Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝘀𝗲𝘃𝗲𝗻 ➳ 𝘳𝘦𝘢𝘥𝘺 𝘧𝘰𝘳 𝘵𝘩𝘦 𝘱𝘭𝘢𝘯

Quando chegamos na base, eu contei para a Sara e o Noah o episódio da mina com o Luke e eles claro caíram na gargalhada, Luke deu língua pra eles e tirou os walkie talkies da sacola e seu novo teclado todo feliz da vida como se fosse um prêmio conquistado, agora estávamos todos sentados no chão em círculo apenas observando o Luke, quietos e cada um com seus pensamentos.

O Noah que estava na minha frente com a cabeça apoiada em sua mão soltou um bocejo, Sara percebeu e enfiou seu dedo na boca dele, Noah empurrou ela e eu dei risada dos dois.

— Para com isso Sara, deixa de ser chata! — Noah falou emburrado.

— Ai, só quero sair do tédio. — Ela disse, apoiando seu corpo para trás com as mãos.

— Então, arranje outra maneira de sair do tédio. — Noah falou revirando os olhos. 

— Que saco. — Ela murmurou.

— Que saco, digo eu! — Noah falou indignado. — Vai mexer com outra pessoa e não eu!

— Mas, só com você é engraçado. — Ela disse sorrindo.

— Eu mereço. — Noah murmurou, olhando para o teto.

— Vocês dois foram sempre assim? — Eu perguntei sorrindo.

Todos olharam pra mim levantando as sobrancelhas.

— Sim. — Luke e Peter murmuram.

— É um horror! — Noah exclamou.

— Você me ama, chatão! — Sara falou mostrando a língua.

— Só porque eu te considero uma irmã. — Noah falou bufando.

— Dá pra vocês ficarem quietos? — Luke murmurou concentrado nos walkie talkies.

— Por que? Está com ciúmes? — Sara perguntou provocativa.

Eu mordi minha boca para segurar meu sorriso que queria se abrir.

— Eu?! Claro que não! — Luke falou, parando de mexer nos aparelhos e olhando para ela.

— Se quiser, eu posso te dar atenção também. — Ela falou sorrindo para ele.

Luke revirou os olhos e voltou sua atenção para os walkie talkies em suas mão e suas ferramentas.

— Não, obrigado. — Ele murmurou.

Sara me olhou sorrindo e eu neguei com a cabeça com um sorriso.

— Está acabando? — Peter perguntou.

— Calma aí. — Luke respondeu, concentrado com o cenho franzido.

— Até o Peter está impaciente. — Sara falou rindo.

— Só quero que tudo dê certo. — Ele disse suspirando.

Peguei em sua mão no seu colo e apertei fazendo ele me olhar.

— Vai dar certo. — Falei sorrindo fraco.

Ele também apertou minha mão e voltou a olhar fixamente para o Luke fazendo o seu trabalho, eu também voltei a olhar para o Luke e o ambiente voltou a ficar silencioso.

Se o Luke conseguir fazer a sua grande mágica, nós vamos conseguir saber o que os Cefurs vão fazer, ou para onde vão, ou até algum plano deles. Isso seria perfeito! Uma ótima ferramenta para o nosso plano em busca do baú.

— Ok, acabei. — Luke falou se ajeitando.

— Então, vai em frente e testa pra ver se funciona! — Falei animada.

— E se não funcionar? — Sara perguntou arregalando os olhos. 

— Para com isso! — Noah falou batendo seu ombro no dela. — Vai funcionar, sim!

— Posso? — Luke perguntou sarcástico.

— Vai. — Peter falou.

Ficamos quietos com a total atenção em Luke com um dos walkie talkie na mão, ele respirou fundo e hesitante, apertou o botão vermelho para ligar o aparelho, mordi minha boca e esperamos.

— Era pra acontecer isso? — Sara perguntou com o cenho franzido.

— Isso o que? — Noah perguntou baixinho.

— Escutar isso. — Sara respondeu de olho no walkie talkie. 

— Isso o que?! — Noah perguntou irritado.

— O silêncio. — Sara sussurrou.

Noah bufou e voltou a sua atenção para o Luke.

— Por que não tá acontecendo nada? — Peter perguntou.

— Não sei. — Luke falou suspirando. — Era pra gente estar ouvindo as vozes deles.

— Não deu certo. — Sara cantarolou.

— Eu devo ter esquecido alguma coisa. — Luke falou pensativo.

— Você não precisa colocar na frequência dos Cefurs? — Eu perguntei. 

Eles me olharam ao mesmo tempo.

— O que foi? — Eu perguntei.

Luke voltou a olhar para o walkie talkie em sua mão e apertou um outro botão fazendo com que várias vozes sobressaissem.

— Deu certo! — Luke falou rindo.

— Não acredito, seu menino prodígio. — Noah falou, socando o ombro do Luke..

— Eu falei que ia funcionar, vocês não me ouviram! — Sara falou.

Eu revirei os olhos rindo.

— Fiquem quietos! — Peter pediu. — Vamos ouvir o que eles estão falando.

Ficamos quietos e as vozes dos Cefurs preencheram a base silenciosa, sorrimos olhando um para o outro.

— Precisamos de mais homens aqui embaixo para carregar as caixas. — Falou um Cefur.

— Estou indo, câmbio. 

— O Senhor Davis quer todas as patrulhas prontas quando ele precisar, todos os Cefurs se apresentem no grande salão.

Deu certo!

— Prontos para começar a nossa missão? — Peter perguntou sorrindo.

— Prontos! 

°•°•°•°

Nós fomos dormir e já no outro dia quando amanheceu, todos fomos se arrumar, eu fui com a Sara e tomei um banho antes de colocar o traje porque vão ser dez dias andando pela floresta e não sabemos quando vamos poder achar um lago limpo para nos lavarmos. Já de banho tomado e com o meu traje, eu voltei para a base encontrando Peter e Noah fazendo os últimos preparativos para a nossa longa e cansativa viagem até o castelo.

Depois, quando Sara e Luke entraram na base já arrumados, nós pegamos as três grandes mochilas e colocamos tudo o que vamos precisar: barras de cereais, frutas, garrafas de água, facas, cordas, toalhas, lençóis, isqueiros e alguns remédios. Luke falou para ninguém levar celulares porque os Cefurs poderiam nos rastrear. Depois enchemos as nossas aljavas de flechas até não caber mais e colocamos nossos arcos fechados na cintura. 

— Será que está tudo aqui? — Eu perguntei. — Não esquecemos de nada?

— Acho que não. — Sara falou dando de ombros.

— Está tudo ai, eu revistei. — Noah disse tranquilo.

Assenti e o Peter saiu do meu lado, foi até uma estante de metal e abriu uma gaveta, ele pegou vários objetos em forma de círculos da cor marrom e se aproximou de nós, dando um para cada e deixando um com ele. Abri o pequeno objeto me deparando com uma bússola.

— Cada um de vocês, cuidem da sua bússola como se fosse sua própria vida. — Peter falou olhando para cada um de nós. — O castelo fica para o norte, vamos conseguir encontrá-lo seguindo a bússola.

— Por que deu uma para cada? — Eu perguntei olhando-o.

— Caso aconteça algo ou um imprevisto e algum de nós se perca do grupo. — Ele explicou. 

— Aí é só ver a bússola e seguir para o norte. — Falei lentamente.

— Isso. — Peter concordou. — Se algum de nós nos perdermos, é só ir seguindo para o norte que uma hora iremos nos encontrar de novo. Vamos nos encontrar pelo caminho ou no castelo, é só ir para o norte. Nunca mudem o caminho e sempre consultem a bússola.

— Norte hein, Aly! — Sara falou. — Não se esqueça, vai que você se perde há qualquer hora com a sorte que você tem.

— Ela não vai. — Peter falou convicto e se virou para mim. — Não saia de perto de mim, por favor, aconteça o que acontecer.

— Não vou. — Falei sorrindo fraco.

— Pelo coração do Peter. — Luke falou fazendo graça. — Se você sumir da vista dele, ele tem um treco.

— Ok. — Peter falou suspirando. — Todos estão prontos para essa jornada?

— Sim. — Falamos em uníssono.

— Está com o colar? — Peter perguntou para mim.

— Estou. — Respondi e peguei o colar escondido dentro da gola do traje e mostrei. — Está escondido e seguro.

— Ok, só mantenha ele escondido e com você. É a nossa chave, sem ele, essa jornada até o castelo vai ser em vão.

Peter, Luke e Sara pegaram cada um uma mochila e colocaram nas costas, deixando eu e o Noah sem. Nós damos as mãos nos formando em um círculo fechado e olhamos um para o outro e Peter começou a falar:

— Vamos ficar todos juntos e unidos, vamos chegar no castelo e pegar o baú com o pendrive, não podemos deixar que os Cefurs o pegue, se não, nós e todos dessa cidade vão sofrer as consequências e vamos perder a memória. Somos uma família e não há nada mais forte que isso, a nossa união. Vamos vencer essa guerra.

— Vamos vencer essa guerra! — Falamo em união.

Nos juntamos mais e nos abraçamos em grupo, Luke desligou a energia da base fazendo os computadores e as luzes se apagarem, caminhamos para a porta em fila para subir a escada, como sou a última da fila, eu me virei e olhei cada cantinho da base me despedindo, soltei um suspiro lento.

— Aly? — Peter perguntou voltando. — Vamos.

Me virei para ele que estava perto da porta, todos já subiram e saíram da base.

— Será que vai dar certo? — Eu perguntei relutante.

— Tem que dar. - Ele respondeu me abraçando.

Me aconcheguei em seus braços fechando os olhos.

— Tenho medo de não conseguirmos. — Eu sussurrei. — Não quero te esquecer.

— A única coisa que temos que fazer agora é ter esperança e acreditar em nós mesmo. — Ele falou baixinho no meu ouvido. — Só assim chegaremos no nosso destino.

— Você sempre sabe o que falar. — Falei sorrindo, me afastando para olhá-lo.

— Sorriso número cinquenta, agora falta metade. — Ele murmurou com o dedo na minha boca.

Ele não diz mais nada, apenas sorriu fraco e colou sua boca na minha, nos beijamos lentamente com ele me segurando firmemente em suas mãos. Nos afastamos e encostamos nossas testas.

— Pronta? — Ele perguntou em um sussurro. 

— Pronta. — Eu afirmei.

Ele se afastou e colocou uma mão no meu rosto, passando um dedo na minha bochecha.

— Vou estar com você o tempo todo. — Falou pegando minha mão. 

Apenas sorri e apertei sua mão, dei uma última olhada para a base e seguimos até a escada, subimos e o Peter fechou a pequena porta no chão, saímos juntos da casa vendo o pessoal nos esperar lá fora, Peter trancou a porta da casa e guardou a chave na mochila.

— Vamos nessa? — Luke perguntou sorrindo.

— Vamos nessa. — Peter falou suspirando.

— Vamos lá, família! — Noah falou. — Vamos parar esses desgraçados!

Sara soltou uma gargalhada e então começamos a caminhar para o norte, para longe da base, para longe de casa. Não sei o que nos espera nessa floresta, nessa longa caminhada podemos encontrar qualquer coisa, pode acontecer de tudo, o alarme pode soar, os Cefurs podem aparecer, animais podem nos assombrar, mas nada vai fazer a gente parar, isso eu sei.

— Que comece a nossa longa viagem. — Sara falou.

— E bota longe nisso! — Falei suspirando.

Caminhamos por uns vinte minutos, os passarinhos se revezavam cantando pelas árvores e voando, ainda eram oito da manhã então o sol ainda não estava forte, por enquanto. Passamos pelo lago cristalino onde o Peter me ensinou a atirar com o arco. Depois se passaram mais dez minutos.

— Tô cansada! — Sara raclamou parando de andar.

Todos nós paramos e olhamos para trás olhando para ela.

— Já?! — Luke indagou. — Não andamos nem por uma hora ainda! 

— É porque tá comendo demais e tá ficando gordinha. — Noah brincou apertando suas bochechas.

— Tô nada gordinha! — Sara falou, dando um tapa na mão do Noah tirando das suas bochechas. — Isso aqui ô. — Ela apontou para seu corpo. — É tudo gostosura!

Caímos na gargalhada e ela sorriu debochada.

— E também, você não está cansado igual eu porque não é você que está carregando essa mochila enorme e pesada! — Sara falou fazendo o Noah revirar os olhos. — E me respeite que eu sou sedentária! — Disse começando a andar de novo.

Nos entreolhamos dando de ombros ainda sorrindo e voltamos a andar seguindo a Sara. Noah pegou a mochila da Sara para ela descansar e eu olhei para o Peter.

— Quer que eu carregue a mochila um pouco? — Eu perguntei.

— Não precisa. — Falou sorrindo. — Nem está tão pesada, é a Sara que está inventando coisas.

— Hum, tem certeza? 

— Absoluta! — Murmurou dando um rápido beijo na minha têmpora.

Olhei para o Luke que olhou de volta para mim, ele negou com a cabeça dizendo que estava bem. Horas se passaram e deu uma da tarde, paramos para descansar um pouco e nos sentamos, bebemos água e comemos uma barra de cereal cada um e uma maçã.

— Bem que poderíamos ter um móvel voador igual dos Cefurs. — Falei suspirando.

— Verdade, seria tudo mais fácil! — Noah disse.

— Pode crer! — Luke falou deitado.

— Vocês são é um bando de preguiçosos! — Sara falou rindo. — O que custa andar por dez dias pela floresta até o castelo?

— Olha só quem fala! — Falei divertida. — Não era você que se cansou com trinta minutos de caminhada?

Ela me olhou e jogou a casca da banana em mim, eu desviei gargalhando e ela mostrou a língua.

— Ok, crianças! — Noah falou. — Parem de gracinhas.

— Vamos continuar. — Peter falou se levantando.

Dessa vez eu insisti para o Peter deixar eu levar um pouco a mochila, depois de pedir dez vezes ele, cedeu e me entregou, não estava tão pesada, mas ta. Continuamos a caminhada conversando e rindo das gracinhas do Luke até o anoitecer.

Começou a longa jornada em busca do baú! Vai acontecer muitas coisas com esses meninos ainda... Eu ia postar só amanhã mas resolvi postar hoje logo.

Até o próximo!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro