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Berna Von Brandeburg

Não é que Berna não quisesse se casar. Afinal, ela era uma garota, e das mais românticas, apesar da pose. Só não queria se casar com algum dos brutamontes escolhidos pelo seu pai. E se era isso ou nada, melhor nada.

Ela já tinha sido mais radical na ideia de ficar solteira pra sempre, todavia, logo que Wotan Von Skidbladnir partira no drakkar com sua família em expedições de retorno incerto. Por um tempo, ela secretamente esperara que ele fosse voltar e se lançar aos pés dela, anos depois, declarando ter singrado os sete mares e em parte nenhuma encontrado mulher como ela. Mas Berna era realista o bastante pra saber que essa ideia era ridícula e não ia acontecer.

Na verdade, nem se afligir poeticamente em paz ela pudera por muito tempo, já que aquele menino aparecera na clareira no dia mesmo da partida dos Skidbladnir. O menino do jogo de caçada, há muito tempo, o menino que espiara o bardo das histórias de Jesus, que fora amigo de Diomedes (ela sabia!), que amassara a própria flor da coroa dela na Iniciação. Conhecia-o de fama, mas nunca tinham tido muito contato, por isso foi tão estranho quando as irmãs dela o convidaram para visitar.

Mas ela não se opôs. E ele veio. E de novo, e de novo.

E não é como se ela ficasse impaciente e irritada quando ele não vinha. Só não era educado da parte dele dispensar os convites (diários) das filhas do chefe. Afinal, elas tinham que enfrentar as carrancas do pai para convidá-lo. E as gêmeas também ficavam irritadas e impacientes, no fim das contas.

Isso porque ele era um amigo das três; não havia nada de especial entre ele e ela. E esse pensamento nunca deixava de incomodá-la um pouco.

Mas por que deveria? Ele não era nem o tipo dela. Ela gostava dos ruivos ou loiros de olhos claros. Não havia nada de especial naqueles cabelos negros retintos, naqueles olhos castanhos amendoados que a perfuravam longamente antes de ele responder do modo mais inesperado a alguma observação ou comentário.

Ou, a essa altura, já esperado. Há quanto tempo eles se falavam, mesmo? A sensação era que desde sempre.

Havia uma certa rotina. Ele viria com uma nova ideia, tão empolgado. Tão bonitinho quando estava empolgado. Ela jogaria um pouco de água fria, só pelo gosto mesmo, ou pra ver se a ideia dele sobrevivia a um golpe de lógica. Ele ficaria defensivo, desafiador. Ela também pegaria suas armas e desceria ao campo de batalha, o delicioso campo de batalha em que eles brincavam de discordar, pra no fim saírem ambos conscientes de que ninguém os entendia melhor que um ao outro. Eles tinham essa conexão especial.

Não, não, isso devia ser coisa da cabeça dela. Esse era simplesmente o jeito dele, era assim com todos. E que direito ela tinha de exigir dele um tratamento especial? Não é como se ela fosse dar mostras de que queria um, também. Hunf.

Mas ah, quando as outras moças se aproximavam dele, rindo e puxando papo... e ele ria junto e dava trela... O sangue Brandeburg fervia dentro dela, e a mão rumava involuntariamente para o objeto cortante mais próximo.

Tristan não era um dos brutamontes do pai dela, e estava portanto definitivamente fora da lista das opções de noivo. Por isso Berna fincava pé de que não ia casar.

Todavia, se alguma brincadeira do destino – em que ela não acreditava –  transformasse isso numa opção real... Berna poderia pensar no caso.

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