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Capítulo 36

G i e n n a h

- Que tal este?

- Não. – Mexo as mãos no ar, tentando achar a palavra perfeita para descrever o vestido que Aby segura ao lado do seu rosto. – Espalhafatoso, exagerado? É, acho que exagerado é a descrição perfeita.

- Mas você nem experimentou em você, como pode achar ruim?

- Porque eu sei que eu nunca usaria algo tão você. Esse vestido combina com você, não comigo.

- Que seja. Você precisa se decidir até o dia do casamento, se não, vou arrastar você comigo até de pijama!

Com um sorriso, falo ao mesmo tempo em que analiso a arara de vestidos elegantes da loja:

- Você não permitiria que eu entrasse nem com um vestido de vinte dólares da Target, que dirá um pijama.

- Bom, nesse ponto de vista, o casamento precisaria não ser meu para você ir desse jeito.

Discutindo um pouco mais, continuamos a busca do vestido de madrinha perfeito, enquanto esperamos a madrinha de Josh se juntar a nós para que tenhamos uma votação unanime em relação à cor dos vestidos. Por mim, eu iria com o mais simples, menos sofisticado, mas o casamento é de Aby, e isso já significa algo elegante nível premiação do Oscar. Eu e Aby temos nossas particularidades e também coisas em comum, que desenvolvemos na nossa amizade, como preferir pasta de amendoim no pão, à geleia. Ou gostar mais de Friends do que How I met your mother. Porém, em questão de roupas, ela é a personificação de um estilista de moda homossexual e supervaidoso que ama cores.

Outra questão era em relação ao exagero desenfreado de Aby. O casamento estava marcado para fevereiro do ano seguinte, e hoje ainda era dia 29 de dezembro. Ela estava tão afobada com as preparações, que parecia que o casamento seria amanhã. Mas com todas as questões de Aby, eu estava curtindo com ela, entrando no seu ritmo e deixando ela desfrutar do seu momento único sem ser chata demais. Ela já me aguentou bastante durante todos os anos da nossa amizade e todas as minhas reclamações assim como eu aguentei as suas. Chegou o momento em que ela deveria estar mais feliz do que nunca e sem se preocupar em me agradar. Ela precisava agradar a si mesma. Ela, acima de tudo, merecia esse momento. Os dois mereciam. Josh era um amigo incrível, e muito apaixonado por Aby, desde sempre. E eu estava tão feliz por estar presente nesse momento da vida dos dois, que eu poderia facilmente chorar de emoção.

- Finalmente, Melanie! Pensei que não chegaria nunca. – Me viro na direção da voz estrondosa de Aby. Ela abraça uma garota baixa, com cabelo ruivo pintado que acabara de chegar. Melanie era a madrinha de Josh, e bem, eu não a conhecia até o dia de hoje. Depois que nos cumprimentamos e conversamos um pouco, voltamos para o mar de vestidos da loja, que estava parcialmente vazia além, de nós. Depois do que pareceu uma eternidade, fui um pouco mais para o fundo da loja, deixando as vendedoras e as duas garotas para trás. Vasculhando, já entediada, toco em um vestido de cetim rosa claro e o puxo da arara. Olhando-o de cima a baixo, sorrio para o que parece o vestido perfeito.

- Que tal este aqui? – Digo em meio ao estardalhaço de vozes que se calaram imediatamente assim que elevei a voz. Pares de olhos me encararam, ou melhor, encararam o vestido pendurado no cabide em minha mão, e o analisaram de cima a baixo, como que eu fosse uma vendedora e o vestido fosse o peixe que elas observavam para ver se estava em boa forma.

- Bom, eu gostei – disse Melanie, finalmente.

- Não! De jeito nenhum. É simples demais. – Interveio Aby. E eu já esperava por isso.

- Bom, eu preciso experimentar para ver se eu gosto, não?

Sem esperar uma resposta dela, que eu sabia que seria jogar as minhas palavras sobre não experimentar o vestido espalhafatoso de antes, na minha cara, sigo para o provador.

Tiro minhas roupas e visto o vestido em seguida. Me contorço um pouco para fechar o zíper, mas consigo. Me afasto do espelho e me encaro. Passo as mãos pelo tecido sedoso e pelas alças finas nos ombros. O decote em V que é direcionado em diagonal até a cintura, deixa o meu colo totalmente exposto e com um toque sensual. Por um momento de pura falta de sanidade, passo a mão pelo pescoço até a nuca. Subo para o cabelo e o prendo em um coque no topo da cabeça. Ainda me analisando pelo espelho, passo as mãos nos quadris, lembrando, por um momento, do toque gentil e ao mesmo tempo forte de Thomáz. Me sinto entorpecida por um momento, imaginando o que ele diria sobre eu usar vestidos. Lembro que no dia em que fomos no jantar na casa da sua mãe, para conhece-la fora do escritório, ele me disse que odiava vestidos, e que eu ficava muito melhor em calças jeans, sendo eu mesma. Ele tinha razão. Eu também odiava vestidos e era mais eu com roupas informais. Penso também, enquanto encaro a barra do vestido que cobre os meus pés, e depois a curva do meu quadril, se ele diria se eu estava ‘’gostosa’’. Sorrio para em seguida, tirar o sorriso do rosto. Isso nunca mais aconteceria. Eu estava vivendo a minha vida e ele a dele, pronto. Mas por um momento, notei que, parada diante do espelho enquanto me arrumava, que eu gostaria sim que ele me visse nesse vestido. Que visse o quão gostosa eu estava. Queria também ver o seu olhar em mim da mesma forma que era antes. Brilhante, escrutinador, malicioso.

Subo o olhar para o meu rosto, e dessa vez me analiso de forma empoderada. No meu subconsciente, bem no fundo, eu gostaria de saber se ele gostaria desse vestido em mim, mas eu tinha em mente também, que era mais importante saber se eu estava me gostando nele. De certa forma, eu odiava vestidos, mas estar elegante e sensual em vestidos decotados, por exemplo, fazia parte da natureza feminina de se sentir na sua versão mais poderosa. E era como eu estava me sentindo naquele momento.

Escuto Aby me chamar do outro lado, e com um suspiro, puxo a cortina pesada do provador, me revelando. Seis pessoas me encaram, enquanto eu as encaro de volta. Solto o cabelo e o balanço.

- E então? Aprovado? – pergunto para ninguém em específico.

Melanie está com um sorriso no rosto como quem aprova tanto em mim quanto nela própria, já que serão iguais. As outras quatro vendedoras possuem expressões diferentes como choque, surpresa, – pelo vestido mais simples da loja ter me agradado mais do que os outros mais elegantes –, aprovação, e outra que permanecia sem expressão. Bom, eu tinha gostado. E eu levaria esse, independente dos seus olhares.

- Aby? – Chamo sua atenção para mim.

Ela sobe os olhos para os meus, e vejo que estão marejados. No mesmo instante, me aproximo dela e seguro seus ombros.

- O que foi? Não gostou?

- Não, é que... Você está tão diferente, Gie... Eu não sei.

Acho graça e me afasto para dar uma voltinha.

- Eu sei. Não é muito o meu estilo.

Ela balança a cabeça em negação.

- Não, não é nesse sentido. Você parece mais...ousada? Em mais de cinco anos de amizade, nunca vi você com um decote tão ousado. E você gostou! – Ela se aproxima de mim. – Você está bem? Isso é só para me agradar ou você gostou mesmo?

Rio da sua expressão.

- Sim, Aby. Melhor do que nunca. Bom, você sabe. Daqui um mês é a minha formatura, e então vou focar na magistratura. Meu TCC foi aprovado e meu coração... Bem, ele está juntando os caquinhos. Estou feliz por todas essas coisas, sabe? É um processo. E descobri que gosto da ousadia. Continuo odiando vestidos, mas porque não tentar o diferente? Já que eu não posso usar calça jeans no casamento...

Ela sorri pela minha confissão inesperada e bate de leve no meu ombro.

- Sei que se você pudesse, usaria calças e jaqueta. Essa é você. A Giennah fora dos padrões. E estou muito feliz com essa Giennah também.

Com um sorriso, abraço a minha amiga, que sempre me apoiou em tudo, e que agora precisa do meu apoio na nova etapa da sua vida. Mais animada que há algumas horas atrás, sigo no dia de compras, depois de encomendarmos os vestidos com alguns ajustes, junto com o de Melanie e o de Aby, que já tinha sido escolhido alguns dias atrás, escolhemos sapatos, e já deixamos marcado nossos cabelos, unhas e SPA, no salão. Sim, com dois meses de antecedência.

Depois de um dia cansativo, deito na minha cama e com mais um caquinho curado no coração, fecho os olhos.







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