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Capítulo 49

T h o m á z

Eu sentia minha cabeça subir e descer suavemente em um ritmo leve. Eu sabia onde e em que posição eu estava antes mesmo de abrir os olhos. Senti meus dedos ao redor de uma cintura nua, e os apertei levemente na pele quente abaixo de mim. Virei o rosto para baixo, encontrando mais daquele calor, e afundei meu rosto, beijando próximo ao umbigo dela. Eu já sorria antes mesmo de vê-la. Eu não poderia contar quantas vezes havia sonhado com esse momento, mas nenhum se comparava com isso. Ela se contorceu levemente, me fazendo abrir os olhos. Os seus continuavam fechados, mas um sorrisinho sutil desenhava os seus lábios, porém, ela não fez mais do que isso. Aos poucos descolei o meu corpo do dela e me levantei, ficando de pé, nu, olhando para o corpo parcialmente coberto pelo lençol branco na cama. Sua respiração estava no mesmo ritmo, e talvez pelo fato de eu ter dormido sentindo esse movimento, meu corpo reagiu no mesmo ritmo do dela, conectados, talvez. Sorri para a visão a minha frente antes de pegar a cueca e vestir, indo para a cozinha.

Me alonguei, sentindo os toques e arranhões da noite anterior pelo corpo. Era de longe, a melhor sensação que eu tinha sentido até hoje. Eu adorava cozinhar, então não economizaria no café da manhã de Giennah. Eu tinha planejado o que faríamos hoje, e tinha certeza que seria mais uma aventura minha que Giennah embarcaria. Eu estava concentrado em mexer a massa da panqueca na frigideira quando senti mãos circundarem minha cintura e pousarem na minha barriga. Em seguida, senti beijos suaves nas costas, me forçando a largar o que quer que eu estivesse fazendo. Me virei rapidamente para trás, puxando as pernas de Giennah para cima. Ela pulou no meu colo, com a boca levemente aberta em surpresa.

- Você não tem juízo?

- Entre nós dois você sabe que a única ajuizada é você...

Ela me encarou por um tempo até finalmente entender o meu trocadilho, desferindo um tapa no meu braço.

- O que você está fazendo? – Perguntou, esticando o pescoço para acima do meu ombro.

- Panquecas especiais para uma pessoa especial.

Ela franziu o cenho para mim, mas sorriu.

- Você está romântico essa manhã. O que eu perdi?

Balancei a cabeça, inocente.

- Você não verá o meu lado romântico que eu me esforcei tanto para demonstrar, se ficar mais um segundo pressionada no meu lado não tão romântico.

Ela riu perto do meu ouvido, fazendo meu coração aquecer mais um pouco, e pulou do meu colo, indo até a geladeira enquanto eu me virava para a massa que eu tinha deixado para trás. Ela estava com a mesma blusa de ontem e o short, me deixando desapontado por não vê-la na minha camisa, como eu havia imaginado.

Nós tomamos o café da manhã rindo de coisas banais mais próximos do que nunca. Eu me pegava pensando se aquilo estava de fato acontecendo, se Giennah e eu estávamos finamente bem, juntos, e se a nossa declaração da noite anterior tinha mesmo acontecido. Eu tinha planejado irmos em um lugar próximo da casa, e fazer uma coisa que mesmo dentro da minha mala, eu podia sentir. Aquela caixinha de veludo não saía da minha cabeça enquanto comíamos. Eu me sentia precipitado, mas por outro lado, já tínhamos perdido tempo demais. Eu faria a pergunta, diria a verdade sobre o que eu espero de nós dois, o que eu mais quero, e ver se é o mesmo que ela quer no momento. Se não for, se ela ainda não se sentir pronta, eu vou entender. Mas depois de ontem a noite, eu já sentia que ela queria o mesmo.

Eu disse para ela usar biquíni, e levar roupas de banho e toalhas. Já no carro, fomos ouvindo músicas altas com as janelas abertas, rodeados de árvores e ninguém por perto. Apenas nós dois. Ríamos e eu olhava para ela sorrindo também, e sabia que aquilo era o que eu queria para o resto da minha vida.

- Isso é uma cachoeira? – Ela perguntou, ouvindo o som de água batendo na pedra mais à frente. Ela, como em todas as vezes, não se importava em saber para onde eu nos levava, mas não conteve a curiosidade dessa vez, tentando adivinhar.

- Sim, uma cachoeira apenas para nós dois. – Respondi, olhando para frente por trás dos óculos escuros.

- Alguma história de infância sobre ela?

Ri, porque eu tinha sim, uma história naquele lugar.

- Algumas, mas o que importa é o momento que vamos ter agora. Essa história que vamos contar e lembrar mais tarde, o que acha?

Giennah sorriu e concordou com a cabeça.

- Sabe, eu sinto como se tivéssemos deixado a cidade, as pessoas, a minha vida para trás enquanto estamos aqui, longe de tudo, e eu não me importo nem um pouco.

- Não se importa de ter deixado tudo para trás por um tempo?

Ela olhou para mim quando estacionei o carro.

- Eu não me importo de ter deixado essas coisas para trás, Thomáz. Uma vez eu deixei o meu tudo para trás e sei que dessa vez, o que eu deixei para trás precisava ser deixado de lado. Eu me importei mais em ter deixado você do que todo o resto, porque é isso que é: o resto.

Eu olhei pra ela, sentindo suas palavras, até que ela falou novamente:

- Eu passei anos me dedicando em coisas que são importantes para mim e fazem eu ser quem eu sou hoje. Não me arrependo. Fiz isso por mim. Mas eu cansei de sacrificar meu coração. Cansei de pensar demais. Cansei de ignorar essa parte de mim que não quer outra coisa a não ser fugir com você e me perder com você e viver com você e deixar tudo para trás nem que por um tempo.

- O que você quer dizer com isso? – Perguntei, franzindo o cenho.

- Eu quero dizer que por hoje, só por hoje, vamos fazer qualquer coisa sem pensar em nada a não ser o agora. Pensar em nós dois, eu e você, e não apenas em mim ou apenas em você.

Eu tinha entendido o que ela queria dizer. Ela queria parar de pensar, por um momento, nas consequências, em si mesma, em mim. Ela queria pensar em nós. Por muito tempo, tínhamos negligenciado o nós. Pensamos demais no que era o melhor para nossas vidas. Naquele momento, eu sabia que esse era o momento certo para nós dois. O momento que eu não poderia adiar. Depois, quando voltássemos para a casa, eu faria o pedido. Diria tudo o que eu precisava dizer, e repetiria mil vezes se necessário, que eu a amava. Com tudo de mim. E que eu faria qualquer coisa por ela, até os maiores sacríficos, que sem dúvidas foi ter saído da vida dela anos atrás. Estávamos construindo nosso relacionamento novamente, bloco por bloco.

Eu a beijei com força, e ela retribuiu na mesma intensidade. Isso era certo. Seríamos felizes juntos, dessa vez, e não mais sozinhos. Tínhamos visto o que era nossa felicidade pessoal, e eu estava pronto para dividir tudo com ela, inclusive esse momento.

Saímos do carro com as roupas de banho, toalhas e a bolsa de comidas que Giennah trouxe. Eu preparava o celular para tocar músicas na caixinha de som enquanto ela arrumava as coisas em uma pedra.

- Esse lugar é tão lindo. Tão silencioso, apesar do barulho alto da água. É incrível. – Ela se virou para mim, sorrindo. – Obrigada por me trazer aqui. Nunca vou esquecer desse lugar, com certeza.

Me aproximei dela, já sem camisa, apenas com a bermuda de banho, e passei os braços pela sua cintura nua, apenas de biquíni.

- Novas memórias, lembra? Vamos fazer valer a pena.

Sem que ela notasse, passei o braço por baixo das suas pernas e a ergui, recebendo um gritinho dela em resposta.

- Não! Não faz iss...

Eu já tinha mergulhado nós dois na água, dando tempo apenas para ela puxar ar. Giennah se debateu na água e emergiu, com os cabelos cobrindo o rosto. Sem aviso, ela deu impulso e afundou minha cabeça na água. Ficamos nos provocando, jogando água um no outro, até que eu puxei suas pernas, abraçando minha cintura, diminuindo os risos. Aproximei minha boca da dela e a beijei, sentindo seus lábios molhados pela água, enroscando minha mão no seu cabelo. O beijo que começou suave se tornou mais feroz, mas rápido, mais quente. Sua mão já estava abaixando minha bermuda e a minha afastava sua calcinha. Apenas ouvi o seu grunhido no meu ouvido quando entrei nela. Sua cabeça inclinou para trás, me dando total acesso ao seu pescoço.

Ela dizia o meu nome enquanto eu aumentava o ritmo, mais forte, mais rápido do que antes, mais sedento por ela. Libertei o seu seio esquerdo do sutiã e o chupei, sentindo um puxão no cabelo em resposta. Quando afundei uma última vez, Giennah gritou, acordando até os pássaros nas árvores. Mordi o seu pescoço, sentindo o meu prazer, sentindo todos os meus músculos protestarem, como acontecia toda vez que eu estava dentro dela.

Nossa respiração estava acelerada, mas ela não deixou de sorrir e segurar o meu rosto, encostando a testa na minha.

- Já temos a nossa lembrança desse lugar.

Eu ri, a beijando mais uma vez.

- Só nossa. Apenas nossa lembrança.

Ela sorriu e concordou com a cabeça. Nos recompomos e ela ajeitou o sutiã. Eu não conseguia tirar os olhos dela nem um maldito segundo.

- Vou pegar uma água, você quer? – Perguntei.

- Sim, por favor.

Acenei com a cabeça, captando um sorriso alegre e satisfeito dela uma última vez antes de me virar, tirando os olhos dela, por um maldito segundo. Saí da água, ouvindo seus movimentos no lago. Abri a bolsa térmica e peguei a garrafa de água. Um movimento mais alto. No lago. Um grito atrás de mim. Me virei, mas não a tempo de entender o que aconteceu. Em um momento ela estava ali, sorrindo para mim, e em outro, estava submersa. Larguei a garrafa de água e corri, indo na direção de Giennah.

Não. Não. Não.

Mergulhei, tateando a água. Nada. Mergulhei novamente, dessa vez com os olhos abertos, vendo através da água transparente. Primeiro eu vi a perna, depois o corpo pressionado em uma pedra, e então a cabeça ensanguentada que já turvava a água. Foi naquele momento que eu me desesperei. Avancei para onde ela estava e ergui com cuidado o corpo.

- Giennah! Não! Por favor, não.

Eu gritava e suplicava enquanto eu a carregava da água, sem tirar os olhos do seu rosto que estava sem reação. Corri até a areia e caí de joelhos, segurando seu corpo com força. Tentei lembrar o que eu deveria fazer. Verifiquei sua respiração, fraca. Ou eu não senti nada e foi apenas o que eu queria sentir? Minha mente estava em branco, sem direção, sem saber o que fazer. Eu tinha tirado os olhos dela por um segundo. Um segundo. Eu não ouvia nada a não ser a música que começou a tocar, a letra pregando na minha mente, como se eu estivesse me agarrando nela para ter forças e fazer alguma coisa, obrigar minhas pernas a correrem até o carro. Estávamos longe de qualquer coisa, e o hospital mais próximo era há uma hora e meia dali na velocidade máxima. Tinha que dar tempo. Porque eu não podia perder Giennah. Não de novo.

 Levantei com seu corpo inerte nos braços e corri para o carro, a deitando no banco de trás. Minha cabeça não funcionava direito, mas eu precisava que funcionasse. Precisava porque a vida de Giennah, agora, dependia de mim. Peguei todas as nossas coisas que eu encontrei e joguei no banco do passageiro, não dando tempo de ver onde tinha caído, ligando o carro e dando ré para fazer o caminho mais rápido que eu conhecia. Olhei para trás e vi novamente Giennah desacordada e com um machucado que não parava de sangrar na cabeça. Larguei o volante apenas para pegar a minha camisa na bolsa e pressionar na cabeça dela. Fiz o possível, mas eu desabava a cada momento que eu via o sangue esvair do rosto de Giennah. A música, Another Love, continuava tocando no meu celular, e eu não reparei que estava chorando e gritando até que a música acabou.

Acelerei com o carro pela estrada deserta, sem ver nada a não ser árvores que não poderiam salvar a vida dela. Minutos atrás ela estava dizendo que não se importava em deixar tudo para trás, e agora eu me odiava com toda as forças por ter deixado tudo para trás. Eu corria pela estrada que parecia não ter fim, esperando ver a placa que dizia que estávamos saindo da cidade afastada e que estávamos chegando na parte urbana.

Peguei meu celular, tentando manter a calma, e liguei para a minha mãe. Ela atendeu e eu disse o que estava acontecendo, o mais breve possível. Ela se desesperou tanto quanto eu, e me indicou o caminho que eu deveria seguir, um que eu não conhecia, e que seria melhor.

- Thomáz, pelo amor de Deus, não deixe que nada aconteça a ela.

Isso me fez estourar de uma vez, sem medir palavras nem tom de voz.

- O que você acha que eu estou fazendo?! Eu estou na porra do meio do nada com a pessoa mais importante da minha vida morrendo no banco de trás. Eu juro, que se a Giennah...

Eu não consegui completar a frase porque parecia impossível, improvável, mas naquele momento, poderia ser o inevitável.

Eu larguei o celular e afundei no acelerador, na maior velocidade que eu poderia usar. Olhei pelo retrovisor e não vi o sorriso dela, apenas o rosto pálido demais com um tecido branco já se tornando vermelho, na cabeça. Bati no volante e deixei as lágrimas escorrerem livremente, enquanto eu fazia a única coisa que eu poderia fazer no momento: acelerava, corria, contra o tempo. 





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