Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝗳𝗼𝘂𝗿 ➳ 𝘴𝘺𝘴𝘵𝘦𝘮 𝘪𝘯𝘵𝘳𝘶𝘴𝘪𝘰𝘯

Eu estava sem fôlego de tanto correr e os outros com certeza estavam também. Sem nenhuma escolha, o Peter disse que a nossa melhor opção é correr para tentar salvar as nossas vidas antes que o alarme soltasse o gás. Eu nunca corri tanto na minha vida como agora, Peter me ajudava a ser mais rápida segurando minha mão e me levando com ele, a floresta estava escura e não dava para ver quase nada, mas o Peter sabia muito bem por qual caminho seguir, eu e os outros apenas o seguia.

Em um momento, o alarme parou de tocar dando um alívio para os nossos ouvidos, Peter deu uma espiada pelo ombro atrás de nós e arregalou os olhos, virei meu rosto para ver o que era: o gás amarelado estava vindo até nós. Começamos a correr mais rápido, não vamos conseguir sair dessa.

— Ali! — Luke gritou. 

Segui meus olhos para onde ele estava apontando, é uma caverna! Mudamos de direção correndo até lá e entramos apressados, aqui dentro estava muito úmido.

— Como vamos tampar a entrada?! — Eu perguntei sem fôlego e preocupada.

— Já sei! — Peter falou.

Ele saiu da caverna e pegou um pedaço de madeira do tamanho da entrada da caverna, ele entrou de novo e colocou a madeira em pé na entrada. Luke ligou uma lanterna, fazendo tudo clarear ao nosso redor pela caverna ser pequena, todos respiramos rápido com o peito subindo e descendo freneticamente. Nos sentamos encostados na parede da caverna e Peter se sentou do meu lado.

— Não acredito que achamos essa caverna a tempo. — Sara falou com a mão no coração.

— Eu achei, né. — Luke falou se dando o crédito.

— Que seja! — Ela murmurou. — Pelo menos, não vamos morrer.

— Mais um pouco correndo e eu morreria! — Noah falou e deitou no chão na minha frente.

— Por um pouco, eu achei que estava tudo perdido! — Sara falou. 

— Mas não está. — Peter falou. — Conseguimos as informações e nos protegemos do gás, então está tudo certo!

— Bom, valeu a pena termos vindo. — Falei abraçando minhas pernas.

— Tirando o quase ataque do coração do Peter por você ter vindo, está tudo de boa. — Luke falou piscando para mim.

Dei risada e o Peter revirou os olhos, ficamos em silêncio esperando o tempo passar, encostei minha cabeça no ombro do Peter enquanto ele fazia círculos com seu dedo na palma da minha mão, fechei os olhos e quando eu estava a um segundo de cair em um sono, escutei a voz do Noah.

— Pessoal... — Noah falou sem fôlego.

Abri os olhos e olhei para ele sem entender.

— Temos um pequeno problema.—- Ele continuou.

— O que foi? — Sara perguntou juntando as sobrancelhas.

Noah não disse nada e apontou para a entrada da caverna, olhamos para lá e eu arfei, o gás estava entrando por uma brecha da madeira.

— Droga! — Peter praguejou se levantando de supetão.

Ele e os garotos foram até a madeira tentando tapar com as mãos enquanto eu e a Sara trocamos olhares, mas era inútil.

— Eu não quero morrer! — Sara falou em desespero.

— Não tem nada aqui pra tampar?! — Peter perguntou.

Luke colocou a luz da lanterna ao nosso redor, olhamos à nossa volta e não tinha nada que nos ajudasse.

— O que vamos fazer? — Luke perguntou depressa.

— Nós vamos morrer! — Falei exasperada.

— Cubram o nariz e a boca! — Peter falou e ficamos parados. — Agora!

Ao mesmo tempo nós nos mexemos, desesperada eu peguei a gola do meu traje e tampei minha boca e nariz, os outros fizeram o mesmo sentados, Peter sentou do meu lado já com o rosto tampado, ele me puxa fazendo com que meu rosto ficasse em seu peito e me apertou contra ele.

— Vai ficar tudo bem. — Ele falou. 

— Seja realista, Peter! — Noah murmurou com os olhos brilhando.

Peter respirou fundo e encostou seu queixo na minha cabeça me apertando contra ele. Eu segurei o seu traje, puxando-o para mim. O gás amarelo estava ficando à nossa volta.

— Eu não quero morrer, Peter. — Eu murmurei fechando os olhos.

— E não vai, ninguém vai! — Ele falou determinado. — Não vou permitir isso!

Ele me apertou mais em seu peito e eu senti o seu coração tão acelerado quanto o meu sobre meu rosto. Quanto mais o gás entrava pela brecha da madeira, mais o ar foi ficando ruim e mais quente ao nosso redor.

— Até o gás ir embora, vai demorar! — Noah falou com receio.

— Quanto tempo leva para o gás ir embora, Luke? —  Peter perguntou.

— Uns dez ou quinze minutos, talvez. — Ele respondeu. — Se tivermos sorte.

— Sorte… — Noah murmurou parecendo fraco.

Eu respirei fundo tentando me acalmar, tudo que eu queria agora é ir embora desse lugar. Alguns minutos passaram, minha cabeça começou a ficar pesada e a respiração mais forte tentando buscar um bom ar.

— Peter. — Eu murmurei contra seu peito.

Ele se afastou um pouco e me olhou preocupado, meus olhos cansados queriam se fechar.

— O que foi?! — Ele perguntou — Alyssa?!

— Eu não me sinto bem. — Falei lentamente, tombando minha cabeça para o lado.

— Calma, fique calma, Alyssa! — Ele disse me segurando. — Não fecha os olhos! Me ouviu? Fica acordada.

Assenti lentamente me encostando nele, olhei para o outro lado vendo Luke mexer na Sara para ela também ficar acordada, isso deve ser um dos efeitos do gás. O Noah do meu outro lado, estava com a respiração pesada e também lutava para se manter acordado.

— Aguentem firme. — Peter falou para todos nós. — Já vai acabar.

Olhei para ele que também lutava para manter seus olhos abertos, mas não tanto quanto eu e os outros, me concentrei nele para esquecer o gás e me manter desperta. Minutos se passaram e o gás foi desaparecendo aos poucos até que sumiu de vez.

— Acho que acabou. — Luke murmurou.

Noah ficou de pé e foi até a entrada, afastando um pouco a madeira para ver lá fora.

— É, acabou. — Ele disse, tirando toda a madeira dessa vez.

Aliviada, eu me levantei do chão com os outros tirando a gola do traje do meu rosto, saímos para fora e quase fechei os olhos de prazer ao respirar o ar puro.

— Conseguimos! — Sara gritou com os braços pra cima.

Damos risada aliviados, nos aproximamos todos juntos e damos um abraço em grupo comemorando.

— Mais uma missão cumprida, meus amigos. — Noah falou.

— Amigos não. — Peter falou, olhando cada um de nós. — Família!

Todos nós rimos e gritamos de felicidade, olhei para cada um deles feliz por ter eles em minha vida, isso que é amizade verdadeira.

°•°•°•°

Tempo depois, nós chegamos na base ansiosos para ver todas as informações no pendrive que o Luke transferiu. Antes de tudo, nós bebemos água como se estivéssemos em um deserto e comemos para nos reabastecer, quando descemos para a base, fiquei surpresa por ser três da madrugada, nos sentamos ao redor da mesa de frente para o computador para ver as informações.

— Vamos logo, Luke! — Noah falou balançando sua perna freneticamente.

— Já vai, já vai! — Luke murmurou digitando no teclado.

— Finalmente vamos saber onde está o baú! — Sara falou animada.

— Ai vamos atrás dele antes que os Cefurs peguem primeiro! — Falei eufórica.

— E ai vamos acabar com eles de uma vez por todas! - Peter falou. — Depois de anos e duas gerações.

— Exato! — Luke disse sorrindo.

Esperamos o Luke arrumar as coisas para colocar o pendrive no computador, depois de poucos minutos, tudo ficou pronto.

— Ok, senhoras e senhores! — Ele falou fazendo graça. — Todos prontos para saber onde está o tão precioso baú?

— Sim! — Dissemos em uníssono.

— Vamos lá! — Ele apertou um botão.

A partir daí,  aparecem várias palavras e pdf's na tela um atrás do outro sem parar, eu abri a boca sem palavras.

— Como vamos conseguir achar o local com tantas coisas aí? — Noah perguntou.

— Calma, meu amigo. — Luke murmurou.

Ele começou a digitar de novo e a tela começou a ficar vazia aos poucos.

— Que complicação! — Sara reclamou.

— Deixa o mestre fazer seu trabalho. — Ele murmurou concentrado.

Sara revirou os olhos se encostando na cadeira com os braços cruzados, ela me olhou e eu indiquei com a cabeça para o Luke, ela negou com a cabeça e eu cerrei os olhos fazendo ela bufar e eu rir.

— O que foi? — Peter perguntou para nós duas.

— Nada! — Falamos rapidamente.

Ele cerrou os olhos desconfiado.

— Você sabe, são garotas. — Noah falou rindo.

— Achei! — Luke gritou.

Olhamos para a tela do computador ansiosos, tem um mapa com uma localização.

— E então?! — Sara perguntou.

— Onde está o baú?! — Eu perguntei.

— Meu Deus! — Luke balbuciou.

— O que? — Peter perguntou impaciente.

— Cara, o baú está no antigo castelo. — Luke falou surpreso.

Castelo?! Franzi meu cenho confusa.

— Não pode ser! — Noah falou. — Naquele castelo pequeno que parece uma casa?!

— Castelo que parece uma casa?! — Eu perguntei. — Isso não faz nenhum sentido.

— Existe uma casa na floresta que se chama castelo. — Peter explicou para mim. — É muito antiga, está lá há mais de cem anos, nós já fomos lá uma vez com nossos pais.

— Ela é toda feita de pedras enormes. — Sara comentou.

— E onde fica esse castelo? — Eu perguntei franzindo o cenho. 

— Esse é o problema. — Luke falou coçando a cabeça.

— O castelo fica no final dessa floresta. — Peter disse.

— O que?! — Eu perguntei surpresa. — É longe, tipo... muito longe.

— Pois é. — Noah murmurou. — Leva ao menos uns dez dias para chegar lá! 

— Então... — Sara perguntou. — Vamos ir até lá?

— Claro que vamos! — Peter falou determinado. — Precisamos ir, a vida de nós e de todos dessa cidade esta em risco, temos que pegar aquele maldito pendrive.

— E vamos! — Noah falou.

— E quando nós partimos? — Luke perguntou.

— Eu não sei. — Peter suspirou. — Mas quanto antes melhor, não podemos demorar.

— E devemos todos levar uma mochila com água e comida! — Sara disse. — Vão ser dez dias bem longos, uma boa caminhada pela floresta.

— Ah, canseira. — Luke falou soltando um riso nasal. 

Ficamos conversando e trocando idéias para a longa jornada até o castelo, eu não perguntei ainda se eu vou poder ir, mas se depender de mim eu vou, o Peter querendo ou não. Estavamos todos distraídos na conversa até que a tela do computador ficou toda cinza e começou a fazer um barulho esquisito, olhamos confusos um para o outro.

— O que é isso, Luke? — Eu perguntei.

— Hum, sei lá. — Ele franziu o cenho. — Deixa eu ver.

Antes mesmo dele alcançar o teclado, apareceu a sombra de uma pessoa na tela todo vestido de preto.

— Mas o quê?! — Sara falou se levantando de supetão.

— O que é isso?! — Noah perguntou saindo de seu lugar.

Todos nos levantamos para ver a tela melhor, até que a pessoa começou a falar, eu conheço essa voz! É o senhor Davis, dono da Fycherfluar, líder dos Cefurs.

— Olá, meus jovens. — Ele falou.

— É o Marcos Davis! — Falei alto para todos ouvir.

— Exato, querida Alyssa. — Ele falou pela tela.

Arregalei os olhos, como ele pode nos ouvir?! Peter do meu lado fechou suas mãos em punho.

— Luke faz alguma coisa! — Noah disse agitado.

— Não vão conseguir! — Davis disse. — Eu invadi seu sistema.

— Droga! — Luke falou revoltado e começou a digitar depressa.

— O que você quer?! — Peter perguntou irado.

O senhor Davis riu.

— O que eu quero, está com vocês! — Ele respondeu. — Mais precisamente, com a Alyssa.

— Não vou te entregar o colar! — Falei firme.

— É uma péssima escolha. — Ele falou. — Vou te dar uma chance Alyssa, se você não entregar o colar até amanhã de noite, os seus pais e suas amiguinhas vão sofrer as consequências.

— O que? — Eu sussurrei.

— Se eu fosse você, pensava melhor. — Davis falou. —Espero que faça uma boa escolha.

Ele falou as últimas palavras e sumiu fazendo a tela voltar ao normal, Luke correu para o teclado digitando freneticamente.

— Vou bloquear aquele infeliz do sistema! — Luke esbravejando de raiva.

Coloquei as mãos no meu rosto, Peter passou um braço pelo meu ombro e outro na minhas costas.

— O que eu vou fazer?! — Eu perguntei com a voz abafada.

— Você não vai entregar, não é? — Sara perguntou atrás de mim.

— Não, claro que não! — Falei me afastando do Peter e Sara suspirou aliviada. — Mas, o que eu vou fazer com os meus pais e as minhas amigas?! 

— Isso tá muito estranho. — Peter murmurando a boca.

— Por quê? — Noah perguntou.

— Bom, os pais da Alyssa não trabalham com... os Cefurs? — Peter falou. — Então, por que o Davis está ameaçando a Alyssa com eles, se eles fazem parte disso também?

— É, não faz sentido. — Sara falou pensativa.

— Talvez o Davis esteja blefando. — Luke murmurou concentrado no computador. 

— Talvez sim, talvez não. — Noah falou.

— Eu preciso ir pra casa! — Falei de supetão.

— O que? — Sara perguntou levantando uma sobrancelha. 

— Eu preciso ver meus pais e falar com eles sobre tudo isso! 

— O que?! Não! — Peter falou e segurou meu pulso.

— Por que não? 

— Eles podem fazer alguma coisa! — Respondeu me olhando.

— Peter, são os meus pais apesar de tudo. — Falei calma. — Só deixa eu pelo menos ver se estão bem.

Ele suspirou.

— Tá bom, eu te levo. 

Nos arrumamos e nos despedimos do resto do grupo, tudo que eu quero agora é que eles estejam bem.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro