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𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝘆 𝗳𝗶𝘃𝗲 ➳ 𝘧𝘦𝘦𝘭𝘪𝘯𝘨𝘴

Tudo que eu me lembro é de ter caído no sono sentada e encostada na árvore ao lado da Sara com as conversas ficando distantes. Quando acordei de manhã no nono dia de caminhada, eu estava deitada longe de onde dormi e coberta por um lençol quentinho, fiquei confusa tentando entender como que eu fui parar ali, mas então vi mais a frente o Peter dormindo, ele me colocou aqui. 

Fiquei olhando-o de longe até que ele acordou e olhou em minha direção, rapidamente desviei meus olhos para outro lugar e me levantei do chão pegando o pequeno lençol e comecei a dobrá-lo. Com o canto dos olhos, vi o Peter também se levantar, ele dormiu mais perto da fogueira para se esquentar porque ele deixou o lençol comigo.

— Bom dia, Peter! — Abby falou se aproximando dele.

Olhei para ele que ainda estava com seus olhos pregados em mim, observando cada movimento meu.

— Que jeito horrível de ser acordada. — Sara murmurou se sentando.

Sorri para ela e me sentei ao lado do Noah para comer alguma coisa, aos poucos os outros foram acordando e comendo até estarmos todos prontos para sair. Guardamos tudo que deixamos jogado e começamos mais um dia de caminhada.

— Amanhã vamos chegar no castelo. — Luke falou na frente.

— Finalmente. — Haley falou. — Não aguento mais essa floresta toda verde.

— E você queria que fosse o quê? Rosa? — Sara perguntou do meu lado.

Haley apenas bufou e andou calada.

— Não vejo a hora de chegar em casa. — Sam falou. — Acho que vai dar tempo do passeio de formatura que a escola preparou.

— Verdade, Sam! — Haley falou mais alegre.

Eu tinha esquecido totalmente desse passeio que a escola iria dar para os alunos formados, de qualquer jeito,  eu não estava afim de ir, tinha muitas coisas acontecendo para eu deixar a cidade. 

— Vocês tem quantos anos? — Abby perguntou curiosa.

— Eu tenho 18 anos, a Haley e a Aly tem 17. — A Sam fez o favor de responder, já que eu não ia abrir a boca.

— Você é nova demais para o Peter, Alyssa. — Abby disse sorrindo.

— Hum. — Eu murmurei.

Sara bufou do meu lado e murmurou alguma coisa que eu não consegui entender.

— Eu não acho. — Luke disse revirando os olhos.

— Para mim, quatro anos é muito. — Abby retrucou.

— Mas isso não importa. — Noah falou.

— Bom, além disso, ela ainda não é maior de idade. — Abby continuou falando.

— E você era quando namorava o Peter?! — Sara perguntou irritada.

— Eu tinha 17, mas o Peter tinha 18, não tinha muita diferença. — Ela respondeu dando de ombros.

Eles continuaram conversando e eu fiquei calada apenas ouvindo, percebi que o Peter também não falou uma palavra, ele andava mais a frente de mim e sozinho chutando uma pedrinha. Depois de um tempo, Abby foi até o seu lado colocando a mão em seu braço e começou a falar com ele e de novo meu peito se apertou. Eu comecei a dar passos pequenos e lentos, deixando que eles andassem na frente, Sara percebeu meu sumiço e olhou para trás confusa, então me espera.

— O que foi? — Ela perguntou quando cheguei do seu lado.

— Nada.

— Nada? É o Peter? — Ela levantou uma sobrancelha. 

Soltei um suspiro.

— Você está bem?

— Sim. — Eu falei depressa.

— Você já falou com ele sobre isso? — Ela perguntou cerrando os olhos. 

— Sobre isso o quê? 

— Sobre a Abby, sobre o que você está sentindo. 

— Não, e como vou falar, se ele está o tempo todo com ela? — Eu murmurei cabisbaixa.

— É só dar um empurrão nela e entrar no meio deles dois. 

Soltei uma risada, mas depois voltei a ficar séria.

— Quer saber? Eu não estou muito bem, pode ir andando que depois eu alcanço vocês. — Eu falei.

— E deixar você sozinha pela floresta? — Ela perguntou descrente. — O que você vai fazer?

— Vou fazer nada, só quero ficar sozinha um pouco, não vou ficar muito longe. — Eu falei mordendo a boca que tremia. — Eu já sei atirar e me virar sozinha.

Ela ficou me olhando por um tempo, pensando se ia me deixar sozinha, depois suspirou e assentiu.

— Tudo bem, mas não vai muito longe e qualquer corre e grita. — Ela disse séria.

— Tudo bem, eu não vou longe.

Ela me olhou uma última vez e correu para alcançar os outros, eu parei de andar me encostando em uma árvore e esperando que eles sumissem um pouco da minha vista. Quando a Sara os alcançou, consegui ouvir o que ela disse:

— Peter, precisamos ter uma conversinha.

Depois disso, dei meia volta e caminhei para o lado oposto tentando me afastar e clarear meus pensamentos.

°•°•°•°

Peter

Eu andava na frente sozinho enquanto os outros foram mais atrás conversando, não sei o que está acontecendo, mas tem alguma coisa de errado com a Alyssa, não sei o porque dela estar me ignorando, fiquei quase a noite toda olhando ela dormir e pensando se eu fiz algo de errado ou algo que ela não gostou, mas cheguei em nenhuma conclusão. Esse silêncio dela está me deixando muito ansioso e angustiado, não sei o que fazer.

Sai dos meus pensamentos quando senti alguém do meu lado pegando meu braço, por um momento pensei ser ela, mas eu conhecia o toque dela, e não era esse. Quando vi quem era, tirei meu braço do seu toque sem que ela percebesse.

— Então, me conta mais sobre o tesouro perdido. — Abby falou com o seu típico sorriso galanteador.

Anos atrás eu era atraído por aquele sorriso, mas hoje eu só queria um em específico que eu tanto amava e ela não estava comigo, isso fazia o meu coração se apertar. Soltei um suspiro olhando à minha frente.

— Eu já disse que não é um tesouro. — Eu murmurei.

— Mesmo assim, continua sendo uma aventura e tanto! — Ela soltei uma risada. — Lembra daquela vez, quando nós dois saímos atrás de uma raposa e sem que percebêssemos, estávamos bem longe da base! 

— É, eu lembro. — Eu falei, não dando muita importância.

— Nós tivemos que nos virar por uma noite sozinhos no escuro! Foi muito legal! — Ela disse sorrindo maliciosa. — Ainda mais depois da noite que tivemos.

Eu fiquei calado e ela ficou séria quando percebeu que eu não estava no clima para risadas e voltar ao nosso passado que não significou nada para mim.

— O que foi, Peter? Está tão sério. — Ela reclamou cruzando os braços.

— Eu só não quero conversar agora. — Falei com o rosto sério.

— Por que você tá assim? É aquela garotinha? 

— Abby, eu já disse que não quero conversar. — Eu falei respirando fundo.

— Olha, Peter, aquela garota, a Alyssa é... — Ela disse, mas foi interrompida.

— Peter, precisamos ter uma conversinha. — Sara falou chegando do meu outro lado.

— Eu que estou falando com ele agora, Sara. — Abby falou levantando uma sobrancelha.

— Que pena, porque agora ele vai falar comigo. — Sara disse puxando meu braço.

— Ah não, ele vai ficar aqui. — Abby falou puxando meu outro braço.

— Abby, por favor. — Eu falei olhando-a sério. 

Ela me largou e jogou seu cabelo ruivo para o lado saindo de perto de nós, soltei um suspiro e olhou para a Sara.

— Vamos andar lá atrás. — Ela disse me puxando.

Nós viramos e deixamos que os outros caminhassem na nossa frente, eu automaticamente procurei pela Alyssa e comecei a me desesperar quando não a vi.

— Sara, cadê a Alyssa?! — Eu perguntei entrando em alerta.

— Ela foi andar um pouco sozinha. — Ela disse calma.

— O quê?! E você deixou?! — Eu perguntei indignado e irritado. — Vamos buscá-la agora! Vamos logo antes que algo aconteça.

Me virei para ir atrás dela, mas a Sara me segurou e eu me virei irritado para ela.

— Ela está bem, deixa ela sozinha um pouco. — Ela disse impaciente. — Ela já sabe se virar.

— Se alguma coisa acontecer com ela... 

— Pode me atirar para os Cefurs. 

Bufei e começamos a andar atrás dos outros.

— Agora vamos bater um papo sério. 

— Um papo sério? — Eu perguntei levantando uma sobrancelha.

Ela me olhou por um tempo com os olhos cerrados.

— É sério que você não faz idéia sobre o que é?

— Ah... não? — Eu falei juntando as sobrancelhas. 

Ela balançou a cabeça em negação.

— O que aconteceu? — Eu perguntei chutando uma pedrinha.

— O que aconteceu? Aconteceu que você magoou minha melhor amiga! Não, amiga não, minha irmã! Isso aconteceu, Peter!

Olhei confuso para ela, eu magoei a Alyssa?

— O quê? — Eu perguntei e meu coração parou de bater por um segundo. — O que eu fiz? 

— Fala sério, Peter! — Ela falou bufando. — Homem é burro mesmo.

— É sério! Eu não faço a menor ideia do que eu fiz.

— Você não percebeu como ela está triste pensando que você vai deixá-la?! 

— Deixar ela?! — Eu perguntei descrente. — Como assim?! Eu nunca deixaria ela, por nada!

— Não é isso que ela acha. — Ela disse brava.

— Mas por que ela acha isso?! 

— Porque desde que a Abby do nada apareceu, ela só fica no seu pé! Aquela bruaca não percebe que você seguiu em frente?! — Ela falou irritada.

— Espera! A Alyssa tá achando que eu vou voltar para Abby? — Eu perguntei parando de andar.

— Sim, ela acha. — Ela disse revirando os olhos. — Ela acha que você não a ama, e com razão! Você está deixando a Abby se aproximar de você em qualquer oportunidade! Parece que você fica dando bola pra ela!

— O que? — Eu sussurrei para mim mesmo.

Agora tudo faz sentido, por isso que ela estava com uma carinha triste e me ignorando, meu coração dói em saber que eu sou o causador de tudo isso, preciso achá-la. Dei meia volta e corri para a direção oposta.

— Ei! Onde você pensa que vai, Blake?! Eu ainda não terminei a minha bronca! — Sara gritou.

— Preciso encontrá-la! — Eu gritei de volta.

Não acredito que eu deixei que a Alyssa pensasse que eu a deixaria, nunca em mil anos que eu faria uma coisa dessas, nunca que eu conseguiria ficar sem ela. Claro que quando eu vi a Abby parada bem na minha frente eu fiquei surpreso, eu nunca imaginei que veria ela outra vez, mas lá estava ela com uma arma na mão vivendo pela floresta.

Ainda correndo, eu olhei para todos os lados tentando localizar a Alyssa, mas não consigo achá-la, onde ela estaria? Parei de correr com as mãos na cintura pensativo, preciso achá-la logo e dizer que a amo, se não, vou perdê-la desse jeito. Decidi apenas andar ao invés de correr e ficar atento ao meu redor.

Me lembrei de passarmos por uma pequena caverna na nossa caminhada, é claro, ela deve ter ido para lá, não fica tão longe de onde eu estava. Cinco minutos depois, consegui ver a caverna escondida, quando eu estava perto o suficiente, consigo ouvir um choro baixo, respirei fundo algumas vezes antes de encará-la.

Decidi entrar na caverna, por sorte não estava escuro e consegui enxergar lá dentro, encontrei ela sentada, abraçando suas pernas com a cabeça abaixada e seu cabelo castanhos ondulados tampando seu rosto, senti vontade de chorar também pelo o que eu causei. Andei devagar e sem fazer barulho até chegar perto dela, me agachei e ela percebeu minha presença olhando para mim, ela arregalou os olhos e passou seus dedos pelas bochechas secando as lágrimas.

Ficamos nos olhando, até que ela passou seus braços pelo meu pescoço e fungou, apertei ela em meus braços, fazendo com que se sentasse no meu colo e ela escondeu o rosto no meu pescoço.

— O que faz aqui? — Ela sussurrou com a voz falha. — Não deveria estar com a Abby?

— Eu não deveria estar em nenhum lugar senão aqui, ao seu lado. — Eu falei no mesmo tom que ela.

Ela fungou e secou mais lágrimas que insistiam em continuar caindo.

— Me desculpa, linda. — Eu murmurei com a garganta fechada. — Me desculpa.

— Pelo o quê? Eu... eu entendo que você ainda gosta dela e que... 

— Não, claro que não. — Eu a interrompi e beijei seu rosto.

— Pode me falar, Peter. — Ela sussurrou. — Se você quiser voltar para ela, eu vou entender. Vai doer, mas vou entender.

— Não, Alyssa. Pare de falar isso, não é verdade.

— Mas, você disse que vocês terminaram porque ela foi embora e agora ela voltou. — Ela disse juntando as sobrancelhas. 

— E o que é que tem se ela voltou? — Eu perguntei calmo. — Eu não dou a mínima pra ela, eu não ligo se ela voltou ou se ela for embora de novo, eu não ligo. Eu não quero ela, eu quero você, Alyssa! Ainda não entendeu isso?

Ela me olhou muda sem saber o que falar, eu peguei seu rosto em minhas mãos e olhei bem no fundo de seus lindos olhos.

— Eu te amo, Alyssa. — Falei devagar e claro para que ela entendesse.

Ela abriu a boca surpresa e depois fechou engolindo em seco.

— Eu amo você, entendeu? — Eu murmurei. 

— Mas... — Ela sussurrou. — O que…

Respirei fundo, acho que essa deve ser a hora de contar a minha história, a história verdadeira de como ela me salvou sem nem mesmo saber.

— Eu nunca contei a verdade, eu fui um mentiroso. — Eu falei e ela franziu o cenho.

— Sobre o quê?

— Quando eu comecei a te seguir para descobrir o interesse dos Cefurs em você, não foi a primeira vez que eu tinha te visto. — Eu falei engolindo em seco. 

— Então, quando foi? 

— Eu não sabia o que fazer, eu estava completamente perdido, eu tinha tantos problemas e ainda lutava com a perda. Eu não aguentava mais nada, um dia eu falei para os meus amigos que eu ia andar um pouco pela floresta, eu já tinha tudo planejado, eu deixei uma carta no meu quarto, eu não queria mais ficar nessa vida.

— Peter… — Ela sussurrou com dor nos olhos.

— Não, deixa eu terminar. — Eu falei. — Antes de fazer qualquer coisa, eu saí pela cidade, quando eu estava prestes a voltar para a floresta e acabar com tudo, eu ouvi uma garotinha conversando com outra maior na pracinha. A garotinha falou que tinha perdido os pais e que estava morando com os seus tios, ela disse que não conseguia mais ver alegria na vida e que estava muito triste, então a garota maior disse que os pais dela gostariam que ela tivesse uma vida longa e feliz por eles, que ela não deveria desistir de alcançar a felicidade.

Alyssa me escutava atentamente e sem desviar os seus olhos marejados dos meus, ela deve ter se lembrado.

— A garota era você. — Eu falei com a voz embargada. — Você estava tentando consolar aquela garotinha, mas eu também me senti consolado por você, mesmo que você não soubesse que também tinha mais alguém quebrado por dentro ouvindo as suas palavras naquele dia. Aquela foi a primeira vez que eu te vi, e não quando te segui.

— Você ia... — Ela sussurrou engolindo em seco. 

— É. — Falei acariciando sua bochecha. — Você foi minha força, Alyssa. Você é minha força, me salvou de mim mesmo, você é minha vida, por que eu não te amaria? 

Ela chorou de novo e me abraçou, eu enterrei meu rosto no seu pescoço respirando fundo e sentindo seu cheiro doce.

— Eu te amo, Peter. — Ela sussurrou. — Eu te amo.

Meu coração acelerou com suas palavras e fechei os olhos sentindo o impacto dessas três palavras tão poderosas, olhei ela de novo com um sorriso.

— Me desculpe, eu fui uma boba por achar que me trocaria. 

— Não, você não foi uma boba. — Eu falei beijando sua testa. — No seu lugar eu pensaria o mesmo, eu que deveria ter caído na real e ter percebido, eu nunca te trocaria e nunca vou te trocar.

Ela me olhou com os olhos brilhando e pegou meu rosto com suas mãos pequenas encostando sua boca quente e macia na minha, eu a beijei de volta cheio de saudade a apertando contra mim, quanto mais perto ficamos mais eu a quero, nos encostamos um no outro até não sobrar mais espaço e mesmo assim não era o suficiente, nunca era o suficiente. Ela apertou suas pernas ao meu redor ainda sentada no meu colo, quando o ar fez falta, nos afastamos respirando rápido e eu encostei minha testa na dela.

— Te amo. — Falei dando vários beijos pelo seu rosto fazendo com que ela ria. — Sorriso número setenta e dois.

— Como sabia que eu estava aqui? — Ela perguntou parando de rir.

— A Sara me deu uma bronca por te magoar e eu corri atrás de você.

Ela gargalhou.

— É, ri agora, queria ver se fosse você. — Falei sorrindo. — As vezes, ela dá medo.

— Desculpa. — Ela disse tentando segurar a risada. — Não acredito que ela fez isso.

— É, você está cheia de guarda-costas à sua volta.

A beijei de novo.

— Eu devia ter percebido que você ficou desse jeito por causa da Abby. — Falei negando com a cabeça.

— E eu devia ter te contado. 

— Da próxima vez, você me fala o que está te magoando, se eu estou te magoando... é só me falar que vamos resolver o problema. — Eu disse mexendo em seu cabelo.

— Eu vou, prometo. 

— Amo você. — Eu sussurrei.

— Amo você.

Encostei meus lábios nos seus outra vez, deitei ela no chão da caverna e fiquei por cima, minhas mãos ágeis encontraram sua pele por baixo do seu traje, ela puxou meu cabelo suspirando, deixei um beijo no seu pescoço e uma mordida, voltei para sua boca e minhas mãos vão mais para cima tocando sua barriga, comecei a querer cada vez mais, mas aqui não era o lugar e nem a hora certa, não dentro de uma caverna, ela não merece isso, merece muito mais.

Me afastei um pouco para admirá-la, como ela é linda, linda em todos os sentidos.

Eu estava tão ansiosa para escrever esse capítulo que não saiu do jeito que eu queria, mas vida que segue.

A partir de hoje vou publicar um dia sim e um dia não até terminar o livro.

Então... até terça-feira!

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