𝗼𝗻𝗲 ➳ 𝘵𝘩𝘦 𝘣𝘦𝘨𝘪𝘯𝘯𝘪𝘯𝘨
Um ano depois
Sai de casa de manhãzinha para ir à escola, eu caminhava enquanto escutava música em meu fone de ouvido para passar o tempo e não me sentir sozinha. Em uma esquina, vi o senhor da loja de mercearia e acenei para ele, que balançou a cabeça como um cumprimento. Suspirei e mudei de música, minha vida sempre foi a mesma de sempre, nada novo para me surpreender nessa cidade pequena cheia de árvores e cantos de pássaros.
Quando virei em outra rua da pracinha do centro, comecei a sentir estar sendo observada, olhei sobre meus ombros e não vi ninguém, é todo dia que sinto estar sendo vigiada como se eu tivesse feito algo ruim, como se eu fosse um ladrão sendo perseguida por um detetive. Faz um ano que isso acontece, desde aquele dia que perdi o meu colar e o garoto misterioso que nunca mais esqueci o achou, todos os dias quando eu saio de casa.
Minutos depois entrei na escola e fui direto para a sala de história no segundo andar, quando entrei meu olhar foi direto para as minhas amigas Haley Queen e Samantha Jones sentadas em suas carteiras, fui até elas me sentando atrás enquanto as duas se viraram para mim.
— Como foi o final de semana? — Sam perguntou colocando o cabelo loiro atrás de sua orelha.
— Normal como todos os outros finais de semana. — Eu respondi juntando as minhas mãos em cima da mesa.
— Então você está dizendo que leu o dia todo? — Haley perguntou levantando uma sobrancelha.
— Não o dia todo, eu assisti séries, também! — Me defendi.
— Tudo que você sabe fazer é só ler, por isso fica reclamando que sua vida é monótona! — Haley falou e Sam encolheu os ombros. — Você deveria ter ido para a fazendo dos Baker com a gente.
Agora eu fiquei irritada.
— Como se o Matthew me chamasse para a fazenda dele. — Falei irônica. — Ele só gosta de vocês, não de mim
— Você poderia se esforçar um pouco e pedir desculpa por ter arremessado a bola do jogo de queimada na cara dele no ano passado. — Haley falou observando suas unhas.
— Quem deveria pedir desculpa é ele! — Falei indignada. — Ele rasgou o meu trabalho de literatura!
Elas se entreolharam, soltaram suspiros e se viraram para frente, Haley com sua lixa de unha e Sam com seu celular. Eu bufei, sempre que a turma saia para algum lugar, eu nunca sou convidada por causa do Matthew, porque segundo toda a escola, ele é o popular e temos que agradá-lo. Mas eu não me arrependo de qualquer jeito, ele mereceu.
— Bom dia turma. — O professor disse entrando na sala. — Vamos começar o dia!
°•°•°•°
Quando a manhã de aula acabou, eu passei na lojinha da senhora Lee para comprar meu chocolate com a sensação de estar sendo observada de novo. Quando cheguei na frente da minha casa, estiquei a mão para abrir a porta quando uma coisa estranha passou por dentro da floresta de frente para a minha casa do outro lado da rua. É uma floresta gigante pela frente, uma floresta que é quinhentas vezes maior que a cidade, isso se não for maior do que eu acho. Meu professor disse uma vez que para atravessar a floresta inteira teria que andar por uns vinte dias sem parar.
Foi como um reflexo, quando a luz do sol bate em algo e o brilho reflete do outro lado. Cerrei os meus olhos observando a floresta, o que será que tem lá? Alguma coisa deve ter, se não como aquele reflexo foi parar lá? Com a curiosidade tomando conta do meu corpo, eu joguei a mochila na varanda e atravessei a rua entrando na floresta. Já nos primeiros passos, senti o frio refrescante tocar minha pele, dentro da floresta não era tão claro mesmo que estivesse de dia.
Parei de andar apenas a uns seis metros do começo da floresta, daqui ainda conseguia ver a minha casa por entre as árvores. Olhei ao redor girando o meu corpo lentamente tentando ver da onde pode ter surgido aquele reflexo, mas tudo que tem aqui é árvore para todos os lados. Já estava desistindo e dando meia volta quando escutei um grito abafado, imediatamente meu corpo se arrepiou e dei outro giro para trás. Meu coração começou a acelerar pelo grito agonizante, mas não consegui ver nada e nem saber de onde veio.
Então, como se fosse para responder a minha pergunta, uma pessoa vestida toda de branco com uma máscara de hóquei correu para um lado a dois metros de onde eu estava. A pessoa parecia fugir de alguma coisa, mas não conseguiu porque uma flecha acabou de atravessar a sua cabeça, a máscara de hóquei voou para frente e a pessoa caiu de cara no chão. Coloquei a mão na boca para segurar meu grito, dei passos para trás e olhei ao redor para ver se conseguia achar quem acabou de matar aquela pessoa.
Meu corpo começou a tremer, minha mente me alertava para fugir o mais rápido possível desse lugar, quando já estava completando esse pensamento, visualizei uma pessoa tentando se esconder atrás de uma árvore mais para frente segurando um arco na mão. Só vi a sua blusa preta e então eu saí correndo da floresta temendo ser a próxima vítima. Atravessei a rua deserta com o coração na mão, peguei a mochila no chão e entrei em casa trancando a porta. Coloquei minha mão no meu peito sentindo o coração acelerado, fui até a janela empurrando um pouco a cortina amarela de bolinhas para me certificar que aquele assassino não tivesse me seguido.
Engoli em seco com essa palavra, tem um assassino na cidade.
°•°•°•°
Eu passei quase a noite toda acordada ou tendo pesadelos com a imagem daquela pessoa caindo no chão com a flecha atravessada em sua cabeça, era um homem. Quando a máscara caiu do seu rosto, eu consegui ver, tenho certeza que era um homem. Fiquei temendo que aquele assassino pudesse ter visto eu entrando na minha casa e que fosse invadir o meu quarto de madrugada, talvez querendo se livrar de uma testemunha.
No dia seguinte, quando me despedi dos meus pais e sai de casa, a primeira coisa que eu fiz foi olhar para aquela floresta, meu corpo se arrepiou e eu comecei a andar deixando tudo para trás. Caminhei por longos minutos até chegar na escola, na sala eu não me atrevi a contar para a Haley e a Sam sobre o que eu presenciei ontem de tarde, fiquei com medo até de contar para os meus pais. Fiquei pensando na família daquele homem, será que alguém já encontrou o corpo dele no meio da floresta? Tentei a todo custo prestar atenção na aula, mas falhei. Só prestei atenção quando a professora falou que vamos ter uma prova daqui uns dias e que deveríamos estudar.
— O que você tem, hein? — Sam perguntou na saída da escola. — Você ficou a manhã toda olhando para o nada, só saiu do mundo da lua quando o Lucas tropeçou e caiu do seu lado.
Soltei uma risada fraca me lembrando dele caindo e as folhas do caderno voando.
— Só estou preocupada com a prova. — Falei a minha única saída.
— Mas a professora falou isso na última aula, e você está assim desde que entrou na sala. — Haley falou desconfiada.
— Não é nada, tenho que ir, preciso estudar. — Falei rápido. — Tchau!
Não dei a chance delas me questionarem e praticamente corri para fora da escola, pela primeira vez em anos, eu não estava com vontade de comprar o chocolate na lojinha da senhora Lee. Tudo que eu pensava era naquele homem caído na floresta, entrei na minha casa vazia e fui direto para o quarto porque eu realmente precisava estudar.
Mas fiz exatamente o contrário, me joguei na cama e olhei para o teto pensativa, eu fiquei tão irritada com a minha vida monótona que tudo o que eu queria era ela de volta se isso fosse tirar a imagem daquele homem. Fico sozinha de tarde porque os meus pais trabalham em uma empresa de tecnologia, eles vão trabalhar juntos e voltam juntos só de noite.
Me levantei da cama deixando a preguiça de lado e fui para perto da janela, daqui não consigo ver a cidadezinha, apenas a floresta. Fiquei tentando descobrir em qual lugar o corpo daquele homem estava quando escutei meu celular tocando. Era o meu pai.
— Oi, pai.
— Olá, querida. Já chegou em casa ou está na lojinha da senhora Lee?
— Já estou em casa, por quê?
— Só queria saber se está tudo bem. A sua mãe falou para avisar que hoje é a sua vez de fazer o jantar!
— Andrew! — Minha mãe falou no fundo da ligação.
— Como eu poderia esquecer... não vou fazer, vou comprar, estou com preguiça! — Eu declarei.
— Com que dinheiro, dona Alyssa?
— Hum... com o seu, talvez?
— Foi o que eu pensei, mas só dessa vez, na próxima você vai cozinhar, estou com saudade do seu strogonoff.
— É só o que ela sabe fazer! — Minha mãe diz ao fundo de novo e meu pai gargalhou.
— Tchau querida, tenho que voltar ao trabalho, aqui está corrido.
— Tchau, manda um beijo para a mamãe.
Vou pedir comida mexicana, com certeza. Joguei o celular na cama e me virei para a janela de novo olhando para a floresta, será que ele ainda está lá? Antes de pensar muito para não ter tempo do medo vir, eu já estava descendo as escadas, saindo pela porta e atravessando a rua. Será que estou louca o bastante?
°•°•°•°
A resposta é: sim, eu estou louca. Caminhei lentamente pela floresta e só tenho uma coisa a dizer: acho que estou perdida. E eu não falo isso com tranquilidade, estou com medo, muito medo. Tentei procurar o corpo daquele homem, mas não encontrei, nem achei uma manchinha de sangue, nada. Falei para mim mesma que não era aquele lugar e comecei a ir mais a fundo na floresta, mas não me dei conta do quão longe eu fui. Tudo que vejo é grama e árvores para todo o lado, só tem verde, de agora em diante minha cor favorita é amarelo como o sol, pra mim agora verde é a cor do medo, porque aqui é tão escuro, frio e sombrio.
Comecei a sentir minha garganta se fechar temendo o pior e com um profundo arrependimento. Tenho que sair daqui, estou apavorada. Ótima hora em que eu decidi sair de casa, justo para a floresta, minha vida monótona não parece nada desagradável agora. De repente escutei um barulho, virei para trás e não vi absolutamente nada. Acho que foi o vento, juntei as minhas sobrancelhas tentando pensar por onde vim e parei de andar.
Olhei para frente e do nada e rapidamente vi um vulto correndo disparado pelas árvores. Meu coração acelerou e meu corpo tremeu, já sumiu. Olhei ao redor pra ver se conseguia ver de novo e não vi ninguém. Estou realmente louca ou estou começando a ver coisas? Comecei a torcer para que seja apenas coisa da minha cabeça e não aquele assassino, prefiro achar que estou louca do que ficar cara a cara com ele e morrer igual aquele homem.
Coloquei a mão na boca reprimindo um soluço, comecei a andar de novo dessa vez encolhida, eu nem sei se estou indo na direção certa, aqui parece tudo igual. Olhei em volta outra vez temerosa tentando entender se eu já passei por aqui quando de repente, escutei um alarme e pulei de susto, os pássaros começaram a voar apavorados. O som era ensurdecedor, me abaixei tampando meus ouvidos e soltei um grito angustiante. Era tão alto que eu não sei se gritei ou não.
De repente, senti uma mão no meu ombro e pulei mais assustada do que nunca, em um segundo me coloquei de pé me virando para a pessoa, dei passos para trás ao me deparar com um garoto todo de preto com um capuz. Ele mexeu a boca falando algo, mas não consegui ouvi-lo por causa do barulho, ele percebeu minha cara de medo e confusão e então se aproximou, antes que eu conseguisse fazer alguma coisa ele pegou meu braço e tentou me puxar.
Ele falou outra coisa e pela forma que seus lábios se mexeram entendi ele falando que é perigoso, mas o que é perigoso? Ele começou a me puxar, mas eu paralisei os meus pés na grama, ele me olhou por cima do ombro e me puxou mais uma vez, dessa vez ele conseguiu me levar junto. Comecei a me desesperar, ele pode ser o assassino e está me levando. Ele correu sem me soltar, corremos por três minutos até que comecei a ver uma pequena casa de madeira no meio das árvores, ele me levou até lá e abriu a porta, entrando ele vai até o meio da sala e se abaixa abrindo um pequeno buraco no chão em forma de quadrado, dentro dela tem uma escada. Ele novamente me pegou começando a me empurrar para descer.
— Não! — Eu gritei, mas ele não escutou por causa do barulho, ele vai me matar.
Ele consegue me empurrar e eu desci a escada com ele me seguindo. Pisei no chão e olhei em volta sentindo o meu coração pulsar em todo o meu corpo, eu poderia desmaiar bem naquele momento, me virei para o assassino que estava fechando a pequena porta, quando ele fechou o barulho simplesmente sumiu e o ambiente ficou silencioso. Suspirei aliviada, mais um pouco e meus tímpanos iriam estourar, mas o alívio logo vai embora ao olhar para ele.
— Vamos. — Ouvi pela primeira vez a voz do garoto.
Não ousei falar nada, minhas tremiam tanto que não sei como ainda tinha força para andar. Ele me olhou e apontou para uma porta atrás de mim, talvez seja onde ele escondeu o corpo daquele homem. Olhei para ele, seu arco em sua mão e suas flechas na aljava. Ele pode muito bem acabar comigo nesse instante. Ele suspirou e de novo me empurrou abrindo a porta para entrarmos. Quando passei pela porta meu queixo caiu, é uma sala enorme com vários computadores e ferramentas de exercícios, arcos, flechas, armas e facas em uma prateleira. Meu primeiro pensamento é que ele vai me torturar, o que é pior.
— Até que fim, Noah! Pensei que você não... — Disse uma voz feminina, mas parando de repente.
Me virei para a voz, uma garota também vestida de preto dos pés a cabeça me olhava, sua cara vai de espantada para furiosa.
— Mas o que?! Quem é ela? Noah, você trouxe uma desconhecida para o nosso esconderijo! — Ela falou alarmada abanando suas mãos.
O tal Noah que me trouxe para cá soltou um suspiro olhando para a garota enquanto o meu coração ainda não se acalmava e eu arregalava os olhos a cada palavras que saiam da boca deles.
— Eu achei ela perdida na floresta, eu não poderia deixá-la morrer quando o alarme parasse. — Noah falou se justificando e a garota bufou.
— Claro, agora quando ela for embora vai falar pra todo mundo sobre nós! Muito bem pensado!
— Se te conheço bem, você faria a mesma coisa, Sara! — Noah falou levantando uma sobrancelha, Sara ficou olhando ele por uns segundos com uma expressão endurecida.
— Cadê o Blake? Você não foi procurá-lo? Ele vai ter que resolver isso. — Sara falou cruzando os braços.
— Sim, mas não o encontrei. — Noah respondeu angustiado.
Sara faz uma cara preocupada, eu não sabia do que eles estavam falando, então fiquei olhando para a porta pensando em sair correndo, minhas mãos estavam suando frio e ainda tremiam. Ela deve ser a ajudante do Noah, que matou aquele homem, e provavelmente eu sou a próxima.
— Bom, ele sabe se virar. — Sara murmura.
— Sim, ele é o mais... — Noah falou, mas é cortado por outra voz entrando por uma porta na nossa frente.
— O mais esperto de nós. — Disse um garoto se aproximando e também usando apenas preto, ele me olhou com olhos arregalados. — Quem é você?
Eu fiquei quieta, um pé na frente e o outro atrás, pronta para correr a qualquer minuto, mas agora minhas chances sumiram.
— Achei ela na floresta quando o alarme soou, eu não poderia deixar ela lá, ela morreria. — Noah falou cansado.
Me arrepiei, eu iria morrer por causa de um alarme? Meu coração acelerou outra vez, eu vou morrer de qualquer jeito.
— Qual é o seu nome? Sou Luke Patterson. — O garoto falou se aproximando com os braços cruzados.
— Alyssa Stewart. — Murmurei. — Por que está falando o seu nome se vai acabar comigo?
Eles ficaram me olhando e depois caíram na gargalhada.
— Acabar com você? Você quer dizer… matá-la? — Luke perguntou com diversão brilhando em seus olhos.
— Não vão me matar? — Eu perguntei engolindo em seco.
— Claro que não. — Sara falou. — Ao menos que nos dê um motivo, tipo nos denunciar.
— Sara. — Noah falou em repreensão fuzilando ela. — Não machucamos pessoas inocentes.
— Olha a cara dela, é divertido. Eu só estava zoando. — Ela falou revirando os olhos.
— Divertido? Um de vocês matou um homem na floresta ontem! — Eu tomei coragem e eles me olharam outra vez.
— O quê?! — Eles perguntaram.
— Eu estava lá, sou testemunha do assassinato de um de vocês!
Sara soltou uma risada e olhou para os meninos divertida.
— Me desculpa tirar a sua graça, mas não matamos ninguém ontem. — Luke falou sorrindo.
— Mas eu vi. — Eu insisti. — Eu vi a flecha na cabeça daquele homem com uma máscara de hóquei!
Dessa vez eles ficaram espantados.
— Você tem certeza?! — Noah perguntou.
— É claro que sim! — Eu falei. — E o assassino estava vestido todo de preto, igual vocês.
Eles se entreolharam sem falar nada, agora a cara deles é de confusão.
— Cadê o Blake? — Sara perguntou angustiada. — Espero que ele tenha achado algum lugar para se proteger e não esteja morto, aí eu mesma vou matá-lo!
— Provavelmente ele achou. — Noah murmurou.
— Também, ele fica saindo quase todos os dias! — Luke disse revirando os olhos.
— Quem é Blake? — Eu perguntei.
— Não acha que está querendo saber demais? — Sara perguntou levantando uma sobrancelha. — Ainda posso matá-la.
— Já sei que não vai. — Falei, mesmo que eu ainda esteja tremendo.
— Peter Blake é o líder do nosso grupo. — Luke falou.
— E que grupo é esse? — Perguntei curiosa, mas dessa vez ninguém me respondeu, então mudei de pergunta. — O que exatamente era aquele alarme?
Noah mexeu a boca para falar, mas parou não sabendo escolher as palavras.
— Bem, o alarme... — Luke começou a dizer, mas foi interrompido pelo barulho da porta se abrindo.
— O alarme já parou. — Escutei uma voz.
No mesmo instante eu me arrepiei, eu já ouvi essa voz em algum lugar.
— Peter! — Os três disseram aliviados.
— Achei que estivesse morto! — Sara falou.
Me virei para onde os três estavam olhando e então o vi. Usando um capuz e a roupa toda preta, é aquele garoto, o mesmo que achou meu colar há um ano atrás! Meu coração acelerou de novo. Ele tirou o capuz, então finalmente sentiu a minha presença e parou de andar ficando paralisado no lugar, sua cara quando me viu foi de surpreso para furioso.
— O que a Alyssa faz aqui? — Ele perguntou quase rosnando.
Já repararam que esse capítulo está diferente? Se preparem porque algumas partes estão bem diferentes!
O que estão achando do primeiro capítulo?
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