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𝘀𝗲𝘃𝗲𝗻𝘁𝗲𝗲𝗻 ➳ 𝘵𝘩𝘦 𝘵𝘳𝘶𝘵𝘩 𝘧𝘰𝘭𝘥𝘦𝘳

Na manhã seguinte quando eu acordei, o Peter não estava mais na cama, então eu me levantei, fiz minha higiene e coloquei minhas roupas, logo saindo do quarto com a barriga roncando. No corredor, escutei as vozes do pessoal e entrei na base recebendo os olhares de todo mundo.

— Bom dia, flor do dia! — Luke falou, mastigando um pedaço de pão.

— Bom dia! — Falei sorrindo.

Fui até a mesa onde eles estavam, Peter que estava de pé só encostado na mesa, abriu os braços e fui até ele que me abraçou, várias sensações passaram pelo meu corpo e borboletas voaram na minha barriga.

— Dormiu bem? — Ele sussurrou e eu balancei a cabeça.

Nos soltamos e me virei para o pessoal que nos olhavam avaliativos.

— Então, você dormiu aqui? — Noah perguntou. — Pensei que Peter tinha te levado para sua casa ontem.

— Estava muito tarde. — Peter respondeu.

Ele beijou minha bochecha e nos sentamos com eles.

— O que aconteceu nessa noite, hein? — Sara perguntou curiosa. — Vocês parecem diferentes, radiantes.

— Não me digam que vocês estão finalmente juntos?! - Luke perguntou arregalando os olhos.

Fiquei quieta sem saber como responder.

— Se beijaram, tenho certeza! — Sara falou sorrindo provocativa.

— Deixem eles em paz. — Noah falou.

— Ah, me fala, Alyssa! — Sara insistiu. — Se pegaram? 

— Sim, nós ficamos! — Peter falou com pressa. — Feliz?

Sara soltou um gritinho.

— Você não imagina o quanto! — Ela falou animada. — Eu sabia que isso ia acontecer, vocês não sabem nem disfarçar!

Noah e Luke gargalharam enquanto eu os observava totalmente sem graça. Peter se inclinou para mim beijando minha testa e minha bochecha passando seu braço pela minha cadeira.

— Será que os pombinhos podem deixar de boiolisse um pouco? — Luke perguntou divertido fazendo a Sara rir.

Peter olhou para ele revirando os olhos, comecei a comer um pão faminta, enquanto eles conversavam. Depois de comer, eu fiquei ouvindo eles conversarem sobre a armadilha de ontem, senti algo em minha mão debaixo da mesa e vi que é o Peter enquanto conversava com o Luke, escondi um sorriso mordendo minha boca, ele me olhou e piscou. Depois de um tempo, ele levantou da cadeira.

— Vou levar a Alyssa pra casa, já volto. — Ele disse me puxando com sua mão presa na minha.

Me levantei contra minha vontade, queria ficar com eles, mas tenho que voltar e falar com a Haley.

— Hum, sei bem. — Sara falou. — Você quer é ficar sozinho com ela. 

— Cala a boca, Sara! — Peter resmungou me puxando e ela soltou uma gargalhada.

Acenei para eles rapidamente e saímos da base.

°•°•°•°

Peter e eu caminhamos sem pressa com nossos dedos entrelaçados.

— Peter. — Eu o chamei.

— Hum? 

— Eu vi uma tatuagem nos Cefurs ontem, o que era aquilo? — Eu perguntei curiosa.

— É o símbolo deles, todos eles tem essa tatuagem no pulso. 

— Nossa, eles levam esse negócio a sério. — Falei pensativa. — Só queria saber o por quê.

— É, eu também. — Ele suspirou. — Mas não vou parar até descobrir o que eles estão tramando, o Luke vai tentar procurar algo de novo.

— Quem será que deu início aos Cefurs? Quem criou tudo isso? — Perguntei apreensiva.

— Bom, eu não sei. — Ele deu de ombros. — Eu só sei que eles existem há muitos anos, meus pais tentaram parar eles, mas acabaram morrendo por causa disso.

Se os Cefurs mataram os pais do Peter e dos outros, até mesmo da tal de Abby, eles podem também fazer alguma coisa de ruim com eles e com o Peter.

— Os Cefurs estão tentando... matar vocês também, não é? — Eu perguntei engolindo em seco e ele apertou minha mão.

— Isso vem de muito tempo, Alyssa. 

— Mas, e se eles conseguirem machucar vocês? Se eles já querem me pegar, imagine vocês! 

Ele parou de andar se virando para mim, soltando nossas mãos e segurando minha cintura.

— Eles podem fazer qualquer coisa comigo, com tanto que você esteja segura. — Ele falou com o rosto sério. — Se você está bem, então eu também estou bem.

Balancei a cabeça discordando dele.

— Isso não está certo, Peter! — Eu falei. — Eu também me preocupo.

— Mas não precisa, eu sei me cuidar, eu vivi todos esses anos na floresta, conheço isso aqui mais do que qualquer outra pessoa.

Soltei um suspiro, não adianta, ele sempre vai estar correndo perigo. Ele colocou uma mão no meu rosto acariciando minha bochecha. 

— Eu só sei que eu vou te manter segura e fazer eles pararem. — Falou determinado. — Custe o que custar, agora eu tenho mais um motivo pra lutar.

Eu decidi não falar nada, passei os meus braços pelo seu pescoço colando nossos corpos, nos aproximamos e colamos nossos lábios, movemos nossas bocas em um ritmo só nosso, apreciando a presença um do outro. Ele apertou minha cintura e começou a dar pequenos passos até eu encostar em uma árvore, ele pressionou seu corpo no meu aprofundando o beijo com sua língua explorando minha boca e colocou seu braço apoiado na árvore do lado da minha cabeça enquanto me segurava com o outro.

Quando a falta de ar se tornou mais presente, nos afastamos sem fôlego, encostamos nossas testas respirando fundo.

— Isso é viciante. — Ele murmurou passando o dedo nos meus lábios. — Você é viciante, igual uma droga.

Eu não aguentei e soltei uma risada, ele cerrou os olhos me observando.

— Eu aqui me declarando, e você rindo de mim? — Ele perguntou.

— Desculpa, mas é engraçado. — Falei com um sorriso culpado.

— Pelo menos a minha frase serviu para alguma coisa. — Ele sorriu irônico. — Sorriso número vinte e nove.

— Você estava falando sério? — Eu perguntei parando de sorrir. — Estava se declarando mesmo?

Ele riu baixinho e abraçou minha cintura.

— Estava, por quê?

— Não parecia uma declaração. — Eu falei provocando-o.

— Você quer uma declaração digna de filme? Ok, então. — Ele falou. — Alyssa Stewart, você não faz ideia do efeito que causa em mim, você é uma droga, meu vício que não consigo mais ficar sem, não consigo nem cogitar essa ideia. Estou completamente apaixonado por você.

Meu coração acelerou e meu rosto se aqueceu, porque é exatamente assim que eu me sinto.

— Ficou bom o suficiente pra você? — Ele perguntou caloroso. — Eu posso falar mais, se quiser. Alyssa Stewart…

— Não. — Eu o calei, colocando meu dedo na sua boca. — Está perfeito. 

Ele sorriu, seus olhos brilharam e eu encostei a minha testa na dele.

— É tudo o que estou sentindo. — Eu sussurrei.

Olhei para ele que já me olhava com tanta paixão, como se eu fosse a coisa mais valiosa em suas mãos, e no momento eu me sentia assim. Eu achei que iria começar a gostar de alguém na faculdade ou até depois dela, mas eu encontrei o amor agora, e não quero perdê-lo.

— Eu também estou apaixonada por você, Peter. — Eu sussurrei. — E eu sinto aqui dentro do meu coração, que tudo isso que estou sentindo é a coisa mais real que já experimentei.

Ele me deu um sorriso lindo e voltou a me beijar com paixão, minha barriga se encheu de borboletas e meu coração explodiu. Soltei um suspiro e ele sorriu no meio do nosso beijo. Depois nos afastamos e sorri também.

— Sorriso número trinta. — Eu falei antes que ele pudesse falar e ele riu.

— Anda, vamos logo pra sua casa. — Ele disse ainda rindo e pegando minha mão.

Voltamos a andar, minutos depois chegamos na minha casa e soltei um suspiro cansada.

— Quando eu vou te ver de novo? — Eu perguntei, me virando em sua direção.

Ele passou seus braços fortes ao meu redor me apertando contra ele e apoiou seu queixo na minha cabeça.

— Hoje a noite. — Ele disse baixinho. — Deixa a janela do seu quarto aberta.

— Tá bom. 

Peter moveu sua cabeça e me beijou devagar, segurei em seu traje fortemente aproveitando o máximo de sua presença. Ele se afastou tarde demais deixando um beijo na minha testa, ele suspirou e me soltou.

— Até mais tarde. — Falei dando um passo para trás.

— Se cuide e não entre na floresta. 

— Vou tentar. — Eu falei e ele cerrou os olhos.

Atravessei a rua chegando na minha casa, destranquei a porta e entrei, olhei para fora a tempo de ver o Peter caminhar para dentro da floresta. Fechei a porta e me larguei no sofá fechando os olhos.

Senti o meu celular vibrar, peguei o aparelho e vi a Sam me ligando, franzi o cenho e a atendi.

— Oi Sam. — Falei me ajeitando no sofá.

— Aly, a Haley quer falar com você. — Ela disse com um tom de voz nervosa.

— Mais tarde eu falo com ela. — Falei bocejando e fechando os olhos. 

— Ela está impaciente, disse que quer falar agora, se não ela vai ir ai na sua casa. — Ela falou apreensiva.

Soltei um suspiro cansada.

— Tudo bem, onde vocês estão? 

— Na pracinha. 

— Estou indo, tchau. — Falei ficando de pé.

— Até.

Desliguei o celular e sai novamente, nem um sinal do Peter. Fechei a porta e andei pela calçada. Minutos depois, cheguei na pracinha e as vi sentadas em um banco de madeira, me aproximei e quando elas se levantaram, Sam com uma cara de preocupada e Haley com uma cara séria.

— Apareceu a margarida. — Haley falou irônica, eu revirei os olhos e cruzei meus braços.

— Então, onde você passou essa noite? 

— Não preciso responder, você já infringiu minha privacidade lendo minhas mensagens com a Sam. — Falei chateada.

— Então você está mesmo namorando e não falou para suas amigas? — Ela perguntou levantando a sobrancelha, eu não respondi. — Quem é ele?

— Você não conhece. 

— Então, me apresente. 

— Ele não é daqui, Haley. — Eu falei cansada. — Ele mora na cidade vizinha.

— Então, ele veio aqui ontem só pra te ver?! — Ela perguntou não acreditando e eu assenti.

A Sam ficou nos observando preocupada e mordendo sua boca. 

— Então, quando ele vir de novo, eu quero conhecê-lo. — Ela falou, empinando seu nariz. — Quero ver se ele presta para minha amiga.

— Tá bom, não precisa se preocupar com isso. — Falei irritada. — Só não fala sobre isso com ninguém está bem?! Nem para os meus pais.

— Sobre isso, acho que é tarde demais. 

— O que?! — Eu perguntei, apertando minhas mãos em punho.

— Eu encontrei eles no mercado hoje de manhã e comentei, eu achei que eles soubessem. — Ela falou rendendo as mãos.

— Droga, estou ferrada. — Eu gemi escondendo meu rosto com as mãos. 

°•°•°•°

Bati a porta do meu quarto com força, ainda não acredito que a Haley falou com os meus pais, eles não podem saber sobre o Peter e os outros, nem dos Cefurs, nem de nada da floresta. Andei pelo meu quarto sem saber o que fazer, me joguei na cama totalmente acabada.

Com tantos pensamentos rodando minha cabeça,  eu acabei dormindo. Depois, acordei assustada olhando ao redor vendo que já estava escurecendo, me levantei e decidi tomar um banho antes de encarar meus pais e suas perguntas. Depois do banho, sai do meu quarto e desci para a sala, onde os dois estavam sentados assistindo um jornal que falava sobre a nova doença do Faulie na cidade vizinha.

Me sentei na poltrona ao lado do sofá e eles olharam para mim.

— Finalmente acordou. — Minha mãe falou. — Pensei que iria ficar na casa da Sam até mais tarde.

Pelo menos a Haley não disse para eles que eu não dormi na Sam, pelo menos isso. Se eles souberem que eu passei a noite com um garoto, eu ficaria de castigo pelo resto da minha vida. 

— Pois é, eu decidi vir antes. — Falei ansiosa e ela assentiu.

— Então, Alyssa. — Meu pai começou. — A sua amiga Haley, disse que você tem se encontrado com um garoto, está namorando?

Fiquei nervosa e comecei a mexer minhas mãos no meu colo.

— Bem, eu não estou namorando, pai. — Eu murmurei.

— Ah, não?! — Ele levantou uma sobrancelha. — A sua amiga disse bem convicta.

— Bom, eu conheci um garoto, sim. — Falei balançando meus pés. — Mas, ele não é daqui.

— É de onde? — Minha mãe perguntou.

— A cidade vizinha.

— A cidade vizinha que está com o novo vírus? Você andou perto desse garoto sabendo que ele pode estar contaminado?

— Ele não está contaminado, mãe. — Falei balançando a cabeça. — Sem nenhum sintoma.

— Tome cuidado. — Meu pai falou sério. 

— Pode deixar, pai. — Falei, tentando parecer tranquila. — Não vai acontecer nada. 

Eu acho. Eu espero.

— E nada de ficar namorando por ai com ele! — Ele murmurou.

Não sei se eles acreditaram, mas por enquanto é isso. Espero que eles não façam mais perguntas.

— E ai, pai! — Falei mudando de assunto. — Como estão as coisas no escritório?

— Está indo bem, como sempre.

— E o que você está fazendo? — Eu perguntei curiosa.

— Você não precisa saber, querida. — Ele falou dando de ombros. — São coisas muito complexas.

Depois da conversa, minha mãe pediu uma pizza para o jantar e depois eles foram para o quarto, Eu fiquei assistindo na sala, fiquei entediada e decidi desenhar um pouco, me levantei do sofá indo para o escritório do meu pai para pegar uma folha de sulfite. Tentei abrir a porta mas estava trancada, franzi o cenho confusa, por que meu pai trancou a porta? 

Voltei para a sala e encontrei um molho de chaves na mesa de centro, peguei e vi a chave do escritório, voltei até lá e abri a porta. Fui até a mesa procurar algum papel, abri a gaveta e então o vi: uma pasta verde, peguei a pasta e arregalei os olhos, na pasta tem o desenho do símbolo dos Cefurs. 

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