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𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝗲𝗲𝗻 ➳ 𝘢 𝘵𝘳𝘶𝘭𝘺 𝘱𝘳𝘪𝘯𝘤𝘦𝘴𝘴

Depois de eu ter ficado a manhã toda arrumando a escola para a formatura e o baile, Peter me buscou e quando eu cheguei em casa, joguei minha mochila de um lado e me joguei na cama totalmente acabada e dormi a tarde inteira.

No dia seguinte, eu estava na cidade com a Sam e a Haley para escolher nossos vestidos, estávamos andando pela calçada depois de ter entrado em uma loja. Mordi o último pedaço do sorvete de casquinha, limpei minhas mãos e joguei o papel na lixeira. Fui prestando atenção ao meu redor enquanto a Sam e a Haley estavam tagarelando na minha frente. Me senti angustiada como se estivesse sendo observada, achei que era o Peter mas se fosse ele, ele já teria mostrado seu rosto para mim. 

— O que você vai fazer no seu cabelo, Aly? — Sam perguntou virando sua cabeça para trás, já que ela andava na minha frente.

— Ah, eu ainda não sei. — Murmurei olhando em volta. 

Ela voltou sua atenção para a Haley ao seu lado, nesse momento olhei para o outro lado da rua e então vi ele tentando se esconder atrás de um poste. O Ceefur. Minha primeira reação foi arregalar os olhos sentindo o medo atravessar o meu corpo. Droga, de novo não. Minha respiração ficou pesada. Peguei meu celular no bolso da calça e fui no contato do Peter.

"Peter, tem um Cefur me seguindo!" - Aly.

As meninas pararam de andar para ver uma vitrine e eu aproveitei para ficar de olho no poste onde o Cefur estava escondido. Segundos depois, o meu celular vibrou com várias mensagens ao mesmo tempo.

"O quê?!" - Peter.

"Onde você está?" - Peter.

"Você está bem?" - Peter.

Eu poderia sorrir ao notar a sua preocupação comigo, mas eu estava nervosa demais para isso no momento.

"Estou há três quadras perto da pracinha, com minhas amigas." - Aly.

Pisquei e ele prontamente me respondeu.

"Estou indo!" - Peter.

"Peter, e se ele fizer alguma coisa?" - Aly.

"Ele não é louco se não vai se ver comigo! Fica calma, estou no caminho, 10 minutos!!!" - Peter.

Segurei meu celular apreensiva, como ele vai chegar aqui em dez minutos? É impossível, a base fica mais ou menos há vinte minutos daqui. Me virei para as meninas, mas elas não estavam mais do meu lado, girei o meu corpo para encontrá-las e elas estavam dentro de uma loja de sapatos, suspirei aliviada e me virei para a pracinha procurando pelo Cefur, mas ele não estava lá. 

Rapidamente pensei em entrar na loja que as minhas amigas estavam, quando me virei para fazer isso, tomei um susto e o celular caiu da minha mão ao ver aquele Cefur bem na minha frente. Meu coração saltou do meu peito e eu achei que poderia desmaiar. Pelos buracos da máscara, vi ele sorrir se divertindo com a minha reação. Rapidamente me abaixei pegando o celular e sai correndo para o lado contrário, corri até o final daquela quadra e virei o rosto para me certificar que ele não estava me seguindo, mas ele tinha sumido outra vez.

Coloquei a mão no meu peito tentando me acalmar e respirei fundo várias vezes, me encostei em uma vitrine de bijuterias e fiquei olhando para os lados. Tudo o que eu quero é que o Peter chegue logo aqui. O Cefur não pode fazer nada contra mim aqui, não é? 

Três minutos se passaram e o Peter apareceu do outro lado da rua, fiquei surpresa por ele ter chegado tão rápido. O tempo todo ele ficou me olhando com seus olhos cheio de preocupação e atravessou a rua, percebi que estava sem o seu arco e sua aljava, deve ter deixado na floresta para não chamar atenção. 

Ele finalmente se aproximou, eu arregalei os olhos quando ele me envolveu com seus braços me apertando contra si e senti o seu peito subindo e descendo rapidamente, ele correu até aqui, por isso chegou tão rápido. Ele passou seus lábios na minha testa e depois deixou um beijo, fechei os olhos recebendo seu carinho e segurei um suspiro de alívio, mas tarde demais ele se afastou para me olhar.

— Você está bem? — Ele perguntou colocando uma mão no meu rosto.

— Sim. — Eu respondi tomando fôlego. — Ele estava atrás daquele poste, mas sumiu. 

Apontei para o poste do outro lado da rua, ele olhou para lá e depois ao nosso redor, nesse momento a mulher da padaria passou do nosso lado olhando curiosamente para o Peter por nunca tê-lo visto aqui antes, dei-lhe um sorrisinho e ela desviou o olhar. Espero que ela não fale nada por aí, principalmente para os meus pais, se eles souberem o que tem acontecido comigo vão me trancar em uma fortaleza.

— Acho que ele foi embora. — Falei para o Peter, pegando sua mão.

— Não sei, pode ser. — Falou suspirando.

— Desculpa. — Eu falei olhando para os meus pés. — Eu fiz você vir até aqui pra nada.

— Não vim aqui pra nada, Alyssa. — Ele sorriu. — Eu estava louco pra te ver e te arrancar mais sorrisos.

E como mágica, eu simplesmente sorri.

— Sorriso número dezesseis, faltam oitenta e quatro agora.

Eu dei uma risada e em seguida suspirei sentindo o famoso frio na barriga.

— Isso está sendo muito fácil para você, não é? — Eu perguntei. — Me fazer sorrir fácil desse jeito, isso deveria ser um desafio.

— Eu fico aliviado, na verdade. — Ele falou se aproximando. — Gosto que você se sinta bem para sorrir com facilidade comigo. Eu ficaria incomodado se isso fosse difícil, se não isso seria um sinal de que você não se sente bem estando ao meu lado.

Meu coração deu uma acelerada com as suas palavras, e ele está certo. Gosto dos sorrisos que vem fácil quando estou perto dele, sorrir deveria ser fácil para todas as pessoas. Não importa o momento que estamos tendo, todo mundo deveria sorrir para a vida.

— Eu gosto que você me faça sorrir. — Eu falei. — Gosto como consigo sorrir muito facilmente com você.

— Você não sabe o quanto fico feliz em ouvir isso. — Ele disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — Cadê suas amigas? Não estava com elas?

— Elas entraram em uma loja. — Falei me virando para a vitrine de bijuterias.

— E você? — Ele perguntou. — Não quer comprar mais nada?

— Não, não estou muito animada pra isso. 

Ele acenou com a cabeça e ficamos olhando para a vitrine. Um anel me chamou atenção, ele é de prata, não muito fino e nem grosso, ele tem uma fina linha brilhante no meio e uma pequena jóia transparente. Olhei encantada para ele, depois vi o preço e meu queixo caiu, ele é caro. Olhei para o Peter que estava me observando curioso.

— Gostou de alguma coisa? — Ele perguntou.

— Ah, não. 

— Hum. — Ele murmurou e depois olhou para minha mão. — O que é isso aí? 

— É o vestido para a formatura e o baile. — Falei suspirando. — É melhor você ir, tenho que ir no salão ainda. Marquei com as meninas.

— Tudo bem, mas não vou embora, vou ficar te olhando de longe. 

Abri a boca para protestar, mas ele falou primeiro:

— Vou ficar, Alyssa. Não vou dar outra chance de um Cefur se aproximar de você outra vez.

Assenti, ele beijou minha bochecha e se afastou, esperei as meninas saírem e depois fomos em direção ao salão. Horas depois saímos e senti o Peter me seguir, mas não olhei para trás para as meninas não desconfiarem, depois fui para a minha casa e Peter para a base. 

— Oi, filha! Comprou o vestido que queria? — Minha mãe perguntou ao me ver passar pela porta.

— Oi, comprei! — Falei cansada e juntei as sobrancelhas. — Cadê o papai? Já não devia ter chegado?

— Ele teve que ficar até mais tarde com o senhor Davis, mas não se preocupe, são só várias papeladas para ler. — Ela sorriu tranquilamente. — Vou comprar algo para o jantar, o que vai querer?

— Pizza! — Eu falei e subi a escada.

— Ha! Eu sabia! — Ela riu.

°•°•°•°

Franzi minha testa abrindo os olhos sonolentos e me deparei com o meu quarto completamente escuro. Eu tinha acabado de acordar com um barulho na janela, minha primeira reação foi ficar parada como uma estátua pensando ser um Cefur querendo entrar, meu coração acelerou e eu levei o cobertor até o meu nariz enquanto não tirava os olhos da janela.

— Alyssa. — Escutei baixinho.

O meu coração continuou acelerado, mas dessa vez de ansiedade boa. Rapidamente, fiquei de pé e abri a janela me deparando com o Peter. Ele sorriu sem mostrar os dentes, passou as suas pernas para dentro e fechou a janela fazendo as cortinas pararem de balançar.

— Oi. — Ele sussurrou.

— Oi. — Sussurrei de volta. — O que faz aqui? Aconteceu alguma coisa?

— Não aconteceu nada, fica tranquila.

— Então, por que veio aqui em plena madrugada? — Eu perguntei confusa.

— Mas são onze da noite. — Ele falou e riu.

— Onze? Pensei que era mais tarde. — Eu falei cruzando os braços. — Acho que eu dormi cedo demais.

— Você estava dormindo? Eu te acordei? — Ele perguntou preocupado. — Me desculpe, achei que estivesse acordada.

— Não tem problema, sério.

— Eu vou embora para você voltar a dormir. — Ele falou se virando para a janela, mas rapidamente eu segurei o seu pulso e ele se voltou para mim. 

— Espera, não vai. — Eu sussurrei apertando o seu pulso. — Eu quero que fique.

— Quer? — Ele sorriu. — Por que quer que eu fique?

— Por que veio até aqui? — Eu rebati com outra pergunta.

— Eu perguntei primeiro. — Ele sussurrou parecendo se divertir da minha cara.

Eu engoli em seco e soltei o seu pulso.

— Bom, você já está aqui, não quero que tenha perdido o seu tempo para vir até aqui e ter que voltar sem nada.

— Nenhum tempo é perdido quando você está nele. — Ele murmurou e eu engoli em seco novamente pelo nervosismo.

— Sua vez, por que está aqui? — Eu perguntei cruzando os braços.

— Eu queria te falar que o Luke está quase perto de achar os Cefurs. — Ele respondeu escondendo as mãos nos bolsos da calça.

— Que boa notícia! — Eu falei alegre. — Luke é muito bom nessas coisas.

— É, ele é mesmo. 

Assenti e ficamos calados, peguei uma mecha do meu cabelo e fiquei brincando com as pontas, fico pensando em algo para dizer e quebrar esse gelo. Fico mais nervosa por estar sentindo o seu olhar queimar em mim, me fazendo não saber onde enfiar as mãos.

— Na verdade, não foi por isso que eu vim. — Peter falou e levantei meu rosto.

— Não? 

— Não. — Ele falou e deu um passo para frente. — Quer dizer, também. Mas, eu vim porque… porque eu apenas queria te ver.

— Ah. — Eu murmurei nervosa e brinquei com os dedos sem saber o que fazer e falar.

— Está nervosa? — Ele sussurrou tirando alguns fios de cabelo do meu rosto.

— Por que eu estaria nervosa? — Perguntei engolindo em seco.

Ele se aproximou mais, deixando o seu rosto perto do meu fazendo nossas respirações quentes se misturarem. 

— Porque eu estou. — Ele disse baixinho.

Abri a boca, não para falar, mas porque eu não estava conseguindo respirar direito, e a culpa é totalmente do garoto à minha frente. Ele ergueu sua mão e passou na minha mandíbula enquanto com a outra segurava a minha cintura.

— Você é tão… — Ele respirou pesadamente. — Tão linda.

Ele passou o dedo nos meus lábios, seus olhos estavam vidrados lá. A mão que estava na minha cintura, subiu lentamente pela lateral do meu corpo chegando até a minha nuca, seus dedos se enroscaram no meu cabelo me levando para mais perto de si. Ele engoliu em seco e devagar, aproximou mais o seu rosto do meu. O meu coração estava tão acelerado que eu achei que ele pudesse ouvi-lo. Quando ele estava levando os seus lábios até os meus, ele desviou e beijou o meu queixo. 

Em seguida, respirando profundamente, ele se afastou com três passos para trás até se encostar na parede. Imediatamente, senti a falta do calor de seu corpo. Coloquei a mão no meu peito tentando me acalmar, o Peter respirava rápido na parede enquanto me observava me recompor. Não sei se fico feliz que ele tenha se afastado porque eu estava muito nervosa, ou se fico triste porque eu queria muito sentir o seus lábios nos meus.

— Acho que é melhor eu ir embora. — Ele murmurou. — Antes que eu me descontrole e faça alguma besteira.

Tudo o que eu consegui fazer foi assentir, ele ficou ali parado por uns segundos e depos se aproximou de novo, dessa vez para me envolver em seus braços e me dar um abraço apertado. Deitei minha cabeça em seu peito e consegui ouvir o seu coração bater tão forte e rápido quando o meu. Ele se afastou e foi até a janela, eu cruzei os braços observando-o, mas ele parou e se virou para mim.

 — O que foi? — Eu perguntei.

— Esqueci de uma coisa. — Ele disse e se aproximou de novo.

Eu juntei as minhas sobrancelhas e o olhei desconfiada.

— O que você quer? — Eu perguntei.

— Eu quero o meu sorriso de boa noite. — Ele falou sorrindo de lado. — Não posso ir embora sem ele.

Que droga, antes mesmo dele ter terminado de falar, eu já estava sorrindo. Eu sou muito besta? Não sei o que está acontecendo comigo. Peter se aproximou e sussurrou no meu ouvido:

— Sorriso número dezessete, faltam oitenta e três sorrisos agora.

Mordi a minha segurando outro sorriso e ele se afastou, foi até a janela, passou seus pés para fora e me deu uma piscada antes de descer.

°•°•°•°

No dia seguinte, eu passei a manhã assistindo e de tarde fui me arrumar para a formatura e o baile. Eu peguei o meu vestido com todo o cuidado do mundo para não amassar e nem sujar e o vesti calmamente.

Me olhei no espelho do meu quarto e sorri satisfeita com o resultado, prendi o colar de coração no pescoço que meu pai me deu e eu sempre usei, depois coloquei a beca por cima do vestido e o chapéu com cuidado. Desci e encontrei os meus pais na sala, me esperando.

— Uau! — Minha mãe disse com os olhos brilhando. — Está linda, esse vestido ficou perfeito!

— Uma verdadeira princesa! — Meu pai comentou.

— Obrigada! — Falei me aproximando com um sorriso.

— Tenho certeza que você vai ser coroada como rainha do baile! 

— Eu nem me candidatei, mãe. 

— O que? — Ela perguntou indignada. — Por quê? 

— Eu não quis e, além disso, é impossível eu ganhar concorrendo com a Haley e a Miranda, que segundo os meninos, é a garota mais bonita da escola depois da Haley.

— Ah, filha, deveria ter tentando pelo menos. — Ela falou, pegando sua bolsa.

— Bom, chega de papo e vamos logo. — Meu pai falou pegando sua câmera porque quer tirar fotos e filmar até o último momento.

°•°•°•°

Estou formada, recebi meu diploma com uma salva de palmas e gritos, joguei meu chapéu para cima como todo mundo, tirei fotos com meus pais, com os professores e as meninas, depois meus pais foram para a casa levando a beca, fiquei apenas com o vestido e então o baile começou.

Eu estava sentada em uma mesa com a Sam, a Haley e mais duas meninas de outra sala, elas conversavam sobre a coroação enquanto eu apenas me deliciava dos salgados e docinhos na mesa com meu ponche.

Eu estava contando os minutos para sair daqui e encontrar o Peter. Olhei ao redor com todos esses adolescentes dançando e bebendo, comemorando a nova fase da vida deles, já eu não tenho a menor idéia do que quero fazer da minha vida.

— Uau, você está linda, Haley. — Matthew falou se aproximando da nossa mesa.

As meninas que estavam sentadas com a gente, soltaram risadinhas e ficaram olhando para ele com os olhos brilhantes, não duvido que eu fique olhando assim para o Peter.

— Você também, está pronto para ser coroado o rei do baile? — Haley perguntou com um sorriso galanteador.

— Eu nasci pronto, meu amor. — Ele falou e sorriu malicioso.

Matthew desviou os olhos da Haley para mim, ele passou de sorrir malicioso para um sorriso desafiante e eu ergui uma sobrancelha. Ele soltou um riso nasal e cruzou os braços.

A voz do diretor no microfone se espalhou pelo salão, fazendo todos irem para a frente do palco e a música parar. Sam me puxou animada, vai começar a coroação, só não sei o porquê dela estar tão agitada se não se candidatou. O diretor falou primeiro quem foi o rei do baile, um tal de Juan de outra sala, depois foi para o príncipe do baile.

— Alunos e alunas, vamos fazer a coroação! — O diretor falou. — O príncipe do baile desse ano, o garoto mais votado por vocês, é... — Ele parou fazendo suspense. — Mateus Bridget!

O Mateus que estava a poucos metros de nós, pulou e gritou de felicidade, dei risada e bati palmas. Ele subiu no palco e o diretor colocou a coroa na sua cabeça, depois ficou ao lado do Juan esperando o diretor anunciar a rainha e a princesa do baile.

— Agora, a princesa do baile! 

— É agora! — Sam falou agarrando meu braço e apertando ansiosa. Fiquei confusa e ela sorriu.

— A aluna mais votada para ser a princesa do baile é... — Ele falou.

— Ai meu Deus. — Sam sussurrou.

— Alyssa Stewart! 

Abri a boca surpresa e assustada, mas como isso é possível? Eu não me candidatei! Todos à minha volta gritaram, assobiaram, bateram palmas e me empurraram para subir no palco. Olhei para a Sam com cara de interrogativa, ela sorriu e falou pra eu subir logo no palco, olhei para a Haley que só faltava soltar fogos pelos ouvidos. No palco, me virei para frente e o diretor colocou a coroa na minha cabeça, ele me parabenizou e eu o agradeci.

Eu e Mateus nos posicionamos para o fotógrafo tirar uma foto para por no mural da escola.

— Agora a rainha do baile! — O diretor falou. — A rainha do baile desse ano é… Haley Queen, literalmente!

Haley gritou feliz da vida e pulou com a Sam, ela praticamente correu até o palco com um sorriso gigante nos lábios. Depois nós quatro nos ajeitamos para a foto.

— Agora a dança do rei com a rainha e do príncipe com a princesa do baile! — O diretor falou contente.

Eu e Mateus descemos do palco e paramos no centro e enquanto dançamos, fiquei tentando entender o que acabou de acontecer. Depois da dança, eu fui até a Sam junto com a Haley.

— O que aconteceu? Não estou entendendo nada! — Eu perguntei.

— Eu também estou confusa, a Alyssa não se candidatou! — Haley falou cruzando os braços.

— Eu te candidatei! — Sam disse triunfante.

— O que?! — Eu e Haley perguntamos.

— Exatamente! — Sam falou. — Eu só achei que você deveria ser a princesa, igual a Haley merecia ser rainha. Você merece, Aly. — Sam falou me abraçando.

— Obrigada, Sam. — Falei rindo. — Mas é sério, não precisava.

— Sam tem razão, você também mereceu. — Haley falou apertando o meu ombro.

— Mas, e você, Sam? Você também merece! — Eu falei. — Por que você não se candidatou?

— Eu não curto essas coisas, e só de ver vocês ganhando eu sinto que ganhei também. — Ela sorriu tímida.

— Ah. — Eu e Haley falamos e nos abraçamos.

— Você é a melhor, Sam! — Haley falou.

Balancei a cabeça sorrindo, levantei o rosto para ver o relógio da parede e arregalei os olhos, era para eu ter encontrado o Peter há quinze minutos! 

— Tenho que ir! — Falei com pressa.

— Mas já?! — Sam franziu o cenho. — Essa festa ainda vai longe!

— Se ela não gosta, deixa ela ir. — Haley falou dando de ombros olhando suas unhas.

— É, eu não sou muito de festas, você sabe. E eu já estou cansada. — Falei e fingi um bocejo.

— Ah, tá bom, então. — Sam falou fazendo bico.

Me despedi das duas e sai da escola, ainda bem que todos estão lá dentro. Passei pelo portão indo até a árvore de sempre e Peter já estava lá me esperando. Quando ele me viu, a sua primeira reação foi abrir a boca e me olhar dos pés à cabeça, fiquei com o rosto quente e parei na sua frente.

— Alyssa. — Ele sussurrou com olhos brilhantes. — Você está... está incrível.

Dei risada e o agradeci, ele balançou a cabeça ainda me olhando.

— Por que demorou? — Ele perguntou, agora olhando nos meus olhos. — Eu já estava preocupado a ponto de entrar lá.

— Ah, é que aconteceu um imprevisto. — Falei sorrindo. — Fui coroada a princesa do baile sem ter me candidatado. 

Ele olhou para a coroa na minha cabeça e sorriu.

— Foi bem merecido, com certeza! — Ele falou. — Como isso aconteceu?

— Sam, minha amiga, colocou meu nome na lista sem eu saber. 

— Ainda bem que ela fez isso, então. — Falou sorrindo e beijou minha bochecha. — Mas, por que a demora para pegar a coroa?

— Ah, é que eu tive que dançar com o príncipe.

— Sério? — Ele me olhou interessado. — E quem foi?

— O Mateus, aquele que fez a prova comigo. 

— Hum, Mateus. — Ele murmurou e assentiu sério. — A minha concorrência está fazendo um belo trabalho, admito.

Eu pisquei desorientada.

— Mas o que ele não sabe é: eu não desisto fácil. — Ele falou e sussurrou no meu ouvido as próximas palavras. — Ainda mais quando tenho um desafio para cumprir.

Eu dei uma tossida e me afastei um pouco encontrando o seu sorriso travesso.

— Mas, não tem concorrência nenhuma. — Eu falei.

— Não? Então, você está falando com todas as letras que eu não tenho nenhuma concorrência para ter você pra mim? 

Eu arregalei os olhos e fiquei nervosa com o seu olhar, o olhar que nunca sai da minha cabeça. Eu engoli em seco e mexi no vestido em um ato de nervosismo.

— Não, quer dizer… — Eu gaguejei e ele sorriu. — Eu só queria dizer que eu não gosto dele desse jeito.

Então, ele deu uma risada se divertindo da situação.

— Então, você acabou de deixar claro que não gosta dele do jeito que gosta de mim. — Ele afirmou divertido e seus olhos brilharam.

Eu abri a boca e fechei diversas vezes enquanto ele ficava apenas ali na minha frente, me olhando como se eu fosse a coisa mais interessante no momento. 

— Peter, podemos ir logo? — Eu reclamei e ele riu.

— Ok, mas sei que você está fugindo. — Ele disse e abriu caminho para irmos andando. — Vamos lá, linda. A festa de verdade te espera.

Nem acredito que NECKLACE bateu 1k de visualizações, e isso graças a vocês!!! Estou muito, muito, muito feliz, muito obrigada pessoal

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