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𝗳𝗶𝗳𝘁𝗲𝗲𝗻 ➳ 𝘯𝘰𝘵 𝘵𝘩𝘪𝘴 𝘰𝘯𝘦

— Mentira? — Peter falou descrente e um sorriso sombrio se abriu nele.

— É sério, cara! — Luke falou rindo orgulhoso. — Eu consegui entrar na rede deles, achei uma localização e segundos depois eles me tiraram, foi massa! 

Olhei para a tela maior e vi um tipo de mapa com uma flecha em cima de uma área, é lá que estão os Cefurs.

— Isso não é maneiro?! — Sara comentou animada. — O covil dos Cefurs!

— Não conseguimos achar a localização deles há três anos, isso é incrível! — Noah falou ao meu lado.

— O que vocês vão fazer? — Eu perguntei.

— É óbvio, vamos atacá-los! — Sara disse ansiosa.

— Quando?! — Eu perguntei descrente.

Ir até eles, onde tem vários deles pode ser perigoso, eles são apenas quatro contra vários Cefurs para todos os lados.

— Hoje! — Peter falou determinado. — Não podemos deixar essa chance passar, eles podem mudar de lugar.

Os outros comemoraram enquanto eu fiquei preocupada e com um pressentimento ruim.

— Vamos sair à meia noite. — Peter anunciou. — São trinta minutos andando até chegar lá. 

— É isso aí! — Luke falou sorrindo.

— Mas não é perigoso? — Eu perguntei apreensiva.

— Claro que não, perigo é o nosso sobrenome! — Sara falou confiante.

— Estamos acostumados, Aly. — Noah falou colocando sua mão em meu ombro.

— Mas eles são muitos e vocês são apenas quatro! — Falei nervosa. — Vocês precisam pensar direito!

— Relaxa, nós vamos ficar bem, e você vai pra casa, eu vou te levar. — Peter falou cruzando os braços.

— Não, eu vou junto! — Falei.

Eles me olharam como se eu fosse louca e Peter irritado.

— Nem ferrando! — Peter falou. — Você vai pra sua casa, Alyssa.

— Mas, eu posso ajudar! — Falei convicta. — É para isso que você está me treinando, para eu ajudar vocês.

— Já disse não, Alyssa. — Ele falou entre dentes. — Eles podem te pegar e te machucar.

— Mas, eu preciso saber a verdade, Peter. Não posso fazer isso ficando longe.

Ele ficou me olhando, parecendo controlar a raiva apertando sua mandíbula.

— Você ainda não está preparada, só foram poucas aulas. — Luke falou.

— E, além disso... — Peter falou. — Eles estão atrás de você há algum tempo, lembra? É muito arriscado.

Convencida, concordei com a cabeça e não falei mais nada. Eu só queria ajudar e descobrir o porquê deles me seguirem, mas não tenho escolha se não obedecer o líder dessa base. Olhei para a Sara que sorrio calma me confortando, suspirei e segui o Peter para fora da base para ir embora.

°•°•°•°

Minutos depois chegamos em casa, parei olhando o Peter, ele se aproximou de mim colocando suas mãos em meu rosto.

— Não fica assim, tá? — Ele sussurrou. — Só quero que você fique bem e em segurança.

— Eu sei. — Eu sussurrei de volta.

Ele beijou demoradamente minha testa e depois meu nariz, ele ia se afastando, mas eu peguei sua mão.

— Peter, tome cuidado e por favor, volte. — Falei apertando sua mão. — Estou com um pressentimento ruim.

— Vai dar tudo certo. — Ele falou e voltou para me abraçar. — Vou voltar, eu prometo. Nada vai acontecer.

Assenti e nos soltamos, atravessei a rua, dei uma última olhada nele e entrei em casa. Suspirei e olhei ao redor não encontrando ninguém, subi as escadas e vi a luz do quarto dos meus pais acesa, bati na porta e eles disseram para entrar, eles estão deitados na cama lendo uns papéis.

— Já voltou, filha? — Perguntou minha mãe.

— Achei que ia ficar até de madrugada. — Meu pai falou divertido.

— Não, já voltei. — Falei tentando sorrir. — Vou tomar um banho e dormir, estou cansada.

Dei boa noite para eles e entrei no meu quarto, suspirei pensando nos meus novos amigos, eu estava muito preocupada com os meninos, eles podem se machucar ou pior. Entrei no banheiro e tomei um banho quente, enquanto a água escorria pelo meu corpo um pensamento entrou em minha cabeça, eu vou segui-los! Só assim para eu ajudar e descobrir o que está acontecendo, talvez se eu ficar olhando de longe, eu veja alguma pista que possa ser útil.

Rapidamente eu saí do banho, peguei uma calça jeans, uma camiseta, um moletom preto e uma bota sem salto. Segurei o meu colar pendurado em meu pescoço pensando se vou ou não, mas decidi ir de uma vez.

Passei no quarto dos meus pais e falei que a Sam me chamou para dormir na casa dela, eles deixaram e então sai de casa encarando a floresta na minha frente. O Peter não deve estar longe, se eu correr posso alcançá-lo, comecei a correr entre as árvores escuras ignorando meu medo que se alastrava em meu corpo. Minutos depois, encontrei o Peter andando tranquilamente mais a frente, minutos e minutos depois ele entrou na base, esperei uns minutos e entrei na casa, decidi ir para a cozinha e me esconder lá e torcer para que ninguém me encontrasse. 

Mordi meus lábios nervosamente, será que estou fazendo o certo? Não estou me arriscando? Mas, se Peter me ver aqui, ele vai ficar irritado e vai me levar até minha casa e vou atrasar eles. É melhor continuar aqui. Vinte minutos depois, escutei os passos deles e depois a porta da frente ser aberta e fechada, suspirei e sai da cozinha, abri a porta saindo e vi os quatro andando pela escuridão, então comecei a andar calmamente atrás deles em uma certa distância.

Trinta minutos depois, chegamos em uma área com poucas árvores, me escondi numa árvore próxima e estiquei meu pescoço tentando enxergar, consegui ver uma casa amarela menor do que as dos meninos, aí é onde os Cefurs ficam? Não pode ser ai.

Observei eles conversarem, mas não consegui escutar, de repente, como se fosse mágica, vários Cefurs apareceram de uma vez e rodearam os quatro, fiquei sem saber o que fazer, são mais ou menos vinte Cefurs. Eles começaram a conversar e a rir dos meninos, quando fui dar um passo para ficar mais perto, senti uma coisa gelada no meu braço. 

Me virei lentamente temendo o pior, um Cefur estava bem na minha frente com uma arma apontada no meu braço, ele tirou sua máscara de hóquei e vi um sorriso nojento na sua boca.

— Ora, ora, ora. — Ele falou. — Olha só quem está aqui, também!

Não consegui dizer nada, senti o meu coração a mil e a minha respiração pesada de pavor. Olhei para sua mão que estava segurando a arma e vi em seu pulso uma tatuagem, um círculo verde com uma estrela preta e no meio da estrela uma mão segurando uma rosa vermelha.

— Bem que o Carlos disse que você é bonitinha. — Ele falou.

Fiquei enjoada, coloquei minhas mãos na barriga e dei um passo para trás.

— Só pra você saber, Carlos é o que pegou você no beco.

Ele me virou bruscamente colocando seu braço ao redor do meu pescoço e tampando minha boca com a outra mão, me mexi tentando sair mas ele me segurou firmemente.

— Sem gracinhas, ouviu! Se não, vai ser pior.

Ele me levou até onde estavam os outros Cefurs e os meninos.

— Olhem só quem eu encontrei! — Ele falou alto perto do meu ouvido. — A preciosa e protegida garota do Peter. 

Todos se viraram para mim, os Cefurs riram, os meninos ficaram surpresos e preocupados, e Peter estava zangado, com uma cara nada boa.

— Agora sim as coisas ficaram boas. — Outro Cefur falou.

Eles gargalharam, senti a risada nojenta do Cefur me segurando no meu ouvido, tentei olhar para um outro Cefur perto de mim e vi que em seu pulso tem a mesma tatuagem. É o símbolo deles, isso pode ajudar em algo.

— E agora, Peter? — Um Cefur perguntou. — O que vai fazer?

Peter olhou para ele com um ódio extremo trincando sua mandíbula, seu peito estava subindo e descendo rapidamente com sua respiração acelerada. Sara ficou me olhando preocupada enquanto os outros ficavam olhando ao redor atentos.

— Pela suas caras, vocês não gostaram da nossa armadilha. — Falou um Cefur perto deles. — Foi brilhante, não foi?

Eles gritaram.

— Para melhorar ainda mais a diversão, temos a Alyssa. — Falou o Ceefur que estava me segurando. — E aí, Peter? Podemos levar ela com a gente?

Peter olhou para ele apertando suas mãos em punho e depois dá um olhar pra mim como que dizendo que eu fiz muito mal.

— Que isso, galera! — Um deles disse. — Não precisamos da permissão dele, é só levá-la e pronto, ele não pode fazer nada.

Eles gargalharam e eu me mexi desconfortável nos braços dele.

— Quietinha! — Ele falou me apertando.

— Está bom ai, cara? — O outro perto de nós perguntou para o que me segurava.

— Você não imagina o quanto! — Ele respondeu olhando diretamente para o Peter, provocando-o.

— Eu vou ser o primeiro a brincar com ela! — Um diz perto do Peter.

— Se tocarem um dedo nela... — Peter falou com uma voz sombria. — Vocês estarão mortos!

— E quem vai fazer isso, Blake? — Um Cefur perguntou rindo. — Você?

Então, em um segundo, o Peter avançou sobre ele e dando-lhe um soco na boca, a partir daí, começou um alvoroço. Todos começaram a lutar, ouvi barulho de ossos trincando e arregalei os olhos, me mexi tentando sair, mas o Cefur ainda me segurava, nos afastando da briga.

— Fica quieta! — Ele gritou no meu ouvido.

Tentei gritar, ele me apertou machucando meu braço, Peter me olhou e rapidamente correu até onde eu estava, ele avançou no Cefur empurrando-o com toda a sua força, fazendo ele me soltar e cair no chão, eu corri para uma árvore e me encosto nela, Peter bateu nele todo voraz despejando seu ódio, de repente, mais três Cefurs apareceram e foram para cima dele.

— Peter! — Eu gritei preocupada.

Ele conseguiu se levantar e começou a lutar com os outros três, o Cefur que antes me segurava, estava desmaiado com a cara cheia de sangue. Segundos depois, Peter derrubou mais um Cefur e olhou para mim.

— Sara, tira ela daqui! — Ele gritou dando um soco em um Cefur, ele pegou uma flecha e atirou, fazendo o Cefur cair gritando no chão.

Sara se aproximou e pegou minha mão, começando a me puxar para longe daquela área. Deixei que ela me leve, não foi uma ideia brilhante ter vindo. Paramos de correr quando ficamos longe dos outros e ela soltou minha mão.

— Você está bem, Aly? — Ela perguntou preocupada.

— Estou. — Falei baixo. — Me desculpe, eu estraguei tudo.

Ela sorriu.

— Você estragou absolutamente nada, sua boba. — Ela falou. — Isso ia acontecer mesmo se você não estivesse aqui, não ouviu eles falarem que era uma armadilha contra nós? Ia acontecer de um jeito ou de outro, então não se culpe.

— Tá bom, eu não devia ter vindo.

— Não mesmo, mas já está feito. — Ela disse dando de ombros. — O importante é que você está bem. Todos nós.

— Depois de ver isso, acho que não quero mais ser treinada! — Falei pensativa.

— Viu?! Fraquinha. 

— Estou brincando. — Eu falei e ela riu.

Dei um soquinho no seu braço, ficamos esperando os meninos aparecerem, cinco minutos depois, eles chegaram e se aproximaram da gente. Peter com uma cara nada boa me olhou e eu encolhi os ombros.

— Alyssa, você está bem? — Noah perguntou franzindo a testa.

— Estou. — Murmurei.

— Pensei que Peter tivesse te levado na sua casa. — Luke falou confuso. 

— E eu tinha. — Peter falou entre dentes me olhando. — Vamos embora daqui.

Todos ficamos em silêncio, Peter caminhou sozinho na frente, Noah e Luke atrás, e eu andei atrás deles com a Sara, ela colocou a mão no meu braço e andamos juntas.

— Espera ele se acalmar um pouco. — Ela disse baixo.

— Ele está zangado comigo. — Falei triste. — Nem dirigiu uma palavra pra mim.

— Ele não está zangado, quer dizer... um pouco nervoso, mas está mais preocupado.

 — Ele parece irritado com todo mundo. 

— Se você ainda não percebeu, ele é apenas bom e carinhoso com você, apenas com você. — Ela falou rindo. — Com o resto do mundo, ele é um bruto.

Balancei a cabeça e apenas fiquei olhando-o de longe, seus passos são pesados, solto um suspiro, será que ele vai falar comigo?

Sara pegou minha mão e observou o anel que Peter me deu.

— Ele te deu isso? — Ela pergunta escondendo um sorriso e eu concordei. — Ele gosta muito de você, Aly. Não duvide disso.

Eu sorri e fiquei pensativa com suas palavras enquanto caminhamos em silêncio, é um longo caminho até chegar na base.

Não foi hoje que eles acharam o covil dos Ceefur... no próximo capítulo tem uma coisa que acho que vocês estão esperando... o que será?

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