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𝘁𝘄𝗼 ➳ 𝘢𝘳𝘦 𝘵𝘩𝘦𝘺 𝘥𝘢𝘯𝘨𝘦𝘳𝘰𝘶𝘴?

Sabe quando você está na sua escola e a aula é com um professor carrancudo que não gosta de ouvir nem um piu ai você tem que ficar em silêncio, sem deixar seu lápis cair no chão e tomar cuidado para respirar sem fazer um barulho sequer para não chamar a atenção do professor mais chato de toda sua vida?

É assim que estou me sentindo nesse exato momento, Sara, Noah e Luke estão com uma cara confusa e olha para eu e para o Peter Black como se fossemos ping pong tentando entender o que está acontecendo. Mas não vou mentir, eu também estou muito confusa, como ele sabe meu nome se nem sequer eu sei o dele e nunca o tinha mencionado para ele há um ano atrás?

— Epa, volta aí! — Luke falou incrédulo. — Como você sabe o nome dela?

Peter não respondeu e continuou me olhando como se eu fosse sua presa, ele está irritado. Encolhi meus ombros sob o seu olhar, por que eu fui sair do meu quarto hoje?

— Você conhece ela? — Noah perguntou, dessa chegando mais perto dele.

Ele não respondeu nenhuma pergunta enquanto me analisava com a sua mandíbula saltada. Tentei acalmar meu coração que desde que entrei naquela maldita floresta está desse jeito. Dessa vez, Sara foi até ele ficando na sua frente.

— Não me diga que ela é uma Cefur?! — Ela perguntou eufórica.

Peter finalmente desviou os olhos dos meus para a Sara na sua frente.

— O quê? É claro que não! — Ele esbravejou.

Ele me olhou de novo, passou pela Sara com passos largos e parou na minha frente, ele ficou tão perto que automaticamente eu dei um passo para trás e olhei no fundo de seus olhos com a minha respiração ofegante.

— Como você chegou aqui? — Ele perguntou nervoso.

— O Noah me trouxe. — Respondi nervosa desviando meus olhos para o Noah que já estava do meu lado. — Ele me trouxe aqui.

Peter continuou com seu olhar fulminante em mim e depois olhou para o Noah que colocou as mãos para cima como se estivesse rendido.

— Você trouxe a Alyssa até aqui? — Peter perguntou com os dentes cerrados.

— Eu achei ela perdida no meio da floresta quando o alarme começou a tocar, ela estaria morta se não estivesse aqui. — Noah respondeu calmo.

Olhei para a Sara e o Luke que olhavam um para o outro tentando entender o que estava acontecendo.

— O que você estava fazendo na floresta? — Peter perguntou, parecia que estava se controlando para não explodir, dessa vez encolhi meus ombros. — É perigoso ficar lá fora!

— Eu queria encontrar… — Falei e engoli em seco antes de continuar. — Queria encontrar um homem.

— Que homem? 

— Um homem que foi assassinado ontem. 

Peter fechou os olhos e esfregou a sua testa como se não estivesse acreditando no que eu disse.

— Como você conhece ela? — Luke perguntou levantando uma sobrancelha. — Você nos deve uma explicação, não acha?

— E sobre o homem morto, também. — Sara falou cruzando os braços. —  Por que matou aquele homem, Peter?

Meu coração parou e depois voltou acelerado, minha respiração ficou ofegante. Estou de frente para o assassino. Peter respirou fundo e virou para os amigos. Olhei para a porta pelo canto do olho, mas não ousei dar um passo para lá, sou uma contra quatro pessoas perigosas, eu nunca conseguiria.

— Esse não é o momento para falar disso, Sara. — Peter falou baixo e me olhou de canto.

— Então explique como conhece a Alyssa. — Luke disse com o rosto sério.

Peter ficou quieto, mas suas mãos que estavam fechadas em punho tremiam.

— Então... — Noah falou. — Como você conhece ela?

Peter me olhou engolindo em seco.

— Há um ano atrás eu achei o colar dela e depois devolvi, estávamos na loja de uma senhora. 

— Senhora Lee. — Eu falei fazendo todos me encararem.

— Então você lembra dele? — Luke perguntou apontando para o Peter com seu dedo.

— Lembro. — Murmurei cruzando meus braços, Luke cerrou os olhos e olhou para o colar no meu pescoço e balançou a cabeça devagar. 

— Espera aí! — Sara falou devagar. — Alyssa é aquela garota que você ficava de olho pela cidade todo desconfiado?

Arregalei meus olhos, me lembrei das sensações de estar sendo vigiada e observei o Peter com a mandíbula travada de olho na Sara quase pulando em cima dela. Noah e Luke começaram a gargalhar.

— Eu não acredito, aquela garota e a Alyssa são a mesma pessoa! — Luke disse sorrindo.

Peter respirou fundo fechando os olhos, depois ele os abriu se voltando para mim. Tomei coragem para fazer uma pergunta que está entalado na minha garganta:

— O que são vocês? 

Eles soltaram um risinho.

— Deveríamos contar? — Noah perguntou olhando para o Peter e depois para mim. — Nem sabemos se vamos deixar você voltar para sua querida casa depois de ter visto a gente.

— O que?! — Falei nervosa e Noah riu.

— Vai contar, Blake? — Noah perguntou.

Peter pensou por uns segundos parecendo perdido, então soltou um suspiro e virou todo o seu corpo na minha direção e se encostou em uma mesa que estava bem no meio do cômodo.

— Aconteça o que acontecer, você não pode falar nada sobre esse lugar ou sobre nós para ninguém, nada do que você viu e ouviu, entendeu? — Ele perguntou sério e eu encolhi meus ombros.

— Por quê?

— Ninguém sabe da nossa existência e nem que moramos aqui.

— Para ela entender, vamos ter que contar o que está acontecendo. — Sara falou olhando fixamente para a parede.

— Não, não vamos contar. — Peter declarou. — Alyssa não tem nada haver com o que está acontecendo aqui.

— E se ela contar sobre nós para alguém? — Luke perguntou e Peter me olhou sem falar nada por uns segundos.

— Ela não vai. — Peter disse confiante. — Luke, vê se o gás acabou.

— Que gás?! — Eu perguntei alarmada.

Ninguém se deu o trabalho de responder, Luke foi até um computador e começou a digitar freneticamente fazendo aparecer a floresta na tela bem em frente da casa de madeira.

— Já acabou, nenhum vestígio dela. — Luke murmurou.

— Ótimo, vou levar a Alyssa para casa e vamos fingir que isso nunca aconteceu. — Peter falou olhando para todos e depois para mim. — Não é?

— Tudo bem. — Sussurrei.

Peter pegou o meu braço e me levou com ele até a porta, virei a minha cabeça para olhar os outros e o Noah acenou com um pequeno sorriso, eu apenas sorri de volta e passei pela mesma porta que entrei. Peter abriu o buraco quadrado e subimos, depois ele abriu a porta da casa de madeira e saímos para a floresta. Caminhei quieta ao seu lado olhando para os lados tentando lembrar o caminho que me levou até aqui, Peter andava tranquilo nem se dando o trabalho de olhar para os lados como se soubesse exatamente onde ir e como se fosse o dono de tudo isso.

— Você conhece bem a floresta, não é? — Eu perguntei.

— Para alguém que viveu nela desde que nasceu, é uma obrigação, não acha? 

— Você nasceu aqui?

— Espero que isso nunca mais se repita. — Ele disse fugindo da minha pergunta. — Nunca mais, eu repito: nunca mais coloque seus pés aqui.

— Você é o dono da floresta? — Perguntei sarcástica, sei que ele é o assassino daquele homem e que estou brincando com fogo, mas ele não respondeu. — O que significa Cefur? Sara perguntou se eu era uma Cefur, o que é isso?

Peter respirou fundo e me olhou parando de andar.

— Tudo que você tem que entender é que isso é muito perigoso e que não pode contar para ninguém, se não vai ser você que vai ficar em perigo. 

— Por que? Porque estou no meio de uma floresta de frente para um assassino? — Perguntei fuzilando ele com meus olhos. 

— Você não faz ideia do que está acontecendo aqui. — Ele falou sem se abalar com o que eu disse.

— Eu posso te denunciar, sabia? — Eu perguntei sorrindo.

De repente, ele me empurrou me encostando em uma árvore e segurou meus pulsos em cima da minha cabeça, foi tão rápido que eu nem pisquei. Sua respiração quente e ofegante bateu no meu rosto, ele me olhou com a mandíbula saltada e irritado.

— Se eu fosse você, ficaria bem longe daqui, os Cefurs não tem piedade de ninguém, esse território é deles. — Ele sussurrou. — Eu poderia facilmente ir embora e te deixar aqui perdida para eles te acharem.

— Quem são eles? — Eu perguntei de novo cerrando os meus dentes.

— Fica longe da floresta. — Ele falou lentamente e apertou os meus pulsos.

Ficamos nos olhando com nossos narizes quase se tocando, consigo ver todos os seus detalhes, meu coração está tão acelerado que acho que ele pode ouvir. Ele abriu a boca com a respiração ofegante.

— Vai ficar longe? — Ele perguntou sussurrando.

— Vai me dizer como sabia o meu nome?

Ele me soltou e deu dois passos para trás enquanto eu continuei encostada na árvore.

— Eu ouvi aquela senhora falar o seu nome naquele dia. — Ele respondeu com as mãos no bolso da calça.

— Por que será que eu não acredito? — Perguntei cruzando os meus braços. — Naquele dia você me olhava como se já soubesse quem eu era e o meu colar estava no meu bolso antes de eu perdê-lo, você está mentindo.

Ele esticou seus lábios em um sorriso irônico e me imitou cruzando os seus braços.

— Você não acreditar no que eu disse é problema seu. — Ele falou e eu respirei fundo. — Eu te respondi, então agora é sua vez, você vai ficar longe da floresta.

— O que te faz pensar que eu vou te obedecer? 

— Se você não me obedecer, vai acabar morta. — Ele falou, dessa vez sem nenhum pingo de sarcasmo. 

Um arrepio subiu pela minha espinha, fiquei observando o seu rosto para ver se ele não estava brincando com a minha cara, mas a sua expressão continuou séria.

— Se você me falasse o que está acontecendo, seria mais fácil. — Eu comentei.

— Apenas fique longe, depois não diga que eu não avisei. — Ele falou e voltou a andar colocando um capuz na cabeça, quando viu que eu não estava acompanhado ele virou sua cabeça. — Você não vem?

Soltei um suspiro e comecei a segui-lo enquanto ele seguia o caminho que tanto parecia conhecer. Andamos em silêncio, depois de alguns minutos paramos no outro lado da rua em frente a minha casa.

— Como sabia que eu moro aqui? — Perguntei curiosa.

Ele não respondeu e ficou apenas me olhando, mas tenho uma ideia da resposta, era ele que ficava me observando. Sei que era ele, só tenho que descobrir o porquê.

— Fique segura. — Ele falou me fitando. — E em hipótese alguma, entre na floresta de novo.

— Ok. — Falei irritada, mas eu que não iria obedecê-lo, quem ele acha que é para pedir isso?

— É melhor você entrar, eu tenho que voltar.

— Tudo bem. — Eu disse secamente dando um passo para trás. — Tchau.

Ele não falou nada e eu dei as costas para ele atravessando a rua, toquei na maçaneta e abri a porta. Entrei na minha casa e em seguida tranquei por segurança, fui até a janela e puxei a cortina olhando escondida lá para fora, Peter mordia o seu lábio inferior enquanto observava a porta da minha casa, depois balançou a cabeça e se virou entrando na floresta me fazendo ver apenas a sombra dele entre as árvores.

Segundo capítulo postado! Espero que estejam gostando! Até a próxima 👋

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