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𝘀𝗶𝘅𝘁𝗲𝗲𝗻 ➳ 𝘪 𝘤𝘢𝘯'𝘵 𝘭𝘰𝘴𝘦 𝘺𝘰𝘶

Trinta minutos depois chegamos na casa deles, entramos e descemos até a base, eles soltaram suas aljavas e seus arcos no chão totalmente cansados.

— Que noite. — Noah falou suspirando.

— Eles foram espertos dessa vez. — Luke murmurou sentado na cadeira.

Fiquei em pé ao lado de Sara, Peter que até então estava quieto, se aproximou e pegou meu pulso me puxando com ele.

— Conversamos sobre isso depois. — Ele disse aos outros.

Ele andou me levando com ele, antes de entrarmos no corredor, dei uma olhada na Sara que sorriu tranquila dizendo que vai ficar tudo bem. Olhei para a frente e entramos no corredor, Peter foi até a porta abrindo-a e me puxou com ele entrando no seu quarto, ele me soltou e fechou a porta, seu quarto estava escuro e ele não acendeu a luz, mas ainda assim consigo vê-lo.

Ele respirou pesadamente me observando.

— Me dê um bom motivo. — Ele falou baixo. — Uma boa desculpa, por você ter ido até lá. 

Fiquei quieta apenas encarando-o, segundos depois eu decidi falar:

— Eu não tenho. — Eu sussurrei olhando a parede atrás dele.

— Por quê? — Ele perguntou. — Só me diz o por quê? Você não devia ter ido até lá, Alyssa! Eu te falei e você não me escutou! Tem noção do perigo que você correu?! Não, não tem! 

— Eu só queria ajudar. — Falei com a voz embargada.

— Você não sabe lutar! — Ele falou irritado. — Não sabe nem atirar uma flecha direito, como você pretendia ajudar?! 

Engoli em seco, ele tem razão, foi irracional o que eu fiz. 

— Desculpa. — Eu murmurei. — Eu não pensei direito, eu só queria descobrir o que eles tanto vêem em mim.

— Alyssa, eles poderiam ter machucado você, levado você com eles ou pior! — Ele falou de braços cruzados. — Vamos descobrir isso, eu prometo, mas não agora. 

Senti uma lágrima cair na minha bochecha, Peter se aproximou percebendo meu estado, colocando suas mãos no meu rosto me fazendo olhá-lo.

— O que eu iria fazer, Alyssa? — Ele sussurrou. — O que eu faria se eles te fizessem algo? Tem noção do que eu senti quando aquele Cefur apareceu com você? Eu não suportaria a dor se algo tivesse acontecido, eu não aguentaria.

— Eu estou com tanto medo. — Eu murmurei fechando os olhos. — Quero que eles parem de me seguir.

— Eu sei, eu sei. — Ele sussurrou, nossos narizes estavam quase se encostando. — Eu também tenho medo, finjo que não, mas tenho tanto quanto você. 

— Vamos conseguir, não vamos? 

— Eles vão parar, nós vamos fazer eles pararem. — Ele disse firme e eu respirei fundo. — Eu prometo.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa, ele terminou com a distância se aproximando mais, no segundo seguinte, ele tocou seus lábios nos meus e meu coração explodiu como se vários fogos de artifício estivessem estourando lá dentro. No começo, ele apenas ficou lá, depois ele suspirou com o nosso contato e moveu sua boca e eu o acompanhei. Seus lábios eram quentes e macios contra os meus, ele pediu passagem com a língua e eu abri a boca, senti ele passar seus braços na minha cintura e eu enlacei meus braços no seu pescoço, ele explorou minha boca todo voraz.

Começamos a andar até eu encostar na pequena cômoda do quarto, ele segurou firmemente em minha cintura e me colocou sentada em cima da cômoda. Peter separou sua boca da minha por um segundo e encostou seu corpo no meu, depois me beijou de novo massageando nossas línguas, só consegui sentir meu coração mais acelerado como nunca senti antes, ele apertou minha cintura cada vez mais ao seu corpo querendo mais contato, soltei um suspiro.

Ele começou a diminuir o ritmo me beijando lentamente, depois encostou sua testa na minha, nós dois respirando rápido sem fôlego.

Ele começou a dar beijinhos pelo meu rosto, senti vontade de rir sentindo cócegas, ele me abraçou mais e esfregou seu nariz com o meu. Ele se afastou um pouco para me olhar, seus olhos dilatados me olhando calmo, cheio de ternura.

— Está mais calma? — Ele perguntou baixo, acariciando minha bochecha. 

— É, você sabe como acalmar alguém. — Eu sussurrei e ele riu.

— Fique sabendo que esse método é apenas para você. — Ele disse, eu sorri e depois ri. — Sorriso número vinte e quatro, faltam setenta e seis agora.

— Pode falar, você estava esperando isso por muito tempo, não é? 

— Não aguentava mais me segurar quando eu ficava perto de você. — Ele disse e seus olhos brilharam.

Eu sorri com sua confissão, ele me deu um beijo rápido, pegou minha mão levando-a até seu rosto e deixou um beijo no anel.

— Sorriso número vinte e cinco.

— Precisa mesmo ficar falando a contagem pra mim? — Eu perguntei.

— Claro, para você não dar uma de espertinha depois e falar que estou mentindo.

— Eu não faria isso. 

— Faria sim, eu já te conheço.

— É, eu faria. — Eu admiti, ele assentiu e eu suspirei. — Me desculpa mesmo, Peter. 

— Não tem que se desculpar, já passou e você está segura agora, é só isso que me importa. — Falou segurando o meu queixo. — Afinal, como você nos achou?

— Bom, eu segui vocês. — Falei lentamente.

Ele balançou a cabeça em negação e beijou minha testa.

— Pelo menos nada de ruim aconteceu. — Ele suspirou.

— Aconteceu, sim. — Falei juntando as sobrancelhas. — Vocês lutaram contra aqueles Cefurs, e eles te machucaram um pouco.

Ele deu risada.

— Eu não me machuquei, eles nem me tocaram. — Ele falou todo convencido.

— Muito convencimento para uma pessoa só.

Ele sorriu e ficou me olhando sem falar nada, eu franzi a testa.

— O que foi? — Eu perguntei.

— Você é muito linda, muita beleza para uma pessoa só. — Ele falou e se aproximou. — E antes que eu me esqueça, sorriso número vinte e seis.

— Mas eu nem sorri. — Eu falei.

— Mas vai, bem agora. 

Então, o sorriso que eu segurava saiu e ele me deu um olhar de "eu te avisei". Eu suspirei e ele me beijou outra vez, depois nos afastamos e ele beijou meu queixo me ajudando a sair da cômoda.

— Como seus pais te deixaram sair a essa hora? — Ele perguntou curioso.

— Ah, eu falei que ia dormir na casa da Sam. 

— Então você vai ter que dormir aqui de novo.

— Se você permitir. — Falei divertida.

— Não precisa de permissão, você é bem vinda aqui, sabe disso, não é? — Ele perguntou, pegando minhas mãos me puxando em sua direção.

— É, eu sei. 

°•°•°•°

Minutos depois, Peter saiu do quarto para conversar com os outros sobre a armadilha dos Cefurs e eu fiquei esperando sentada em sua cama relembrando o nosso beijo, fiquei sorrindo igual uma boba, nunca pensei que eu iria gostar de alguém tão rápido, me apaixonar, mas aconteceu e eu estou sim apaixonada pelo Peter Blake.

Peter abriu a porta um minuto depois e entrou no quarto.

— Eles já foram dormir, não estão na base. — Ele falou dando de ombros.

— Então, amanhã vocês conversam. 

— É. — Ele me observou. — Quer tomar um banho? Depois eu vou, eu te empresto uma camisa minha.

Ele me deu uma camiseta preta e fui direto para o banheiro tomar um banho quente e relaxante depois desse dia cheio. A camisa do Peter ficou no meio das minhas coxas. Respirei fundo tocando a maçaneta da porta, e então sai com uma vergonha extrema.

Peter estava sentado em sua cama encostado na cabeceira, ele me olhou dos pés a cabeça e vi um vislumbre de um pequeno sorriso em sua boca. Ele ficou de pé, beijou minha cabeça e entrou no banheiro. Soltei um suspiro e fui para a cama me deitando e me cobrindo com o cobertor que ele deixou. Minutos depois, ele sai do banheiro com uma camisa igual a que estou usando e uma calça de moletom.

Ele andou até a cama, se sentou na ponta do meu lado e me olhou atentamente.

— Tudo bem? — Ele sussurrou se aproximando do meu rosto.

— Sim.

Ele grudou nossas bocas iniciando um beijo calmo e nossas línguas se encontraram, ele passou seu braço pela minha cintura encostando nossos corpos me apertando e eu coloquei minha mão em seu pescoço. Nos separamos em busca de ar e ele beijou meu queixo, encostando nossas testas em seguida.

Meu celular apitou e eu desencostei nossas testas, peguei o celular e vi uma mensagem da Sam.

"Aly, seus pais me ligaram querendo falar com você dizendo que você ia dormir aqui, onde você está? Estou preocupada." - Sam.

— Droga! — Falei nervosa.

— O que foi? — Peter perguntou juntando as sobrancelhas. 

— Meus pais ligaram para a Sam querendo falar comigo. — Falei apreensiva. — Ela está perguntando onde eu estou, e agora? O que eu vou falar?

— Diz que está comigo. — Ele falou mordendo a boca.

— Mas, não é perigoso? 

— Ela já me viu naquele dia com você, não é? — Ele perguntou, apertando minha cintura. 

— É, ela viu. 

— Só não diz o local que você está. 

Concordei e mandei uma mensagem para a Sam.

"O que você disse para os meus pais?" - Aly.

Rapidamente ela me respondeu.

"Eu disse que você já estava dormindo, onde você se meteu, dona Aly? Por acaso está com aquele garoto?" - Sam.

— Ela adivinhou sozinha. — Falei para o Peter.

— Viu? 

"Estou, por favor não conte para os meus pais, nem para a Haley!" - Aly.

"Hum... acho que é tarde demais..." - Sam.

Arregalei meus olhos e meu coração parou por um segundo.

"Como assim?!" - Aly.

"A Haley viu escondida nossas mensagens, me desculpa mesmo." - Sam.

"Tudo bem, só espero que ela não saia espalhando." - Aly.

"Vou conversar com ela." - Sam.

"Obrigada, Sam. Boa noite!" - Aly.

"Boa noite, Aly. Aproveita aí com seu namorado!" - Sam.

Olhei para o Peter que estava acompanhando a minha conversa com a Sam, ele devolveu o olhar e sorriu divertido. Larguei meu celular deixando onde ele estava.

— Você viu, não é? — Ele perguntou implicante. — Aproveita a noite com o seu namorado.

Bati no seu braço.

— Para, Peter! Não tem graça.

Ele riu segurando a minha mão.

— Ficou tudo bem no final. 

— É, a não ser pela Haley. — Falei ansiosa. — Ela descobriu.

— Depois vocês conversam, tudo vai se resolver. Só diz sobre mim, é perigoso você andar por aí falando sobre tudo que está acontecendo. 

— Eu sei, não vou falar. 

— Vamos dormir, foi um longo dia. — Falou suspirando. — Quer que eu fique aqui até você dormir?

Mordi a boca pensativa e ele me esperou pacientemente.

— Ou não. — Ele falou.

— Eu quero. — Falei depressa.

— Como quiser. — Ele falou e foi para a ponta. — Eu espero.

— Acho que você não entendeu. — Falei engolindo em seco.

— O que eu não entendi? — Ele perguntou juntando as sobrancelhas.

— Eu quero que fique aqui. — Falei relutante. — Comigo.

Ele ficou surpreso, até eu estou. Ele ficou parado por uns segundos digerindo as minhas palavras e depois deu um pequeno sorriso e se aproximou.

— Como quiser. — Ele sussurrou.

Meu rosto estava quente. Ele se deitou devagar na cama atrás de mim, encostando seu peito nas minhas costas e passou seu braço pela minha cintura me abraçando, senti sua respiração quente no meu pescoço, minha barriga estava cheia de borboletas descontroladas, estávamos deitados de conchinha. Ele me apertou me trazendo para mais perto de si.

— Dorme e não pense em mais nada, só durma. — Ele sussurrou.

— Vou tentar. 

Ele deixou um beijo no meu ombro coberto pela camisa e eu passei minha mão pelo seu braço em volta da minha cintura.

Posso me acostumar com isso.

Finalmente o primeiro beijo do nosso casal!!! Quem ai ta surtando?

Até o próximo capítulo 👋

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