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𝘁𝗲𝗻 ➳ 𝘢 𝘭𝘰𝘯𝘨 𝘥𝘢𝘺

Depois de eu ter ficado horas treinando e tentando atirar as flechas dentro do círculo vermelho e Peter ficar só de longe observando minhas tentativas falhas, Sara mandou uma mensagem no grupo que ela acabou de criar com todos nós.

"O Noah comprou uns lanches, é melhor correr antes que eu coma tudo.'' - Sara.

Eu e Peter rimos da mensagem e guardamos nossos arcos, ele me ajudou a colocar o meu arco fechado no cinto do meu traje e voltamos para a base. Chegando lá dentro, o Noah e a Sara estavam sentados em frente à mesa comendo um lanche gigante, Luke estava sentado na frente dos computadores comendo o seu.

— Finalmente voltaram! — Sara falou, lambendo seu dedo com queijo derretido.

— Como foi o seu primeiro dia de aula? — Noah perguntou divertido.

Dei risada e me sentei na mesa junto com eles e Peter sentou ao meu lado.

— Foi legal, mas não fui nada bem. — Eu respondi, pegando um lanche e uma Coca-Cola.

— Por quê?! — Sara perguntou franzindo a testa.

— Ela foi bem, sim! — Peter retrucou, pegando batata frita.

— Se você acha que lançar várias flechas fora do alvo é se sair bem, então sim, eu fui muito bem. — Falei irônica, Sara e Luke gargalharam.

— Não, mas é um bom progresso! — Peter rebateu, dando de ombros.

— É verdade, Alyssa. — Noah concordou. — O Luke demorou cinco semanas para conseguir atirar no meio do círculo.

— Ah, é! — Sara gargalhou.

— E você, Sara? — Eu perguntei dando uma mordida no meu lanche.

— Três semanas para atirar no meio. — Respondeu, comendo uma batata.

— Eu demorei três semanas também. — Noah falou sorrindo.

— E você, Peter? — Perguntei me virando para ele. — Quanto tempo demorou?

Antes dele abrir a boca para me responder, a Sara falou primeiro:

— Ah, Alyssa. Esse cara aí, pra acertar o meio do círculo foi em dois dias. 

Abri a boca admirada.

— Dois dias?! — Ofeguei surpresa olhando-o, ele me olhou e piscou um olho.

— Esse cara aí é um prodígio! — Luke falou atacando uma batata frita no Peter. 

— Ei! — Peter reclamou.

— Também ele foi treinado pelo melhor dos melhores! — Sara falou, brincando com o canudo do seu refrigerante.

— Quem treinaram vocês?! — Perguntei curiosa.

— Os nossos pais. — Noah falou sorrindo nostálgico.

Então, minhas suspeitas estavam certas, foram mesmo os pais deles que começaram esse grupo.

— Por isso vocês se conhecem tão bem. — Afirmei.

Eles acenaram com a cabeça, várias perguntas estavam passando pela minha cabeça até que o Luke gritou fazendo eu pular da cadeira assustada, os meninos e a Sara se levantaram.

— O que foi?! — Noah perguntou preocupado, indo até ele sendo seguido por Sara e Peter.

Me levantei da cadeira e dei a volta na mesa, me aproximando deles que olhavam para a tela maior do computador.

— Eu quase consegui achar a localização dos Cefurs! - Luke falou frustrado.

— Por que não conseguiu? — Peter perguntou.

— Devem ter percebido que alguém estava tentando invadir o sistema deles e me cortaram. — Luke gemeu, passando a mão no seu cabelo irritado.

— Droga. — Sara murmurou cabisbaixa.

— Se você tivesse encontrado, poderíamos ter ido até lá e acabar com eles! — diz Noah.

— Pode crer. — Luke falou suspirando.

— Tenta de novo, Luke. — Peter disse, colocando a mão em seu ombro. — Uma hora você consegue.

Luke balançou a cabeça concordando com um suspiro voltando a digitar rápido no teclado e nós nos afastamos dele.

— Não vejo a hora disso tudo acabar. — Sara falou com as mãos na cintura.

— É, nem eu. — Noah murmurou se sentando de novo.

Ficamos em silêncio, cada um com seus pensamentos, eu também gostaria de saber onde os Cefur ficam, devia ser na floresta ou será que eles ficam além dessa floresta?

— É melhor eu levá-la de volta antes que fique muito tarde. — Peter falou para mim.

— Tudo bem.

Fui até o quarto onde me troquei e tirei o traje colocando a roupa que eu estava quando cheguei, guardei o traje no guarda-roupa e peguei minha mochila. Me despedi dos garotos e segui o Peter, saindo da base. 

Por minutos, nós caminhamos pela floresta que estava escurecendo. Fiquei pensando no treinamento de hoje, até eu ficar boa, vai demorar semanas ou talvez até meses. Minutos antes de chegar na minha casa, escutei o Peter falar comigo.

— Você foi bem hoje, Alyssa. 

— Obrigada. — Falei suspirando. — Mas tenho que melhorar muito ainda.

— Você vai conseguir! — Ele falou, esticando a sua mão até a minha e a apertou. — Se você quer e corre atrás, você consegue.

Apenas sorri e balancei a cabeça, ele parou de andar, se virou para mim e se aproximou. Com sua outra mão, ergueu o meu queixo fazendo nossos rostos ficarem perto e nossas respirações quentes se misturarem nessa tarde fria.

— Acredite, você foi muito bem. — Ele sussurrou, seu hálito de menta bateu no meu nariz.

— Se o meu treinador está dizendo, quem sou eu para dizer o contrário. — Falei sorrindo.

— Até porque você está treinando com o melhor treinador de todos. — Ele disse com um sorriso ladino.

— Convencido. — Murmurei.

Ele tirou sua mão do meu queixo, mas não afastou o seu corpo, pelo contrário, se aproximou mais, fazendo nossos narizes quase se encostarem. 

— É sério, não acredita em mim? — Ele perguntou, colocando suas mãos na minha cintura.

— Acredito, eu tive a prova quando vi você lutando lá no beco. Você parece um prodígio, não é atoa que foi treinado pelo melhor. — Falei sorrindo fraco.

— É, eu fui. — Ele murmurou.

Sou pega novamente de surpresa por ele, que acariciou o meu nariz com o seu. Meu coração deu salto gigante e uma cambalhota. Eu comecei a sorrir de novo e coloquei os meus braços em volta do seu pescoço, ele afastou nossos narizes e seus olhos estavam brilhantes.

— Gosto do seu sorriso. — Ele falou. — Deveria sorrir assim mais vezes.

— Me faça sorrir e sempre verá. — Falei desafiando-o.

Ele riu e se afastou completamente, me deixando sentir o frio da tarde que passava pela floresta.

— Está me desafiando, senhorita Stewart?

— Talvez. 

Ele assentiu, fingindo estar sério e continuamos o caminho para a minha casa que já estava perto. Quando chegamos, Peter me levou até a porta já que meus pais ainda não chegaram do escritório, me virei na sua direção para olhá-lo, mas ele já estava fazendo isso.

— Desafio aceito. — Ele declarou.

— O que? — Perguntei soltando um riso nasal.

— Eu aceito te fazer sorrir. — Ele sorriu com as mãos no bolso da calça. 

— Eu estava brincando, Peter. 

— Eu pareço estar brincando? — Ele me olhou sério e eu pisquei desnorteada.

— Tudo bem, vamos ver se você consegue. — Falei cruzando os braços. — Mas precisa ser cem sorrisos.

— Ótimo, mas se eu ganhar eu quero algo em troca, eu quero um prêmio. — Ele falou inclinou a cabeça para o lado.

— O que você quer em troca? — Eu perguntei curiosa.

— Isso, você só vai saber quando eu ganhar. — Ele falou convencido.

— Está tão confiante assim, Peter Blake? — Eu sorri provocativa.

— Só estou falando um fato. — Disse tranquilo.

— Ok, então vamos ver se você vai conseguir ganhar. 

Ele assentiu calmo, então enfiou a mão no bolso do moletom e eu fiquei em alerta pensando no que poderia ser, então ele tira de lá o meu chocolate favorito. Automaticamente, um sorriso apareceu em meus lábios sem que eu pudesse ter a chance de controlá-lo. Peter me olhou com um lindo sorriso e me entregou o chocolate.

— Então… ainda quer continuar com esse desafio ou eu já posso me declarar vencedor? — Ele perguntou, fingindo estar pensativo com a mão no queixo.

Então, simplesmente o Peter Blake acabou de me arrancar um dos mais fáceis sorrisos, e ele não precisou fazer nenhum esforço.

Eu continuava sorrindo quando ele se aproximou e abaixou o seu rosto até a altura da minha orelha e sussurrou:

— Sorriso número um, faltam noventa e nove agora. — Ele beijou a minha bochecha, piscou e me deu as costas indo embora.

Não sei o que é isso que estou sentindo, mas é bom e eu gosto.

°•°•°•°

No dia seguinte, acordei tão ansiosa para o dia passar rápido para treinar, que mal consegui comer nada. Quando eu estava completamente pronta, me sentei na escada da varanda e fiquei esperando o Peter chegar. Quando ele chegou com o seu sorrisinho, ele segurou o meu rosto entre as suas mãos me dando um beijo na testa, depois pegou minha mochila e começamos a andar. 

Hoje os professores vão dar as nossas últimas notas e a lista de quem vai reprovar, espero que eu tenha ido bem. A partir de amanhã, todos vão ajudar a arrumar o pátio da escola para a formatura e a festa.

— Estou tão animada para a formatura! — Sam falou no intervalo.

— Eu quero é a festa! — Haley disse animada.

— Eu quero que tudo isso acabe de uma vez! — Falei abrindo uma garrafa de suco.

Haley revirou os olhos sorrindo enquanto Sam gargalhou.

— Tenho certeza que a coroa do baile vai ser minha! — Haley falou confiante.

— Bom, boa sorte. — Eu falei depois de dar um gole no suco de morango. — Fiquei sabendo que a Miranda está de olho na coroa, também. E todas nós sabemos como ela fica quando quer algo.

— Não preciso de sorte, Alyssa. — Ela disse sorrindo debochada. — Sou Haley Queen, o sobrenome já diz tudo. 

— Bom, se você não ganhar a coroa de rainha, tem a oportunidade de ganhar a coroa da princesa do baile! — Sam sugeriu.

— Eu vou ganhar, Sam! — Haley falou convencida.

Apenas revirei os olhos e olhei para o meu celular desejando que o tempo passasse logo. Três hoeas depois, eu sai do portão da escola sorrindo por dois motivos: um, eu vou me formar e dois, vou ver o Peter de novo. Quando encontrei ele escondido atrás da árvore, pulei na sua frente dando-lhe um pequeno susto, já que ele estava meio aéreo.

— O que aconteceu para ficar tão feliz? — Ele perguntou.

— Vou me formar, finalmente! — Falei sorrindo de orelha a orelha.

— Huh, fico feliz. — Ele cerrou os olhos. — Meus parabéns.

— Obrigada, mas vamos logo! — Falei começando a andar. — Quero começar cedo hoje! 

Ele riu atrás de mim e me acompanhou até o começo da floresta, dessa vez ele não precisou ficar me guiando, eu sabia exatamente o caminho. Chegando na base, cumprimentei os meninos e coloquei o meu traje enquanto o Peter pegava o meu arco e a aljava. Saímos da base e fomos até o lago no círculo vermelho que Peter desenhou na árvore, me alonguei e começamos o treinamento com muitas flechas fora do círculo ou na linha do círculo. Peter decidiu ficar atrás de mim de novo para me ajudar, quando atirei a flecha, ela cravou dentro do círculo, mas não no meio.

— Por que eu só consigo quando você me ajuda? — Eu perguntei, me virando para ele que estava sorrindo.

— Você tem que fazer as mesmas coisas que eu falo pra você fazer quando eu te ajudo.

— Hum, vamos ver. 

— Então, tente de novo que você consegue! — Ele disse se afastando.

Peguei a flecha cravada na árvore e voltei para onde eu estava e arrumei ela no arco, respirei fundo, relaxei os ombros, encostei a flecha na minha bochecha e então atirei. Ela cravou dentro do círculo, mas não no meio.

Me virei para Peter triunfante e ele sorriu piscando um olho.

— Eu consegui. 

— É, você conseguiu! — Falou, cruzando os braços. — Agora faz de novo mais cinquenta vezes. 

Eu soltei um sorriso achando graça, ele me analisou por uns segundos, abriu um sorriso atrevido e falou:

— Sorriso número dois, faltam noventa e oito agora.

Revirei os olhos e me voltei para o alvo pegando novamente a flecha na árvore, quando eu estava voltando para o meu lugar, senti uma pontada na minha têmpora.

— Tá tudo bem? — Peter perguntou desconfiado.

— Sim. — Eu respondi e sorri fechado.

Me posicionei e quando fui colocar a flecha no arco, a dor voltou com tudo na cabeça com força, soltei o arco e a flecha no chão colocando minha mão na cabeça, minhas pernas vacilaram, mas antes que eu pudesse cair o Peter me segurou.

— Alyssa?! — Ele falou preocupado. — O que foi? O que você tem?!

— Está tudo rodando. — Murmurei, fechando os olhos. — Estou me sentindo fraca.

— Não feche os olhos! — Falou desesperado. — Alyssa, fique acordada!

Ouvi sua voz longe, senti ele me erguer em seu colo, depois apaguei e fiquei no escuro

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