Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝘁𝘄𝗼 ➳ 𝘪𝘵'𝘴 𝘭𝘰𝘴𝘵

Eu abri meus olhos assustada por causa do barulho alarmante, o alarme. Luke corria na frente enquanto Peter corria logo atrás comigo em seus braços, segurei mais firme nele e ele percebeu que eu acordei com o barulho. De longe, eu vi Luke abrir a porta da casa deles e entramos, em seguida, abriu a pequena porta da base, quando já estamos lá dentro,  ele fechou a porta fazendo com que o barulho ficasse apenas lá fora, ele soltou um suspiro.

— Ainda bem que a gente já estava perto. — Luke falou passando para a outra porta. — Como ela está?

— Está mais quente. — Peter falou caminhando comigo em seus braços. — Vou levá-la para o meu quarto.

— Tudo bem, vou esperar a Sara e o Noah aqui. — Luke falou se sentando em frente aos computadores.

Peter andou pelo corredor e depois abriu a porta do seu quarto, me deitando em sua cama logo em seguida, ele voltou para fechar a porta e depois voltou até a cama se sentando próximo de mim.

— Como você está? — Ele perguntou colocando sua mão na minha testa.

— Não sei. — Eu murmurei. — Me sinto fraca.

Ele sorriu fraco, se abaixou dando um beijo na minha testa e depois se afastou deitando do meu lado, me abraçando.

— O Noah e a Sara vão trazer seu remédio, você vai ficar bem. — Ele sussurrou, tirando uma mecha de cabelo do meu rosto.

— Eu preciso... — Eu sussurrei, mas ele me cortou.

— Shh... não se esforce. 

— Mas, Peter... Eu preciso falar sobre os Cefurs.

— Quando você melhorar você me diz. 

— Mas é importante!

— Não, não é. — Falou, chegando mais perto. — Nesse momento, você é mais importante.

Eu suspirei cansada e fechei os olhos, ele não vai deixar eu falar agora, mas é tão urgente. Ele colocou sua cabeça em cima da minha e me apertou, ele me segurou como se eu fosse sumir, me protegeu com seus braços ao meu redor, pronto para atacar qualquer ameaça, senti ele beijar meu cabelo.

— Você não faz ideia do medo e do pavor que eu senti quando vi eles te levarem. — Falou no meu ouvido. — Eu não devia ter te deixado sozinha.

— Não foi sua culpa. — Eu sussurrei me aconchegando mais a ele.

— Em parte sim. — Ele disse me apertando. — Se o arco não tivesse caído, eu não teria saído do seu lado e eles não teriam te pegado.

— Já passou, está tudo bem agora. 

— É tudo que me importa. De agora em diante, eu nunca mais vou sair do seu lado, nada e ninguém vai tirar você de mim, nunca mais vou te perder, eu prometo.

— É o que eu desejo. — Sussurrei abrindo os olhos.

Ele acariciou minha bochecha e começou a me beijar lentamente, depois pegou minha mão com o anel e deixou um beijo nele, deitei minha cabeça em seu peito e esperei o meu remédio chegar, eu estava louca para contar a eles o que eu descobri.

Minutos se passaram e a porta do quarto se abriu revelando a Sara, o Noah e o Luke. Eles entraram e se espalharam pelo quarto, Peter e eu nos sentamos na cama e Sara me deu um comprimido e um copo d'água, tomei e ela pegou o copo de volta.

— Prontinho. — Ela sorriu satisfeita. 

— Você está bem? — Noah perguntou de braços cruzados. 

— Estou, obrigada. 

— O que aconteceu? — Luke perguntou ansioso.

Eu abri a boca para falar entusiasmada, mas fui cortada pelo Peter:

— Vemos isso depois, ela precisa descansar.

Luke fez uma carinha triste enquanto Sara e Noah suspiraram.

— Peter, eu tenho que falar. — Falei olhando-o. — Eu quero falar, é muito importante.

— Alyssa... 

— Deixa ela falar, Peter. — Sara reclamou. 

— Mas ela tem que se recuperar, a saúde em primeiro lugar! — Ele disse se levantando da cama.

— Ela só ficou desaparecida por quatro horas! — Sara falou indignada. — Ela só está um pouco doente, não está incapacitada de falar!

— Ela pode falar depois. — Ele insistiu.

— Ah, meu Deus. — Sara murmurou erguendo as mãos.

Peter abriu a boca de novo, mas eu o interrompi dessa vez.

— Eu descobri o por quê deles quererem tanto esse baú! — Falei fazendo todos me olharem. 

Luke arregalou os olhos.

— O que? — Sara perguntou.

— Alyssa! — Peter me repreendeu. — Agora não, você já passou por muitas emoções hoje, isso pode esperar.

— Isso é muito importante para esperar! — Eu falei.

Nos olhamos incansavelmente até que o Noah quebrou o silêncio:

— Peter, temos uma oportunidade de parar os Cefurs, de ficar um passo à frente deles. Deixa ela falar, ela está bem e está aqui com você.

Peter olhou para ele suspirando e relaxando os ombros, me olhou relutante, depois acenou lentamente com a cabeça me fazendo sorrir.

— Tudo bem. — Ele disse. — Nos diz o que os Cefurs querem.

°•°•°•°

Eu estava sentada na cama encostada na cabeceira, os outros sentados em volta da cama e o Peter ao meu lado virado para mim, todos me observavam ansiosos.

— Então... — Sara falou me incentivando.

— Bom, vou contar do começo. — Eu falei olhando todos eles. — Depois que os Cefurs me pegaram, eles me levaram para aquela cabana e ficaram comigo em um quartinho, eles começaram a fazer perguntas sobre onde estava o meu colar...

— Ainda bem que você deixou aqui! — Noah me interrompeu.

— Foi sorte. — Luke falou concordando.

— Sim, enfim... — Falei dando de ombros. — Eu disse que não sabia onde estava e perguntei o que eles estavam tramando, eles não iam me dizer...

— Óbvio né, Alyssa! — Sara falou rindo.

— Deixa ela falar. — Peter reclamou.

— Agora você quer ouvir... — Ela murmurou.

Peter cerrou os olhos para Sara ficar quieta e ela revirou os olhos.

— Continua, Aly! — Luke falou.

— Continuando, eu comecei a dizer que eles eram uns molengas capachos do senhor Davis, aí eles ficaram irritados...

— O que?! — Peter perguntou incrédulo me interrompendo. — Alyssa, eles podiam ter feito alguma coisa com você deixando eles irritados.

— É por isso que sua bochecha está vermelha?! — Sara perguntou franzindo o cenho irritada.

Peter olhou rapidamente para o meu rosto fechando suas mãos em punhos.

— Eu estou bem, tá tudo bem! 

— Desgraçados! — Peter bravejou.

— Já demos um jeito neles! — Noah falou impaciente. — Deixa ela terminar de falar, pelo amor de Deus!

— Obrigada, Noah! — Falei revirando os olhos. — Então, eles ficaram irritados e um deles abriu a boca e me disse o que tem dentro do baú!

— O que é, o que é?! — Luke perguntou animado.

— Dentro desse baú tem instruções para construir um tipo de máquina que vacina todos ao mesmo tempo a vários quilômetros de distância! — Falei rápido.

Eles ficaram confusos.

— Vacina? Pra que eles querem vacinar as pessoas? — Sara perguntou.

— Uma vacina que faz as pessoas... perderam a memória. — Falei devagar e eles ofegaram.

— Não pode ser. — Noah murmurou.

— Então, eles querem que todos dessa cidade percam a memória para dominá-los. — Peter disse concluindo e eu assenti.

— Bom, como é possível que uma máquina vacine todos de uma vez? — Sara perguntou juntando as sobrancelhas. 

— Tem que ser uma baita de uma máquina. — Luke murmurou.

— Temos que descobrir onde está o baú e pegar antes deles! — Noah falou.

— Temos que fazer isso o quanto antes! — Luke concordou.

— Vamos fazer isso hoje a noite. — Peter falou com o rosto sério. 

— Hoje? Onde? — Sara perguntou.

— Temos que ir até onde os Cefurs ficam, o complexo deles. — Peter disse.

— E onde fica esse complexo? — Noah perguntou.

— Gente, pensem! — Eu falei. — O senhor Davis é o dono de umas das empresas mais famosas do país! 

Eles sorriram.

— Vamos ir até a Fycherfluar! — Peter falou sorrindo sombrio.

— É assim que se fala! — Luke falou comemorando.

— É isso aí, galera. — Sara falou sorrindo. — Vamos salvar essa cidade!

°•°•°•°

Eles decidiram esperar anoitecer para ir até o complexo dos Cefurs, mas não vão entrar, vão apenas investigar por fora, eu estava animada para a ida até a Fycherfluar, mas o Peter não deixou eu ir, ele me trouxe até a minha casa e deixou a Sara comigo enquanto ele e os meninos se foram, agora estamos nós duas no meu quarto deitadas na cama assistindo Friends, apenas esperando o tempo passar e eles voltarem, a propósito, estou me sentindo muito melhor depois de ter tomado aquele remédio, a febre baixou.

Ouvi um suspiro do meu lado, olhei para a Sara que estava olhando para o teto.

— O que foi? — Eu perguntei.

— O que foi o que? — Ela murmurou.

— Esse suspiro ai. 

— Só queria ter ido junto. 

— Mentira. — Eu falei.

Ela me olhou levantando uma sobrancelha. 

— O que disse? 

— É mentira. — Eu falei me virando para ela. — Me conta o que está acontecendo.

— Como você sabe que está acontecendo algo? — Ela perguntou curiosa.

— Intuição. 

Ele ficou me olhando indecisa.

— Ah, vamos lá, Sara! — Eu insisti. — Me diz, somos amigas!

— Não somos amigas, Alyssa. — Ela sorriu, mas o meu sorriso se desmanchou e a encarei confusa. — Somos irmãs!

Ela riu e eu dou um tapa nela.

— Sua cara foi engraçada! — Ela continuou rindo. — Mas é sério, eu considero você como uma irmã.

— Eu também. — Falei sorrindo. — Mas nada de mudar de assunto.

Ela bufou e se virou para mim também, ficamos deitadas uma virada para a outra.

— É o Luke. — Ela falou baixinho.

— O Luke? — Eu perguntei confusa. — O que tem ele? 

— Bom... — Ela mordeu os lábios. — Nós nos beijamos.

Eu soltei um grito me sentando na cama fazendo ela se assustar.

— Não acredito! — Falei eufórica. — Sério mesmo? 

— É, é sério. — Ela disse bufando.

— Mas, por que você está com essa cara? Isso não é bom? 

— É que depois disso... ele não falou mais normalmente comigo, só o necessário, e isso me irrita porque é como se nada tivesse acontecido pra ele!

— Ah, entendi! — Eu falei rindo. 

— O que?! — Ela se sentou. — Me diz por favor, porque tá difícil!

— Ele gosta de você! — Eu falei sorrindo.

— O Luke? Gostar de mim? Eu sou apenas uma irmã pra ele. 

— Talvez ele esteja começando a te ver com outros olhos. — Falei sugestiva.

— Não sei. — Ela suspirou. 

— E você? — Eu perguntei, apoiando meu rosto em uma mão.

— Eu o que? — Ela perguntou rindo fraco.

— O que você sente? Gosta dele? 

— Bom, é complicado Aly. — Respondeu se jogando na cama de novo. — Nos conhecemos e moramos juntos desde que nascemos, somos uma família, mais do que gostar dele, eu amo ele, mas não sei que amor é esse.

— Vocês deviam conversar. — Falei cruzando minhas pernas em borboleta.

— É, eu tentei! — Ela falou exasperada. — Mas ele foge como se eu fosse fogo!

— Fala sério com ele, faz ele te ouvir colocar pra fora o que está aí dentro. — Falei tocando seu peito onde está o coração. — E então ele vai se juntar com o fogo que você é, com ele sendo a lenha.

Ela gargalhou e eu ri junto.

— Isso foi brega, Aly. Muito brega! 

— É, foi mesmo. — Falei rindo me deitando do seu lado e soltei um suspiro.

— E você e o Peter, hein?! — Ela perguntou tocando seu ombro no meu.

Soltei uma risada fraca.

— Quem diria que um dia ele amaria tanto alguém a ponto de dar sua própria vida por uma pessoa! — Ela falou brincando. — Ele não parecia ser do tipo carinhoso, mas com você, ele é. Eu nunca vi esse lado dele antes.

Uma palavra martelou na minha cabeça, amor. Não sei se já chegamos nesse ponto, mas o que sinto por ele é forte, muito forte.

— Ele chorou. — Ela falou, me despertando.

— O que? — Eu olhei para ela.

— É, ele chegou na base sem você aos prantos, ele estava desesperado.

Tentei imaginar o Peter Blake chorando, o Peter Blake que não tem medo de nada nem ninguém, chorando.

— Ele se trancou no quarto até o Luke chamá-lo e falar que sabia para onde te levaram. — Ela disse. — Ele apenas pegou o arco e saiu correndo da base e a gente atrás dele tentando alcançá-lo, eu nunca tinha visto ele desse jeito, ele não é de chorar ou demonstrar fraqueza.

— É, eu tinha percebido esse jeito dele. — Eu murmurei pensativa.

— A última vez que ele chorou foi quando ficou sabendo que... os Cefurs tinham matado os pais dele. — Ela sussurrou.

— Deve ter sido muito difícil pra vocês, não consigo imaginar sobreviver naquela floresta. 

— Bom, não foi fácil. — Ela murmurou. — Mas tínhamos uns aos outros, foi isso que nos deu força.

— Eu admiro essa amizade e lealdade de vocês, é muito lindo. — Falei sorrindo fraco.

— É, é sim. — Ela sorriu. — Somos uma família, fazemos qualquer coisa um pelo outro, e agora você faz parte dela.

Eu sorri, apertamos nossas mãos e ficamos olhando para o teto do meu quarto, ficamos assistindo até que escutamos um barulho da porta lá embaixo, nos entreolhamos e sentamos.

— Alyssa? — Escutei a voz do meu pai.

Me arrepiei, Sara se levantou da cama e me olhoi de olhos arregalados.

— Vou ter que ir até lá. — Eu sussurrei.

— Toma cuidado, qualquer coisa grita. 

Concordei com a cabeça e temerosa eu abri a porta do meu quarto, comecei a descer a escada chegando na sala e vi meu pai saindo da cozinha.

— Ah, está aí! — Ele falou sorrindo.

— É, cadê a mamãe? — Eu perguntei.

— Ela deu uma passada no mercado para fazer o jantar. — Respondeu, depois seu olhar desceu para o meu pescoço e ficou confuso. — Cadê o seu colar?

Meu coração acelerou, abri a boca mas nada saiu, ele franziu a testa esperando a minha resposta.

— Ah, eu... — Falei nervosa. — Desculpa, pai.

— O que aconteceu? — Ele perguntou desconfiado.

— O colar... está perdido. — Eu gaguejei.

Qual reação vocês acham que o pai da Alyssa vai ter? 👀

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro