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𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝘆 ➳ 𝘶𝘯𝘦𝘹𝘱𝘦𝘤𝘵𝘦𝘥 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘵𝘴

— Alyssa! — Sam falou desacreditada.

Olhei para o Peter sem entender, ele estava com o cenho franzido, ele me olhou de volta, eu dei de ombros juntando minhas sobrancelhas.

— O que tá acontecendo aqui?! — Luke perguntou. 

— O que você tá fazendo aqui, Alyssa?! — Haley perguntou incrédula. — E com esses estranhos?!

— Eu?! — Perguntei descrente. — O que vocês estão fazendo aqui? Essa é a pergunta!

— Também quero saber! — Sara disse com as mãos na cintura. 

— Quem são essas? — Noah perguntou confuso.

— Ok, reunião, pessoal. — Peter sussurrou e nós cinco formamos um pequeno círculo para conversar. — São as amigas de escola da Aly. 

— Como será que elas vieram parar aqui?! — Luke perguntou. 

— Eu não faço ideia. — Falei negando com a cabeça.

— Que saco viu! — Sara falou bufando.

— O que vamos fazer agora?! — Noah perguntou preocupado. 

— Não sei. — Peter falou suspirando. 

— Será que dá pra vocês nos soltarem daqui?! — Haley perguntou irritada.

Nós olhamos para ela, eu e Sara reviramos os olhos.

— Continuem a conversar como se a gente não estivesse aqui depois que nos soltarem! — Haley esbravejou.

Nós suspiramos, Peter e Luke se entreolharam e foram até elas para desamarrar a corda, percebi a Haley ficar olhando para o Peter sem parar, cruzei meus braços olhando a cena, elas se soltaram e Haley deu um sorrisinho para ele ao se levantar, Peter não ligou e voltou para perto de nós com elas o seguindo.

Haley me olhou com a sobrancelha levantada, Sam estava confusa olhando para nós.

— Então... o que você está fazendo aqui? E com essa roupa e essas flechas?! — Haley perguntou ainda descrente.

— Epa, epa! Nós que fazemos as perguntas aqui! — Luke falou.

Haley abriu a boca para falar, mas a Sara falou antes.

— Como vocês chegaram aqui? — Ela perguntou cruzando os braços.

— A gente estava na pracinha de noite quando algumas pessoas com máscara de hóquei nos pegaram. — Sam respondeu com a testa franzida. 

Nós cinco nos olhamos em reconhecimento, claro, foram os Cefurs.

— Quando foi isso? — Peter perguntou.

— Ontem de noite. — Haley respondeu olhando-o.

— Se foi ontem... como vocês chegaram aqui tão rápido?! — Luke perguntou descrente. 

— Em um carro flutuante, sei lá. — Haley falou irritada. — Ficamos presas nesse carro e depois nos prenderam nesta árvore há três horas atrás!

— Hum, tá explicado. — Noah falou com a mão no queixo. — Esse móvel dos Cefurs são muito rápidos.

— Cefurs?! — Sam e Haley perguntaram.

Olhamos para elas sem falar nada, e depois nos entreolhamos.

— E agora? — Eu perguntei. — O que vamos fazer?

— Eu realmente não sei. — Peter falou suspirando e cruzando os braços. 

— Eu quero ir pra casa! — Haley não falou, ela ordenou.

— Então vai! — Sara falou revirando os olhos. 

— Como?! Se eu não conheço esse lugar imundo?! — Haley esbravejou.

— Se vira, garota. — Sara falou impaciente.

Haley olhou para nós irritada.

— Me levem para casa! — Ela disse batendo o pé

— Sinto muito, mas isso não vai ser possível. — Sara falou debochada.

— Por quê? — Sam perguntou confusa.

— Pra levar vocês em casa, levaria quatro dias! — Luke explicou. — E isso nos atrasaria.

— Atrasaria para o quê? — Haley perguntou cerrando os olhos. 

Nós olhamos para o Peter.

— É complicado. — Peter disse por fim.

— Descomplique e nos fale. — Haley falou.

— Falamos para elas? — Noah perguntou.

— É melhor, vamos ter que levar elas com a gente até o castelo. — Peter murmurou para o Noah. — Se não vamos nos atrasar muito, e não podemos dar a chance dos Cefurs chegarem primeiro. 

Eu fechei os meus olhos e apertei minha têmpora. 

— Castelo?! — Sam perguntou inclinando a cabeça.

— Não dá pra levar elas com a gente. — Sara falou cruzando os braços. 

— Elas vão nos atrasar de um jeito ou de outro. — Falei para o Peter.

— Mas não podemos deixá-las aqui. — Noah falou. 

— Que droga! — Sara falou chutando a grama. — Com certeza os Cefurs estão rindo da nossa cara agora.

— Vamos pensar com calma, tudo bem? — Peter falou. — Se deixarmos elas aqui, elas podem morrer, se voltarmos vamos nos atrasar, a melhor opção é levar elas.

Eu cruzei meu braços suspirando, ele me olhou e colocou a mão no meu ombro.

— É o jeito. — Ele falou.

Eu balancei a cabeça concordando, depois ele olhou para os outros que também concordaram, a Sara demorou, mas balançou a cabeça concordando e bufando.

— Ok, tudo bem. — Peter falou respirando fundo e se virou para elas. — Vou explicar o que está acontecendo.

Então nos sentamos nos chão e Peter começou a falar tudo para as meninas, eu fiquei encostada em uma árvore apenas os observando, Sara o tempo todo revirava seus olhos.

— Bem que eu te reconheci! — Sam falou. — Você é aquele garoto que levou a Aly na escola uma vez!

— E por que eu não sabia disso? — Haley perguntou indignada. 

— Eu pedi para a Sam não contar. — Eu falei pela primeira vez desde que nos sentamos e Haley respirou fundo.

— Então, vocês estão tentando salvar a cidade de perderem a memória? — Sam perguntou. — Isso parece coisa de filme.

— E como! — Noah murmurou olhando-a e desviando os olhos.

Eu cerrei os olhos para ele e sorri.

— Vocês terão que ir com a gente. — Peter falou. — Se não, já sabem, não é?

Sam e Haley se entreolharam e depois concordaram a contragosto. 

— Bom, chega de papo! — Luke falou batendo as mãos. — Vamos comer, estou morrendo de fome!

— Eu também. — Falei fazendo careta.

Peter pegou algumas frutas e umas barras de cereais na mochila e distribuiu para todos nós, depois se sentou ao meu lado.

— Isso é o almoço? —Haley perguntou juntando as sobrancelhas.

— Sim, algum problema? — Sara perguntou cerrando os olhos. 

— Não dá pra comer isso! 

— Então fica com fome, bom que sobra mais. — Sara disse dando de ombros.

Haley revirou os olhos e mordeu sua maçã, Sara soltou um risinho do meu lado, eu escondi meu sorriso e Peter me olhou divertido.

Depois de comer damos um tempinho para descansar, eu deitei minha cabeça no ombro do Peter e ele passou um braço por mim, Sara decidiu deitar e colocou sua cabeça nas minhas pernas.

— Tá bom aí, Sara? — Eu perguntei divertida.

— Muito confortável. — Ela falou sorrindo debochada. 

— Folgada. — Murmurei.

Eu senti alguém me olhando e passei meus olhos ao redor, me deparando com o olhar fulminante da Haley em mim.

Depois de uns minutos de descanso, decidimos partir para o norte e continuar o caminho, pegamos as mochilas e começamos a andar, Sam e Haley ficaram atrás de nós, Noah foi andando na frente enquanto eu e o resto no meio.

— Você está bem com isso? — Peter perguntou num sussurro.

— Estou. — Eu falei apertando sua mão.

Ele sorriu fraco e dei um beijo na minha testa, ele soltou minha mão para passar seu braço pelos meus ombros, me puxando até ele e andamos nessa posição.

— Não parece. — Ele disse.

— Como acha que estou? 

— Você parece meio irritada.

Eu suspirei.

— Fala pra mim. — Ele falou baixinho.

— É a Haley! — Falei sussurrando. — Ela não para de olhar.

— Olhar o quê?

— Não é o que, é quem! — Falei exasperada. — Ela não para de olhar pra nós.

— É mesmo? Eu não percebi. — Ele falou franzindo o cenho. 

— Principalmente para você. — Falei bufando. — Você viu o sorrisinho que ela deu para você, quando você desamarrou ela?

Peter riu chamando a atenção do Noah na nossa frente, ele olhou pra nós rapidamente e depois se virou de volta.

— Você está com ciúmes, linda? — Ele perguntou divertido e com um sorriso bobo nos lábios. 

— Claro que não! — Eu falei rapidamente. 

— Está sim! — Ele insistiu fazendo cosquinha na minha cintura.

— Não estou, Peter. — Falei brava, me esquivando dele.

Ele riu mais uma vez e me puxou de volta para si, com o braço no meu ombro.

— Hum, tá bom... — Ele falou nada convencido. — Então, por que você está com essa carinha de brava?

Eu continuei caminhando quieta e ele esperou a minha resposta, mas não respondi.

— Admite, linda. — Ele sussurrou no meu ouvido e eu imediatamente me arrepiei.

— Tá bom, eu tô com ciúmes, satisfeito? — Eu falei emburrada.

Eu não estava gostando nenhum pouco de sentir isso, mas não era algo que eu conseguisse controlar. Sei que a Haley é minha amiga e que no instante que viu a gente juntos, decidiu não "investir", mas não é algo controlado. Isso me faz lembrar que metade do time de futebol da escola tem uma quedinha por ela, claro, ela é linda.

— Não tem porque você sentir ciúmes. — Ele sussurrou. — Eu quero você, só você e sempre você. 

Ele beijou minha bochecha e ficamos quietos, fiquei pensando no que ele disse e, de repente, eu já não estava mais com ciúmes e sim, sentindo várias borboletas voando na minha barriga. 

°•°•°•°

Durante o caminho, o Luke foi explicando para as meninas algumas coisas sobre os Cefurs, o meu colar, o baú e outras coisas que o Peter não tinha falado.

— Bem que a gente poderia ter roubado um carro flutuante dos Cefurs. — Noah falou.

— Chegaríamos no castelo mais rápido, com certeza! — Eu concordei.

— Seria demais! — Sara disse suspirando sonhadora. 

— Assim, nós já teríamos chegado lá e pegado o baú. — Peter murmurou.

— Por que nunca pensamos em roubar um? — Luke perguntou. — A gente teve a chance quando invadimos a Fycherfluar.

Todos ficamos quietos e perplexos, Sam e Haley apenas andavam atrás de nós escutando a conversa.

— Não é que é verdade?! — Noah exclamou. — Perdemos aquela chance.

Olhamos um para o outro e começamos rir.

— É Luke, por que não pensou nisso antes?! — Sara perguntou.

— Me desculpa, donzela. — Luke respondeu irônico. — Eu estava ocupado demais roubando as informações dos Cefurs.

— Bom, não adianta se lamentar agora. — Peter falou. — Já foi, passou.

— Cara, mas eu sempre quis andar naquilo, sabe! — Luke falou.

— Ah, eu também. — Sara disse. — Deve ser daora!

— A Alyssa já teve a oportunidade. — Noah falou divertido.

— É mesmo! — Sara falou olhando para mim.

— Fala ai, Aly! — Luke disse animado. — Como é que funciona? 

— Qual é a sensação? — Sara perguntou. — É muito rápido?

— Bom... — Eu encolhi meus ombros. — Eu estava desesperada demais para aproveitar.

— Huh, verdade. — Luke sussurrou. 

— Não gosto nem de lembrar desse dia. — Peter murmurou e me apertou contra ele de lado. 

— O que aconteceu nesse dia? — Haley perguntou curiosa.

Sara revirou os olhos ao escutar ela falando.

— Bem, resumindo... — Noah respondeu. — Os Cefurs sequestraram a Aly.

— Que belo resumo. — Sara murmurou. 

— Que horror! — Sam exclamou. — Não sabia que você tinha passado por tudo isso, Aly.

— É, pois é. 

— Mas o bom é que a gente achou ela no mesmo dia. — Luke comentou.

— Eu só me lembro do Peter todo preocupado. — Sara disse sorrindo provocativa. 

— Ah, sim. — Luke disse rindo. — Nunca vi ele daquele jeito, todo desesperado pela namorada. 

Noah, Luke e Sara riram e eu revirei os olhos, Peter beijou minha têmpora.

— Foi um dos piores dias da minha vida. — Peter disse.

— É, sabemos. — Noah falou sorrindo, eles pararam de rir.

— Também ficamos muito preocupados. — Sara falou pensativa.

— Bom, mas já passou e nunca mais eles vão fazer algo assim outra vez! — Peter falou confiante.

Mudamos de assunto enquanto as horas iam passando, já estava escurecendo, então paramos ao achar um lugar para passar a noite, eu, Noah e Luke saímos para procurar gravetos para fazer uma fogueira e assar os marshmallows.

Nos sentamos ao redor da fogueira, enquanto Luke e Sara colocavam os marshmallows na fogueira, o resto ia comendo as barras de cereais, e claro que não podia faltar a Haley criticando o "jantar".

— Barra de cereal e fruta de novo?! — Ela exclamou e eu sorri.

Sara olhou irritada para ela do outro lado da fogueira, Luke falou alguma coisa no ouvido dela e ela relaxou.

— Por que só tem isso? — Haley perguntou.

— Como você queria que a gente trouxesse comida? Ficaria muito pesado. — Noah falou. — Além do mais, estragaria mais rápido.

— Assim é mais prático mesmo, Haley. — Sam falou concordando com o Noah.

Noah olhou para a Sam e ela pegou ele no flagra, Noah virou o rosto rapidamente e eu mordi a boca segurando uma gargalhada. Parece que o meu novo amigo está interessado na minha velha amiga.

Haley bufou e começou a comer uma banana, Sam estava do seu lado quieta. Quando os marshmallows ficaram prontos, a Sara distribuiu para todos nós.

— Você sabe quanto açúcar tem nisso?! — Haley perguntou, segurando o graveto com a ponta dos dedos.

— Não, e não me interessa. — Sara cantarolou. — Quanto mais açúcar melhor, mais energia para aguentar essa caminhada.

— Eu não vou comer isso! — Haley disse fazendo careta. — Não mesmo. Toma.

Haley devolveu o graveto com o marshmallow para a Sara, ela revirou os olhos e mordeu o doce bem na frente dela.

— Sobra mais, então. — Sara falou mastigando e se virou para a Sam. — Você quer, Sam?

— Quero, por favor. — Sam falou sorrindo tímida. 

Sara pegou um graveto e deu para a Sam, pelo menos ela não é igual a Haley, porque tudo que ela fez até agora desde que chegou foi reclamar de absolutamente tudo!

Cansada, eu deitei minha cabeça no ombro do Peter.

— Cansada? — Ele cochichou. 

— Um pouco. 

— Vem aqui. — Ele sussurrou.

Levantei a cabeça e olhei para ele confusa, ele abriu suas pernas e bateu com a mão no chão, eu sorri e me arrastei para sentar na sua frente entre suas pernas, me encostei nele apoiando minha cabeça em seu peito e ele passou seus braços ao meu redor, me abraçando e me aquecendo.

— Melhor? — Ele perguntou no meu ouvido.

— Muito melhor. — Sussurrei sorrindo.

— Sorriso número sessenta e sete. — Ele murmurou no meu cabelo, deixou um beijo ali e suspirou pesadamente. — Queria que tudo isso passasse logo. 

— Por quê? 

— Pra gente sair logo dessa floresta. 

Eu ri de leve.

— Pensei que gostasse de estar na floresta. — Falei levantando a cabeça para olhá-lo nos olhos.

— E gosto. — Ele disse dando de ombros e se ajeitou para ficarmos confortável. — Mas não desse jeito.

— Que jeito? — Eu perguntei inclinando a cabeça. 

— Correndo perigo com o gás vindo a qualquer momento, os Cefurs a solta, tudo isso.

— Mas você já passava por tudo isso antes. — Falei baixo. — O que mudou agora?

Ele passou sua mão pela minha bochecha.

— Você. — Ele sussurrou.

— Eu? — Eu perguntei juntando as sobrancelhas. — Por quê?

— Antes eu não me incomodava tanto com esses perigos, mas agora tem você nesse meio e não quero que algo ruim aconteça, agora tenho que me preocupar com você no meio disso tudo. Entende?

— Acho que sim. — Eu respondi lentamente. — Você não quer que eu me machuque.

— E não só isso. — Falou me apertando angustiado. — Pode acontecer… coisas muito mais sérias do que você só se machucar.

Ah, ele tem medo que em algum momento eu possa... morrer.

— Isso não vai acontecer. — Falei convicta.

Ele sorriu fraco, não convencido com o que eu disse.

— Você não pode saber isso. — Ele sussurrou e respirou fundo. — Pode sim, acontecer. Eu não consigo nem pensar nessa possibilidade.

— Mas não vai, Peter. Vou sempre estar aqui.

— Eu tenho pensado nisso ultimamente. — Ele falou com dor nos olhos e mexendo no meu cabelo. — Que eu prefiro que seja eu, se for para escolher.

Eu neguei com a cabeça engolindo em seco, de repente, comecei a sentir uma angústia no meu coração.

— Não diga isso. — Eu sussurrei. — Você não está pensando em mim, também.

— Você é tudo o que eu estou pensando no momento.

— Você não entendeu. — Eu falei segurando o seu rosto. — Você quer morrer no meu lugar se fosse para escolher, mas não parou para pensar em como eu me sentiria, também? Eu também não aguentaria.

Peter abriu a boca, provavelmente para me contradizer, mas o interrompi:

— Podemos, por favor, não falar mais sobre isso? Ninguém aqui vai morrer.

Ele respirou fundo e não falou nada, apenas se aproximou tocando meus lábios nos seus em um beijo cheio de paixão e dor, nos beijamos rapidamente por causa do pequeno público entre nós. Depois ficamos quietos e abraçados, apenas curtindo a presença um do outro.

°•°•°•°

Amanheceu e saímos para o quinto dia de viagem, estávamos na metade dos dias para chegar no castelo, a Haley acordou irritada porque segundo ela, o seu cabelo estava parecendo um ninho e ela precisava de um banho urgentissimo, mas como nada é como queremos, ela ficou do jeito que estava e então amarrou seu cabelo. Estava indo tudo bem, eu ia andando com a Sara atrás de todos, os meninos iam na frente e a Haley e a Sam andavam no meio. 

— Você está ouvindo isso? — Sara perguntou franzindo o cenho. 

— O que? 

— Sei lá, parece um zumbido. — Ela dise olhando em volta.

— Hum, não. — Falei com o cenho franzido. — Deve ser coisa da sua cabeça Sara.

— Não é não! — Ela insistiu. — É sério que você não está ouvindo?!

— Sim. — Falei lentamente.

— Mas não é possível. — Ela murmurou.

Eu fiquei quieta e tentei me concentrar para ouvir melhor, franzi meu cenho e comecei a escutar o zumbido.

— Espera! — Falei de supetão. — Eu tô ouvindo!

— Eu falei! — Ela disse triunfante.

— Parece que está ficando mais alto! — Falei olhando-a.

— Parece mesmo. — Ela disse olhando em volta. — Bom, isso não é o alarme.

— Não, com certeza, não. — Eu murmurei juntando as sobrancelhas. 

— Meninos! — Sara gritou com as mãos na boca.

Eles se viraram para nós duas com uma cara de confusos, as meninas também olharam para nós e paramos de andar.

— Estão ouvindo isso? — Eu perguntei um pouco alto.

— O que? — Peter perguntou. 

— Um barulho estranho. 

— Tipo um zumbido. — Sara falou.

Ficamos um pouco em silêncio, o barulho aumentava cada vez mais.

— Será que é um mosquito? — Luke perguntou. 

— Só se for um baita de um mosquito né, Luke! — Noah falou.

— Pode ser um enxame. — Sam falou sugestiva.

— Isso tá muito estranho. — Peter murmurou olhando ao redor com os olhos cerrados.

O barulho começou a ficar mais alto.

— Espera! — Peter falou assustado. — Esse barulho é dos carros dos Cefurs!

— O que?! — Luke perguntou incrédulo.

Escutamos o barulho mais alto, nos juntamos mais e Peter correu em minha direção passando um braço na minha cintura, olhamos para trás e nos deparamos com quatro carros flutuantes chegando até nós. Arregalamos os olhos, Haley e Sam começaram a gritar quando vários Cefurs saíram dos carros.

— Peter! — Eu sussurrei.

Ele apertou o seu braço à minha volta e eu tremi.

— O colar está com você? — Peter sussurrou pra mim sem tirar os olhos deles. 

— Tá no bolso. — Eu respondi.

— Mantenha ele aí. 

Eu enguli em seco, os Cefurs caminharam lentamente até nós.

— Ferrou, ferrou, ferrou. — Luke falou afobado.

— Acharam que não íamos descobrir que vocês estão atrás do baú? — Um Cefur perguntou.

— Demoraram para descobrir! — Peter falou debochado.

O Cefur cerrou os olhos para nós.

— Vocês tem duas opções: me dê o colar ou morram. Qual vai ser?

Ficamos tensos, olhei ao nosso redor, são mais ou menos vinte Cefurs contra duas garotas digamos que "novatas", quatro pessoas que são excelentes na luta, e eu que mal consigo atirar uma flecha na direção correta. Vai ser um desastre.

— E então, como é que vai ser? — Um deles perguntou.

— Dê o logo o colar pra ele. — Haley falou tremendo.

— Nem ferrando! — Sara falou.

— É muito fácil escolher! — Disse outro Cefur.

— Não vamos entregar nada pra vocês! — Peter falou.

— Ah, tá bom, então. — Disse um efur com indiferença. — Vamos matar vocês e pegamos do mesmo jeito.

Quando ele terminou de falar, os Cefurs começaram a correr até nós, virou uma completa bagunça, nós corremos para o outro lado, Peter me segurando o tempo todo.

— Não sai daqui! — Peter falou para mim.

— E a gente?! — Haley perguntou histérica.

Ele não respondeu e foi para cima dos Cefurs com os outros começando a lutar, eu respirei pesadamente nervosa com o rumo desse dia. 

Vários Cefurs vão pra cima deles, eu me segurei em uma árvore observando a briga, eles não vão dar conta! Peter vendo que o negócio começou a ficar ruim, me olhou desesperado, tudo que ele diz pra mim é:

— Alyssa, corre! — Ele gritou.

O quê?! Eu soltei a árvore olhando-o em choque.

— Corre! Sai daqui! — Ele grita de novo e derruba um Cefur. 

Eu dei um passo, mas exitei em sair, não quero sair daqui, não posso deixá-los assim. Peter acertou uma flecha em um Cefur e se virou de novo para mim.

— Vai! — Ele gritou.

Abri a boca, mas nada saiu, meus olhos começaram a lacrimejar e minha garganta se fechou. Peter percebeu minha indecisão, ele engoliu em seco me olhando de longe, suas mãos tremiam e ele balançou a cabeça e mexeu a boca devagar para que eu entendesse:

— Eu vou te encontrar, eu prometo.

Uma lágrima escorreu pela minha bochecha, dei uma última olhada nele, nos meus amigos e na bagunça, e então me virei e corri para longe com a Haley e a Sam me seguindo.

Não tenho outra escolha.

Como será que a Alyssa vai ficar sem os outros? 👀 Até o próximo capítulo!

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