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Tintim

Durante todo o trajeto, ficaram em silêncio. Assim continuou quando chegaram à casa. Cada um seguiu para seus respectivos quartos, tomaram banho, permaneceram lá até a hora do jantar.

Era tarde da noite, quando Beatrice saiu da alcova em busca de algo para comer. Cruzou com Chris que estava sentado à mesa, petiscando. Trocaram apenas alguns olhares, porém, perduraram em silêncio absoluto.

- Desculpe a intromissão, mas... Vocês brigaram? - Mário, o empregado que limpava o local, perguntou.

- Isto não é da sua conta. - Christopher respondeu com arrogância.

- Acho que não preciso explicar o motivo pelo qual brigamos, né? - olhou-o com desdém. - Essa petulância ainda vai te prejudicar muito! - virou-se para a empregada que mexia nas panelas. - Odete, posso fazer um prato e comer lá no quarto?

- Claro, senhorita Martino. Pode ir, eu levo lá! Quando terminar é só chamar.

Assentiu e voltou para seus aposentos.

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Já estava indo dormir, quando ouviu algumas batidas na porta:

- QUEM É? - gritou.

- Sou eu, Christopher.

- Não quero falar com você! - exclamou.

- Por favor, me deixe entrar... - apoiou a testa na porta.

Suspirou pesadamente.

- Entre... Mas que seja rápido!

A ombreira foi aberta vagarosamente. Observou-a deitada, com os olhos vermelhos.

- Estava chorando? - questionou.

- E desde quando se importa?

- Sempre me importo com você! - sentou-se ao lado dela. - Desculpe-me. Fui um tolo.

- Não entendi o que disse... - na verdade, só queria ouvi-lo repetir aquilo.

- Sinto muito pelo que aconteceu. Eu só... Estou um pouco confuso com tudo isso... - explanou.

- Olha, eu é quem te devo desculpas, ok? Confundi as coisas, levei por outro lado... Sou uma idiota por pensar que alguém como você poderia se interessar realmente por mim.

- Bea, sabe que não é bem isso...

- Sai do meu quarto, por favor! - pediu, apontando a porta.

- Mas Bea, deixe-me explicar...

- SAI DO MEU QUARTO! - bradou. - Por favor... - sussurrou a última parte.

Ele balançou a cabeça negativamente e consentiu. Saiu, batendo a porta atrás de si. Do lado de fora, passou as mãos pelo rosto, inspirando profundamente.

"O que estou fazendo? Sou um babaca mesmo!" - pensou consigo próprio.

Deitou-se, entretanto, não conseguia dormir. Tudo o que pensava era em como reconquistaria a confiança da amiga.

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No dia seguinte, Beatrice despertou com os olhos inchados devido ao choro e à péssima noite de sono. Lavou o rosto na tentativa de melhorar sua aparência, contudo, nada mudava. Decidiu ir tomar café. Quando deu um passo para fora, viu algumas flores no chão juntas de um bilhete escrito: "Você é especial pra mim. Não podemos ficar sem nos falarmos. Ass.: Christopher".

"Otário!" - pensou. "Acha que pode me conquistar com isso?" - jogou os presentes com força contra a parede. Caíram sobre a cama. Deu de ombros, foi à cozinha.

Lá, encontrou Andrea abraçando e acariciando os cabelos de Chris. Ao avistá-la, lançou-lhe um olhar de repreensão. O rapaz levantou a cabeça para encará-la, limpando algumas lágrimas. Sentiu um remorso pesar sobre seus ombros.

- Aconteceu alguma coisa? - ousou interrogar.

- Podemos conversar depois do café? - ele retrucou.

Somente sinalizou com a cabeça positivamente, se sentou para comer.

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Abancaram-se no sofá da sala. O semblante de ambos era abatido, cansado.

- Sei que fiz tudo errado, te magoei. Mas precisa entender... Todas as garotas que me relacionei, acabei perdendo. - voltou a chorar. - Não sei onde eu errei, porém, tenho certeza que foi culpa minha! Não posso te perder. Nem como amiga, nem namorada.

- Não vai me perder, Chris... - abraçou-o. - Mas não precisava ter me tratado daquele jeito.

- Eu sei... Desculpe-me... - segurou seu rosto. - Sou um cara de poucos amigos. Tenho medo de ficar sozinho. Já perdi meu pai... Não quero perder mais ninguém! - seu olhar tinha súplica.

Tinha um coração mole. Não podia ver ninguém que prezava choramingando, que queria chorar junto. Gostava muito dele, seria impossível continuar ignorando-o.

- Não vou te abandonar. Prometo! - sorriram. Ele beijou sua bochecha e a abraçou forte. Assim ficaram por um bom tempo.

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A semana passou rápida, finalmente havia chegado o dia do baile. Andrea contratou uma pessoa para ir a sua casa ajudá-la a se aprontar, a mesma cuidaria da nora.

A jovem estava animada para a festa, entretanto, ainda sentia-se triste por sua relação com Chris voltar à mera amizade. Desde o beijo na praia, nunca mais repetiram a dose. Aquilo dilacerava seu coração apaixonado que implorava por um toque a mais da parte dele.

Terminava de colar os benditos adesivos para erguerem seus seios, quando ouviu a australiana chamar na porta de seu quarto. Pediu que aguardasse um pouco. Correu para se vestir, constatou que a técnica ensinada por Madalena realmente funcionava.

Atendeu-a e a viu mais elegante do que nunca.

- Oi bonequinha... Você está tão fofa! - apertou levemente suas bochechas. - Quer auxílio para fechar o vestido? Precisamos ir, senão vamos nos atrasar!

- Ah, sim... Preciso mesmo de ajuda... - riu levemente e abriu passagem para que entrasse.

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Desceu as escadas cautelosamente para não virar o pé. Independentemente de optar por um salto plataforma (já que não estava acostumada), era uma tarefa árdua - julgava até desnecessária - para crescer apenas alguns centímetros.

Todavia, seu esforço valeu a pena quando contemplou o semblante de Chris embasbacado ao vê-la toda produzida. Logo, constatou que os familiares presentes no dia de sua chegada também estavam lá. Sentiu-se encabulada com os olhares fixos sobre si. O amigo lhe estendeu a mão para ajudá-la a descer. Aceitou, agarrando-a, enquanto com sua outra mão, retinha-se ao mainel.

- Olha só se não é a pessoa mais bonita do baile! - A avó se manifestou, fazendo-a corar.

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O salão da empresa era deveras amplo. Localizava-se em Copacabana*. Todos os convidados usavam máscaras de carnaval das mais variadas cores: Vermelhas, verdes, azuis, douradas... Andrea separara as pratas para si e sua família, incluindo a jovem.

Sentiu-se um peixe fora d'água, vendo todas aquelas pessoas cheias de classe, elegância.

- Chris, acho que vou beber alguma coisa pra me sentir menos tímida. - ciciou no ouvido dele.

- Ah, a mesa de bebidas fica ali. - apontou para o outro lado do salão. - Melhor você ir, depois eu vou. Preciso cumprimentar alguns amigos da minha mãe. - esclareceu.

Foi até o local com um pouco de dificuldade para se equilibrar, onde pegou uma taça. Um homem a assustou:

- Aceita uma sugestão, madame? - usava terno e gravata. Tinha cabelos castanhos claros e olhos verde-azulados. Era bem bonito. Examinou que estava arrumado demais para ser um garçom.

- Você está servindo os convidados? - indagou.

- Não, na verdade sou um deles! - mostrou a máscara pendurada em seu braço. - Só vim pegar uma bebida. Não gosto muito de me socializar, mas meu pai me obrigou a vir. - deu de ombros. - E a senhorita, veio com quem?

Ela olhou na direção dos anfitriões. Decidiu não falar a verdade completamente, já que o homem à sua frente, poderia ser uma oportunidade:

- Sou convidada da senhora Hemsworth. - a boca do homem se abriu e fechou algumas vezes, como se quisesse falar algo, entretanto, não conseguisse. - E aí, vai me sugerir a bebida ou vai ficar enrolando?

Serviu um pouco de vinho branco em ambas as taças e antes de brindarem, interpelou:

- Será que antes eu poderia saber pelo menos o nome da bela dama? - sorriu maliciosamente.

- Beatrice Martino. E o seu?

- Thomas. Thomas William Hiddleston. - ergueu o cálice. - Mas pode me chamar de Tom."Tintim". - brindaram, finalmente.



* Copacabana é um bairro situado na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. *

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