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36 Graus

No dia seguinte, Beatrice acordou radiante. Finalmente entendeu que estava apaixonada pelo amigo virtual e o mesmo a estava correspondendo. O que mais queria era sentir seus lábios colados novamente, suas mãos macias envoltas em sua cintura, seu calor natural que a aquecia em um abraço.

Após sua higiene matinal, desceu as escadas, foi à cozinha. Chegando lá, se deparou com mãe e filho risonhos, enquanto a empregada preparava um café. Nunca vira uma mesa tão farta como aquela: cheia de frutas, dois sabores de sucos, três tipos diferentes de pães, algo que parecia uma omelete servida em pratos de porcelana, muitos talheres diferentes, copos trabalhados. Aquela realidade era totalmente diferente da sua. Percebendo seu choque, decidiram se pronunciar:

- Bom dia, bonequinha! – Andrea a cumprimentou.

- Bom dia, senhora Hemsworth! – respondeu educadamente.

- Sente-se! O que deseja comer?

- Ah... Acho que um pão com manteiga e café com leite já estão de bom tamanho. – falou envergonhada.

- Odete, por favor, prepare o pedido da mocinha! – pediu à empregada.

- Sim, senhora! – a mulher de baixa estatura, com um coque no alto da cabeça replicou.

- Não precisa... Eu mesma faço! – Beatrice insistiu.

- Estou aqui para isso, senhorita Martino! – Odete disse com um sorriso leve.

Christopher observou a simplicidade da garota, todavia optou em ficar quieto. Estava temeroso quanto ao acontecido da noite anterior. Pressentia que talvez estivesse encantado por sua austeridade, ou talvez por aquele rosto angelical. Porém, o que mais receava era iludi-la. Ela o beijou com tanta vontade... Quiçá estivesse realmente interessada nele. Não queria se relacionar seriamente com ninguém novamente. As experiências que tivera no passado foram extremamente desagradáveis.

Ouviu a voz de sua mãe o chamando longínqua. Seus pensamentos estavam distantes, então, mantinha seus olhos fixos no prato.

- Chris! – cutucou seu braço.

- Hã? O que houve...? – perguntou ainda confuso.

- Até que enfim voltou para a realidade... Estou há meia hora pedindo para que passe o café à sua namorada! – proferiu num tom de voz um pouco mais alto.

- Ah... Desculpe... – passou a garrafa à moça.

Beatrice misturou o café com o leite, deu a primeira mordida em seu pão. Nunca provara uma manteiga tão deliciosa quanto aquela. Ter dinheiro era realmente bom, porquanto poderia ter aquilo que desejasse, da melhor marca possível.

- Depois que terminarem vocês comprarão o vestido de Beatrice. Use o cartão de crédito. Comam na rua se possível, pois hoje à noite não virei para o jantar.

- Por que, mãe? Reunião de negócios? – Chris ergueu as sobrancelhas, curioso.

- Digamos que sim. – deu um sorriso malicioso, entretanto o desfez rapidamente para que não notassem. – Só sei que virei tarde. Não me esperem!

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A jovem estava em seu quarto, já trocada. Optara em colocar um vestido leve que a permitisse andar à vontade no calor de 36 graus do Rio de Janeiro. Passou protetor solar para não correr riscos de ficar ardendo. Arrumava os cabelos, quando ouviu batidas em sua porta:

- Pode entrar! – gritou.

- Oi... – Chris se manifestou. – Está pronta?

- Quase... – terminou de amarrar os cabelos em um rabo-de-cavalo. – Agora estou pronta. – sorriu.

- Vamos! – deu o braço para que ela se entrelaçasse. – O táxi já está nos esperando.

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Foram a uma loja de grife, que ficava no Leblon*. Passaram por uma gigantesca porta de vidro e assim que a vendedora os avistou, correu para cumprimentá-los.

- Christopher Hemsworth... Que prazer em te ver por aqui!

- Olá, Madalena. – cortejou simpático. – Esta é Beatrice, minha... – pensou antes de falar. Sentia que a cada vez que sustentava sua mentira, embaía mais a garota. Contudo, a vendedora e dona do comércio era amiga de sua mãe. Teria de sustentar a lorota. – Namorada. – completou, enfim.

- Muito prazer, senhorita... – a mulher loira, cheia de classe, lhe estendeu a mão.

- O prazer é todo meu. – retribuiu tímida.

- Do que precisam hoje? – indagou.

- Um vestido para o baile de máscaras que minha mãe dará na empresa. Você vai, né?

- Claro que vou! Não perderia por nada. – exprimiu. – Venha querida! Tenho algumas coisas que quero que veja!

Seus saltos finos faziam barulho a cada pisada que dava no chão. Seu vestido longo e preto, aumentava seu ar de refinada. Beatrice estava pasma com todo aquele ambiente, sentia-se um alien.

Seguiu-a e pegou algumas roupas que a mesma a mostrou. Posteriormente, entrou no provador para experimentá-las. Chris ficaria responsável por aprovar ou reprovar.

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Experimentou pelo menos dez vestidos. Com nenhum se sentiu confortável. Ele aprovou todos. Já a considerava linda, mesmo se vestindo de forma simplória. Porém, naquelas roupas classudas, a achava ainda mais atraente.

Finalmente experimentou o último vestido. Era azul, com um decote no meio dos seios, na altura de seus joelhos. A abertura a deixou um pouco incomodada, mas viu o olhar bobo dele admirando-a.

- Você está maravilhosa! Acho que já escolhemos Madalena! – avisou à vendedora.

Ouviu o barulho dos saltos se aproximando, até ver a silhueta da dama aparecer e a olhar encantada.

- Acho que já sabemos quem será a mulher mais linda do baile...

Corou. Não estava acostumada a receber elogios do tipo.

- Christopher, vai escolher alguma roupa? – virou-se para ele.

- Depois de ver minha namorada linda desse jeito, serei obrigado a me vestir tão bem quanto ela. – transpareceu.

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Era muito alto e musculoso, portanto, achar roupas que o servissem corretamente, dava certo trabalho. Madalena pediu a um funcionário homem que o ajudasse, enquanto acompanhou Beatrice na escolha de seu sapato.

- Madalena... – falou baixinho. – Gostei muito daquele vestido, mas me senti incomodada com o decote. O que eu faço?

- Ora... O que te incomodou nele?

- O sutiã fica aparecendo!

- Então não use.

Arregalou os olhos.

- Sabe... Não sou muito bem dotada nessa parte, entende? Se não usar, vou parecer uma tábua de passar roupas!

A vendedora deu um riso nasal.

- Já ouviu falar do truque do adesivo, querida?

- Truque do adesivo? – franziu o cenho.

- Tome... Pegue isto... – entregou-lhe uma caixa com um adesivo em formato de sutiã. – Isso erguerá seus seios, sem que precise de lingerie. Coloque na sacola e Christopher nem vai saber. – riram.

- Obrigada. – agradeceu num sussurro.

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Depois das compras, passaram em um barzinho para comerem batata frita. Isto parecia ser uma comida universal, adorada pelos ricos e pobres. Era uma das coisas que mais amavam, uma das poucas que tinham em comum.

Logo após, Chris a convidou para verem a praia. Há muito tempo não ia ao litoral, amava estar naquele lugar. Aceitou de prontidão, foram rapidamente.

Chegando ao local, tirou os tênis e meias que usava. Ela tirou sua rasteirinha e pisaram na areia. Era diferente da Praia Grande, em São Paulo. Mais fina, mais quente. Andaram até o mar. Sentiu a água gelada ir de encontro aos seus pés. Aquilo a transmitiu uma paz que há muito não gozava.

Seu sorriso largo entregava a felicidade que sentia. Christopher gostava de vê-la daquele jeito. Admirou a brisa batendo em seus cabelos castanhos, enquanto seus olhos estavam vidrados no horizonte. Sentiu desejo de tê-la atada, de não soltá-la nunca mais.

Involuntariamente, seu braço se envolveu na cintura dela. Levou o rosto ao seu pescoço, fazendo-a se virar em sua direção. Afastou-se por alguns instantes, somente para encará-la por segundos. Depois, beijou-a cheio de desejo, causando surpresa nela.

Enredou-se no corpo dele, deixando as sandálias caírem no chão. Estava acontecendo de novo, estavam se envolvendo cheios de vontade um do outro. Ele retribuía. Também estava apaixonado. Sentiu-se muito feliz. Tão feliz que explodiria.

No entanto, de repente, soltou-a. Olhou-a confuso, enquanto coçou a cabeça.

- Não podemos fazer isso. – disse, andando apressadamente para fora da praia.

- Chris! – gritou e correu para alcançá-lo. – Chris... – falou ofegante quando chegou perto dele. – Por que não?

- Vou chamar um táxi. Vamos para casa! – desconversou.

- Me responde. Por favor!

- Não quero mais tocar nesse assunto, Beatrice! Vamos embora! – puxou-a pelo braço, enquanto foram ao ponto de táxi.



  * Leblon é um bairro nobre da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. *   

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