Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝗳𝗼𝘂𝗿 ➳ 𝘬𝘯𝘰𝘸𝘪𝘯𝘨 𝘵𝘩𝘦 𝘯𝘪𝘨𝘩𝘵𝘮𝘢𝘳𝘦

Passamos pela floresta e segui a Sara pelo caminho que leva para o esconderijo deles. Chegando lá ela abriu a porta e entramos, dessa vez observei a casa por dentro já que da primeira vez eu estava apavorada demais para reparar. A sala tem um pequeno sofá e uma televisão na frente, ao lado tem um pequeno balcão separando a sala da cozinha, entre eles tem um corredor e outra porta que não sei o que é, talvez o banheiro, aqui é tudo de madeira.

— Aqui não tem quarto? — Eu perguntei olhando em volta.

— Lá embaixo na base. — Sara respondeu. — Se um Cefur entrar aqui seria mais fácil para eles nos matarem dormindo aqui em cima, eles não sabem da nossa base lá embaixo, para eles a nossa base não existe.

— Bem esperto da parte de vocês. — Falei sorrindo, ela acenou com a cabeça e foi para o corredor.

— Meninos? — Ela gritou e depois voltou. — Devem estar lá embaixo, vamos descer.

Ela se abaixou no meio da sala e abriu a "porta" com a escada, no mesmo instante começou o barulho ensurdecedor do maldito alarme.

— Droga, de novo! — Sara gritou irritada. — Vamos, depressa!

Acenei e comecei a descer as escadas com as mãos nas orelhas tentando abafar o barulho, Sara desceu em seguida fechando a porta no teto fazendo o barulho sumir e suspiramos de alívio. Ela foi até a outra porta que leva a base e entramos, primeiro eu vi o Luke sentado na frente de vários computadores digitando rápido, Noah estava sentado afiando uma flecha, e Peter estava de pé observando as telas dos computadores atrás de Luke.

— Cheguei! — Sara falou alto fazendo todos eles nos olharem.

— Alyssa! — Noah e Luke falaram ficando de pé, Peter me olhou surpreso e depois irritado.

— Sara, por que você trouxe ela aqui??! — Ele perguntou zangado.

— Calma aí, Blake. — Sara falou com as mãos rendidas.

— Achei que nunca mais você ia entrar na floresta! — Noah falou surpreso.

— Noah, pode me dar o meu dinheiro, eu falei que ela ia voltar! — Luke falou sorrindo, Noah fez uma careta e pegou uma nota de dinheiro do seu bolso e deu para o Luke.

— Não acredito que vocês apostaram! — Eu falei rindo e Peter se aproximou de nós ainda com sua cara irritada.

— Sara, ficou maluca?! — Ele perguntou e Sara revirou os olhos.

— Primeiro deixa eu explicar. — Ela disse se sentando numa cadeira e apoiando seus pés na mesa.

— Espero que seja um bom motivo. — Ele falou entre dentes.

— Não foi culpa dela. — Eu falei e ele me olhou bravo fazendo eu me calar.

— Ainda bem que vocês chegaram agora. — Luke falou se sentando atrás dos computadores de novo. — Eu vi pela câmera o gás aparecendo de novo.

Peter respirou fundo se virando para mim e falou:

— Você quase foi morta pelo gás de novo, Alyssa!

— Mas não estou, graças a Sara. — Falei e ele levantou uma sobrancelha.

— Graças a Sara que te trouxe aqui, você quase foi morta, de novo.

— Será que eu posso explicar logo?! — Sara perguntou impaciente.

— Estamos esperando. — Noah murmurou sentado ao seu lado.

Andei até a mesa me encostando nela, Peter me seguiu ficando ao meu lado esperando a explicação de braços cruzados.

— Ui, todos os olhares pra mim. — Sara falou sorrindo.

— Vai logo, Sara. — Os meninos falaram irritados.

— Ai, tá bom, seus chatos.

Eu disfarcei uma risada com uma tosse e ela me olhou divertida.

— Começando pelo começo.

— Óbvio, não? — Luke murmurou sarcástico interrompendo e ela deu um tapa em sua nuca.

— Ai! — Luke praguejou.

— Continuando. — Sara falou novamente. — Como vocês sabem, eu fui até a cidade comprar o queijo que o Luke tanto queria até que eu vi a Alyssa entrar em uma loja, aí eu vi um Cefur a seguindo, então me lembrei do que o Peter disse ontem e então eu trouxe ela para cá, fim da história.

— Mais que merda. — Peter sussurrou fechando os olhos.

— O que será que eles querem? — Noah perguntou preocupado. 

— Não sei. — Peter falou com raiva. 

— Você não tinha acabado com um Cefur ontem a noite que estava seguindo a Alyssa? — Luke perguntou se levantando.

— Espera aí! — Falei preocupada. — Então era mesmo um Cefur ontem?!

Peter me olhou concordando com a cabeça. 

— Foi ele que fez aquele barulho quebrando o galho. — Ele explicou.

— O que você fez? — Perguntei com medo da resposta e todos olharam para mim.

— O que você acha que ele fez?! — Sara perguntou.

— Acho que sei a resposta. — Falei chateada olhando para meus pés. — Fez a mesma coisa que o outro Cefur daquele dia, não é?

Peter respirou fundo e desviou os olhos para os seus amigos, eu mordi o meu lábio em decepção e triste por aquele homem, a cena dele caindo no chão me invadiu de novo e eu balancei a cabeça tentando espantá-lo. De repente, começo a me sentir enjoada.

— Por que estão seguindo a Alyssa? — Sara perguntou curiosa.

Meu coração acelerou, estou sendo perseguida por pessoas ruins que podem acabar comigo.

— É o que eu estou tentando descobrir há meses. — Peter falou passando a mão pelo seu cabelo.

— Espera aí, volta um pouco! — Eu falei surpresa. — É por isso que você está me vigiando?

— É, sim! — Sara respondeu por ele.

— Sara. — Peter falou em repreensão e me olhou. — Há um tempo eu percebi que eles te vigiam, então eu comecei a te vigiar também para tentar descobrir o por quê.

— E chegou a nenhuma conclusão? — Eu perguntei cruzando os braços.

— Nenhuma. — Ele falou.

— Você devia ter me falado antes, não acha? 

— E o que iria mudar?!

— Se eles estão me vigiando, eu quero saber! A minha vida está em jogo. — Falei indignada. — Agora eu quero saber o porquê.

— Pode ser por vários motivos. — Luke falou.

— Talvez queiram fazer uns experimentos com você. — Noah sugeriu.

— Experimentos? 

— Ou podem achar que ela entrou para o nosso grupo para acabar com eles. — Noah falou sugestivo.

— Isso poderia ser verdade se o Peter... — Sara falou, mas o próprio Peter a interrompeu.

— Não começa, Sara. — Ele falou irritado. — Já sabe a minha resposta.

— Mas nós poderíamos treiná-la. — Ela falou tirando os pés da mesa impaciente. — Você mesmo vive dizendo que precisamos de outra pessoa para ajudar.

— Eu já disse que não! — Peter disse depois de segundos.

— Eu posso ajudar! — Eu me manifesto. — Podem me treinar.

Eles rapidamente me olharam, Sara triunfante e Peter com cara de poucos amigos.

— Está vendo?! Ela aceita. — Sara falou convencida.

— Essa escolha não é sua Sara! — Peter falou fulminado-a. 

— Mas é minha. — Falei decidida.

Peter se virou tão rápido que não sei como seu pescoço não quebrou, ele apertou sua mandíbula se aproximando.

— Eu já disse que não, isso está fora de cogitação!

— Por que não? — Eu perguntei indignada. — Você mesmo disse que eles estão me vigiando por uma razão que não sabemos, eu posso ajudar a descobrir se me treinar.

Peter me deu as costas passando a mão pelo cabelo claramente aborrecido e Sara revirou os olhos apoiando seu rosto na mão que estava apoiado na mesa.

— Bom, olha para ela, não ia conseguir segurar um arco! — Luke falou brincando me dando um soquinho no braço.

— Talvez eu conseguiria se me desse uma chance!

— Podemos mudar de assunto? — Peter perguntou.

— Qual? — Noah perguntou.

— Sobre o que devemos fazer quanto aos Cefurs. — Sara disse pegando uma flecha e brincando com ela.

— Temos que descobrir o que eles estão aprontando. — Luke murmurou cruzando os braços.

— E temos que ficar de olho na Alyssa, de algum jeito. — Noah falou direcionando seu olhar para mim.

— Como é?! — Perguntei levantando uma sobrancelha.

— É simples. — Peter falou calmo. — A Alyssa vai ficar aqui. 

Me virei para ele com a boca aberta em choque.

— O que você disse?!

— Você não vai voltar para sua casa, pelo menos por uns dias. — Ele falou dando de ombros como se isso fosse nada demais e eu o fitei incrédula.

— Não posso ficar aqui! — Falei exasperada. — Tenho meus pais e minha escola! Não vou ficar aqui, eu mal conheço vocês.

Peter me olhou seriamente e disse:

— Não tem outra opção, Alyssa. Eles podem te pegar a qualquer momento, é perigoso para você.

— Então me treine, é o melhor para todos!

— É isso aí! — Sara concordou. — Eu super apoio.

Peter travou sua mandíbula furioso e apertou suas mãos em punho.

— Não vou te treinar, Alyssa. — Ele disse por fim. — Eu não posso fazer isso.

— Eu posso treiná-la se for o caso! — Sara se pronunciou e Peter a fulminou irritado com a situação.

— Sara, por favor, não complique as coisas. — Ele disse com os dentes cerrados. — Ela não vai ser treinada, ela não pode.

— Deixa de ser chato, Peter! — Sara falou alto. — Ela é uma ótima opção e pode nos ajudar muito!

— Não, ela não vai lutar, pare de insistir nisso! — Peter também ergueu a voz.

— Do que você tem tanto medo, Peter?! — Sara perguntou.

— Parem de gritar! — Noah falou aborrecido.

— Vocês dois estão discutindo sobre eu ser treinada como se eu nem estivesse aqui. — Eu falei. — A decisão é de nenhum dos dois, somente minha. E eu digo que quero ser treinada.

Peter soltou uma risada sem nenhuma graça e me olhou.

— Ninguém aqui vai te treinar, esqueça isso. — Ele disse. — Não vou permitir.

— Por que não? — Eu perguntei me aproximando. — Me dê um bom motivo e não me venha com essa conversa de que é perigoso, eu sei disso.

— Sabe é? Você sabe de nada. — Ele disse se aproximando ficando cara a cara comigo. — Como quer ser treinada se nem consegue mais viver sem se lembrar daquele Cefur que eu matei e você viu? Como quer ser treinada se não consegue fazer isso?

— Por que matou aquele Cefur? — Eu perguntei engolindo em seco.

— Como vai ser treinada se não consegue machucar alguém? 

— Ser treinada é muito diferente de matar. — Eu falei séria. — Eu não preciso matar para me defender ou ajudar vocês.

Peter soltou uma risada seca e sem humor me dando as costas de braços cruzados, ele se virou de novo e se encostou na parede.

— Você não vai ser treinada. — Ele falou baixo. — É a minha palavra final.

— Ótimo. — Eu falei seca. — Eu vou embora.

— O gás ainda não acabou. — Ele comentou.

— Na verdade, acabou sim. — Luke falou.

— Muito obrigado, Luke. — Peter murmurou irritado.

— Adeus pra vocês, espero que tenham sorte em desvendar esse mistério. — Eu falei, dei as costas para eles e passei pela porta.

— Alyssa! — Peter me chamou. — Volte aqui!

Eu não dei ouvidos, por que vou ficar se não tenho nada para fazer aqui? Se eles não querem me treinar, eu posso muito bem pagar alguém para fazer aulas de defesa pessoal. Afinal, quem eles pensam que é para ficarem dizendo o que eu devo ou não fazer? Eu saí pela porta da frente da casa de madeira e olhei para os lados, aí me lembrei que eu não sei o caminho para a minha casa. Mordi meu lábio inferior pensando se eu deixo o meu orgulho de lado e volto até lá para pedir que alguém me acompanhe.

De repente, senti alguém me empurrar para o chão caindo junto comigo em cima de mim. Assustada eu olhei para a pessoa e vi o seu rosto tampado com uma máscara de hóquei, arfei e me mexi tentando afastá-lo, mas ele tampou a minha boca com sua mão.

— Você e a sua nova amiguinha acharam que iam me despistar? — Ele perguntou rindo. — Achou errado garotinha.

Meu coração disparou e tentei falar, mas não conseguia com sua mão em minha boca, tentei empurrá-lo com as mãos e ele as pegou prendendo na minha barriga. 

— Quietinha! — Ele falou perto do meu rosto. — Se não vai ser pior.

Minha respiração ficou mais rápida e senti um bolo na minha garganta com o desespero. Ele abaixou os olhos e olhou para o meu colar.

— Bonito colar. — Ele falou com um sorriso que me deu arrepios de medo. 

Então ele pegou uma faca de seu bolso da calça e colocou na minha bochecha.

— Tenho pena de você, não devia ter entrado na floresta, ficar aqui é um caminho sem volta.

Me mexi de novo tentando sair de seu aperto antes que ele me cortasse com aquela faca, até que alguém empurrou ele para o lado caindo no chão. Olhei para  outro lado me deparando com o Peter com um rosto obscuro, o homem também viu ele e se levantou rindo.

— Olá, Peter. — Ele falou irônico. — Veio salvar a donzela? Ela não vai ter muito mais tempo agora que se juntou com vocês.

Tudo aconteceu rápido, Peter partiu para cima do homem e começaram a disparar socos e chutes tentando machucar um ao outro, me levantei do chão assustada com a luta deles, nunca tinha visto uma coisa assim antes. Peter ficou em cima dele disparando vários socos fazendo sangue sair do rosto do homem, até que o homem conseguiu empurrar o Peter e depois saiu correndo. Peter ficou de pé com a respiração ofegante.

— É exatamente isso que eu estava querendo dizer! — Ele falou baixo. — Eles já sabem que você está perto da gente, é tarde demais.

Eu engoli em seco e ele soltou um suspiro pesado. Passei minhas mãos pelos meus braços ainda sentindo os dedos ásperos daquele Cefur, meu coração ainda estava se acalmando aos poucos. Minha vontade é de abrir a boca e apontar que o que acabou de acontecer é mais um motivo para eu ser treinada, mas eu decidi ficar quieta.

— É melhor a gente entrar, ele pode voltar. — Ele falou.

Apenas concordei com a cabeça, ele passou um braço pelo meu ombro e me guiou de volta para a base.

E ai, vocês acham que a Alyssa deve ser treinada? 👀

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro