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𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝘆 𝘁𝗵𝗿𝗲𝗲 ➳ 𝘵𝘩𝘦 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘰𝘴𝘪𝘰𝘯

Abri a boca inexpressiva, todos me olharam espantados enquanto o Peter apertou a boca me olhando, ele acabou de dizer que não tem como desarmar essa mina, isso só significa uma coisa... eu vou morrer.

— Como não? — Noah perguntou descrente.

— Não dá! — Peter falou olhando-o. — Não tem nenhum jeito de desarmar!

— Não, não, não! — Luke disse negando com a cabeça. — Tem que ter um jeito, deixa eu ver!

Luke se aproximou de mim e se abaixou aos meus pés, mexendo lentamente na mina exatamente como o Peter acabou de fazer.

— E ai?! — Sara perguntou ansiosa. 

Luke suspirou e ficou de pé nos olhando desanimado.

— Peter tem razão, não dá pra desarmar. — Ele disse desanimado.

— Então, eu vou morrer? É isso? — Eu perguntei com a voz embargada.

— Não, você não vai morrer! — Peter falou.

— Mas não dá pra desarmar, ela vai explodir. — Eu sussurrei negando com a cabeça.

Peter passou as mãos pelo seu cabelo andando de um lado para o outro, os outros ficaram olhando um para o outro sem saber o que fazer, Sam ficou de olhos fixos no chão e eu apenas aguardei o que viria a seguir.

— Temos que encontrar um jeito. — Peter murmurou com a mandíbula saltada.

— Vamos todos pensar com calma, tudo bem? — Noah falou. — Seja lá o que faremos, temos que ser cautelosos.

— Vocês só olharam a mina por cima, tentem mexer em algum fio. — Sara falou mexendo as mãos.

— Se colocar a mão dentro da mina, ela explode. — Luke falou baixinho.

— Por que? Só tenta! — Sara insistiu.

— Não dá porque ela não desarma. — Ele explicou. — Se formos mexer nos fios dentro dela, ela simplesmente vai explodir.

— Merda. — Sara praguejou chutando uma pedrinha.

Todos ficaram quietos outra vez e Peter continuou andando pra lá e pra cá nervoso, eu tentava digerir que eu não passava dessa, que eu não ia mais ver meus pais, não iria ver o império dos Cefurs caindo, não vou mais ver meus amigos e não vou mais ver o Peter.

— Droga! — Peter esbravejou socando uma árvore.

Me assustei e por pouco não sai da mina, todos olharam para ele que agora estava com as mãos e a cabeça apoiados na árvore que acabou de socar. 

— Peter, você está bem? — Noah perguntou relutante. 

— Não, Noah. Estou nem um pouco bem. — Peter murmurou ainda na árvore de costas para nós.

— Vamos achar uma saída. — Sara falou. — É só continuar pensando.

Ele balançou a cabeça negando e eu suspirei com um nó na garganta.

— Peter, está tudo bem. — Falei baixo e mentindo. 

Sara me olhou com dor em seus olhos.

— Olha, cara... — Luke disse, mas foi interrompido.

— Espera... — Peter sussurrou. 

Ele se desencostou da árvore e ficou olhando para ela, nós olhamos interrogativos para ele.

— A árvore! — Peter exclamou. 

— Sim, é uma bela árvore. — Luke falou manejando a cabeça.

Peter se virou para nós.

— Não! — Ele falou eufórico. — A árvore é a solução!

— Ah... Peter... — Noah murmurou. — Desculpe, mas você endoidou?

— Ficou louco de vez. — Luke sussurrou para o Noah.

— Como a árvore é a solução? — Sara perguntou inclinando a cabeça.

— Vou usar a árvore para tirar a Alyssa da mina. — Ele respondeu convicto olhando para mim.

— Como? — Eu perguntei relutante.

— É, como?! — Noah perguntou franzindo o cenho.

— A corda ainda está na mochila? 

— Sim, por quê? — Sara falou dando de ombros.

— Eu vou amarrar a corda em uma flecha, ai eu subo nessa árvore e atiro naquela árvore oposta... — Peter explicou apontando para uma árvore atrás de mim, um pouco longe. — E então, eu salto da árvore, pego a Alyssa e a corda nos levará para longe da mina quando ela explodir.

— É um bom plano! — Noah falou animado.

— E pode dar certo? — Sara perguntou preocupada.

— É a única opção! — Peter perguntou.

— O que me diz, Aly? — Luke perguntou sorrindo. — Quer fazer isso?!

Olhei para o Peter e confirmei com a cabeça, a partir daí, o Luke foi até a mochila que eles deixaram jogadas no chão quando me acharam e pegou a corda, Peter se aproximou de mim.

— É melhor tirar a aljava e o arco pra não te machucar. — Ele murmurou. 

— Tá bom. — Eu sussurrei.

Ele com todo cuidado do mundo, pegou o arco fechado na minha cintura e deu para o Noah segurar, depois ele deu a volta em torno de mim ficando atrás e começou a tirar a aljava lentamente das minhas costas para a mina não perceber a movimentação.

— Pronto. — Ele falou suspirando.

Ele deu a volta de novo, ficando na minha frente e olhou bem para mim, seus olhos passaram por cada cantinho do meu rosto, ele estava tão perto e eu não podia abraçá-lo, tanta saudade dentro do meu peito e ainda não consegui acabar com ela apenas por vê-lo, eu precisava sentir ele.

— Vai dar tudo certo. — Ele sussurrou. — Vou tirar você daí.

Eu acenei com a cabeça sem desviar nosso olhar.

— Confia em mim? — Ele perguntou engolindo em seco. 

— Sempre. — Eu sussurrei.

Ele suspirou e deu uma ultima olhada em mim antes de se virar e ir até o Luke que estava com a corda já amarrada em uma flecha, ele entregou para o Peter, depois o Peter pegou a outra ponta da corda e amarrou em sua cintura.

— É melhor vocês se afastarem. — Peter falou. — No segundo que eu tirar a Alyssa de lá, a mina vai explodir.

— Sim, vamos fazer isso. — Noah respondeu.

Eles se afastaram e ficaram longe da mina, depois Peter subiu na árvore um pouco a minha frente e ficou de pé em um galho no alto, ele pegou o arco e a flecha com a corda e atirou em outra árvore atrás de mim, ele puxou um pouco a corda para ver se estava firme para aguentar o nosso peso. 

— Pronta? — Ele perguntou.

— Mais do que nunca. — Eu falei, ansiosa para sair daquele lugar.

Ele inclinou um pouco os seus joelhos para tomar impulso e então, se jogou do galho vindo com rapidez na minha direção, tentei não me mexer e ele pegou minha cintura me tirando de cima da mina com a corda nos levando para longe, no segundo em que fui tirada de lá, nós ouvimos a explosão, consegui ver a fumaça e pedaços de terra voando para todos os cantos.

Eu cai de costas no chão e Peter em cima de mim, ele se arrumou me protegendo da explosão com o seu corpo enquanto eu agarrei sua blusa. Ele ofegou e me prendeu em seus braços. Segundos depois, a fumaça subiu e ele se levantou me puxando. Antes que eu piscasse, ele já estava me abraçando, nosso abraço era tão apertado que eu mal conseguia respirar, mas eu não ligava desde que eu esteja com ele.

— Finalmente. — Ele murmurou.

Ficamos um tempinho abraçados, até que ele afastou apenas seu rosto para me olhar e passou sua mão pelo meus olhos, nariz, bochecha e minha boca, depois começou a dar vários beijinhos pelo meu rosto e eu sorri em alívio.

— Está comigo de novo. — Ele sussurrou. — Eu senti tanto sua falta que não aguentava mais, meu coração parecia que ia explodir.

— Foi apenas um dia. — Eu falei divertida.

Eu toquei o seu rosto e o beijei, nós dois suspiramos em alívio, nossas línguas dançaram juntas, por meio desse beijo nós transmitimos a nossa saudade, depois nos afastamos para respirar e encostamos nossas testas.

— Me desculpa. — Peter sussurrou.

Me afastei confusa.

— Te desculpar pelo o quê? 

— Eu prometi que nunca mais sairia do seu lado, e eu não consegui cumprir, eu falhei.

— Tá tudo bem, Peter. — Eu falei. — Já passou e estamos juntos de novo, é isso que importa, foi necessário.

Ele assentiu e me beijou de novo, nos apertamos um contra o outro sem a menor vontade de nos afastar, mas quando ouvimos a voz do Luke, nós nos separamos.

— Ei, eu também quero um abraço. — Luke reclamou se aproximando de nós.

Dei risada e Peter me soltou meio relutante, fui até o Luke abraçando-o e ele me ergueu no ar, depois veio o Noah que me abraçou e beijou a minha bochecha, nos afastamos e a Sara pulou me abraçando, fazendo nós duas cair no chão, gargalhamos ainda no chão e abraçadas.

— Senti sua falta. — Ela disse manhosa. — É difícil aturar esses brutamontes sozinha e não ter ninguém para fofocar.

Eu gargalhei e nos levantamos.

— Ei! — Noah falou indignado. 

— Ei, mesmo! — Luke falou cruzando os braços emburrado. — E eu aqui?! Fofoca comigo, ué.

Sara gargalhou e eu sorri, como eu senti falta deles, Peter passou seus braços por trás ao meu redor e deixou um beijo na minha bochecha.

— E vocês, meninas? — Noah perguntou. — Como estão?

— Estamos bem. — Sam falou sorrindo tímida para ele e ele sorriu também.

— Estamos bem?! — Haley falou. — Estamos bem acabadas, você quis dizer.

— Ué, por quê? — Sara perguntou com a testa franzida.

— Nós não comemos desde manhã e não bebemos água desde ontem! — Haley falou histérica.

— O que?! — Peter perguntou perplexo. 

Eu dei risada da sua preocupação, eles pegaram água na mochila e nós três bebemos como se estivéssemos em um deserto.

— O que vocês comeram? — Luke perguntou curioso.

— Nós achamos um pequeno lago, ai a Aly conseguiu pegar uns peixes. — Sam respondeu dando de ombros e mordeu uma banana.

— Huh, você pescou, Aly? — Sara perguntou bantendo o seu ombro no meu.

— É, eu consegui. — Eu falei triunfante.

— Essa é minha garota! — Peter falou sorrindo orgulhoso.

Eu sorri também, passei meus braços pela sua cintura e ele pelos meus ombros.

— Sorriso número setenta. — Eu falei por ele e ele riu.

— É melhor sairmos daqui e achar um lugar para passar a noite. — Noah falou olhando para o céu. — Já vai escurecer.

Todos concordaram e saímos daquele lugar perto da mina que explodiu, Noah me entregou meu arco e a aljava, Peter em momento algum me soltou e saiu de perto de mim enquanto caminhávamos, o sol já estava indo embora nos deixando na escuridão, achamos um lugar bom para passar a noite e Noah fez uma fogueira.

— Em comemoração por ter achado a Aly, vamos comer um pacote inteiro de marshmallows hoje! — Sara falou fazendo uma dança esquisita.

— Você só está se aproveitando da situação! — Luke falou cerrando os olhos.

— Não posso deixar uma oportunidade dessas passar. — Ela piscou para ele.

— Hoje eu quero marshmallow. — Haley disse fazendo com que todos olhassem para ela. — O que? — perguntou nos olhando.

— Nada. — Nós murmuramos.

— Eu tô com fome, ué. — Ela disse dando de ombros.

Luke pegou um pacote fechado e uns gravetos e os encheu de marshmallows, Peter se sentou encostado em uma árvore e ele me levou junto, fazendo eu me sentar entre suas pernas e apoiada seu peito, ele afundou seu rosto no meu cabelo e respirou bem fundo me apertando. Quando os marshmallows ficaram prontos, nos devoramos eles e até a Haley comeu alguns.

— E aí, Aly? Conta como foi se virar sozinha pra gente! — Sara perguntou piscando. 

— Ela não estava sozinha. — Haley falou.

— Você entendeu. — Sara retrucou. 

Haley deu de ombros e ficou quieta, todos me olharam com expectativa.

— Vai, fala aí! — Luke disse animado.

— O que vocês querem saber? 

— Tudo! — Sara falou.

— Bem, depois que eu e as meninas saímos correndo, o alarme veio e tivemos que subir nas árvores... 

— Aquele gás durou muito tempo, nunca vi isso antes. — Luke falou irritado.

— Durou mesmo. — Noah comentou. — Quase a tarde toda.

— Pois é, depois que o gás foi embora, nós pegamos os peixes e achamos uma caverna e passamos a noite lá. — Eu continuei. — De manhã pegamos mais peixe, depois caminhamos para o norte e então dois Cefurs nos encontraram...

— O que?! — Eles perguntaram me interrompendo.

— Eles te machucaram?! — Peter perguntou.

— Não. — Eu respondi negando com a cabeça. — Eles conversaram com a gente e antes que eles nos levassem, eu atirei nos pés deles. 

Eles começaram a rir e Peter sorriu.

— Minha garota! — Ele sussurrou.

— Não acredito! — Luke falou gargalhando.

— Eu queria ter visto! — Sara falou. — Primeira vez que você acerta a mira.

— Eu ensinei direitinho. — Peter se gabou e Sara deu língua pra ele.

— E depois? — Noah perguntou.

— Depois nós corremos e continuamos a ir para o norte até que eu pisei na mina e vocês apareceram. 

— Uma boa aventura. — Sam disse.

— Nunca mais quero passar por isso. — Haley falou se encolhendo.

— Ninguém quer. — Sara falou suspirando. 

Eles continuaram conversando enquanto eu e Peter ficamos apenas ouvindo, o tempo todo ele passava suas mãos pelo meu cabelo, meus braços e me abraçava apertado, eu aceitava todos os seus carinhos.

— Que bom que te achei. — Peter sussurrou no meu ouvido. — Não aguentaria mais um segundo sem você.

— Fico feliz que me achou. — Sussurrei de volta.

— Fiquei tão arrependido de ter falado pra você correr, depois veio aquele gás e fiquei tão preocupado e angustiado, fiquei me perguntava se estava bem.

— Foi necessário, eram muitos Cefurs, eles iam acabar pegando o colar.

— É, eu sei. — Ele falou suspirando. — Da próxima vez, eu fujo junto com você.

Dei uma risada baixa pra não chamar atenção.

— Não vai ter próxima vez. — Eu falei sorrindo. — Não fala isso.

— Sorriso setenta e um. — Ele murmurou. — Está cada vez mais perto.

— Você só queria me achar para isso, não é? — Eu perguntei fingindo estar indignada. — Para ganhar o desafio.

— Como adivinhou? — Ele perguntou divertido e eu bati em seu braço que circulava minha cintura. — Não, claro que não foi para isso, eu senti mesmo a sua falta.

— Imagine se fosse mais de um dia. — Eu murmurei.

— Quero nem pensar nessa possibilidade. — Ele me apertou.

Depois que todos se cansaram de conversar e colocar o papo em dia, nós decidimos ir dormir. Peter se deitou comigo, passando seus braços firmes e fortes à minha volta e me aquecendo contra o seu corpo quente, ele pegou minha mão deixando um beijo no anel e depois na minha bochecha e por último nos meus lábios, eu me encolhi contra ele, deixando meu rosto em seu peito.

— Foi horrível dormir sem você. — Eu sussurrei. — Naquela caverna fria e escura.

— Não pense mais nisso, agora você está aqui e eu estou com você, como tem que ser.

— Achei que eu iria morrer naquela mina.

— Não, eu não ia deixar. — Ele murmurou beijando minha cabeça.

— E se não tivesse jeito? 

— Eu poderia morrer tentando tirar você de lá, mas não te deixaria. Vamos parar de falar nisso, só de pensar em você naquela mina me dá calafrios.

Dei uma risada baixa, levantei meu rosto para deixar um beijo no seu queixo e depois fechei meus olhos pronta para ter uma boa noite de sono ao seu lado.

°•°•°•°

Um dia tinha se passado depois do episódio da mina, estávamos no oitavo dia de viagem indo em direção ao norte para chegar no tão esperado castelo, tínhamos acabado de "almoçar" e estávamos caminhando devagar pela floresta, o dia estava um pouco frio com um vento gelado  mas ao mesmo tempo o sol nos aquecia, o tempo estava começando a mudar e o inverno estava próximo, Peter segurava minha mão enquanto conversava com o Noah, mas paramos de andar ao escutar o Luke:

— Acho que ouvi uma coisa. 

— Você acha? — Sara perguntou levantando uma sobrancelha.

— É, eu acho. — Ele disse revirando os olhos.

— O que você ouviu? — Peter perguntou.

— Sei lá, eu só ouvi. 

— Nossa, ajudou muito. — Sara debochou. 

— Quer parar?! — Luke falou irritado. — Eu ouvi mesmo, sei que ouvi.

— Mas você acabou de falar que achava que ouvio... — Haley falou, mas foi interrompida.

— Ai, olha! — Luke falou eufórico. — Ouvi de novo.

— Eu não ouvi nada. — Eu murmurei com a testa franzida.

— Seus ouvidos estão apurados. — Noah falou.

— Ou está ouvindo coisas demais. — Sara disse sorrindo provocativa.

— Fiquem quietos, então. — Luke falou.

Fizemos o que ele pediu e ficamos em silêncio um olhando para a cara do outro, esperando ouvir sei lá o que. Dois minutos depois, eu consegui ouvir.

— Eu ouvi. — Eu falei.

— Estão vendo?! — Luke indagou. — Não estou louco.

— De fato não está. — Disse uma voz atrás de nós.

Viramos e demos de cara com um Cefur segurando uma arma apontada para mim porque eu estava mais próxima, na mesmo hora, o Peter me passou para trás dele, me segurando com uma mão e a outra no arco fechado em sua cintura.

— Ah, que ótimo. — Sara murmurou cruzando os braços.

— Feliz em me ver? — O Cefur perguntou divertido.

— Claro, estou festejando. — Luke falou revirando os olhos. 

— O que você quer?! — Peter perguntou.

— Vocês sabem o que eu quero. — Ele respondeu me dando uma olhada.

— Desiste, não vamos te entregar o colar. — Sara falou rindo nasalmente.

— Agora não queremos só o colar, queremos a garota também. — Ele disse sorrindo.

— Nem pensar! — Peter rosnou.

— Por que querem me levar? — Eu perguntei.

— O Davis acha que se te pegar, os seus pais vão dar as caras, então...

— Eles não vão voltar. — Eu disse com a voz firme.

— Se pegarmos você, pode ter certeza que sim. — Ele falou e deu um passo para perto de nós. — Agora vamos.

— Não! — Todos disseram.

O Cefur cerrou os olhos, Luke, Sara e Noah se aproximaram de mim e Peter apertou a sua mão na minha.

— Não sei se vocês perceberam, mas eu tenho uma arma. — O Cefur falou sarcástico.

— E? — Luke perguntou. — Não vai levar ela.

— Não vou, é? — Ele perguntou, dando mais um passo para frente.

— Vai ter que passar por cima de mim primeiro. — Peter falou com os dentes cerrados.

— Fácil. — O Cefur disse soltando uma risada nasal.

Peter me soltou e foi para a frente encarar o Cefur de perto, o Cefur apontou a arma para ele, mas o Peter não se intimidou, comecei a ficar em alerta e tentei avançar também, mas um par de braços me impedeu. O Cefur coloca o dedo na arma para atirar, a partir daí tudo parece ficar em câmera lenta.

— Peter. — Eu falei angustiada.

O barulho do disparo foi alto, eu ofeguei e os outros a minha volta ficaram tensos, Peter colocou a mão na barriga e ficou confuso por não ver nenhum machucado, até que o Cefur caiu no chão com uma mancha vermelha em sua blusa branca, olhei para frente e fiquei confusa ao ver uma garota ruiva sorrindo com uma arma apontada para o Cefur caído aos pés do Peter, o pessoal ao redor abriram a boca surpresos, eu, Sam e Haley ficamos sem entender.

Peter descrente, olhou a garota com a boca aberta, ela sorriu para ele e ele franziu as sobrancelhas, ele abriu e fechou a boca várias vezes sem ter o que falar. 

— Abby?! — Peter perguntou em choque.

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