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𝗻𝗶𝗻𝗲𝘁𝗲𝗲𝗻 ➳ 𝘣𝘢𝘥 𝘰𝘳 𝘨𝘰𝘰𝘥

Chegamos na minha casa quando deu meia noite, estava um breu total na floresta e na rua, a única luz que tínhamos naquele momento era a lua e o céu estrelado da noite. Calmamente, eu abri a porta e entramos. Percebi que no desespero, deixei a televisão ligada quando eu saí, eu fui até o controle no sofá para desligar, mas Peter me impediu segurando minha mão.

— O que foi? — Eu sussurrei.

— É melhor deixar assim, vai abafar nossas vozes. — Ele respondeu no mesmo tom que eu.

Acenei com a cabeça concordando e mordi minha boca nervosa, temos que ficar quietos, qualquer coisa suspeita ou barulho pode chamar a atenção dos meus pais e aí tudo pode acabar de um jeito que eu não quero nem imaginar.

— Onde fica o escritório? — Ele perguntou olhando à nossa volta.

Puxei ele com a mão pelo corredor da casa chegando no escritório do meu pai e paramos em frente a porta, Peter colocou a mão na maçaneta, mas ela não abriu.

— Está trancada. — Ele murmurou frustrado.

— Meu pai pegou a chave e levou com ele para o quarto. — Falei nervosa. — E agora? O que vamos fazer? Quer que eu entre no quarto dos meus pais e tente pegar?

— Não, de jeito nenhum! — Ele sussurrou me olhando firme. — É muito arriscado, eles podem acordar e te flagrar bem no ato!

— Então como vamos entrar ai?! — Eu perguntei apontando para a porta.

— Eu vou dar um jeito.

— Você não vai arrombar, não é? 

— Claro que não. — Ele sorriu. — Um jeito silencioso.

Olhei para ele juntando minhas sobrancelhas sem entender nada.

— Você vai ver! — Ele falou confiante.

Então, ele tirou um metal finíssimo de seu bolso parecendo uma linha de tão fina e se abaixou, ficando na altura da maçaneta e enfiou lá dentro.

— Por que você leva isso no seu bolso? — Eu perguntei franzindo a testa.

— Para casos como esse. — Ele falou concentrado na maçaneta.

Escutamos um clique e a porta se abriu, fiquei de boca aberta, ele se levantou guardando o metal de volta no seu bolso e me olhou triunfante.

— Mas, como... — Falei surpresa.

— Fácil. — Ele disse sorrindo todo convencido.

Peter colocou sua mão nas minhas costas me guiando para dentro e depois encostou a porta.

— Então, se você quiser invadir meu quarto, você consegue? — Eu perguntei cruzando os braços e ele sorri ladino.

— Sim, eu consigo. — Ele piscou um olho para mim. — Onde está a pasta?

Andei até a mesa e Peter me seguiu ficando do meu lado, abri a gaveta, peguei a pasta verde com todo o cuidado possível e coloquei em cima da mesa.

— Aí está.

Peter olhou para o símbolo na pasta e suspirou.

— É mesmo o símbolo dos Cefurs. — Ele falou confirmando.

— Só... vamos tirar as fotos e sair logo daqui. — Falei apreensiva.

Ele concordou e pegou seu celular, eu abri a pasta e ele tirou uma foto da primeira página, passei para a próxima e ele tirou e assim foi indo, quando chegou na última página, eu gelei e escutei o Peter ofegar. É uma foto do meu colar. Trocamos olhares perdidos e surpresos, olhei novamente para a foto sem acreditar.

Do nada, escutamos um barulho no andar de cima, meu coração acelerou e rapidamente guardamos a pasta na gaveta, Peter pegou minha mão apressado me levando para fora do escritório e com a outra mão fechou a porta, ele pegou novamente o metal fino de seu bolso e colocou na maçaneta para trancar a porta.

— Rápido, Peter! — Falei nervosa. — Depressa!

— Calma. — Ele sussurrou e ficou de pé, pegando minha mão e guardando o metal no bolso. — Pronto.

Saímos do corredor e entramos na sala olhando para a escada.

— E agora? — Eu perguntei sem saída.

— Desliga a tv e subimos. 

Peguei o controle e desliguei a televisão.

— Não é melhor eu subir sozinha e você entrar pela janela? — Eu perguntei.

— De jeito nenhum eu vou deixar você subir aqui sozinha! — Ele falou sério.

— E se os meus pais verem você?

— É só termos cuidado, vamos subir sem fazer barulho. 

— Tá bom. — Falei derrotada.

Ele entrelaçou nossos dedos e começamos a subir a escada degrau por degrau tentando não fazer nenhum barulho, chegamos no corredor e vi a fresta debaixo da porta dos meus pais, a luz estava apagada e isso é um bom sinal, eles já estavam dormindo. Chegamos na porta do meu quarto e entramos calmamente, Peter fechou a porta e a trancou, por sorte o quarto não estava totalmente escuro por causa da lua. Andei em direção a minha cama passando a mão pelo meu cabelo nervosamente, respirei fundo tentando me acalmar.

— Está tudo bem, nós conseguimos. — Peter falou baixo, se aproximando de mim.

— É. — Murmurei olhando-o. 

Ele passou seus fortes braços ao meu redor me apertando em um abraço quente, eu abracei sua cintura deixando meu rosto no seu peito.

— Eu só queria que tudo isso fosse mentira. — Eu sussurrei. — Ou que eu estivesse sonhando, eu não consigo mais pensar nos meus pais como antes.

— Eu não sei o que fazer para colocar um sorriso no seu rosto. — Ele sussurrou acariciando meu cabelo. — Não posso dizer que tudo vai ficar bem, mas tudo que eu sei e que tenho certeza é que eu vou estar do seu lado não importa o que aconteça, e você não está sozinha, você tem o Noah, o Luke, a Sara e a mim, principal em a mim.

Fechei os olhos com a vontade de colocar tudo para fora de novo, mas engoli o choro e balancei a cabeça.

— Obrigada, Peter. — Sussurrei. — Eu tenho muita sorte de ter você comigo.

Ele discordou com a cabeça.

— Não, eu é que tenho sorte de ter você. — Ele beijou meu cabelo.

Continuamos abraçados por um tempo, estava tão bom o momento que se eu pudesse, poderia parar o tempo e congelar tudo ao nosso redor onde não toca nossos corpos, mas ouvimos um barulho na porta.

— Alyssa, está aí? — Ouvi a voz da minha mãe.

Nos afastamos rapidamente, eu olhei para Peter desesperada, ele correu para o banheiro do meu quarto e fechou a porta. Respirei fundo me recompondo e fui até a porta e abri em seguida. Minha mãe estava com seu pijama.

— Pensei que já estivesse dormindo. — Ela falou dando uma rápida olhada para minhas roupas, vendo que não estou de pijama ainda.

— Ah não, eu estava indo tomar um banho. — Falei tentando parecer normal.

— Não acha que está tarde demais? — Ela perguntou confusa.

— Até que não, mãe. — Falei segurando a porta. — Eu não tenho mais aulas, então...

— Ah, é verdade! — Ela riu e eu sorri fraco.

— Vou deixar você tomar seu banho, boa noite, filha. — Ela disse dando um passo para trás.

— Boa noite. — Falei fechando a porta.

— Te amo, filha! — Ela falou, mas a porta já estava fechada.

Fico quieta encarando a porta até que o Peter saiu do banheiro e me afastei da porta.

— Você ouviu? — Eu perguntei sussurrando.

— Ouvi. 

— Ela deve estar fingindo. — Falei olhando para o nada.

— Ou não, Aly. — Falou tranquilo. — Não tem como saber.

— Mas ela é uma Cefur, Peter. Isso já está mais que claro.

— Ela pode ser uma Cefur, mas isso não quer dizer que o sentimento dela ou o do seu pai mudaram, Alyssa.

— Eu não sei, realmente não sei. — Falei exausta e ele soltou um longo suspiro.

— É melhor você ir tomar seu banho.

Concordei e fui para o banheiro, tentei me esquecer dos momentos de hoje enquanto a água quente escorria pelo meu corpo.

°•°•°•°

Depois do banho e de colocar meu pijama, Peter também foi tomar um breve banho, depois ele saiu do banheiro vestido apenas com a sua calça, arregalei os olhos e desviei.

— Você se importa se eu dormir assim? — Ele perguntou. — O traje é meio apertado para deitar.

— Hum, não. — Murmurei debaixo da coberta quentinha.

Ele não falou nada e se aproximou da cama, se deitando ao meu lado de frente para mim.

— Não precisa ficar com vergonha. — Ele sussurrou. — Não comigo.

Eu assenti, com certeza estou vermelha nesse momento, ele sorriu e depois se aproximou mais de mim.

— Você parece cansada. — Ele sussurrou, passando sua mão na minha bochecha.

— E estou. — Eu falei. — Foi um dia e tanto.

Ficamos quietos olhando um para o outro e eu toquei o colar no meu pescoço.

— Eu não entendi o porquê de ter uma foto do meu colar na pasta. — Eu falei pensativa.

Peter pegou o colar da minha mão e o observou atentamente.

— Eu também não sei, mas estou louco para descobrir. 

— Meu pai me deu quando eu era mais nova. — Falei me lembrando. — Ele disse que era importante e para nunca perdê-lo.

— Se ele disse que é importante, então deve ser. — Falou pensando. — Vamos descobrir amanhã quando levarmos as fotos para os outros!

— Por que não vemos agora? — Perguntei ansiosa.

— É melhor ver com todos, assim tem mais cabeças para pensar. — Respondeu soltando o colar.

— Tudo bem. 

Ele voltou a colocar sua mão no meu rosto, passando seu dedão na minha bochecha.

— O que eu posso fazer pra você dar um sorriso pra mim? — Ele perguntou.

Na mesma hora, eu sorri e ele sorriu também. 

— Sorriso número trinta e um, faltam sessenta e nove agora. — Ele sussurrou e meu sorriso foi embora.

— Eu só queria esquecer de tudo hoje. — Eu sussurrei. 

— Se quiser eu posso tentar te fazer esquecer, pelo menos por um pouco. — Ele murmurou.

— Como? 

Ele aproximou seu rosto do meu, quase encostando os nossos narizes. Fiquei ansiosa pelo o que imaginei que viria em seguida, mas não era o que eu estava pensando.

— Namora comigo? — Ele sussurrou.

Olhei para ele surpresa, respirei rápido com o meu coração mais acelerado do que nunca, parecia que essas palavras ficaram fazendo eco na minha mente.

— O quê? — Eu perguntei desacreditada. 

Ele apoiou sua cabeça na sua mão para me observar, seus olhos brilhavam e tenho certeza que os meus estavam do mesmo jeito.

— Por favor, seja minha namorada, Alyssa! — Ele falou com olhos suplicantes. — Se quiser, eu posso me ajoelhar e implorar.

Soltei uma risada e coloquei minha mão em seu rosto.

— Você não precisa implorar, Peter. — Eu sussurrei com um sorriso. — É tudo que eu quero.

Ele sorriu e mordeu o seu lábio inferior, colou sua boca na minha orelha e sussurrou:

— Sorriso número trinta e dois. — Sua boca raspou na minha orelha. — O sorriso mais lindo que me deu.

Meu coração se encheu de paixão, então finalmente encostamos nossos lábios em um beijo terno, ele se moveu para cima de mim, encostando nossos corpos e apoiando seu peso com seus braços, nossas línguas brincavam uma com a outra. Eu passei meus braços pelo seu pescoço, de repente, o frio que eu sentia foi embora, Peter pegou minha mão sem quebrar o beijo e a colocou em seu peito fazendo com que eu sentisse o seu coração batendo tão forte como o meu. Separamos nossas bocas em busca de ar, seu rosto foi para o lado e começou a depositar beijos pelo meu pescoço me fazendo arrepiar,  eu suspirei sentindo seus lábios quentes e macios na minha pele, depois ele beijou meu queixo e voltou para a minha boca e ele arfou.

Continuamos nos beijando até que, como um baque, comecei a me sentir péssima por estar assim quando tudo de ruim está acontecendo. Me veio um nó na garganta, Peter percebeu e me olhou preocupado.

— O que foi, Alyssa? — Ele perguntou com meu rosto em suas mãos. — Eu fiz alguma coisa errada?

Neguei com a cabeça e engoli em seco.

— Eu só... — Falei com a voz falhando. — Não consigo pensar em nada agora.

Ele me olhou calmo e beijou minha testa.

—  Me desculpa. — Eu sussurrei.

— Te desculpar pelo o quê? — Ele perguntou calmo. — Você não fez nada de errado, linda.

Eu comprimi minha boca e ele passou seus dedos pelo meu rosto.

— Não é errado ficar magoada, pelo contrário, é normal. — Ele falou me olhando com ternura. — E também quero que saiba que eu nunca vou te forçar a fazer nada que não queira.

— Obrigada. — Eu sussurrei.

Ele deu mais beijo na minha testa e saiu de cima de mim, caindo do meu lado, em seguida, me puxou fazendo eu deitar minha cabeça em seu peito e nos abraçamos.

— Tente dormir um pouco, qualquer coisa eu estou bem aqui, do seu lado. — Ele murmurou me apertando.

Me aconcheguei em seus braços e fechei os olhos para tentar dormir, ele fez cafuné no meu cabelo e tudo o que eu pensei é que não importa o que aconteça, eu sei que ele sempre vai estar comigo.

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