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Capítulo 19


Capítulo 19

***

      Volker estava na sala com Michel, Laura estava com as crianças na casa deles e Lars havia saído para conversar com Reinis e Daina. Daina havia manifestado interesse em procurar Asia, mas Andrey a convenceu de que era melhor deixá-la com Slauka. Daina, então, deixou para orientá-la sobre Vladímir depois do almoço.

      - Bom dia! Hoje tudo se resolve, não é mesmo? - comentou Volker olhando para Asia com seu rosto rosado e sorridente, enquanto eles entravam na sala.

      - Com certeza. - Respondeu Slauka ironicamente, enquanto se sentava sobre o tapete, em frente a uma poltrona que ficava ao lado da lareira.

      Depois de convencê-las a vir com ele e encaminhá-las para a sala, Andrey sussurrou no ouvido de Asia que voltaria logo, e saiu em direção ao escritório de Reinis, que ficava ao lado da entrada da casa. Antes de se juntar a Volker e Slauka, Asia caminhou até o relógio de parede que ficava na primeira sala e observou atentamente seus detalhes. Michel estava na sala de jantar e quando as viu entrando, veio sorridente participar da conversa.

      - E então? Preparada para enfrentar o temido Vladímir? - perguntou Volker ainda sorrindo e observando Asia, que estava na outra sala. Ele deixava claro que não compartilhava das preocupações gerais, esperando um bom fim para aquilo tudo.

      - Acho melhor falar com ele e resolver logo essa situação. Não queria ter criado tantos problemas. - respondeu Asia.

      - Não é sua culpa, nem de Ondrej - sugeriu Volker tranquilamente.

      - Vou tomar cuidado, prometo - Asia disse a última frase baixando os olhos em direção à Slauka, e, em seguida, encaminhou-se para o lado dela sentando-se também sobre o tapete.

      Enquanto se acomodava, Asia, prestando a maior atenção em Volker, reparou que na mão dele havia uma aliança comum, não era larga com escritos como a de todos os outros, mas se absteve de qualquer comentário naquele momento, já que as conversas se desenrolavam bem entre eles. Volker era bastante tranquilo e não se estressava tanto com a reunião que se seguiria. Asia havia avaliado Volker como uma pessoa muito objetiva e quis aproveitar a oportunidade para fazer perguntas sobre as diferenças existentes entre eles:

      - Eu estava conversando com Slauka sobre como nos diferenciamos. Os Selvagens e nós. - deteve-se um pouco pensativa e depois reformulou sua pergunta: - Na verdade, eu queria entender como ficamos diferentes dos humanos?

      - Não conversou sobre isso com Ondrej? Não, acho que não conversou. - concluiu Volker um pouco intrigado por Asia ter feito essa pergunta para ele e não para Andrey, que teria o mesmo tipo de "conhecimento" que ele.

      Volker sentou-se no outro sofá ficando de frente para elas, enquanto Michel, que já conhecia suas teorias e o interesse de Volker no assunto, levantou-se resmungando e foi para o seu quarto.

      - Somos todos humanos, Asia. Ao meu ver, é errado nos classificar de maneira diferente. Somos todos humanos. Fisicamente, intelectualmente e emocionalmente, somos todos iguais. Sentimos as mesmas necessidades e cometemos os mesmos tipos de erros - Volker falava sorrindo e demonstrava abertamente seu fascínio científico. - Não há estudos sobre isso. Alguns Nemtsi, que seguiram áreas científicas, teorizam que temos todos a mesma origem. Você é boa aluna, não é? Preste atenção. O homem evoluiu na África, todas as evidências fósseis estão lá.

      Volker seguiu com explicações evolutivas sobre o Homo herectus e Homo sapiens, falou sobre caçadores coletores e sobre a evolução da humanidade, e Asia acompanhou atenta a narrativa. - Mas, para nós, Asia, o que importa é que provavelmente viemos até esse ponto com eles. Estamos espalhados pelo mundo da mesma forma que os humanos normais, portanto, devemos ter acompanhado suas ondas de migrações. - O assunto seguiu cheio de teorias. - Como disse, não há muitos estudos sobre isso, porque somos poucos e evidências fósseis que nos diferenciam ainda não foram apontadas.

      Volker, bastante entusiasmado por poder falar sobre esse assunto científico que tanto o interessava, acomodou-se melhor no sofá, curvou o corpo apoiando os cotovelos nos joelhos e movendo as mãos diante de si, continuou:

      - Meus pais eram o que você chamaria de cientistas. Eles estudaram medicina, física, matemática... Antes de Rainer nascer, eles estavam fascinados por antropologia. Haviam acompanhado as teorias de Charles Darwin e todos os debates que se seguiram. Foram a escavações na França e na Alemanha. Não havia, na época, os recursos tecnológicos que existem hoje, então, não encontraram evidências que nos diferenciassem dos humanos normais. Para todos os efeitos, éramos Homo sapiens também. Mas é claro que não é bem assim, temos diferenças, só não estão determinadas, ainda. A Segunda Grande Guerra encerrou os estudos deles. Moravam na Alemanha e lecionavam em uma Universidade, não queriam se envolver com todo aquele absurdo. Foi uma época difícil e tentaram escapar dos olhares do partido do Reich. Eles deixaram de dar aulas e foram, com meu irmão mais novo, viver no campo. Estavam apreensivos com a situação do país e pensaram em mandar Rainer para a América e deixá-lo viver um tempo comigo, ou virem todos eles. Vivíamos no Canadá, naquela época, e Rainer ainda era uma criança. Mas eles demoraram a tomar uma decisão. Ele acabaria sendo recrutado pelo exército alemão, no final.

      Volker parou para pensar um pouco, depois ergueu a mão direita com o dedo indicador apontando para o lado delas, balançou um pouco a mão e prosseguiu:

      - Bom, não vamos desviar do assunto. Há poucos estudos e poucas evidências arqueológicas sobre nossos ancestrais. Também não temos estudos comparativos usando tecnologia moderna, pois não temos mais Selvagens disponíveis em número significativo. Mas há algumas teorias. Imagine que nossas características sejam determinadas por genes. Não um gene específico, mas um grupo de genes. É algo mais complexo.

      Volker seguiu com teorias genéticas que explicassem as capacidades que possuíam e sua longevidade, falou sobre genes dominantes e sobre as mitocôndrias presentes no citoplasma dos óvulos, transmitidas aos descendentes sempre através da linhagem feminina, e, então, finalmente, disse:

      - Consegue entender, Asia? Somos o que somos por termos alguns genes dominantes que nos dão as características que nos diferenciam dos humanos normais, que seriam homozigotos e recessivos. É claro que é só uma teoria, precisa ser corroborada com estudos científicos. Ainda não se pode afirmar nada, na verdade.

      Olhou um pouco para Asia, imaginando que ela o estava achando contraditório, mas não podendo dar uma justificativa bem fundamentada, continuou a explicação com outras teorias:

      - São apenas teorias que, na verdade, tentam justificar o que vemos ocorrer em nossa reprodução. - Volker apoiou os cotovelos nos joelhos e com o corpo inclinado para elas, continuou: - São as mulheres que fazem a diferença, sabia? Mulheres humanas só podem gerar filhos humanos, as Nemtsi geram filhos Nemtsi, e as mulheres Selvagens, filhos Selvagens. As mulheres só concebem crianças geneticamente semelhantes a elas.

      Volker parou para examinar a fisionomia de Asia, para ver se ela estava acompanhando seu raciocínio. Depois, continuou:

      - Veja Lars e Slauka, eles não têm filhos. Slauka só gerará uma criança quando a combinação entre os genes dela e dele originarem um feto parecido com ela, "Selvagem". Nós também não temos filhos com frequência, Asia. Nossas mulheres têm ciclos reprodutivos bastante espaçados. O que eu e Laura temos é uma raridade, duas crianças em tão pouco tempo, é algo que, normalmente, não acontece. Para os Selvagens era mais fácil, o ciclo feminino também era espaçado como o das mulheres Nemtsi, mas a combinação genética entre eles talvez fosse mais facilitada, talvez fossem muito semelhantes geneticamente, o que facilitava sua reprodução. Não sabemos ao certo, a verdade é que os Selvagens podiam ter filhos com uma frequência um pouco maior que a nossa. Só eram em menor número porque, provavelmente, vieram depois, por algum erro de geração eles apareceram. Ou porque se destruíram mais entre si mesmos, creio que talvez essa seja a explicação mais provável.

      Asia ouviu as teorias apresentadas por Volker com atenção e se interessou pela importância que as mulheres tinham nesse processo.

      - Asia, esses genes diferentes que temos nos dão as nossas características especiais, somos ágeis, intuitivos e conseguimos, em algumas circunstâncias, induzir certas coisas, certos acontecimentos. Bom, os Selvagens eram melhores que os Nemtsi, eles eram mais poderosos, de maneira geral. E mais difíceis de controlar, também. Foi isso que determinou sua caçada. Sabe, Asia, meus pais eram fascinados pelas histórias sobre eles. Diziam que eles eram seres maravilhosos e quando lutavam eram fascinantes, moviam-se com graça e eram capazes de fazer coisas incríveis. Belos, intrigantes, mas... Incontroláveis. Uma de suas características marcantes era a impulsividade, e isso os tornava perigosos para nós. Eles se expunham mais, expunham-nos mais, diante de uma crescente e cada vez mais armada e supersticiosa população humana. Tornaram-se um risco para os Nemtsi não só pelos conflitos gerados contra nós, mas por nos expor ao lado deles.

      Volker parou, pensou um pouco e depois continuou:

      - Temos que tomar cuidado com os humanos, se nos perceberem como ameaça, tentarão nos destruir. Como fizemos com os Selvagens. Eles estão em um número extremamente maior, e dispõem de tecnologia suficiente para isso.

      Volker deixou claro para Asia a razão de tudo, o porquê as coisas haviam tomado o rumo que tomaram, ele tinha uma maneira muito clara e objetiva de pensar. Conseguia expor os fatos de maneira lógica e Asia se identificava com isso.

      Rainer chegou, caminhou silencioso pela sala e sem interromper o assunto, sentou-se ao lado do irmão. Asia só o tinha visto na noite anterior e muito pouco, não tinha exatamente uma opinião formada sobre ele, mas notava certa impaciência de Slauka para com ele.

      - Reinis vem de um povoado que acreditava na convivência entre nós e os Selvagens - continuou Volker. - Acreditava que se eles estivessem dispostos a seguir regras, se fossem disciplinados adequadamente, poderiam conter seus ímpetos. Que era apenas uma questão de concentração e controle. Também acredito nisso. Fomos todos bárbaros no passado, Asia, os humanos e os Nemtsi, a história nos mostra isso. Tribos sempre lutaram entre si. Povos sempre dominaram outros povos. Lutaram por terras, por mulheres, por riquezas. Não só os Selvagens erraram, fizemos barbaridades também. Compreende, Asia? Nosso povo também fez as mesmas coisas. Aos poucos, fizemos leis e nos civilizamos. Preservamos os antigos costumes, o que permitiu nos manter unidos.

      Respirou fundo e prosseguiu:

      - Os Selvagens poderiam se adaptar a viver como os Nemtsi, pelo menos seguir nosso estilo de vida. Eu acredito nisso, Veja Slauka. Apesar de seu gênio, ela não oferece perigo para ninguém! Eu já a incentivei a fazer uma faculdade, trabalhar e se socializar com humanos, mas ela tem receio de fracassar, de criar problemas. Lars também não ajuda, ele a fica poupando de tudo e interfere nas decisões dela. Não confia que ela não vá se expor ou expor a todos nós. - Volker olhava Slauka que mantinha uma expressão distante - Ela lê muito, é muito inteligente, já estudou muita coisa. Mas sempre em casa, sempre conosco, sempre resguardada: afastando suas próprias chances de conquistas - olhou para Asia. - Temos muito tempo, Asia. E uma oportunidade única de, por séculos, acompanhar a evolução da humanidade, nós vivemos a história, podemos entendê-la sob um ponto de vista mais amplo e temos que nos tornar úteis de alguma maneira para fazer jus à nossa existência.

      Asia prendeu-se às últimas palavras de Volker e imaginou sua longa existência, queria que fosse feliz e capaz de realizações:

      - Volker, como envelhecemos? - perguntou Asia, ainda pensando em sua longa vida. - Quero dizer, Andrey parece ter uns..., vinte e cinco..., vinte e oito anos, e eu sei que ele não tem isso.

      Volker e Rainer caíram na risada, Rainer até inclinou-se para trás para rir melhor.

      - Vinte e oito? - disse Rainer olhando para Asia e, depois, se virando para o irmão - Não sei, Volker, ele parece alguém beirando os trezentos anos. Não acha?

      - Duzentos e cinquenta, não exagere - consertou Volker com ironia.

      - Mas, em idade de humanos, Asia, você está sendo boazinha. - Rainer olhou para Asia rindo e voltou a comentar com Volker. - Você passa por vinte e oito, até menos.

      - Eu sou bem mais novo - comentou Volker. - Lars é velhão, também.

      - É, ele tem a idade de Ondrej.

      - Uns dez anos a menos, acho - Volker voltou a rir incentivando Rainer a rir também.

      - Eu diria que Ondrej aparenta uns trinta, não acha?

      - Bom, no hospital, dizemos que temos a mesma idade. Tenho que admitir, Ondrej é bem conservado, tem cara de bom rapaz. Ele passa por vinte e oito, se quiser. Tem boa aparência - Volker sorriu para Asia. - Parece ter vinte e oito, sim, Asia.

      - Lars não parece. - disse Rainer e os dois caíram na risada de novo.

      Asia observou os dois rindo e se divertindo com o que diziam. Depois, continuou timidamente, querendo satisfazer suas curiosidades com alguém que as explicava muito bem até Rainer chegar.

      - Como vou envelhecer?

      Volker ainda sorrindo respondeu:

      - Bom, você se tornou adulta agora. Seu corpo ainda está passando por mudanças, ainda vai amadurecer um pouco mais. Dentro de uns dois, dois anos e pouco, o seu envelhecimento ficará mais lento, como o nosso. Bom, você não ficará com essa cara de menininha por muito tempo, logo estará aparentando uns vinte, vinte e poucos anos, se manterá assim e envelhecerá lentamente.

      - Ainda bem. Senão, ia parecer que Ondrej adotou você! - disse Rainer que caiu na risada novamente, arrastando Volker com ele.

      Asia começou a pensar que a brilhante aula de Volker havia terminado. Não era mais possível conversar com ele, Rainer fazia piada de tudo. Slauka levantou-se puxando Asia com ela.

      - Vamos, Asia. Vamos conversar nós duas em paz e deixar estes dois para trás.

Ambas encaminharam-se para subir a escada e Andrey retornou para sala, mas Slauka logo o dispensou:

      - Adeus, Andrey, estou levando Asia comigo. - Slauka puxou Asia pelo braço e ambas subiram as escadas.

      - Ondrej, por que Slauka e Asia estão chamando você assim? - perguntou Volker. - Pensei que só Reinis e Daina faziam isso, às vezes.

      - Pergunte para elas! - respondeu Andrey com certo ar de descaso. - Rainer, eu preciso falar com você.

      - Claro!

      - Bom! Não posso ficar, tenho que ir e ajudar Laura. Reinis e Daina irão almoçar lá. Ela também espera por vocês, Michel, venha! - Volker, logo que viu Michel na escada, chamou-o para ir com ele. - Vejo vocês mais tarde.

      Volker saiu e Andrey ficou na sala conversando com Rainer.

      Slauka levou Asia para seu quarto provisório, fechou a porta e foi revirar umas gavetas no closet.

      - Sei que está por aqui, eu vi outro dia... Achei! - Slauka voltou para o quarto trazendo dois castiçais e um tecido enrolado - Daina andou limpando isso aqui..., com certeza, não foi Ondrej - disse Slauka mais para si mesma, duvidosa avaliando os objetos que trazia. Ajoelhou-se no chão e colocou o tecido comprido aberto e um castiçal de prata em cada extremidade. - Estes objetos são antigos e ficam com as famílias, guardados para essas ocasiões.

      Asia se posicionou em frente à Slauka, do outro lado do tecido.

      - Antigamente, só esse ritual era realizado - continuou Slauka um pouco séria. - Hoje em dia, de dois séculos para cá, vamos, primeiro, a um sacerdote para realizar o casamento, depois, este ritual é feito só pelos noivos para se colocar as alianças.

      - Por que a aliança de Volker é diferente? - perguntou Asia curiosa.

      - Porque ele gosta de ser diferente. - respondeu Slauka balançando a cabeça para os lados. - A família dele era meio questionadora, eles rejeitavam muitos dos antigos costumes, são muito racionais. Volker e Laura casaram-se apenas com o sacerdote, não fizeram este ritual. Na época, Reinis e Daina aceitaram muito bem, mas quando Volker chegou à colônia, nos Estados Unidos, dizendo ao sacerdote as passagens da cerimônia que ele queria modificar, o casamento quase não aconteceu. O sacerdote não queria mais casá-los! Já conhecia a família de Volker desde quando morou na Alemanha e já tinha tido algum desentendimento com eles, na época. Se não fosse por Reinis, a quem ele respeitava muito, o sacerdote não teria aceitado fazer o casamento, e Laura não teria casado. Pelo menos não naquela colônia.

      - O que Volker fez foi tão grave?

      - Foi! Imagine chegar a uma comunidade que vive sem mudanças por séculos, Asia, se você for lá, vai ver um mundo que não se relaciona com o nosso, em nada. É atemporal, e a tecnologia não existe. Imagine chegar a um lugar desses dizendo que está tudo errado e mudanças precisam ser feitas! Foi Reinis quem intercedeu a favor de Volker e conseguiu que a cerimônia fosse realizada.

      Asia riu um pouco, imaginou Volker revolucionando cientificamente uma cerimônia de casamento e achou engraçado. Ela não tinha esse perfil, costumava aceitar o que lhe era proposto e não questionava os costumes de ninguém. Ainda sorrindo, perguntou curiosa:

      - Como eles se conheceram? Volker e Laura?

      - Quando Laura tinha vinte e um anos, acho que em 1922. Morávamos no Canadá, onde Laura nasceu, e quando nos mudamos para os Estados Unidos conhecemos Volker. Ondrej fazia um curso de especialização em medicina e Laura cursava Direito. Ondrej encontrou Volker no curso que fazia e acabou trazendo-o para nos conhecer. Reinis conheceu o avô de Volker, Torsten Schneider, quando eram bem jovens, e pelo que sei se meteram em algumas encrencas junto com estudiosos da época. Culpa de Torsten, claro! Mas Volker foi muito bem aceito entre nós, começou a namorar Laura e casou-se com ela. Eles têm quase a mesma idade e pensam de maneira muito parecida, têm um relacionamento muito tranquilo. Asia, você fala muito! Tenho coisas para te ensinar, comece a prestar atenção.

      Slauka começou a explicar para Asia como era o ritual e o que ela deveria dizer. Asia achou tudo relativamente simples, bonito até, simbólico e cheio de tradições. Tudo o que tinha de fazer com Slauka era aprender o que diria. Era nesse momento, com lindos dizeres, que as alianças eram colocadas. Passaram bastante tempo juntas, o suficiente para Asia decorar o que diria, o que não era muito, como ela pôde constatar.

      Quando acabaram, Slauka guardou tudo no lugar e desceu para a sala com Asia. Lá estavam Andrey e Lars, que havia retornado à casa para buscar a esposa para o almoço. Andrey acabou por convencê-los a almoçarem em um restaurante, alegando que seria mais tranquilo nesse momento que antecedia a chegada de Vladímir. Telefonaram para avisar Laura e saíram.

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