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𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝘀𝗶𝘅 ➳ 𝘵𝘩𝘦 𝘣𝘳𝘪𝘭𝘭𝘪𝘢𝘯𝘵 𝘪𝘥𝘦𝘢

Dois dias se passaram, há dois dias meus pais sumiram do mapa, quando eu e Peter chegamos na base naquele dia, todos estavam dormindo em seus quartos, eu e Peter também fomos dormir e acordamos depois de horas e horas, agora eu praticamente moro aqui, não voltei mais para a minha casa.

Agora estávamos todos almoçando e conversando sobre a longa caminhada que teríamos para encontrar o baú com o pendrive, nós só conseguimos falar sobre isso fazendo vários planejamentos. Minha maior preocupação é o alarme com o gás, se os Cefurs resolverem soltar o gás pela floresta, nós vamos ter que achar um bom esconderijo a tempo.

No dia que o Davis invadiu o sistema da base, ele conseguiu apagar todas as informações que pegamos quando invadimos a Fycherfluar, mas por sorte,  os meninos sabem bem o lugar onde está o baú e em como chegar lá.

— Temos que levar garrafas com água. Muitas garrafas. — Falei, bebericando minha coca-cola.

— Isso! — Sara concordou. — E também barras de cereais! 

Concordei com ela acenando a cabeça, temos que levar coisas que nos dê bastante sustância. 

— Bom, barras de cereais são a única opção para não carregar muito peso. — Noah falou.

— Então, vamos levar água, barras de cereais e frutas. — Peter falou. — Três mochilas, aí ficamos revezando para não cansar.

— Bem melhor do que cada um levar uma mochila com peso. — Sara falou mastigando um chiclete. — Assim, quando um estiver cansado, o outro leva a mochila e assim vai indo.

— Bem mais prático! — Eu concordei.

— Então, é isso! — Noah falou batendo palmas.

— Se bem que são três mochilas... — Sara falou sorrindo. — Os homens que deveriam carregar elas o caminho todo, e eu e a Alyssa ficamos bem e leves.

— Você é uma folgada, isso sim! — Noah reclamou, cruzando os braços e Sara mostrou a língua pra ele.

— Se a Alyssa quiser, eu levo quando for a vez dela. — Peter falou me olhando sugestivo.

— Não precisa. — Eu falei cerrando os olhos. — Está achando que sou incapaz? Eu deixei o Matthew com um olho roxo.

Sara cuspiu o chiclete dela para longe e me olhou gargalhando.

— Não acredito que você não me contou isso antes, Alyssa! — Ela falou rindo. — Como você deixou ele com um olho roxo?

— Eu joguei uma bola na cara dele. 

— É isso aí, minha amiga. — Ela falou e tocou sua mão na minha. — Mas, você é boba, Aly! Perdendo uma oportunidade de não levar peso.

— Se você não quiser levar peso, pede para o Luke te ajudar. — Falei provocando-a.

Ela fez uma careta e Peter e Noah ficaram sem entender, olhamos para o Luke que estava mexendo em seu prato com um garfo pensativo em seu mundo, até agora não abriu a boca para opinar em nada nessa conversa.

— Será que ele ouviu alguma coisa que conversamos até agora? — Peter perguntou.

— Eu aposto que não. — Eu falei.

— Bom, depois falamos... — Noah falou, mas foi interrompido.

— Eu tive uma ideia! — Luke gritou se levantando da cadeira..

Coloquei uma mão no meu peito, assustada com o seu grito repentino.

— O que foi, seu louco?! — Noah perguntou se recuperando do susto.

— Eu tive uma brilhante ideia! — Luke falou com um sorriso gigante no rosto.

Eu e Sara nos entreolhamos e damos de ombros.

— Compartilha com os amigos, então. — Peter falou cruzando os braços. 

— Nós vamos ficar vários longos dias no meio da floresta sem nenhuma proteção, certo? — Luke perguntou animado.

— Certo. — Falamos em uníssono. 

— Os Cefurs podem fazer qualquer coisa contra a gente na floresta e até podem chegar antes de nós no castelo, certo? — Luke continuou levantando uma sobrancelha.

— Certo. — Murmuramos outra vez.

— Então, por que não ouvirmos a frequência de rádio particular deles? — Luke perguntou sorrindo.

— Espera! — Sara falou. — Isso é possível?!

— Sim, muito possível! — Ele respondeu mordendo a boca.

— Então, o que está esperando? — Peter perguntou. — Faça a sua mágica, hacker!

— Bom, para isso vamos precisar de um walkie talkie. — Luke falou coçando a nuca.

— Não temos um walkie talkie? — Peter perguntou franzindo o cenho.

— Não temos um walkie talkie! — Noah confirmou.

— Então, vamos comprar um. — Eu falei.

— Um, não! — Luke falou. — É melhor comprar logo dois! Não, três! Só para garantir, caso a gente perca algum.

— Ok, mas e o dinheiro? — Sara perguntou levantando uma sobrancelha. 

— Eu compro! — Peter falou. — Eu e Alyssa vamos na pracinha e compramos.

— Ah é, esqueci que você é rico e mora no meio da floresta em uma casa-base quase acabada! — Luke falou divertido.

Peter sorriu revirando os olhos e se levantou olhando para mim.

— Vamos comprar logo de uma vez. — Peter disse, pegando minha mão e me puxando.

— É melhor alguém ir com vocês dois. — Sara falou em alerta. — Agora os Cefurs estão de olho na gente mais do que nunca.

— Eu vou junto, então. — Luke se prontificou. — É bom que eu escolho o walkie talkie!

— Só se aproveitando do meu dinheiro, senhor Luke. — Peter falou, segurando minha mão enquanto saímos os três da base.

— Não posso deixar a oportunidade passar! 

Dei risada dos dois e seguimos para a floresta tomando todo o cuidado possível. Depois daquele Cefur e do Matthew na minha casa, eu e Peter estamos tomando mais cuidado quando saímos por aí, nunca se sabe quando vamos trombar com eles outra vez.

Minutos depois nós chegamos na pracinha, eu e Peter ficamos do lado de fora da loja de eletrônicos enquanto Luke entrou para comprar os walkie talkie, essa foi mesmo uma grande e brilhante idéia.

Ficamos na calçada olhando o movimento, até que eu olhei para a pracinha e vi o Mateus que foi eleito Príncipe do Baile junto comigo. Ele também me viu, começou a acenar para mim e eu acenei de volta, Peter ficou confuso e olhou para onde estava olhando.

— Pra quem você está acenando? — Ele perguntou com o cenho franzido.

— Ah, para um menino que era da minha sala, Mateus. — Falei dando de ombros.

Ele fez uma cara de reconhecimento.

— Aquele que dançou com você na formatura e que era o meu concorrente? — Ele perguntou.

— Ele não é um concorrente! — Eu reclamei. — Como você se lembra disso?

— Impossível não lembrar. — Ele murmurou e voltou a olhar para a pracinha. — Droga, ele tá vindo aqui.

Olhei para a pracinha, Mateus atravessou a rua e veio em nossa direção com seu sorriso sacana de sempre, antes dele se aproximar, o Peter passou seu braço pela minha cintura me puxando para si.

— Ei, Aly! — Mateus falou, parando na minha frente. 

— Oi, Mateus! — Eu comprimentei sorrindo.

— E quem é esse? — Ele perguntou sorrindo, olhando para o Peter.

Antes de eu abrir a boca para respondê-lo, Peter falou antes de mim:

— Sou o namorado dela. 

— Sério?! — Mateus ficou surpreso. — Eu não sabia que você tinha namorado! Você nunca foi de namorar, na verdade!

— Pois é. — Falei divertida. — Foi uma surpresa pra mim, também.

Ouvi o Peter suspirar atrás de mim e me puxar mais contra ele.

— E ai?! — Mateus perguntou. - Tá fazendo faculdade?

— Não, por enquanto não, e você?

— Eu não! Só estou curtindo a vida por enquanto, ano que vem eu vou fazer, com certeza! 

— Claro, você fala a anos que ia ficar um ano sem fazer nada depois da escola! — Eu falei me lembrando.

Ele gargalhou.

— É mesmo, não é?!  Bom, tenho que ir, foi bom ver você, Aly.

— Digo o mesmo! 

Ele se aproximou me dando um beijo rápido na minha bochecha, senti o Peter apertar suas mãos em punho na minha cintura.

— Tchau! — Mateus falou se afastando.

Acenei com a mão e ele voltou para a pracinha onde estava com um grupo de garotos, me virei para o Peter que estava com os olhos cerrados olhando para o Mateus ao longe.

— O que foi isso? Foi apenas um beijo na bochecha, ciumento. — Eu falei segurando a risada.

— Acha que estou incomodado com um beijo na bochecha? — Ele perguntou sorrindo provocante. — Enquanto eu posso fazer isso?

Antes de eu ter uma possível reação, ele colou seus lábios nos meus agarrando minha cintura, nossas línguas travavam uma batalha acariciando uma a outra, eu suspirei e ele me apertou mais junto ao seu corpo.

— Ele não pode ter isso. — Ele murmurou e eu sorri anestesiada. — Sorriso número quarenta e sete.

Dessa vez, eu segurei a sua nuca e puxei o seu rosto até o meu dando-lhe um beijo apaixonado e ele sorriu durante o beijo.

— Ei, ei, os pombinhos, ai! — Ouvimos o Luke.

Nos afastamos e olhamos para ele do nosso lado com os braços cruzados e um sorriso.

— É só eu sair fora que vocês mandam ver, né?! — Ele perguntou malicioso.

Peter revirou os olhos e eu dei um tapinha no braço do Luke, fazendo ele rir.

— Conseguiu? — Peter perguntou. — Tinha walkie talkie nessa loja?

— É, eu consegui. — Respondeu mostrando uma sacola. — Comprei três com o seu dinheiro, e mais um teclado novinho pra mim.

— Só se aproveitando de mim, né? — Peter perguntou levantando uma sobrancelha. — Só porque não é o seu dinheiro, engraçadinho!

— E quem disse que eu tenho dinheiro? — Luke perguntou dramático e eu gargalhei. — É sério, Aly! Ri não É o senhor rico ai quem banca todos nós!

— Hum, e você se aproveita, senhor Luke. — Falei fazendo graça.

— Mas é claro, gata! — Ele falou piscando um olho.

Peter deu um tapa na sua nuca.

— Vamos sair logo daqui. — Peter falou me puxando com ele.

— Vamos, quero mexer logo nessas belezinhas. — Luke disse, dando batidinhas na sacola.

Saímos da calçada e atravessamos a rua, andamos um pouco até achar uma rua vazia para entrar na floresta sem que alguém nos visse, quando entramos na floresta, Peter e Luke foram conversando sobre o plano enquanto eu fui andando observando as árvores e ouvindo o canto dos pássaros, até que de repente, o Luke parou de andar e ficou tenso, eu e Peter paramos e o olhamos confusos.

— O que foi? — Eu perguntei.

Ele estava parado igual uma estátua, não se mexia e mal respirava direito.

— Droga. — Ele murmurou.

— O que, Luke? — Peter perguntou, dando um passo para perto dele.

— Não se aproxime! — Luke falou rápido.

— Por quê? — Eu perguntei descrente e me aproximei ignorando-o.

— Porque eu acabei de pisar em uma mina. — Luke murmurou fechando os olhos. 

Arregalei os meus olhos e Peter rapidamente me puxou para longe de Luke.

— E agora?! — Perguntei assustada. 

— Não se mexe, Luke! — Peter falou preocupado, colocando sua mão para frente.

— Eu sei, o que acha que estou fazendo?! — Luke falou irritado. — Me tire daqui!

— Calma, vou tentar desarmar. — Peter falou nervoso. — E fica quieto, qualquer movimento ele explode!

— Vai logo, irmão! — Luke disse exasperado. — Tô morrendo de medo de virar picadinho de Luke.

Mesmo me sentindo angustiada, eu consegui rir do seu comentário, Peter se virou olhando para mim.

— Se afasta, Alyssa. — Ele falou mexendo as mãos.

— Ué, por quê?! — Eu perguntei parando de rir.

— Porque se a mina explodir, ela vai te pegar, agora se afasta. 

— Tá bom, tá bom!

Dei alguns passos para trás e parei olhando para o Peter, ele acenou com a mão para eu ir mais para trás, dei mais alguns passos e parei.

— Vai mais! —  Ele disse impaciente.

— Mais que isso? —  Eu perguntei cansada. — Já está longe o suficiente.

— Não, não está! — Ele falou negando com a cabeça. — Vai mais!

— Aly, por favor, obedeça esse chato cabeça dura mandão para ele me socorrer logo! — Luke falou com medo.

Eu suspirei e me virei andando rápido para longe e depois me virei de volta para eles.

— Está bom aqui?! —  Eu perguntei alto.

— Tá ótimo! — Ele respondeu no mesmo tom.

Cruzei meus braços me encostando numa árvore do meu lado e ele se virou para o Luke, eles mexem a boca por uns segundos conversando e depois Peter começou a procurar alguma coisa no chão, ele pegou um graveto finíssimo e depois se abaixou lentamente ao pé do Luke onde estava a mina, Peter quase se deitou e passou bem fraquinho a mão em volta do pé do Luke, tirando a terra e a grama para ver a pequena mina. 

Mordi minha unha nervosa de olho neles, Peter começou a mexer bem devagar na mina com o graveto, minha respiração começou a pesar de nervosismo, se eu estou assim, imagine eles. Um tempinho depois, os ombros do Luke se relaxaram e Peter se levantou, Luke saiu de sua posição e eu corri até eles.

— Deu certo?!

— Sim! — Luke falou aliviado. — Não é hoje que você vai ver picadinho de Luke.

Eu dei risada, também aliviada.

— Eu não fazia ideia que tinha uma mina ai! —  Eu comentei.

— Na verdade, tem algumas pela floresta. — Peter falou me fazendo arregalar os olhos.

— Muitas?! 

— Não muitas, mas tem que tomar cuidado por onde pisa. — Luke falou, passando a mão pelo cabelo.

— Ainda mais pelo caminho do castelo. — Peter disse. — Por lá, pode apostar que tem mais.

— E como vou saber por onde pisar? — Eu perguntei preocupada. 

— Não sabe. — Luke falou dando de ombros. — Isso é apenas puro azar, não tem muitos como você imagina, mas tem.

— E é perigoso! — Peter alertou, me olhando. — Por isso, devemos andar todos juntos caso isso aconteça.

— Ah, isso é. — Luke murmurou. — O papo tá bom, mas vamos logo para a base, depois dessa eu quero é sumir dessa floresta!

Ele começou a andar na nossa frente, eu soltei uma risada baixa e Peter pegou minha mão me guiando. Tudo que eu penso enquanto voltamos para a base é em minas explosivas e na ideia brilhante do Luke, eu só espero que dê tudo certo, tem que dar.

Agora somos 2K e com capa nova!!! Muito obrigada! Uma pequena aventura está prestes a começar, muitas coisas estão por vir!

Até o próximo capítulo 👋

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