim, não existe tesouro nenhum que se compare ao sentimento de estar em casa.

— O que uma construção pode ter de tão importante para que você tenha um sentimento tão grande de apego com ela? — questiona, de imediato e um pouco incrédulo, franzindo o cenho e fazendo uma leve careta.

— Não uma casa, — respondo-o com toda a paciência do mundo — mas sim o sentimento.

Aprecio a vista do céu azulzinho antes de voltar o meu olhar para o meu irmão, que ainda está sem entender a minha resposta. Penso em uma maneira de explicar a minha repescagem criada dentro de mim e uma forma de destrinchar esse sentimento que resumi em uma única palavra.

— Me sinto renovado entrando pela porta de casa, porém, não devido à estrutura. — explico dando ênfases nas palavras — mas pelas pessoas que amo, nas quais estão debaixo desse teto e que me recepciona, com carinho e amor, para mim não tem preço. — concluo, com um sorriso pequeno e sentindo o meu coração quentinho. — Por isso é o maior tesouro e o meu desejo mais profundo quando chego em casa.

— Muito lindo e reflexivo a sua percepção sobre esse assunto. — murmura, soltando um assobio baixinho e balançando de leve a cabeça — Fico feliz que esses sentimentos o preencham toda vez que chega em casa, pois sinto o mesmo e nunca parei para especificar tudo em apenas uma palavra.

— Casa. — Repito, espelhando o seu sorriso meigo — Estar e se sentir em casa é o melhor sentimento.

Myung estala a língua no céu da boca ao se situar no que estávamos fazendo antes de nos deixar divagar em reflexões e pensamentos, então sinto o jato de água na minha direção e não consigo desviar a tempo, mas consigo contra-atacar às cegas.

Ouço o seu resmungo antes de se deixar levar às altas gargalhadas com a guerra iniciada. Me encolho na frente do carro e deixo o braço erguido com a mangueira para continuar o atingindo de água.

— Paz, paz, paz! — ouço-o se render, posicionado-se na traseira do automóvel, e automaticamente aceito a rendição. Volto ar de pé e o encaro com um sorriso vitorioso — Certo, só vamos logo acabar com isso antes que escureça. — Pede, fazendo um olhar pidão e inclinando a cabeça para o lado de maneira meiga. Ele abre um sorriso amplo antes de propor — Eu pago o nosso jantar nada saudável na conveniência aqui perto.

— A mamãe vai matar a gente. — Comento fingindo que não está super dentro desta proposta — porém, não posso negar uma proposta tão irrecusável com Kimmichi.

— Esse é o meu parceiro da vida. — comenta, cheio de orgulho.

— O melhor, com licença. — profiro, todo pomposo, terminando a minha parte da lavagem.

— Menos, Doyoung, menos. — graceja, revirando os olhos enquanto deixa um sorriso largo esbanjar os seus lábios.

— Sei que você me ama e sabe que sou o melhor irmão que você poderia ter. — continuo cantarolando, todo convencido e fazendo graça.

— Ainda bem que você sabe disso. — concorda, dando ombros e deixando o que eu queria ouvir nas entrelinhas — Então eu não preciso dizer essas palavras.

Ah, Hyung! reclamo, fazendo manha e despertando o meu lado fofo, piscando lentamente os meus olhos para ele.

— Desisto, é muita fofura para os meus olhos. — se rende, ao meu ato de fofuragem ainda na metade do potencial, sendo todo dramático fazendo gestos como se tivesse sido atingido no coração, então sai do papel exagerado e abre um sorriso enorme antes de proferi as palavrinhas que aquecem a minha alma — eu te amo, Dodo.

— Eu também te amo, Myung-hyung. — digo, refletindo o mesmo sorriso enorme nos meus lábios.

Portanto, mesmo que nas crenças ou lendas digam que no final delas sejam tesouros ou realizações de desejos, não há maior desejo ou tesouro do que o sentimento de se sentir e de estar em casa, próximo de quem você ama.


O que tem no final do arco-íris?

Home casa.



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