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𝗲𝗹𝗲𝘃𝗲𝗻 ➳ 𝘸𝘩𝘦𝘳𝘦 𝘸𝘪𝘭𝘭 𝘪 𝘴𝘭𝘦𝘦𝘱?

Senti alguma coisa macia e quente em cima de mim, resmunguei e abri os olhos, estava um pouco escuro e eu estava deitada em uma cama com um cobertor felpudo me cobrindo. Passei meus olhos ao redor tentando enxergar, tinha apenas essa cama de solteiro, um armário com gavetas, uma televisão na parede em frente a cama e uma outra porta do outro lado da cama que devia ser um banheiro. Me sentei tentando me lembrar como parei aqui e tentando descobrir de quem é esse quarto, apenas me lembrava que desmaiei na floresta.

Tirei o cobertor de cima de mim, eu ainda estava com o traje, me levantei e coloquei o par de botas de couro ao lado da cama. Fui até a porta fechada ao lado da televisão em frente a cama e abri revelando o corredor da base. Sai do quarto e andei pelo corredor até a grande sala iluminada da base, escutei as vozes dos meninos e entrei, eles me olharam preocupados e o Peter se levantou da cadeira dando passos rápidos até mim.

— Você está bem? — Ele perguntou apressado, segurando meu rosto entre suas mãos. — Não devia estar de pé, por que não me chamou?

— Calma, Peter. — Falei tranquila. — Eu estou bem.

Ele continuou me olhando preocupado e eu dei-lhe um sorriso mostrando que estou verdadeiramente bem, mas ele ainda não se convenceu.

— Está bem mesmo, Aly? — Sara perguntou. 

Peter soltou meu rosto e eu olhei para a cara deles me observando como se eu fosse cair a qualquer momento.

— Estou bem, de verdade, gente! — Falei rindo soprado. — Foi apenas um pequeno desmaio, nada demais. 

Noah cruzou os braços, Luke cerrou os olhos e Sara levantou uma sobrancelha, eu revirei os olhos enquanto o Peter ainda se mantinha ao meu lado me olhando atentamente.

— Vocês vão ficar me olhando pra sempre? — Eu murmurei envergonhada pela atenção de todos eles, então eles desviaram o olhar.

— Vem, senta aqui. — Peter falou me guiando para uma cadeira em torno da mesa onde todos estavam.

— Por que você desmaiou? — Luke perguntou desconfiado.

— Você não andou pegando pesado com ela nos treinos, não é Peter? — Noah perguntou em repreensão.

— Claro que não, Noah! — Peter falou ofendido. — Eu nunca faria isso!

— Ah, é mesmo? — Sara perguntou levantando uma sobrancelha. — E aquele dia que estávamos treinando todos juntos e você fez o Luke pagar mil flexões?!

Eu arfei e olhei indignada para o Peter, ele revirou os olhos e Luke gargalhou.

— Você fez mesmo isso?! — Eu perguntei.

— Claro que não, é a Sara que gosta de exagerar, e foi uma aposta e ele aceitou! — Peter explicou. 

— Eu fiz cento e cinquenta flexões, na verdade. — Luke se gabou.

— Que mentira! — Sara falou gargalhando. — Você nem chegou perto dos cento e cinquenta, no máximo você fez cento e dez!

— Eu fiz cento e cinquenta, Sara! 

— Para de ser mentiroso, garoto! — Sara sorriu.

— Enfim, você pegou pesado com a Alyssa ou não, Blake? — Luke perguntou, ignorando a Sara.

— Eu já disse que não. — Ele respondeu de braços cruzados.

— E se a Alyssa estiver contaminada pelo Faulie, o novo vírus da cidade vizinha?! — Sara perguntou exasperada.

— Claro que não! — Noah falou juntando as sobrancelhas.

— Não fale uma coisa dessas, Sara! — Peter falou irritado, eu abri a boca para falar, mas fui interrompida. — Além do mais, esse vírus nem chegou aqui ainda! 

— Ainda?! — Luke falou com medo. — Então ainda vai chegar aqui?! 

— Não foi isso o que ele quis dizer! — Noah falou.

— Pessoal... — Falei, mas novamente fui interrompida.

— Mas e se a Alyssa foi a primeira a ser contaminada? — Sara perguntou, arregalando os olhos.

— Será que vocês podem se acalmar?! — Peter perguntou irritado. — Alyssa não está infectada pelo Faulie! 

— Mas... — Noah falou, mas eu o cortei.

— Pessoal! — Falei alto. — Não estou com o Faulie! Eu apenas desmaiei porque eu comi quase nada hoje, foi só isso!

— O que?! — Peter quase gritou.

— Por que você não comeu, Alyssa? Ficou louca? — Sara perguntou.

— Comer é a melhor coisa que existe, depois de dormir, é claro! — Luke falou sorrindo.

— Eu só não estava com fome. — Me expliquei.

— Você não pode fazer isso, Alyssa! — Peter falou bravo. — Você tem que comer um pouco agora.

Olhei para ele e abri a boca para protestar, mas me calei com seu olhar duro.

— Sem discussão. — Ele me alertou e eu rendi minhas mãos.

— Vou pegar alguma coisa pra você! — Noah falou se levantando e saindo da base.

Cruzei os braços e ficamos quietos, Luke foi se sentar na frente dos computadores e Sara saiu para o corredor dos quartos. Soltei um suspiro e olhei para o Peter que me observava atentamente.

— Você ficou louca de vez? — Ele murmurou. — Achei que tivesse acontecido algo mais sério.

— Mas não foi. — Eu falei tranquila. — Não precisa ficar preocupado comigo.

— E se eu estiver mesmo pegando pesado com você? — Ele perguntou pensativo.

— Eu garanto que não está. — Eu respondi. — Me desculpe pela confusão.

— Apenas se cuide melhor, ou vou ter que ficar de olho na sua saúde também? 

Eu sorri e neguei com a cabeça.

— Eu sou muito saudável! 

— Ah, claro. Estou vendo. — Ele falou debochado e sorriu se aproximando do meu rosto. — Sorriso número três, faltam noventa e sete agora.

— Está se aproveitando da situação?

— Não posso deixar passar, tudo para conseguir o meu prêmio. — Ele falou e na hora eu sorri de novo, mas juro que tentei segurar. — Sorriso número quatro, faltam noventa e seis.

— Isso está muito fácil, vou subir o número para duzentos. — Eu reclamei.
 
— Não vale, o desafio já está feito. 

Balancei a cabeça e nos calamos, Peter começou a conversar com o Luke sobre hackear o sistema dos Cefurs e eu fiquei no mundo da lua. Há uns dias atrás, eu nunca imaginei que a minha vida mudaria tão drasticamente, eu ia para escola, tentava tirar boas notas, depois ia para casa estudar mais e fazer qualquer coisa que passasse o tempo. Agora estou aqui com quatro pessoas que, de desconhecidos, se tornaram amigos, uma organização quer a minha cabeça em uma bandeja e agora estou sendo treinada.

Minutos depois, Noah entrou com uma bandeja e um sorriso contente pelo seu trabalho na cozinha.

— Aqui, Alyssa. — Ele falou, colocando a bandeja na minha frente. — Fiz com carinho, então é bom comer tudo! 

Dei risada e Peter se afasta para me dar espaço.

— Obrigada, Noah.

Ele piscou e se sentou ao lado do Peter, olhei para a bandeja com um sanduíche saudável, uma maçã e um copo de suco de laranja. Molhei meus lábios e mordi o sanduíche enquanto a Sara entrava de novo na base.

— Poxa, eu também quero um sanduíche, Noah! — Ela falou, colocando a mão na barriga.

— Vai e faça um para você. — Noah disse rindo.

Sara faz uma cara indignada e olhou para mim.

— Quer um pedaço? — Eu ofereci.

— Nada disso. — Peter falou. — Você precisa comer tudo, está fraca.

Olhei para a Sara com um olhar culpado e ela deu de ombros.

— Então eu vou fazer um pra mim. — Ela murmurou, indo em direção a saída da base.

— Faz um pra mim, também! — Luke disse alto, concentrado no computador.

— Folgado! Olha, Aly. — Sara disse abrindo a porta. — Esses aí estão muito protetores com você.

— A garota literalmente desmaiou! — Noah murmurou, levantando uma sobrancelha e Sara saiu da base. — E agora que a Alyssa faz parte do grupo, ela virou a nossa irmãzinha.

— Não esquece o meu lanche, com muito queijo! — Luke gritou e ouvimos o rugido da Sara.

Os meninos deram uma risada e eu continuei comendo, depois terminei bebendo o suco e fui para a maçã. Depois, Sara voltou com dois lanches, ela deu um para o Luke e depois se sentou ao meu lado devorando o seu.

— Por que eu sou a irmãzinha? — Perguntei me encostando na cadeira.

— Porque você é a menor de todos nós! — Noah falou debochado.

— Está me chamando de baixinha? — Perguntei cerrando meus olhos.

— Não, você é a menor de idade aqui. — Sara disse sorrindo travessa.

— Bom, você é a irmãzinha de nós três. — Luke falou provocativo. — Já para o Peter, eu não sei.

Eles caíram na gargalhada, eu cruzei os braços desconfortável e Peter continuou relaxado já acostumado com a zoação.

— Por que o Peter é o líder? — Eu perguntei mudando de assunto. — A lógica não é o mais velho ser o líder?

— Sim. — Noah deu de ombros. — Mas o pai do Peter era o líder, então ele é tipo um herdeiro.

— Hum, então os pais de vocês que começaram com esse grupo?

— Foi. — Peter disse, olhando fixamente para a mesa. — Então decidimos dar continuidade por eles.

— Vocês sempre moraram aqui na floresta?

— Nós nascemos aqui. — Sara falou, sorrindo fraco.

— E vocês nunca sentiram vontade de morar fora daqui? Na cidade? 

— Vontade é o que não falta! — Luke brincou. 

— Se a gente ficasse na cidade, poderíamos arriscar a vida de quem mora lá fora com os Cefurs nos perseguindo. — Peter explicou.

— Então, os Cefurs existiam bem antes de seus pais? —Perguntei curiosa.

— Pois é. — Sara bufou. 

— Quando conseguirmos acabar com eles, aí sim vamos para lá! — Luke falou esperançoso.

— Eu acredito que vão conseguir! — Falei confiante.

— É o que mais queremos. — Noah disse suspirando.

Depois daí, eu não fiz mais perguntas, acho que já invadi muito o passado deles.

— Acho que é melhor você dormir aqui essa noite. — Peter falou com o rosto sério.

— Por quê? — Eu perguntei juntando as sobrancelhas.

— Você está fraca, não vai conseguir andar até sua casa. 

— É, tem razão. — Falei mordendo a boca. — Vou dizer para os meus pais que vou dormir na casa da minha amiga.

Ele concordou e então peguei meu celular para avisar meus pais por mensagem que vou dormir na casa da Sam, só espero que eles não perguntem para ela depois. Se eu falar para a Sam me acobertar ela vai fazer perguntas e acho que não é seguro.

— Tem um problema. — Anunciei. — Amanhã tenho que ir para a escola, essa é última semana de aula.

— Acordamos cedo e eu te levo. — Peter falou dando de ombros. 

— Eu posso ir sozinha, já decorei o caminho.

— Eu vou te levar. — Ele declarou me olhando duro e eu suspirei.

Ficamos quietos, então uma pergunta surge na minha cabeça:

— Onde eu vou dormir? 

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