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› Capítulo 5 ‹

Quando a primeira pontada me despertou, não demorou para que Max adentrasse o meu quarto e ordenasse aos criados que chamassem o doutor. A dor fina perpassava minha coluna, deixando uma camada de suor percorrer o meu corpo. Enquanto o doutor não chegava, Max tentava me passar confiança e conforto. Contudo, a dor era tão monstruosa que estava quase implorando para que o bebê continuasse dentro do meu ventre. Até porque, ele estaria mais seguro e eu não estaria sentindo essa dor infernal.

Apertava a mão de Max constantemente e estava feliz por ele estar ao meu lado. Não sei se teria forças se estivesse sozinha.

Assim que o doutor chegou, Max foi expulso do quarto. Diante de gritos de exasperação, estava quase perdendo a minha paciência e gritando com ele, quando o próprio saiu do quarto e bateu a porta com força. Não era porque não desejava ele ao meu lado, apenas porque os meus nervos tinham ultrapassado o limite, além de estar sentindo uma dor inexplicável.

— Mais força, Sophia — o doutor Albert insisti.

Haviam se passado horas desde que começamos o parto e o bebê não saia. As minhas forças estava se esgotando e já me via desfalecendo a qualquer momento. A única coisa que me mantém firme é a promessa de ver o meu bebê em meus braços em breve.

A porta do quarto é aberta por um Max assustado. Doutor Albert olha por cima do ombro e suspira cansado, havia uma camada de suor por todo o rosto do médico. E era perceptível a tensão em seus ombros. Ele não discutiu com Max, apenas deixou-o entrar e sentar-se ao meu lado.

A mão de Max estava tão suada como a minha. Ele levou-a até seus lábios e plantou um beijo casto. Um toque frio para a minha pele quente.

— Por que está demorando tanto? — indagou Max, os seus olhos encontraram o meu rosto e pude ver a minha dor ser espelhada em sua expressão. — Ela está sentindo muita dor.

— A única coisa que podemos fazer é insistir para que ela possa pôr a criança para fora. Além disso, não podemos fazer nada. A não ser, pedir pela intervenção divina. — O doutor ergue os olhos e aponta para a toalha na mesa de cabeceira — Enrole e coloque na boca dela.

E assim fez Max. A porta é aberta com uma Madeleine trêmula. Ela carrega uma bacia e toalhas limpas, porém, invés de continuar a ver o trajeto percorrido por ela, uma dor lancinante toca o meu ventre. Mordo a toalha em meio a um grunhido.

— Madeleine, empurre o bebê. Não use muita força, apenas ajude-o a descer — o doutor resmunga.

Cuspo a toalha e descanso as costas sobre a cabeceira.

— Não tenho mais forças — murmuro.

— Vamos conseguir, apenas continue — doutor Albert ordena.

Max solta minha mão e antes que possa perguntar o porquê de estar se distanciando, ele afasta as minhas costas da cabeceira da cama e senta-se atrás de mim, logo em seguida descansa o meu corpo sobre o seu. Suas mãos envolvem os meus braços e nossos dedos são entrelaçados. Depois, Madeleine pega a toalha novamente, coloca entre os meus dentes e coloca as mãos sobre o inchaço na minha barriga.

Uma nova onda de dor toma conta do meu ser, me fazendo grunhir. Madeleine empurra o inchaço enquanto aperto as mãos de Max. Sinto o rasgar na região entre as minhas pernas, fazendo minha visão ficar turva.

— Estou vendo a cabeça! — o doutor comemora. E essa é gota de força que precisava.

Madeleine e Max continuam em seus postos, e eu permaneço no meu. E a única coisa que posso pensar é em meu bebê em meus braços. Já podia imaginá-lo. Os seus olhos azuis e cabelos cor de fogo, o nariz afilado e lábios bem desenhados. Nos meus sonhos ele era o ser mais lindo.

Apesar de sonhar com a criança em meus braços, o medo que corroía a minha alma era de que acontecesse o mesmo que houve com Fiona. A senhora Chermont estava definhando a cada dia. Até mesmo as tentativas de Renan em animá-la não funcionavam. Max saia e o criado ia consolar sua senhora. Ele a colocava em seus braços e ela chorava por horas. Não apenas ela. Renan derramava lágrimas silenciosas. E foi assim que tive certeza que o bebê era dele.

Sabia que toda essa situação era errada. Eu e Max não mantemos uma relação com o passar dos meses. Ele era carinhoso e cuidadoso, porém, não queria manter algo que não teria um futuro. Pelo menos não da forma que desejava. Fiona e Renan pareciam ter algo tão profundo que me deixava confusa. Contudo, Fiona ainda ansiava pela atenção do marido. Tinha consciência da confusa que havia me metido. Todos estavam errados e construíam sentimentos pelas pessoas erradas, e não conseguiam se desligar uns dos outros.

E nem tudo era desejo. Disso tinha certeza.

— Você está conseguindo, ma douce — Max murmura no meu ouvido. Um sorriso se forma em resposta — Em breve teremos o nosso bebê conosco.

Aceno e me preparo para mais uma onda de dor.

— Só mais um pouco, Sophia — o doutor informa.

E um momento depois a dor se vai, o meu corpo fica dormente. Houve tanta dor que não consigo mais sentir. Como se de repente o meu tato se fosse e alguma substancia adormecesse os meus membros inferiores.

O choro que toca minha audição faz lágrimas fluírem como um rio. Meu peito recebe uma brisa calorosa, completamente diferente de tudo que já senti. Algo gostoso inunda o meu coração e sei que é o amor por esse ser pequeno.

— É um menino!

Max prende a respiração. Os meus braços estão fracos, no entanto, quando o doutor coloca o meu menino – ainda ensanguentado – em meus braços, uma força fora do normal preenche as lacunas.

O meu menininho está de olhos fechados, sua boca está aberta por causa do choro constante, o seu nariz é exatamente como imaginei e os seus cabelos – apesar de úmidos por causa do sangue – são avermelhados. Não iguais ao do pai, há um tom de castanho tocando as mexas, todavia, o vermelho ainda é vivido em cada fio.

— Meu Pierre — resmungo.

— Não me disse que havia escolhido o nome dele — Max murmura com a voz embargada. Minhas costas estão descansando em seu peito e posso sentir os seus olhos no nosso filho — Eu amei. Pierre Antoine Chermont.

Viro-me para encontrar o seu rosto.

— Mas é o nome do seu pai e ele é um bastardo, não pode receber o seu nome.

Nossos olhos se encontram e os seus estão brilhando.

— Ele é meu único filho e meu. Ninguém poderá me julgar.

Mordo o lábio para conter um soluço. Sabia que Max jamais desampararia Pierre, todavia, não fazia de quanto essa criança significava para ele. Lágrimas de felicidade caem silenciosamente pelas minhas bochechas e um sorriso cansado toca os meus lábios.

— Obrigada — digo baixinho.

— Eu que tenho de agradecer. Sophia, você me deu o meu bem mais precioso e o meu legado.

Max beija a ponta do meu nariz e sorri. Volto os meus olhos para Pierre. Ele parou de chorar e está tentando abrir os olhos, entretanto, a claridade o impede. Deslizo o dedo sobre sua testa e Max captura a mãozinha que está levantada com o dedo, Pierre aperta o dedo do pai. Isso parece instigá-lo a abrir os olhos. E me surpreendo com o que vejo.

— Ele tem os seus olhos — Max sussurra.

— Sim, ele é a mistura perfeita de nós.

E mesmo com todas as nossas escolhas erradas, Pierre era o nosso maior acerto.

  🍎🍎🍎🍎🍎🍎   

Algumas semanas haviam se passado desde o nascimento de Pierre. Não me sentia cansada e nem saturada. O meu menino era um garoto calmo e quieto, passava a maior parte do tempo dormindo ou mamando. Madeleine disse que é um caso muito raro.

No entanto, mesmo não estando cansada, sempre que terminava de dar de mama e colocava Pierre para arrotar e em seguida dormir; um sono devastador me consumia e só era despertada caso o meu filho chorasse, o que raramente acontecia.

Apesar de Pierre não dar trabalho, ele acordou chorando pela madrugada. O que causou preocupação tanto em mim quanto no pai. Todavia, Max chamou o doutor Albert e ele nos informou que eram apenas cólicas e que era completamente normal, entretanto, eu deveria tomar mais cuidado com os meus alimentos. O doutor nos ensinou uma massagem que aliviaria a dor de Pierre e ficamos aliviados.

No fim, eu e Pierre estávamos exaustos por termos acordado tão cedo. Acabamos deitando logo após a saída do médico. Max avisou que teria de resolver alguns problemas no centro da cidade e que demoraria.

Era assim que funcionava as coisas agora. Fiona permanecia em sua melancolia, Renan continuava consolando sua amante, contudo, nada parecia ter resultado. Enquanto isso, Max se aproximava cada vez mais de mim e Pierre. Poderia dizer que não estou com medo dessa aproximação, mas seria mentira. Estou apavorada. A cada momento, a cada toque, a cada olhar, a cada sussurro, tudo em mim grita por ele. Todas as vezes que somos obrigados a permanecer a sós, a minha pele e o meu corpo arde por Max e me sentia tendenciosa a pedir-lhe mais do que tínhamos.

Estava tão exausta que até mesmo me esqueci de remover as roupas e pôr uma camisola. Agora, despertando com ruído de resmungos de Pierre, posso sentir o espartilho pressionar o meu corpo de forma nada agradável. Quando os meus olhos se abrem me deparo com uma cena que faz percorrer um frio pela minha espinha.

Fiona está com Pierre nos braços.

Essa seria uma cena completamente comum, caso a mulher não estivesse olhando para o bebê com olhos arregalados e vazios.

A cada dia que se passava duvidava da lucidez de Fiona e não desejava que estivesse próxima do meu filho, muito menos com ele nos braços.

Ergo-me da cama às pressas. Posso sentir cada pedaço de carne no meu corpo tremer de pavor.

— Fiona — minha voz sai rouca e temerosa.

A mulher de cabelos escuros ergue os olhos. Posso ver a loucura tomar cada milímetro do seu olhar. Me aproximo a passos leves.

— Ele é tão lindo — sua voz fluí de forma sonhadora. Seus olhos voltam para a criança em seu colo — Se parece tanto com o pai.

— Sim.

Me aproximo mais.

— E tem os meus olhos...

Engulo em seco.

— Não. — Ela volta a me encarar, no entanto, uma expressão curiosa nubla os círculos escuros — Ele tem os meus olhos. Amêndoas.

Fiona suspira.

— Pode me entregar? — questiono com as mãos erguidas. — Ele precisa mamar.

Ela inclina a cabeça.

— Eu posso fazê-lo. Tenho leite.

— Não. Ele precisa tomar o meu leite. — Uma raiva de algum lugar dentro de mim toca cada uma das palavras seguintes — Eu. Sou. A. Mãe. Dele.

Os ombros de Fiona se encolhem e quando nossos olhos travam mais uma vez, vejo a dor. A gama de loucura que inunda cada um de seus poros se apaga por alguns momentos e vejo a lucidez, e ela é dolorosa. Fiona sabe sobre o seu bebê, só está tentando amenizar essa angústia que consome o seu coração. Eu gostaria de ajudá-la, no entanto, só poderia fazê-lo se ela me entregasse o meu bebê.

— Eu sei — ela afirma. Fiona pisca e mais uma vez a loucura toma o seu corpo, como se a lucidez nunca tivesse feito parte de seu ser — Pensei em levá-lo até o meu bebê. Eles ficarão bem juntos.

Um sorriso tenebroso toca os seus lábios.

— Fiona, o seu bebê se foi — murmuro.

— Eu sei.

Só então percebo o tamanho do problema em que me encontro. Fiona não desejava ter Pierre, porém, tirar sua vida. Meu coração titubeia em meu peito e uma sensação de sufocamento toca as minhas vias aéreas. Estou a ponto de arrancar Pierre dos braços dessa louca quando a porta é escancarada.

Max.

Ele engole em seco e cola os olhos na esposa.

— Dê-me o bebê, Fiona.

— Podemos enviá-lo para o nosso bebê.

— Não — nega, pesadamente. Ele respira fundo, ainda com os olhos grudados em Fiona — Contudo, podemos ficar com ele. Nós dois.

Eu sei que tudo isso não se passa de um teatro, entretanto, não deixo de sentir a dor que essas palavras me infligem. Envolvo o meu corpo em um abraço solitário e sinto o meu peito arder com a ferida que se rompe.

— Podemos? — Fiona indaga loucamente.

— Claro, apenas me entregue ele.

Fiona se aproxima de Maximus e entrega o meu bebê a ele. O alivio sobre o meu corpo é instantâneo. Assim que o homem ruivo tem o bebê nos braços, uma agulha voa até o braço nu de Fiona. O corpo da mulher amolece e Max o sustenta com o braço livre.

— Oh Deus! — exclamo.

Me lanço até Max e pego Pierre em meus braços. Abraço o nosso menino de forma protetora, enquanto lágrimas rolam como chuva forte. Sento-me na cama e ignoro a dor em minhas costelas. Nada importa, apenas a segurança de Pierre. Descanso um beijo contra a testa pequena e encaro os lindos olhos amendoados. Ele pisca algumas vezes, completamente inocente dos acontecimentos a sua volta.

— Me perdoe, Sophia — Max suplica após descansar Fiona contra o sofá do quarto. Ele vira-se e se ajoelha aos meus pés — Não deveria ter deixado Fiona sozinha, ela tem perdido a razão a cada dia. Todavia, não tinha ideia que perderia o controle.

— Eu só quero ir embora.

Apesar de falar essas palavras em meio a um turbilhão de lágrimas e raiva, sei que é o melhor. Não posso permitir que o meu filho conviva com uma mulher doente da cabeça. Ele precisava crescer em um lar saudável.

— O que...?

Ergo os meus olhos para Max e vejo o medo tatuado em cada um de seus poros.

— Quero distância dessa mulher. — Ele tenta falar, porém não permito — Sei que não pode deixá-la e jamais pediria tal coisa. Só quero sair dessa casa. Preciso de um lugar seguro, não precisa ser grande.

— Não posso permitir isso — Max afirma.

Coloco-me de pé. Minha pele está quente de mais pura raiva.

— Arrume um lugar para nós, ou irei embora e nunca mais nos verá.

Essa era a pior das hipóteses, contudo, tinha de usar todas as artimanhas que possuía para que Pierre vivesse longe de Fiona. Uma mãe faz tudo para manter o seu filho em segurança. E eu precisava disso, não importava os meios.

— Eu... Pensarei em algo.

— Ótimo! — Volto a me sentar na cama. Deslizo o nariz contra a testa de Pierre e aspiro o seu cheiro — Agora tire-a daqui. Nunca mais quero vê-la e muito menos tê-la perto do meu filho.

Max apenas acena, pega a esposa no colo e sai do quarto a passos lentos.

🍎🍎

NOTAL FINAL

Só quero dizer que esse foi o parto mais emocionante que já escrevi e olha que já escrevi dois. Sophia me passou sentimentos tão profundos que até mesmo quando revisei senti aquele calor no peito. Espero ter passado esse sentimento para vocês de forma certeira.

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